segunda-feira, 31 de março de 2014

Tesouro da credibilidade

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte
O tesouro da credibilidade está em baixa e merece atenção. Segundo pesquisa divulgada pelo Ibope, 62% dos brasileiros têm desconfiança uns dos outros. A referência à confiança depositada nos próprios familiares - 73% dos entrevistados - é um sinal de esperança e da centralidade da família na vida de cada pessoa e da sociedade. O núcleo familiar será sempre o ponto de partida e fonte perene de referências, escola vivencial para aprendizagem do amor e da fidelidade a Deus e aos outros. Cada pessoa é um dom e seu cultivo começa na família, primeiro e insubstituível berço da sua história. A família é uma célula vital para a sociedade.

Quando se pensa a ecologia humana, tão determinante na luta por mudanças na sociedade em crise, a instância família é fundamental. Trata-se da escola da reciprocidade, um sentido que se não for aprendido compromete, consequentemente, o tesouro da credibilidade sobre o qual as relações sociais e políticas se sustentam. O clima natural do afeto familiar possibilita, a cada indivíduo, exercitar a competência de ser reconhecido e responsabilizado. Qualquer comprometimento desse núcleo inviabiliza os andamentos adequados da vida cidadã, favorece a lamentável cultura da corrupção, pois se perde o gosto e o apreço prioritário pela honra.
O sentido de honra não aprendido na família alimenta uma sociedade individualista, responsável por descompassos que atormentam a vida cotidiana. Gera a violência crescente, a ganância, a permissividade e a manipulação de pessoas. Favorece o abominável tráfico humano, a escravidão, que coloca a sociedade contemporânea na contramão do caminho para a civilidade. O gosto pela honra é, portanto, um dos capítulos fundamentais na aprendizagem familiar, sustentáculo de tudo, desde a transparência e fidelidade à palavra dada até os mais complexos comprometimentos na ordem do respeito e da promoção da dignidade humana.
A configuração e entendimentos da economia e das relações sociais contemporâneas sofrem de deteriorações muito graves. O tesouro da credibilidade vai sendo corroído. Na raiz desses problemas, está uma triste constatação: não se dá o devido apreço à honra. É saudosa a recordação de figuras familiares, religiosas, cidadãs que primavam pela importância deste princípio. O descuido com este princípio é o consequente processo de negociação da própria dignidade, abrindo-se ao “vale tudo”, desde que interesses particulares, como as conquistas de posições, garantias de comodidades e satisfação do desejo de possuir sempre mais, sejam alcançados.
Está posto o desafio, diante da ameaça ao tesouro da credibilidade na sociedade brasileira, de investir na reversão desse quadro a partir da recuperação e adequada valorização da honra. Uma qualidade que é o esplendor da vida humana. Sua conquista é presidida pela consciência de se adotar condutas marcadas pela autenticidade, jamais por artimanhas, qualquer tipo de mentiras ou trapaças, posturas que justificam o preocupante dado que aponta a pesquisa: 82% dos entrevistados acreditam que a maioria das pessoas só se preocupa com o próprio benefício. Quando a consciência perde a sua configuração, que inclui o gosto da honestidade, da transparência e da tranquilidade, cresce a ameaça. É acentuada a gravíssima crise moral que assola e dizima a sociedade contemporânea.
O apreço e respeito aos princípios, o cultivo da credibilidade, encontram força na palavra de Santo Agostinho, no seu Livro das Confissões. Ele comenta: “Encontrei muitos com desejos de enganar os outros, mas não encontrei ninguém que quisesse ser enganado. Por que é que os homens têm como inimigo aquele que prega a verdade, se amam a vida feliz, que não é mais que a alegria vinda da verdade?” A verdade, em tudo e em todas as circunstâncias, foge do desejo de enganar, gera e sustenta condutas cidadãs, com força para a ordem da justiça. É hora de investimentos para debelar o caos da avassaladora crise moral contemporânea, aprendendo e ensinando sobre o valor do tesouro da credibilidade.
Fonte: CNBB

domingo, 30 de março de 2014

Padre Anchieta será proclamado santo em 2 de abril

A Rádio Vaticano informou ontem, 21, que o papa Francisco celebrará, em 24 de abril, uma missa na igreja de Santo Inácio de Loyola, em Roma, em ação de graças pela canonização do Beato José de Anchieta. Durante sua vida, o religioso teve intensa atuação na evangelização no Brasil, passando por diversas cidades. O decreto que tornará santo padre Anchieta será assinado pelo papa Francisco no dia 2 de abril.A beatificação de Anchieta foi feita pelo papa João Paulo II em 1980.
Também no dia 2 de abril, o papa Francisco vai assinar decretos de canonização de dois beatos franceses que promoveram a evangelização no Canadá: François de Montmorency-Laval e Maria da Encarnação Guyart.
Em São Paulo, haverá repicar dos sinos pela canonização do padre Anchieta, às 14h, em todas as igrejas da arquidiocese. No dia 6 de abril, às 11 horas, haverá uma missa em ação de graças, na Catedral da Sé. A missa será transmitida ao vivo pela TV Cultura e TVs de inspiração católica. 
 História
Nascido em Tenerife, nas Ilhas Canárias (Espanha), o jovem jesuíta desembarcou em solo brasileiro em julho de 1553, onde fundou, junto com o padre Manoel da Nóbrega, um colégio em Piratininga, que deu origem à cidade de São Paulo.
No decorrer de sua vida, o padre passou por cidades como São Paulo, Espírito Santo e Bahia propagando os ensinamentos do Evangelho. Faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta no Estado do Espírito Santo) em 9 de junho de 1597.

sábado, 29 de março de 2014

Acordo de Cooperação Digital entre Israel e Grã-Bretanha

Durante a recente visita do primeiro-ministro britânico David Cameron a Israel como convidado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, um memorando de entendimento foi assinado para a cooperação digital entre os dois países. O Memorando de Entendimento foi assinado por Harel Locke, Diretor do Escritório Geral do Reino Unido e pelo CTO Liam Maxwell. No Memorando de Entendimento, Israel vai se juntar ao grupo de países (D8) que está sendo criado por iniciativa do governo britânico e que constitui uma plataforma para o intercâmbio de conhecimentos e cooperação em programas digitais. Coréia do Sul, Nova Zelândia, Estônia e Cingapura estão entre os membros do grupo. A Grã-Bretanha é considerada uma das principais nações do mundo na prestação de serviços públicos digitais aos cidadãos. A unidade de Serviço Digital do Governo é o órgão responsável pelo projeto. Veja aqui: https://gds.blog.gov.uk/about/


