quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Papa Francisco preside missa com os novos cardeais

“O cardeal entra na Igreja de Roma, não entra numa corte. Evitemos todos e hábitos e comportamentos de corte: intrigas, críticas, facções, favoritismos, preferência”, disse o papa Francisco em missa presidida por ele e concelebrada por 18 novos cardeais, no domingo, 23, na basílica de São Pedro. Um dos cardeais não participou. Ele tem 98 anos e pediu dispensa do papa Francisco para estar em Roma. Ele vai receber o barrete e o anel nos próximos dias.
Entre os novos cardeais estava o brasileiro dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, ao qual foi atribuído o título da igreja de Santa Maria Mãe da Providência. Os novos cardeais receberam das mãos do papa um anel, símbolo do novo compromisso universal com a Igreja, e o solidéu cardinalício, vermelho como o sangue dos mártires que doaram suas vidas pelo Evangelho.
Em sua homilia, o papa Francisco convidou os novos cardeais a escutarem a voz do Espírito Santo. Disse também que “imitar a santidade e a perfeição de Deus pode parecer uma meta inatingível”, mas segundo o papa é possível pois a “santidade cristã é antes de mais fruto da docilidade – deliberada e cultivada - ao Espírito de Deus”.
“Cristo veio para nos salvar, para nos mostrar o caminho, o único caminho de saída das areias movediças do pecado, e este caminho é a misericórdia. Ser santo não é um luxo, é necessário para a salvação do mundo.”
Testemunho
O papa ainda se referiu os novos membros do Colégio Cardinalício como “queridos irmãos cardeais” e disse que “o Senhor e a Mãe da Igreja pedem-lhes ardor e zelo no testemunho da santidade. É neste suplemento de alma que consiste a santidade de um cardeal”.
Ao final da homilia o papa lembrou que é preciso abençoar aqueles que falam mal e são hostis. “Saudemos com um sorriso a quem talvez não mereça; não aspiremos a fazer-nos valer, mas oponhamos a mansidão à prepotência; esqueçamos as humilhações sofridas. Deixemo-nos guiar pelo Espírito de Cristo: Ele santificou-se a si próprio na cruz, para podermos ser “canais” por onde corre a sua caridade. Este é o comportamento, esta é a conduta de um cardeal”.
Fonte: CNBB

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Israel: encontrada a prova mais antiga do uso do fogo

Encontrada em Israel a prova mais antiga do uso do fogo por humano. A evidência dessa prática foi achada na gruta de Qesen.

O homem pré-histórico já empregava o fogo de forma corrente tanto para cozinhar como para se esquentar há 300.000 anos. A evidência desta prática, própria dos humanos modernos, foi achada em Israel, na gruta de Qesem, por um grupo de especialistas da Universidade de Tel Aviv e do Instituto Weizmann, uma descoberta publicada na nova edição da revista Journal of Archaeological Science.
Trata-se da prova mais antiga que se conhece deste avanço no desenvolvimento da espécie, que dá a entender que, antes do que se sabia, já existiam humanos pré-históricos “sedentários, com uma estrutura social muito avançada e grande capacidade intelectual”, em palavras de Ruth Shahack-Gross, uma das pesquisadoras que redigiram o artigo. Até hoje entendia-se que nossos antepassados, neste ponto da história, ainda comiam alimentos crus.
O trabalho que agora vem à tona é o resultado de escavações iniciadas no ano 2000. Os cientistas descobriram, no centro da gruta, um grande depósito de cinza de madeira misturada com pedaços de terra queimada e de ossos, memória sólida de uma espécie de churrasco paleolítico. Depois de uma intensa análise de laboratório descobriu-se que estes materiais se esquentaram em repetidas ocasiões, a altas temperaturas, neste buraco de uns dois metros de diâmetro.
Bem perto desse “grande lar” encontrou-se uma elevada quantidade de ferramentas de pedra que foram usadas “claramente” pelos primeiros humanos para cortar carne, identificada como de cervo e de cavalo. Uns metros mais longe do fogo localizaram-se também outros utensílios de pedra, empregados para diversas atividades domésticas, que remetem à ideia de uma vida de grupo organizada.
A aparência física da gruta de Qesem – situada a uns 12 quilômetros ao leste de Tel Aviv, no centro de Israel – também aponta, além disso, que seus moradores tinham pleno conhecimento do espaço em que se moviam e se encarregaram de organizar para viver melhor, já que seu interior está dividido em várias áreas, com um sentido muito similar ao das casas atuais, explica o artigo. O fogo teria um papel central, pelo que além de se usar para cozinhar se entende que era o ponto de reunião de seus habitantes, outro sinal de progresso de 300.000 anos.
As ferramentas e os restos de um antigo fogo indicam que o local foi usado pelos primeiros seres humanos como uma espécie de acampamento base. Por isso “estes achados nos ajudam a fixar um ponto de inflexão importante no desenvolvimento da cultura humana, quando o homem começou a utilizar com regularidade o fogo tanto para a carne como para ponto de encontro social”, acrescenta a pesquisadora Shahack-Gross. Os vizinhos da gruta eram capazes de planificar em longo prazo, coletando lenha com o fim de manter o fogo aceso, e sabiam do valor de trabalhar em comunidade.
Até agora, se entendia que as mudanças substanciais no comportamento humano pelo uso regular do fogo datavam de 400.000 anos atrás, mas não tinham provas tangíveis disso. A Universidade do Colorado, lembram seus colegas de Tel Aviv, publicou no ano passado um estudo que lhes serviu de base. O emprego do fogo calcula-se muito anterior, embora fosse de forma não controlada nem estável. Anteriores descobertas realizadas na gruta de Wonderwerk (África do Sul) sugeriam que se conhece desde ao menos há um milhão de anos. As investigações tradicionais apontam os outros dois líderes das escavações, os professores Avi Gopher e Ran Barkai, que demonstraram que os homo sapiens modernos evoluíram precisamente na África há cerca de 200.000 anos, enquanto os habitantes do povoado israelense pertenciam a uma espécie humana anterior.
Fonte: Pletz


