segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Israel soma 8,4 milhões de habitantes

Na véspera do Ano Novo (Rosh Hashaná) 5776 a população atingiu a cifra de 8.412 milhões de habitantes, de acordo com o Bureau Central de Estatísticas. Desde o último Ano Novo, a população cresceu em 158.000 pessoas. Isto representa um aumento de 1,9%, semelhante aos anos anteriores. 
A população judaica é composta de cerca de 6,3 milhões de pessoas (74,9% do total). Os árabes somam 1.746 mil (20,7 %).
Cerca de 366 mil pessoas (4,4%) são cristãos não-árabes e residentes que não são classificados por religião no registro da população.
Durante o ano 5775 nasceram em Israel 168 mil crianças e morreram 42.000 pessoas. Cerca de 32.000 pessoas foram adicionados ao saldo migratório, incluindo 28.000 olim (imigrantes) novas. Isto representa um aumento de 35% em relação ao ano anterior hebraico. Os novos imigrantes vieram principalmente da Ucrânia (26%), França (25%), Rússia (21%), e os Estados Unidos (9%).
De acordo com previsões do Bureau Central de Estatística, entre 2020 e 2035 a população de Israel será superior a dez milhões de habitantes.

 Fonte: Unidos por Israel

domingo, 20 de setembro de 2015

Israel terá pavilhão com 45 empresas na Medica 2015

A maior feira de equipamentos medicos do mundo, Medica 2015, acontecerá de 16-19 de novembro em Dusseldorf, Alemanha.

O ano de 2015 traz como novidade a ocorrência da Compamed, a Feira Internacional de soluções de alta tecnologia médica, paralelamente à Medica.

45 empresas dos mais diversos segmentos do setor de saúde, como  diagnóstico, neurológico, cardiológico, terapia intensiva, reabilitação, oncologia, ortopedia, dentre outros, estarão presentes no 
Pavilhão Israelense e na Compamed.