Fonte: Pletz

quinta-feira, 27 de março de 2014

Secretários gerais pedem a construção da paz nos países latino-americanos

Os secretários gerais das conferências episcopais da América Latina e Caribe reuniram-se, de 12 a 14 de março, em Bogotá, Colômbia, para participar de um encontro convocado pelo Conselho Episcopal Latino-americano (Celam). Representou a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) o subsecretário adjunto geral, padre Antônio Silva da Paixão.
Na ocasião, os secretários saudaram o papa Francisco que completou um ano de pontificado. “Santo Padre, alegres ao celebrar o primeiro aniversário de sua eleição como bispo de Roma e sucessor de São Pedro, fazemos-lhe chegar nossas felicitações, nosso amor e nossa fidelidade”, disseram.
Ao final do evento, os secretários divulgaram mensagem na qual afirmam “renovar o compromisso de ser uma Igreja fiel ao Evangelho para valorizar e defender a vida, dom de Deus, sobretudo dos mais vulneráveis e indefesos da sociedade”.
No texto, manifestam preocupação com a situação dos países latino-americanos e caribenhos, principalmente no que se refere ao crescimento da corrupção, aos níveis de pobreza persistentes, à desigualdade social entre ricos e pobres e à situação da violência. “É alarmante o crescimento dos homicídios nas grandes cidades, que nos colocam nos primeiros lugares em âmbito mundial, segundo as estatísticas de diferentes organismos internacionais”, ressaltaram.
Os secretários fazem um chamado às autoridades para que “trabalhem responsavelmente para dar soluções efetivas diante da pobreza e da miséria, para terminar com as ondas de violência e para construir a paz e o bem-estar social pelo caminho do diálogo e do respeito à dignidade da pessoa humana”.
Fonte: CNBB

quarta-feira, 26 de março de 2014

Brasil e Israel negociam acordo previdenciário

Mais de 10 mil brasileiros que residem em Israel serão beneficiados após ratificação do acordo pelos dois países.

A segunda rodada de negociações para que seja concluído o Acordo de Previdência entre o Brasil e Israel teve início na manhã desta segunda-feira (17). A reunião, que está sendo realizada no Hotel Nobile Suites Momumental, em Brasília, segue até o final da semana (21). Os mais de 10 mil brasileiros que residem em Israel, segundo dados do Ministério das Relações Exteriores, serão beneficiados após a ratificação do acordo pelos dois países.
A delegação israelita é chefiada pelo assessor jurídico do Instituto do Seguro Social de Israel, Amos Rosenzweig. Pelo lado brasileiro, o responsável é o coordenador-geral de Legislação e Normas do Ministério da Previdência Social, Denisson Almeida Pereira. A chefia da delegação brasileira passa a ser assumida pelo diretor de Benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social, Benedito Brunca, na próxima quinta-feira (20), quando será negociado o respectivo ajuste administrativo, norma indispensável à operacionalização do acordo.
Além das convenções previdenciárias multilaterais Iberoamericana e a do Mercosul, o Brasil possui acordos previdenciários bilaterais em vigência com Alemanha, Cabo Verde, Chile, Espanha, Grécia, Itália, Japão, Luxemburgo e Portugal. Encontram-se em procedimento de ratificação acordos com Bélgica, República da Coreia, França, Canadá e Quebec (província que, segundo a constituição canadense, detém autonomia para o estabelecimento de tais instrumentos).
Fonte: Pletz


Veja como foi a 3ª Maratona de Jerusalém

Nesta 6ª feira, dia 21 de março de 2014, realizou-se a 3ª Maratona de Jerusalém.

Na primeira manhã da primavera, mais de 26 mil atletas de mais de cinquenta países, número que superou todos os eventos anteriores, percorreram três provas diferentes – 10k, meia maratona e maratona – pelas paisagens históricas, lugares santos e famosas esquinas da cidade de Jerusalém. 
Mais de 100 brasileiros tiveram a oportunidade de participar do evento neste ano e correram ao lado de grandes maratonistas, como o campeão olímpico Carlos Lopes, de Portugal. O vencedor foi o queniano Ronald Kimali, quebrando em 20s o record estabelecido ano passado, em 2h16’28”.
Fonte: Pletz



segunda-feira, 24 de março de 2014

Padre Juarez: O Diabo faz comentários na internet

Gosto da internet. Acho incrível a sua rapidez e agilidade. É fantástico como as notícias chegam rápido e como podemos consultá-las. Através de um computador, telefone celular ou tablet ficamos por dentro de tudo. Eu tenho o hábito de ler sites de notícias e desenvolvi uma mania de ler aqueles comentários que se fazem depois de um fato noticiado. Foi lendo esses comentários que cheguei a esta conclusão: é coisa do capeta.
Tenho certeza, o Diabo é quem faz esses comentários. Fico cada vez mais escandalizado ao lê-los, pois a maldade, a ironia e o ódio não podem, ou não deveriam, vir de um coração humano. Esses comentários denotam uma insatisfação geral. Talvez por esconderem-se no anonimato, essas pessoas fiquem mais à vontade para derramar seu ódio sobre o mundo. Mas é isso o que me preocupa, pois há uma onda generalizada de preconceito e intolerância latente em pessoas que fazem esses comentários na rede. Pode ser qualquer assunto… Lá vem aquele comentário absurdo.
Mas qual a fonte de tanta maldade? Ora, só pode ser o coração. Jesus já havia advertido que o coração do homem é a origem das maldades, por isso dizia: “Cuidado com o que sai e não com o que entra na sua boca”. Se o coração do homem produz tanto mal é porque foi mal formado e conduzido. O coração tem sido fonte de amor e é dele que vêm a solidariedade e a ternura. Dali brotam as atitudes heroicas que fazem existir os santos. Esse coração de pedra precisa ser mudado, transformado em coração que ama e tem compaixão. Há, na verdade, uma necessidade de mudar o nosso coração. E coração se muda com gestos concretos de solidariedade. É urgente! Não podemos mais assistir a intolerâncias, mortes, preconceitos e ficar impassíveis. Mudemos eu e você. Por isso ame mais, perdoe mais, acolha mais, estenda mais sua mão e abra mais seu coração.
Os comentários toscos que temos visto na internet são uma amostra da raiva das pessoas pelo mundo. Elas foram contaminadas com o vírus do ódio e da intolerância. Há uma só vacina contra isso – o amor. Disse que aqueles comentários são feitos pelo Diabo, pois parece coisa dele mesmo. Infelizmente, não é. É coisa de gente de carne e osso e alma deformada pelo ódio. Queria que fosse o Diabo quem fizesse esses comentários, pois isso combina mais com ele. Não queria ler tanto ódio e preconceito vindo de corações que foram amados por Deus.
Queria que as nossas atitudes fossem marcadas pelo carinho com que fomos acolhidos pelo Criador, que nos deu a vida para que ela fosse vivida na alegria, não no rancor. Comece, hoje, a espalhar a bondade e o amor por onde andar e naquilo que escrever. Viva, de fato, a felicidade reservada para você.
Padre Juarez de castro
Revista Viva Mais