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Um App para você aprender Hebraico

Dicionário prático bilíngüe HEBRAICO – PORTUGUÊS / PORTUGUÊS – HEBRAICO – totalmente transliterado com mais de 50.000 palavras e expressões de uso freqüente e linguagem coloquial, transliteração completa para uma correta pronunciação, notas contextuais para a precisão do significado.


Fonte: Pletz


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Vai para Israel? Leve esse App com você!

Vai sair de férias? Viajar a negócios? Quaisquer que sejam suas necessidades, você vai encontrar no “Traveller Dicionário e Frases Hebraico – Brasileiro” uma forma rápida e fácil em seu iPhone ou iPod para encontrar mais de 26.000 palavras e as referências mais úteis. 

Além de mais de 1.200 frases, o App inclui todas as situações de viagens, como questões de alojamento ou para alugar um carro.

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Fonte: Pletz

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Por que essa preguiça toda de conversar?

Ouvi, ao meu lado, duas amigas, que pareciam bem próximas, conversando. Não que estivesse escutando sua conversa, mas pelo volume de suas vozes não haveria como não escutar. Foi quando uma disse: “Preciso lhe contar uma coisa”. E a outra dispara: “Me passa um ‘whats app’”. “Ah, tá bom”, a amiga concordou. E continuaram em silêncio, uma ao lado da outra em silêncio. Não contaram o que deveria ser contado, para depois contar no aplicativo de celular. Incrível, mas verdadeiro.
Fiquei muito preocupado. Por que não preferiram conversar ali mesmo, em vez de trocar uma mensagem fria pelo celular? Por alguma razão deixamos de conversar, de trocar segredos, de contar novidades e de sentir a presença do outro ao nosso lado.
O outro tem nos incomodado e estamos preferindo ficar sozinhos a ter que partilhar espaço e palavra com quem quer que seja. Grave! Muito grave, pois estamos perdendo a essência da humanidade, a socialização. O que nos torna humanos é a capacidade de nos relacionar e de amar. Estamos trocando isso por uma falsa socialização por meio de mensagens curtas e redes sociais. Acreditamos estar nos relacionando, mas, na verdade, estamos trocando frases prontas e até pre-estabelecidas, muitas vezes sugeridas pelo smartphone. Chame isso de tudo menos conversa ou mensagem.Conversar é trocar sentimentos, expor ideias, partilhar corações. Trocar palavras é partilhar um pedacinho da sua alma.
Tentei buscar a razão de tanta má vontade em conversarmos e preferirmos a mensagem dos computadores e smartphones. A única conclusão a que cheguei foipreguiça. Estamos sofrendo de preguiça de nos relacionarmos. Afinal, o outro precisa da minha atenção, do meu esforço e da minha entrega e, vamos ser sinceros, hoje ninguém está muito a fim de gastar seu “precioso” tempo com quem quer que seja. Estamos com preguiça de falar, pois isso pressupõe nos comprometermos com o outro. Então, prefere-se mandar uma mensagem curta, que resolve a questão e alivia a consciência.
Quer meu conselho? Use seus celulares para falar e menos para mensagens. Esteja na frente de seu computador para pesquisar, trabalhar, escrever poemas. E, quando alguém lhe enviar uma mensagem, responda com uma proposta de encontro para uma conversa real, na qual você possa se emocionar e rir de verdade. Então, não serão necessárias aquelas carinhas amarelas e aqueles “kkkkkkkkkks” insuportáveis.
Fonte: CNBB