domingo, 23 de março de 2014

CNBB pede combate eficaz a racismo e violência durante a Copa do Mundo

A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mensagem nesta quinta-feira (13) na qual pediu um combate eficaz ao racismo durante a Copa do Mundo, que será realizada no país entre junho e julho deste ano. A entidade da Igreja Católica também defendeu que as autoridades do país assegurem a segurança da população sem o uso de violência em meio ao evento esportivo.
Na mensagem, lida pelo presidente da CNBB,Dom Raymundo Damasceno, a entidade afirmou que o sucesso da Copa não será medido pelos lucros que o mundial irá proporcionar aos patrocinadores.
“O sucesso da Copa do Mundo não se medirá pelos valores que injetará na economia local ou pelos lucros que proporcionará aos seus patrocinadores. Seu êxito estará na garantia de segurança para todos sem o uso da violência, no respeito ao direito às pacíficas manifestações de rua, na criação de mecanismos que impeçam o trabalho escravo, o tráfico humano e a exploração sexual, sobretudo, de pessoas socialmente vulneráveis. E se combater eficazmente o racismo e a violência”, diz a mensagem.
Recentemente, dois jogadores de futebol e um árbitro foram vítimas de atos de racismo. Em Huancayo (Peru), a torcida do Real Garcilaso reproduzia sons de macaco quando o volante Tinga, do Cruzeiro, tocava na bola durante a partida válida pela Libertadores. Na última semana, o também volante Arouca, do Santos,  foi chamado de "macaco" por torcedores do Mogi Mirim, em jogo do Campeonato Paulista. O árbitro Márcio Chagas, após partida entre Esportivo e Veranópolis, em Bento Gonçalves (RS), encontrou o carro com batidas, arranhadas e cascas de banana.

No documento divulgado nesta quinta, a CNBB também pondera que “não é possível” aceitar que famílias tenham sido removidas de suas moradias apenas para viabilizar a construção de obras para o mundial da Fifa.
“Não é possível aceitar que, por causa da Copa, famílias e comunidades inteiras tenham sido removidas para a construção de estádios e de outras obras estruturantes, numa clara violação do direito à moradia. Tampouco se pode admitir que a Copa aprofunde as desigualdades urbanas e a degradação ambiental e justifique a instauração progressiva de uma institucionalidade de exceção, mediante decretos, medidas provisórias, portarias e resoluções”, afirmou a entidade.
Segundo Dom Raymundo Damasceno, a confederação dos bispos defende que o evento esportivo seja a “Copa pela paz”. A mesma mensagem também tem sido divulgada pela presidente Dilma Rousseff em redes sociais.
Apesar da coincidência, o presidente da CNBB ressalta que o texto divulgado pela confederação começou a ser elaborado há seis meses e não tem relação com o governo federal.
"A Copa se torna, portanto, ocasião para refletir com a sociedade sobre as relações pacíficas e culturais entre todos os povos, bem como sobre os aspectos sociais e econômicos que envolvem o esporte, que é harmonia, desde que o dinheiro e o sucesso não prevaleçam como objeto final, conforme alerta o Papa Francisco", diz a entidade.
Em entrevista a jornalistas, Dom Raymundo lançou o projeto "Copa da Paz". "Por meio destas iniciativas, a Igreja se faz presente na vida política e social do país cumprindo sua missão evangelizadora", argumentou o dirigente.
Reforma política
Nesta quinta, a CNBB informou que a Igreja Católica irá propor ao Congresso Nacional cinco pontos para a reforma política. Dom Raymundo Damasceno não especificou quais pontos serão abordados ou como serão tratados no projeto.
O religioso disse, no entanto, que a instituição "atenta" sobre o financiamento de campanhas – o tema está sob análise no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Dom Raymundo, a Igreja “não sabe” se conseguirá levar o projeto ao Congresso antes das eleições deste ano.
“Vamos propor alguns pontos para a reforma política, chegamos à convergência sobre esses pontos e estamos incentivando a coleta de assinaturas para alcançar 1,5 milhão de assinaturas e levar um projeto ao Congresso, e desencadear a reforma política. Se vamos conseguir levar isso ao Congresso antes das eleições, ainda não sabemos, queremos que isso aconteça, mas não sabemos se iremos alcançar este número exigido [1,5 milhão de assinaturas de apoio a projetos de iniciativa popular”, disse.
Ainda de acordo com Dom Raymundo Damasceno, a Igreja Católica prepara uma cartilha que deverá ser entregue pelas paróquias aos fiéis com o objetivo de conscientizá-los sobre a importância do voto.
Um ano do papado de Francisco
Na entrevista coletiva, Dom Raymundo Damasceno leu mensagem que foi enviada pela CNBB aoPapa Francisco parabenizando-o por completar um ano à frente da Igreja Católica.
“Desde aquele primeiro ‘buona sera’ [boa noite, em italiano], até hoje, um intenso caminho foi percorrido. O estilo pastoral com o qual Vossa Santidade exerce o Ministério, a linguagem humana no encontro com as pessoas, a profundidade espiritual das homilias, quase diárias, na Capela de Santa Marta, as reformas na cúria são alguns elementos, dentre muitos, que têm sido suscitado muita alegria e esperança na Igreja e em outros ambientes”, disse a entidade na mensagem enviada a Francisco.
O dirigente da CNBB relembrou a ida de Francisco à Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, ano passado.
“Desde o primeiro momento da sua eleição, quando se apresentou no balcão da Basílica de São Pedro, diante da multidão, Francisco surpreendeu pela maneira de saudar, muito familiar, as pessoas pedindo ao povo que rezasse por ele, um gestod e humildade”, completou.
Fonte: G1

sábado, 22 de março de 2014

Sírios são atendidos por médicos israelenses

Sírios feridos na guerra civil são atendidos por médicos israelenses em hospital no norte de Israel.
“K”, um menino sírio de seis anos, chegou a Israel em uma maca com um inchaço grave no cérebro, resultado de uma explosão. Ele estava em coma, quase morto. Há dias, K deixou o Rambam Healt Care Campus, no norte de Israel, e voltou caminhando para sua casa na Síria. ‘O pai dele me pediu para fazer tudo o que pudesse para salvá-lo’, disse o dr. Sergey Abeshaus, neurocirurgião sênior do Rambam. Há um mês e meio, uma explosão devastadora destruiu a casa de K, matando sua mãe e dois irmãos. K e o pai sobreviveram; o garoto foi levado a Israel e submetido a duas cirurgias para remover partes de ossos do crânio, o que permitiu diminuir o inchaço.
A história de K é apenas uma entre muitos pacientes sírios apanhados no fogo cruzado da guerra civil que assola o país, que vêm a Israel para receber cuidados médicos. ‘Como o único centro de trauma nível 1 no norte de Israel e um dos melhores hospitais do país, o Rambam tem muita experiência em casos como os de K’, diz o dr. Abeshaus. ‘Tratamos de muitas casos de crianças com lesões na cabeça, resultado de acidentes traumáticos’, diz. ‘Esperamos que K tenha uma vida muito longa e feliz’, conclui.
Fonte: Pletz



quinta-feira, 20 de março de 2014

CNBB lamenta que o dinheiro seja o aspecto mais importante da Copa do Mundo

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) lamentou que a sede de dinheiro e sucesso tenha prevalecido sobre os valores verdadeiros do esporte, na preparação da Copa do Mundo de futebol do Brasil.

Em nota divulgada no último dia 13, a CNBB destaca que a Copa é uma “ocasião para refletir com a sociedade sobre as relações pacíficas e culturais entre todos os povos, bem como sobre os aspectos sociais e econômicos que envolvem o esporte que é harmonia, desde que o dinheiro e o sucesso não prevaleçam como objeto final”.

“Lamentamos que, na preparação para a Copa, esse último aspecto tenha prevalecido sobre os demais, motivando manifestações populares que acertadamente reivindicam a soberania do país, o respeito aos direitos dos mais vulneráveis e efetivas políticas públicas que eliminem a miséria, estanquem a violência e garantam vida com dignidade para todos. Solidarizamo-nos com os que, por causa das obras da Copa, foram feridos em sua dignidade e visitados pela dor da perda de entes queridos.”

“Não é possível aceitar que, por causa da Copa, famílias e comunidades inteiras tenham sido removidas para a construção de estádios e de outras obras estruturantes, numa clara violação do direito à moradia. Tampouco se pode admitir que a Copa aprofunde as desigualdades urbanas e a degradação ambiental e justifique a instauração progressiva de uma institucionalidade de exceção, mediante decretos, medidas provisórias, portarias e resoluções”, afirma a CNBB.

Segundo a Conferência Episcopal, “o sucesso da Copa do Mundo não se medirá pelos valores que injetará na economia local ou pelos lucros que proporcionará aos seus patrocinadores. Seu êxito estará na garantia de segurança para todos sem o uso da violência, no respeito ao direito às pacíficas manifestações de rua, na criação de mecanismos que impeçam o trabalho escravo, o tráfico humano e a exploração sexual, sobretudo, de pessoas socialmente vulneráveis e combatam eficazmente o racismo e a violência”.

Fonte: CNBB

quarta-feira, 19 de março de 2014

Jerusalém: entre os 20 melhores destinos

A cidade santa foi incluída no Top 20 do Telegraph Travel e está novamente entre as top 20 destinações de turismo para 2014.

A cidade santa foi escolhida pelo “Telegraph Travel” de Londres por ser uma cidade “desejada a milhares de anos e a mais santa das cidades”. Para a publicação, Jerusalém continua despertando o mesmo magnetismo espiritual e que faz com que seja talvez a cidade mais rica em lendas e escrituras religiosas do mundo.
Não é necessário ser religioso para visitar Jerusalém. O espetáculo de pessoas na Igreja de Santo Sepulcro ou dos tantos fiéis que se aproximam do Muro das Lamentações pode ser apreciado por todos.
Como parte do renascimento cultural da cidade, o IV Festival de Jerusalém, que inclui o Festival da Música Sacra, programado para setembro de 2014. O festival será palco da música sacra de todo o mundo e verá lugares como a Torre de David ou o Túnel de Ezequias testemunhar algo diferente.

Fonte: Pletz

segunda-feira, 17 de março de 2014

Subir a montanha

Dom José Alberto Moura
Arcebispo de Montes Claros (MG)
A curiosidade de subir u’a montanha leva a quem está na planície a conjecturar sobre a visão mais ampla de uma região, com a visão lá de cima. Mas, quando a subida, além disso, for para conhecer um grande tesouro lá existente, enche a pessoa de entusiasmo, ainda mais com a possibilidade de ela adquirir uma grande fortuna. 
Jesus levou três discípulos para ir até o monte Tabor. Mas eles não sabiam da visão que teriam. O Mestre mostrou-lhes seu esplendor divino, muito mais valioso do que qualquer riqueza material (Cf. Mateus 17,19). Perceberam que seguir a pessoa do Filho de Deus é o valor maior da vida. Ele tem o poder de introduzi-los no seu Reino. A missão, porém, da caminhada terrena deverá acontecer, como verdadeiro trampolim, para se acertar o direcionamento para o Reino definitivo. Primeiro passa-se da doação de si, como o Mestre, até do holocausto na cruz, para depois se ter a ressurreição, mostrando o poder divino que permeia a missão humana quando é seguidora dos passos de Jesus.
Do alto da montanha se deu o diálogo entre Moisés, Elias e Jesus, seguido do diálogo entre os discípulos e o Senhor. O primeiro diálogo indicou o projeto de Deus que foi sendo preparado através do povo judeu, com os patriarcas e profetas. Depois da vinda do Filho e da realização da salvação humana feita por Ele, deverá acontecer a implantação da salvação através dos discípulos, com a missão de levar a todos a libertação das escravidões materiais, sociais, morais e espirituais. Mas, primeiro o Salvador deverá concluir a missão pela qual veio a nós. Ele pediu aos discípulos que não falassem a ninguém o que aconteceu na revelação da montanha até a consumação de sua missão na terra: “Não conteis a ninguém essa visão até que o Filho do homem tenha ressuscitado dos mortos” (Mateus 17, 9). Depois é que eles compreenderiam o sentido desse fato. O Espírito Santo os ajudará a implantar os valores da pessoa e dos ensinamentos do Divino Mestre.
Do alto da montanha da fé podemos ter a visão da pessoa e da missão de Jesus a nós todos. Quanta coisa precisa ser modificada em nossa caminhada terrestre! Deus fez este mundo para todos. Um grupo bem minoritário tem a metade da riqueza na terra. A exploração de inescrupulosos em relação aos mais frágeis é um absurdo. O trafico de pessoas é desumano. A barbárie das escravidões acontece. Crianças são maltratadas, sofrem agressões sexuais e são usadas para terem órgãos transplantados em alguns lugares. Mulheres são agredidas. Negros são discriminados. Pobres são excluídos de vida digna. O consumismo faz muitos serem desenfreados na busca do ter sempre mais e se desumanizam. A visão do Mestre deve ser recuperada. A Quaresma nos faz meditar, orar e converter-nos para termos a vida nova do Ressuscitado!
É preciso sair da planície de nosso comodismo e egoísmo para buscarmos o ideal de vida apresentado pelo Filho de Deus no alto da montanha do amor!
Fonte: CNBB