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Papa Francisco: "Ninguém está excluído da salvação de Deus"

Milhares de fiéis se reuniram neste domingo na Praça de São Pedro, para rezar o Ângelus com o Papa Francisco.
Na alocução que precedeu a oração mariana, o Pontífice comentou o Evangelho deste domingo, que narra o início da vida pública de Jesus nas cidades e nos vilarejos da Galileia. A sua missão não parte de Jerusalém, ou seja, centro religioso, social e político, mas de uma região periférica, desprezada pelos judeus mais ortodoxos, devido à presença naquela região de diversas populações estrangeiras, indicada por Isaías como «Galileia dos gentios» (Is 8,23).
Era uma terra de fronteira, uma região de trânsito onde se encontravam pessoas de diferentes raças, culturas e religiões. Por isso, se tornou um lugar simbólico para a abertura do Evangelho a todos os povos.
Deste ponto de vista, disse o Papa, a Galileia se parece com o mundo de hoje. Também nós somos imergidos a cada dia numa “Galileia dos gentios”, e neste tipo de contexto podemos nos assustar e ceder à tentação de construir recintos para estar mais seguros, mais protegidos. Mas Jesus nos ensina que a Boa Nova não é reservada a uma parte da humanidade, deve ser comunicada a todos.
Partindo da Galileia, prosseguiu o Pontífice, Jesus nos ensina que ninguém está excluído da salvação de Deus, ou melhor, que Deus prefere partir da periferia, dos últimos, para alcançar a todos. A missão não começa somente de um lugar descentralizado, mas também de homens “mais simples”. Para escolher os seus primeiros discípulos e futuros apóstolos, Jesus não se dirigiu às escolas dos escribas e dos doutores da Lei, mas às pessoas humildes e simples, como os pescadores. Ao ouvirem o chamado, seguiram Jesus imediatamente.
Queridos amigos e amigas, o Senhor chama também hoje! Passa pelas ruas da nossa vida cotidiana; nos chama a ir com Ele, a trabalhar com Ele pelo Reino de Deus, nas “Galileias” do nosso tempo. E se algum de vocês ouvir o Senhor que diz “siga-me”, seja corajoso, vai com o Senhor. Ele jamais decepciona. Sintam no coração se os chama. Deixemo-nos alcançar pelo seu olhar, pela sua voz, e seguimo-Lo, para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia fique sem a sua luz.
Ao saudar os grupos presentes na Praça, recordou que nos próximo dias os povos orientais celebrarão o Ano Novo lunar. Aos milhões de pessoas que vivem no Extremo Oriente ou espalhadas em várias partes do mundo, entre os quais chineses, coreanos e vietnamitas, “a todos eles desejo uma existência repleta de alegria e de esperança”, disse o Papa.
Ao ver tantas crianças na Praça, o Pontífice pediu orações por um menino de três anos, Cocò (Nicola) Campolongo que morreu carbonizado uma semana atrás, com outras duas pessoas (seu avô e companheira) dentro de um carro, na localidade de Cassano allo Jonio, na província de Cosenza (Calábria), num ajuste de contas da máfia local. “Esta brutalidade contra uma criança tão pequena parece não ter precedentes na história da criminalidade. Rezemos com Cocò, que certamente está com Jesus no céu, e pelas pessoas que cometeram este crime, para que se arrependam e se convertam ao Senhor”.
Com dois jovens a seu lado, Francisco saudou também os membros da Ação Católica da Diocese de Roma, que concluíram a iniciativa “Caravana da Paz”. Depois da leitura de uma mensagem de agradecimento ao Santo Padre, os jovens soltaram duas pombas, como símbolo de paz.
Fonte: Portal UM

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Antiga Igreja Bizantina é descoberta em Israel

Achados arqueológicos impressionantes incluindo uma grande igreja com aproximadamente 1500 anos, com um magnífico mosaico e cinco inscrições foram revelados em escavações pela Autoridade de Antiquidades de Israel, perto da cidade de Ashkelon. As escavações foram coordenadas pelos arqueólogos Dr. Daniel Varga e Dr. Davida Dagan.

Esta igreja é parte de uma grande e importante colônia bizantina que existia na região. A colônia foi localizada ao lado da principal estrada que corre entre Ashkelon na costa do mar, a oeste, e Beit Guvrin e Jerusalém, a leste.

Escavações pela Autoridade de Antiguidades de Israel ao longo desta estrada revelaram outras comunidades do mesmo período, mas nenhuma igreja havia sido encontrada. A igreja descoberta pode ter servido como um centro de adoração cristã para todas as comunidades do entorno.

Prensas de vinho e oficinas de cerâmica encontrados na região atestam a economia dos moradores locais durante o período bizantino, que fizeram a vida a partir da produção e exportação de vinho através de toda costa da região do Mediterrâneo.


Fonte: Pletz