domingo, 16 de março de 2014

Mensagem sobre doação de órgãos para transplantes

Segue, na íntegra, a mensagem do bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2014, “Fraternidade e Tráfico Humano”. No texto, dom Leonardo fala mais especificamente a respeito da doação de órgãos para transplantes. De acordo com dom Leonardo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apoia a doação de órgãos para transplantes. "Órgãos e tecidos não podem ser comprados nem vendidos e só podem ser doados de forma livre, generosa e altruísta", afirma. Leia, abaixo, a mensagem.
 FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA TRANSPLANTES
A Campanha Fraternidade aborda a cada ano realidades da vida eclesial e social. A realidade do Tráfico Humano que estamos discutindo, refletindo e rezando fala de diversos aspectos da vida dos nossos irmãos e irmãs. A vida humana é dom e cada pessoa é um filho, uma filha de Deus. Estamos sempre na busca de salvar a vida de pessoas.
Ao abordarmos o tráfico humano lembramos a importância dos transplantes de órgãos que salvam milhares de vidas todos os anos, em todo o mundo.
Como lembra Beato João Paulo II: “a doação de órgãos é o maior gesto de amor ao próximo que pode ser feito por todos nós.” Órgãos e tecidos não podem ser comprados nem vendidos e só podem ser doados de forma livre, generosa e altruísta.
A doação entre pessoas vivas somente pode ser feita nos casos de parentes próximos. Depois da morte, as famílias precisam autorizar as doações e, somente dessa forma, os transplantes poderão ser realizados.
O progresso da medicina tem salvado pessoas através do transplante de órgãos. A fila à espera de um transplante que possa salvá-la é grande. Há necessidade de doadores de órgãos para continuar curando os milhares de doentes.
Qualquer tipo de comércio de órgãos é proibido por lei e é combatido pelos médicos.
Vamos conversar na nossas famílias sobre a decisão de ser um doador, pois, por inúmeras vezes, a família deixa de autorizar a doação, por não conhecer o desejo do seu ente querido.
Ao combatermos todos os modos de tráfico humano lembramos que a doação de órgãos é esperança de vida! Ela é apoiada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB.
Um abençoada caminhada quaresmal com Jesus Crucificado Ressuscitado,

+ Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
Fonte: CNBB

sábado, 15 de março de 2014

Empresa de Israel cria aplicativo que ajuda viajantes a encontrarem carona e economizarem com transporte

As redes sociais ou o boca a boca eram, até então, a forma de encontrar uma carona para viagens, ir visitar a família ou conhecer alguém para dividir a gasolina. Desde a última segunda-feira chegou ao Brasil um novo aplicativo que torna essa busca por caronas de longa distância mais fácil e segura.

Criado em Israel (berço de aplicativos de logística e transporte como o Waze) o app WeGo tem como objetivo reunir pessoas interessadas em dividir o carro para economizar na viagem. A redução de gastos com o transporte em uma viagem compartilhada é de, no mínimo, 40%.

Os interessados fazem o download gratuito do aplicativo pelo Google Play ou pelo site wegocaronas.com.br e se cadastram no sistema. Quem dirige e quer oferecer uma vaga, cadastra o destino, hora de saída e chegada, além de uma sugestão de doação para as despesas da viagem. Quem precisa de carona, encontra os carros disponíveis para a data e o destino desejado. O pagamento da doação combinada entre motorista e carona pode ser feito com cartão de crédito por meio do aplicativo. 
Outra preocupação da empresa é a segurança. O passageiro pode escolher ir com o motorista mais bem avaliado. Quem dirige também pode escolher se aceita ou não o pedido de carona de um passageiro após ver a sua reputação. É feita uma análise dos cadastros dos usuários e, após o trajeto, motorista e passageiros podem dar notas para a corrida. “As avaliações serão mostradas no aplicativo, para ajudar na hora de escolher o parceiro de viagem”, explica.

Lançamento no Brasil

“A Copa do Mundo, as longas distâncias, e o enorme potencial turístico do país motivaram a escolha do Brasil para o lançamento”, afirma Alessio Alionço, responsável por trazer o app ao país.
O foco do WeGo não é competir com táxis nem atrair motoristas profissionais. Sua missão é melhorar a vida de quem já viaja sozinho de carro, ou de ônibus. Na Europa, os aplicativos de carona já são muito populares. O inglês Carpooling e o francês Blabla Car juntos, por exemplo, já reúnem mais de 15 milhões de usuários. Agora, chegou a vez do Brasil.


Fonte: Acontecendo Aqui

quinta-feira, 13 de março de 2014

“Quaresma, tempo de recolhimento para oração”, afirma dom Leonardo

Na Quarta-feira de Cinzas, 5, a Igreja Católica iniciou o período da Quaresma, considerado um tempo de conversão. O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, explica que a  Quaresma é oportunidade para intensificar a oração pessoal, em família e na comunidade.
“É um tempo muito precioso, quando podemos entrar no mistério da dor e o sofrimento de Jesus. Podemos ver a profundidade da nossa participação na vida, na morte e ressurreição do Cristo”, afirma.
De acordo com o bispo, o tempo Quaresmal é um período de recolhimento para a oração. “Assim a comunidade pode participar intensamente da morte e ressurreição de Jesus. E desse recolhimento desabrocha a esperança, vem vida nova e um sentido novo para todo o universo. A vida e a morte de Jesus perpassou toda a obra da criação. Nós nos recolhemos para viver essa grandeza”, acrescenta.
Ir ao encontro 
Relembrando as palavras do papa Francisco, que tem incentivado a Cultura do Encontro, dom Leonardo deseja que as dioceses e paróquias do Brasil estejam atentas aos mais necessitados neste período quaresmal. “Em nossas comunidades existem pastorais que cuidam das pessoas que sofrem e realmente precisam de ajuda, como os doentes, os pobres, as crianças, os idosos. Nós queremos estar presentes onde existe o sofrimento humano, isso é a caridade”, ressalta o secretário geral da CNBB.  
Dom Leonardo recorda também o pensamento de Bento XVI, ao se referir à caridade como o “amor em movimento”.  “É sair de nós mesmos e irmos ao encontro das pessoas que precisam de nós. O mais bonito é que aos sairmos, nós recebemos”, acrescenta.
Dignidade humana
A Campanha da Fraternidade (CF), que este ano aborda o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1), pode auxiliar no itinerário de libertação pessoal, comunitária e social, proposto para ser feito na Quaresma. “Os exercícios quaresmais do jejum, da oração e da esmola abrem silenciosamente toda a nossa pessoa para o encontro com Aquele que é a plenitude da vida, com Aquele que é a luz e a vida de toda pessoa que vem a este mundo”, disse dom Leonardo.
Realizada durante os quarenta dias da Quaresma, a CF 2014 tem como objetivo identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade humana. “A verdade liberta, pois traz à luz o sentido da grandeza, da beleza, da dignidade da pessoa humana. Ser filho, filha de Deus é a verdade que liberta, torna livres, deixa viver na liberdade”, fala dom Leonardo.
Ainda conforme o bispo, “a Campanha da Fraternidade, ao trazer à luz um verdadeiro drama humano deseja despertar a sensibilidade de todas as pessoas de boa vontade”.
A abertura da CF 2014 aconteceu na Quarta-feira de Cinzas. No dia 13 de abril, Domingo de Ramos, ocorrerá a Coleta Nacional da Solidariedade. 
Fonte: CNBB

quarta-feira, 12 de março de 2014

Construções de 10000 anos são revelados em escavações na Judeia

Uma prolongada escavação arqueológica está produzindo descobertas surpreendentes, que proporcionam um quadro amplo que abrange milhares de anos de desenvolvimento da sociedade humana. Restos de uma colônia foram desenterrados no local, sendo o mais antigo datando do início do oitavo milênio aC e o mais recente para o final do quarto milênio aC.

Os achados descobertos no local são datados desde o período em que o homem começou a domesticar plantas e animais ao invés procurá-los na natureza, até o período em que vemos os primórdios de um reconhecido planejamento urbano.

Os artefatos mais antigos encontrados no local são atribuídos ao período Neolítico Pré-Cerâmica (10.000 anos atrás). Segundo o Dr. Amir Golani, Dr. Yaakov Vardi , Benyamin Storchan e Dr. Ron Be'eri , os diretores da escavação, em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel, "Esta é a primeira vez que uma estrutura tão antiga foi descoberta na região da Judeia”.

Fonte: Ministério de Turismo de Israel


segunda-feira, 10 de março de 2014

Em tudo dai graças

Dom Orani João Cardeal Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Tenho experimentado em meu coração grande disposição de continuar reconhecendo a ação de Deus em minha vida e com toda a minha vida poder dar graças ao Senhor por tantos dons imerecidos. Convido a todos os amigos a se unirem a mim nesses momentos de ação de graças.

Neste final de semana iremos iniciar o ano de preparação para a festa dos 450 anos da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, quando celebraremos também os 60 anos do único Congresso Eucarístico Internacional no Brasil, até agora, ocorrido no Rio de Janeiro. Tempos comprometedores que nos conduzem a oferecer à cidade o nosso grande presente, que é uma cidade mais justa e mais humana, que leve seus habitantes a viverem o “amor ao próximo” como Cristo nos ensinou.
Estamos às vésperas de iniciar a Quaresma e a Campanha da Fraternidade. Já tivemos ocasião de escrever sobre os dois assuntos e o faremos também nas semanas seguintes. Convido a todos para iniciarmos bem esse belo tempo de conversão.
A Arquidiocese (e toda a Igreja no Brasil) se prepara para viver dias intensos de retiros espirituais espalhados por todos os vicariatos, reunindo pessoas que aproveitam os dias feriados para um tempo de oração, recolhimento e alegria sadia.
Ao nosso redor os grupos se multiplicam, procurando um tempo de divertimento e às vezes com exageros. Por toda a cidade encontramos as diversas manifestações. Até o do ciclista solitário pelas ruas do centro, com cartazes contra esse tempo da “despedida da carne”.
Encontrarmos também as várias manifestações de pessoas querendo mais direitos e dignidade e outros grupos ainda com finalidade obscura, fazendo violências e justificando com a violência que sofrem a cada dia.
A Arquidiocese vive o Ano da Caridade e acreditamos que “só o amor constrói”. E quando este se compromete com o próximo todas as situações, mesmo as mais complexas, adquirem outra conotação, como vimos ocorrer durante a JMJ Rio 2013.
O mundo continua em ebulição e busca de sentidos para a vida do ser humano. As violências e as guerras comprovam que o homem ainda não aprendeu a conviver um com o outro. A busca de outro planeta habitável, que ainda não acharam, demonstra a necessidade de olhar para fora, tentando encontrar caminhos de explicação para si mesmo. Por enquanto, este planeta é o único que podemos habitar e somos chamados a viver uns com os outros, mas infelizmente ainda não aprendemos a fazê-lo. Os progressos na comunicação, ciências, transportes, medicina, pesquisas – tão importantes e que têm transformado a biosfera –, no entanto, não transformaram o coração das pessoas.
É dentro desse contexto que o Papa Francisco me chamou para integrar o grupo restrito de cardeais, que tem o grave e importante encargo de estar próximo do pastor de mais de um bilhão de católicos e líder mundial com influência importantíssima no mundo de hoje.
A participação no consistório extraordinário e as celebrações no consistório público foram de uma experiência marcante, seja pela espiritualidade, seja pela universalidade que se respira nesse ambiente. Foi um grande dom poder participar desses momentos. O primeiro grupo de cardeais criados pelo Papa Francisco nos compromete ainda mais em seus trabalhos de renovação da estrutura da Igreja, no diálogo com a sociedade, com a busca da paz e fraternidade, com o final da fome no mundo, com a preocupação com os refugiados e com a busca do essencial na procura da conversão que nos leve à santidade.
A data escolhida – Cátedra de São Pedro – demonstra a necessidade de unidade com aquele que nos confirma na fé e, ao mesmo tempo, nos convida a ser testemunhas do grande anúncio que é a pedra que Pedro pronunciou: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
As celebrações do Te Deum no Colégio Pio Brasileiro, da missa nas catacumbas de São Sebastião, a de acolhida aqui na Catedral do Rio de Janeiro e as visitas à Paróquia que me foi dada como título de Cardeal Presbítero de Nossa Senhora, mãe da Providência em Roma, à casa das Irmãs da Madre Tereza em Bonsucesso à chegada ao RJ, assim como a acolhida dos cumprimentos tanto na Sala Paulo VI em Roma, como aqui dos funcionários do Edifício João Paulo II, das pessoas que espontaneamente vieram ao São Joaquim, das autoridades convidadas para o São Joaquim ou no Palácio das Laranjeiras foram oportunidades de agradecer a todos pelo carinho e pelas orações. Sei que uma grande missão como essa que recebo só terei capacidade de realizá-la se for com a intercessão de todos.
Saliento a oportunidade de me sentir unido e agraciado com as presenças nessas várias ocasiões, tanto em Roma como no Rio de Janeiro, de comunidades cristãs diversas e outras religiões que enviaram seus representantes. Assim como a abertura das pessoas de boa vontade que querem a transformação da sociedade.
Agora, nos próximos meses, terei oportunidade de visitar obras sociais específicas em cada vicariato, sinalizando que, neste Ano da Caridade, esta missão precisa ser intensificada em nossa Arquidiocese. Para isso, entreguei a carta pastoral “Amar, unir, servir”, a qual peço a todos para que reflitam e divulguem. O trabalho, agora aumentado, também continua. E, é claro, necessito da compreensão de todos para poder acolher todas as necessidades que existem em nossa Arquidiocese. E, assim, levar as pessoas a acolherem a salvação em Cristo Jesus.
A cada um dos que enviaram cumprimentos, seja pelos meios eletrônicos (internet, e-mail, torpedos, aplicativos), por carta, cartões, telegramas ou mensagem de voz por telefone – meus agradecimentos sinceros e meu pedido de orações. A todos os que espontaneamente foram até Roma participar dessa peregrinação o meu afeto sincero, assim como os que estiveram presentes nas várias celebrações aqui no Rio de Janeiro. Pessoas de tantos lugares diferentes e mesmo dos vários grupos italianos que foram manifestar sua fraternidade e compromisso de orações. Terei também a oportunidade de celebrar em alguns locais aqui no Brasil que fazem parte de minha vida e minha história e rever pessoas que partilharam dessa caminhada.
Esses momentos têm sido oportunidades de gratidão e louvor a Deus. Penso que tudo isso deve ser para a maior glória de Deus e a um compromisso ainda mais com o “sentir com a Igreja”. Sei da grande responsabilidade que pesa sobre os meus ombros, mas, como disse na celebração em nossa catedral: essa dimensão universal deve ser vivida por todos nós. Ao mesmo tempo, de certa forma, todos que se sentiram nomeados junto comigo estarão espiritualmente em nossas viagens e decisões a serem tomadas ou aconselhadas.
Diante de um mundo complexo e que nos influencia localmente, a missão universal a que fui chamado me compromete ainda mais na busca da santidade, e pedindo ao Senhor perdão dos meus pecados e o dom da sabedoria para poder levar adiante essa missão.
O acolhimento e a alegria de todos que me cumprimentam comovem-me e me fazem ainda mais comprometer-me no caminhar com todo o povo de Deus! Não é à toa que o Papa Francisco me falou que “somos todos ladrões porque roubamos o seu coração”! Essa característica do nosso povo é linda e, por isso, peço a Deus que possa ser mais difundida e contagiar ainda mais a todos na procura de viver “amando-nos uns aos outros”, como Jesus nos pede no Evangelho.
Com estas palavras simples, profundas e comprometedoras do “amor ao próximo”, olho com esperança para o horizonte vasto e, em unidade com o Papa Francisco, caminhamos à procura de um mundo mais justo e fraterno.
Fonte: CNBB

domingo, 9 de março de 2014

Papa canonizará Beato Anchieta em abril

O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, comunicou na manhã de hoje, 27, que o papa Francisco irá declarar santo o bento José de Anchieta, missionário que viveu no Brasil.
Dom Raymundo Damasceno esteve em reunião com o papa, no Vaticano, para dar início à preparação da celebração de canonização. Em entrevista à Rádio Vaticano, o cardeal explicou que o papa Francisco optou por uma cerimônia simples que consistirá na assinatura de um decreto no qual será declarado santo o apóstolo José de Anchieta. O evento ocorrerá no próximo mês de abril, com data e local a serem definidos.
De acordo com dom Damasceno, a missa de canonização será celebrada em uma igreja de Roma. Na ocasião o papa Francisco irá declarar santos o missionário brasileiro e dois beatos canadenses.
“José de Anchieta deixou marcas profundas no início da colonização do Brasil, como também na sua evangelização. Eu creio que ele mereça ser cultuado por toda a Igreja”, disse o cardeal.
O arcebispo explicou que no Brasil haverá uma celebração mais solene, em âmbito nacional, possivelmente durante a 53ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP), no período de 30 de abril a 09 de maio, com a presença do episcopado brasileiro. Serão propostas outras celebrações nos estados onde o beato José de Anchieta percorreu em sua caminhada missionária como o Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro.
Fonte: CNBB

sábado, 8 de março de 2014

Belo Horizonte: Exposição de fotos de Israel

Exposição fotográfica mostra aspectos da cultura, povo e arquitetura de Israel. Cliques da jornalista Sabrina Abreu estarão reunidos em mostra a partir desta terça-feira, na Savassi.

De 2007 a 2011, a jornalista Sabrina Abreu visitou Israel e se encantou com a cultura, o povo, a arquitetura e os contrastes entre Oriente e Ocidente que encontrou por lá. Nesta terça-feira, às 20h, ela abre exposição de fotografias sobre o país no Café com Letras Savassi. Telaviv, Jerusalém, Haifa e Eilat são algumas das cidades visitadas pela repórter. Modernidade e tradição marcam a sociedade israelense, observa Sabrina. O vaivém da vida contemporânea se mistura a templos, orações e cidadãos fumando o seu tradicional narguilé. Em 2009, Sabrina lançou o livro ‘Meu Israel’, que trazia impressões de viagem e entrevistas com cidadãos do país – de vítimas do Holocausto ao surfista que busca a paz com os palestinos por meio da doação de pranchas. Esta noite, a jornalista vai lançar também a edição digital de suas memórias de viagem.
MEU ISRAEL
Fotografias de Sabrina Abreu.
Café com Letras Savassi.
Rua Antônio de Albuquerque, 781, Savassi, (31) 3225-9973.
Abertura terça-feira, às 20h.
De segunda a quinta-feira, das 12h à meia-noite; sexta-feira e sábado, das 12h à 1h; e no domingo, das 17h às 23h.
Até 30 de março.
Fonte: Pletz


quinta-feira, 6 de março de 2014

Historiador israelense lança livro em SP e RJ

A Federação Israelita do Estado de São Paulo e o Hospital Israelita Albert Einstein trouxeram pela primeira vez ao Brasil o professor Benny Morris, para o lançamento da edição em português de seu livro “One State, Two States” (Um Estado , dois Estados – Soluções para o conflito Israel –Palestina).
Em São Paulo, Benny Morris participou de uma intensa programação que incluiu: sessão de autógrafos e lançamento na Livraria da Vila do Shopping Higienópolis, palestras na Fundação Getúlio Vargas (FGV), Centro de EstudosJudaicos da USP, Hospital Albert Einstein, Centro da Cultura Judaica, Colégio Iavne e para os associados da Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria, além de encontros com acadêmicos da comunidade judaica e membros do Young President’s Organization (YPO). No Rio de Janeiro, ele ministrou palestra na Universidade Federal (UFRJ) e no Hillel, onde também lançou o seu livro.
Ele também participou da gravação do Programa Roda Viva, da TV Cultura, que deve ir ao ar dentro daspróximas semanas, e concedeu entrevistas para diversos meios de comunicação, como: Folha de São Paulo, O Estado de S. Paulo, Revista Época e Portal IG, além da mídia judaica. Em suas palestras, o conceituado historiador, escritor e professor da Universidade Ben Gurion, que tem mais de dez livros publicados, avalioua viabilidade das soluções propostas sob a luz de realidades contrárias e complicadas de israelenses e palestinos, fazendo um retrocesso desde a origem dos conflitos com a independência do Estado de Israel, em 1948, até os dias de hoje.
“Sou pessimista com relação a uma solução pacífica para o conflito. Os palestinos não querem fazer a paz. Eles rejeitam a proposta de dois Estados e vem fazendo jogos diplomáticos para nunca assinarem um acordo, pois acreditam que o tempo corre a favor deles, já que estão se tornando cada vez mais numerosos. Muitos israelenses acreditam e querem a solução de dois Estados, porém a ocupação e a expansão dos assentamentos faz com que o paísseja visto pela comunidade internacional como o grande vilão”, declarou.
Morris também destacou os diversos conflitos que acontecem na região, e que apesar de não estarem relacionados com o problema palestino, afetam Israel diretamente, como o aumento do poder do Islã como reflexo da Primavera Árabe em vários países e o projeto nuclear do Irã. “Benny Morris é um pesquisador bastante preciso e que fala com muita independência. No momentoatual, em que existem várias tentativas de reconstruir a história, é de suma importância poder contar com alguém como ele. Seu livro sobre o conflito, agora disponível em português, é de importância estratégica e de leitura obrigatória”, destacou o presidente da Fisesp, Mario Fleck.
Saiba mais sobre o livro
Em “Um Estado, dois Estados” Benny Morris examina minuciosamente a história das metas do movimento Nacional Palestino e do movimento Sionista e depois considera as muitas propostas de um e dois estados das diferentes vertentes dentro de ambos os movimentos. Também explora a boa ou a má vontade dos dois lados de encontrar uma solução baseada no “abrir mão” e avalia a viabilidade e a praticabilidade das soluções proposta sob a luz de realidades contrárias e complicadas. A edição em português foi lançada pela Editora Sefer e tem o prefacio assinado pelo Professor Samuel Feldberg.
Ficha Técnica
Título: Um Estado, Dois Estados – Soluções para o conflito Israel – Palestina
Autor: Benny Morris – Tradução : Nancy Rozenchan – Edição: Editora Sefer
Tiragem: 1200 exemplares – Número de Páginas: 280 – Preço: R$ 45,00


Fonte: Pletz

quarta-feira, 5 de março de 2014

Abertura da Campanha da Fraternidade 2014

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fará a abertura oficial da Campanha da Fraternidade de 2014 na Quarta-feira de Cinzas, dia 5 de março, às 14h, em sua sede em Brasília. Este ano, a campanha aborda o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). O evento será transmitido, ao vivo, pelas emissoras de inspiração católica.
bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, presidirá a cerimônia. Na ocasião estarão presentes representantes do governo e de entidades da sociedade civil. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso; o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcello Laverene Machado; e a secretária Executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastora Romi Márcia Bencke, confirmaram presença.
Na ocasião, será divulgada a mensagem do papa Francisco para a Campanha da Fraternidade.
Dioceses
Em todo o país, paróquias e dioceses programaram atividades para a quarta-feira de Cinzas, dia 5 de março. Confira horários e locais de missas em algumas dioceses e os eventos de lançamento da Campanha da Fraternidade:

MISSAS

Mogi das Cruzes (SP): missa presidida pelo bispo da diocese, dom Pedro Luiz Stringhini, na Catedral Sant’Ana, às 19h30.
Praça Coronel Benedito de Almeida, s/nº - Centro - Mogi das Cruzes (SP).
Belo Horizonte (MG): missa presidida pelo arcebispo, dom Walmor Oliveira Azevedo, no Santuário de Adoração Perpétua – Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, às 17h.
Rua Sergipe, 175 – Funcionários – Belo Horizonte (MG).
Piracicaba (SP): missa presidida pelo bispo da diocese, dom Fernando Mason, na Catedral Santo Antônio, às 19h30.
Praça da Catedral, s/nº - Centro – Piracicaba (SP).
Santa Cruz do Sul (RS): missa presidida pelo bispo da diocese, dom Canísio Klaus, na Catedral São João Batista, às 19h.
Curitiba (PR): missa presidida pelo arcebispo, dom Moacyr José Vitti, na catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, às 12h.
Rua Barão do Cerro Azul, 31, Centro – Curitiba (PR).

EVENTOS

Abertura da Campanha da Fraternidade na arquidiocese de Belo Horizonte (MG).
Sábado, dia 8, às 13h30, no auditório do Museu da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
Rua Dom José Gaspar, 290 – Coração Eucarístico – Belo Horizonte (MG).
Abertura da Campanha da Fraternidade 2014. Na arquidiocese de Goiânia (GO).
Quarta-feira, dia 5, às 9h no auditório da Cúria Metropolitana.
Coletiva de imprensa com o arcebispo de Curitiba, dom Moacyr José Vitti, sobre a Campanha da Fraternidade na arquidiocese de Curitiba (PR).
Quarta-feira, dia 5, às 8h, no Salão Nobre da Cúria Arquidiocesana.
Av. Jaime Reis, 369 – São Francisco - Curitiba (PR).
Abertura da Campanha da Fraternidade e início das Celebrações dos 80 anos da diocese de Caxias do Sul (RS).
Quarta-feira, dia 5, às 10h, no espaço Mater Dei da catedral diocesana de Caxias do Sul (RS), acesso pelo Jardim de Maria.
Rua Sinimbu, 1756 – Centro – Caxias do Sul (RS).
Lançamento do Texto-base da Campanha da Fraternidade 2014 no Regional Sul 1 da CNBB.
Quinta-feira, dia 13, às 15h, no auditório Vilela da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Avenida Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera – São Paulo (SP).
Fonte: CNBB

segunda-feira, 3 de março de 2014

Esteja sempre pronta para recomeçar

Fui convidado para ir a um programa de televisão falar sobre recomeços. O desafio de recomeçar, os caminhos e descaminhos do recomeço em nossa vida. Comecei a refletir e a pensar nos meus “recomeços”. Percebi que nossa vida é feita de muitos deles e, a cada etapa, somos chamados a começar de novo. Às vezes não nos damos conta que estamos sempre recomeçando, talvez seja por isso que, quando tomamos consciência de que precisamos recomeçar, o medo nos venha. Ora, por que ter medo se recomeçar é tão natural?
Resolvi, então, oferecer sete dicas para os recomeços de nossa vida:
1. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesma. Suplicamos aos outros chances na vida, enquanto nós mesmos não nos damos oportunidades. Coloque-se diante do espelho e acredite que você tem capacidade de mudar. Não espere que o outro venha lhe dar um emprego, um presente, uma oportunidade. Vá à luta e conquiste você mesma.
2. Podemos até olhar o passado, mas jamais fixar-se nele. O passado serve como aprendizado e não como fundamento para um novo tempo. Quem fixa seu olhar no que já passou vira estátua de sal, como aquela mulher de Ló, que teimou em olhar para trás e para trás ficou. Fixe o seu olhar lá adiante. Se quer realmente recomeçar, olhe para o novo à sua frente.
3. Sonhe alto. Deseje o melhor para você. Se pensarmos pequeno, teremos coisas pequenas. Almeje sempre o maior e o melhor e não se contente com migalhas. Afinal, você merece o melhor.
4. Faça uma verdadeira faxina no seu armário e no seu coração. Para recomeçar no amor, jogam-se fora as coisas que não prestam mais. Temos a capacidade de amar muito e muitas vezes.
5. A chance de recomeçar nos fortalece, pois do contrário seríamos eternamente acomodados. O recomeço nos move para frente.
6. Dê ao outro a chance de recomeçar. Não se prenda ao seu egoísmo pensando que só você tem esse direito.
7. Nossa história com Deus é feita de recomeços. De nosso lado, a fraqueza e a infidelidade e, da parte Dele, a fortaleza e a certeza de um Deus fiel. Por isso, sempre somos vítimas de nossa tibieza e, assim, sempre recorremos ao perdão e à misericórdia para que aconteça o recomeço.
Esteja pronta para recomeçar sempre. Recomeçar não é fraqueza, é sabedoria de quem sabe que depois de errar pode tentar outra vez e encontrar a felicidade.
Padre Juarez de Castro
Fonte: Revista Viva Mais