Fonte: Missão Econômica de Israel no Brasil

sábado, 19 de setembro de 2015

Clientes dizem-se enganados por agência de viagem em São José do Rio Preto

Um grupo de passageiros da AM Tour, de São José do Rio Preto, no interior paulista, se dizem lesados pela agência, de quem compraram uma viagem para Egito, Israel, Grécia e Turquia com saída no mês de Julho passado. A viagem que, em teoria, custaria cerca de oito mil reais, teria duração de 16 dias e incluía 14 noites em hotéis café da manha e jantar, entradas nos pontos turísticos conforme itinerário. As únicas coisas descritas no roteiro como não inclusas eram gorjetas durante a viagem, que a empresa sugestionava a nove dólares por dia, seguro médico, almoços e bebidas e taxas de aeroportos, fronteiras e vistos, incluindo visto de entrada no Egito no valor de 20 dólares, que posteriormente foi alterado pela empresa para 35 dólares.
A agência realiza viagens de peregrinação para a Terra Santa e tem como proprietário conhecido André Milian, bispo de uma igreja evangélica da cidade. O proprietário trabalha na agência e tinha contato constante com os clientes, porém alguns dos prejudicados dizem que a empresa não está em nome dele. As viagens de peregrinação para os são muito mais que turismo comum, trata-se de uma realização espiritual. Geralmente, essas viagens são programas por muito tempo e as pessoas se privam de algumas necessidades para conhecer os caminhos de Jesus. Essas pessoas tiveram o sonho frustrado por essa agência e ainda se decepcionaram muito com as atitudes do proprietário, que é um religioso.
Inicialmente, o valor pago pela viagem era realmente tentador. Em nenhuma outra agência é possível encontrar um pacote como esse, com tantos países e com uma longa duração, por um preço tão baixo. Era durante a viagem que apareceriam as surpresas. A cliente que denunciou a empresa, Bianca Tanaka Petréka, afirma que a desconfiança começou ainda nos preparativos da viagem. “Compramos dólares do proprietário com valor estipulado na data. No entanto, nos foi pago muitas semanas depois um valor muito abaixo do que se foi comprado, com a desculpa de que ele havia pagado taxas pelo dinheiro”.
Na partida, ainda no aeroporto, Bianca disse que todos os passageiros foram obrigados a pagar os valores de gorjetas por todos os dias da viagem com um valor superior ao sugerido no roteiro. Cada passageiro deveria entregar naquele momento 120 Euros e mais 90 dólares – aproximadamente 740 reais. A denunciante conta ainda que no momento da entrada no Egito, pagaram ao proprietário da empresa o valor pedido do visto, de 35 dólares, mas ao verificarem com o serviço de informações do aeroporto constataram que o visto custava apenas 25 dólares. Bianca disse também que cerca de um mês antes da viagem foi cobrada uma taxa de 220 reais pela troca de hotel no Egito, pois, segundo os organizadores da viagem, o hotel oferecido anteriormente não era seguro. Chegando ao Egito os passageiros perceberam que o hotel em que estavam se hospedando era o mesmo inicial, ou seja, não houve nenhuma troca. Outro problema no Egito foi a visita à cidade Sharm El Sheikh, prevista no roteiro passado aos clientes e não foi realizada.
O ponto alto da decepção dos passageiros aconteceu em Israel. Segundo Bianca e Vanessa Venturim, outra passageira presente, o grupo foi barrado durante o tour por Jerusalém pela operadora receptiva que prestou serviços à AM Tour, pois conforme disseram, o pagamento do hotel naquela cidade não havia sido feito e o grupo seria impedido de se hospedar aquela noite. O representante da agência afirmou ao grupo que a transferência havia sido feita e, apesar dele ter enviado o pagamento, o Banco Central não completou a transferência, ou seja, justificou como sendo um problema do Banco Central, que não erra neste tipo de transação devido à regulamentação da operação, então pediu mais 350 dólares por turista para que pudessem pagar o hotel, prometendo que o dinheiro seria devolvido no dia seguinte. Bianca e outros passageiros se recusaram a pagar, pois os valores devidos por hospedagem já teriam sido pagos no pacote.
Em meio ao impasse, os representantes pediram dinheiro e cartões de crédito a outros clientes, entre eles Vanessa, que desembolsou 2200 euros. Chegando ao hotel, depois de mais de duas horas na rua resolvendo o problema, os passageiros conseguiram se hospedar após o horário do jantar no hotel e, exaustos, foram dormir sem comer. Outros passageiros que deram dinheiro para não ficarem na rua acabaram sem dinheiro até mesmo para alimentação nos dias seguintes, pois nada lhes foi ressarcido. Vanessa, que é vizinha do proprietário da empresa na cidade de São José do Rio Preto, conta que até hoje está em busca de ter seu dinheiro devolvido. “Não atende telefone, não responde mensagem e não aparece na empresa pra trabalhar. Sou vizinha de porta dele, e não o vejo desde a viagem”.
Chegando à Grécia, os problemas não terminaram. De acordo com o que disse a passageira Isabella Venturim, taxas inexistentes foram cobradas pelo dono da empresa. A passageira Bianca contou que o proprietário André solicitou de cada um uma taxa de embarque de 25 dólares para um cruzeiro pelas Ilhas Gregas que já havia sido pago anteriormente. Alguns pagaram o valor no desembarque, conforme combinado, mas os que haviam emprestado dinheiro para o hotel em Israel não puderam pagar e foram coagidos por André depois. “Foi-nos ameaçado que: ‘Quem não pagou a taxa de $25 dólares no dia da entrada no Cruzeiro, vai ter que se ver com o dono. Agora não é problema mais meu’. Curiosamente, não vimos esse dono em momento algum. E nem nos foi explicado a necessidade da taxa”, disse Bianca.
Segundo Pedro Tambori, que estava entre os passageiros que começaram a reclamar sobre os problemas da viagem, o proprietário da empresa usou da religião e da Palavra de Deus para criticá-los “Pior de tudo, é que ele ainda usava Deus para criar vantagem sobre a história, falava que tudo aquilo estava acontecendo era porque muita gente estaria “murmurando” contra ele, que Deus não se agrada de quem “murmura” e etc.” Pedro viajou com os pais, que também emprestaram dinheiro para pagar o hotel em Jerusalém e não receberam até hoje. A passageira Delma Batista afirma que, na mesma situação sobre o hotel, emprestou 524 dólares para o pagamento e até agora só recebeu mil reais. Disse ainda ter se sentido desamparada durante toda a viagem, principalmente quando, segundo ela, uma família se perdeu no aeroporto em Roma e o dono da empresa queria deixa-los para trás, afirmando não ter responsabilidade sobre pessoas perdidas.
Delma também se sentiu lesada quando, chegaram ao aeroporto da Grécia por volta das 21 horas e descobriu que não havia sido feito reserva em hotel naquele país e que teriam que esperar até às 10 horas do dia seguinte para embarcarem no cruzeiro. “Pensa você chegando a um aeroporto, com crianças e idosos e passando 12 horas lá dentro? Ele resolveu arrumar um hotel, e tivemos que pagar mais 37 dólares a diária.” Saindo do hotel pela manhã para embarque no cruzeiro, não havia transporte até o porto e o grupo de 94 pessoas saiu, incluindo crianças e idosos, em plena segunda-feira na metrópole de Atenas, caminhando em meio ao trânsito e a multidão da cidade até chegar ao local do embarque.
Os clientes citados são apenas alguns dos descontentes com a empresa e a maioria deles já acionou advogados para entrarem com processo contra a empresa. O que eles querem é serem ressarcidos dos danos morais e materiais e que a empresa não faça o mesmo com futuros clientes. Alguns desses clientes, como Pedro Tambori, foi bloqueado em uma rede social de André Milian, sendo assim impedido de ter contato com o mesmo ou postar alguma reclamação. Muitos dos clientes dessa viagem cultivaram o sonho de conhecer a Terra Santa e foram frustrados pelas ações da empresa, que os desamparou de todas as formas possíveis, principalmente com as taxas extras que foram forçados a pagar para não terem que sair do grupo sem nenhum aviso prévio. Alguns pensavam até mesmo em voltar em uma nova viagem, mas ficaram desiludidos e desistiram.
Golpes em Turismo Religioso
Outros golpes praticados por operadoras de turismo em viagens com fins religiosos já ficaram conhecidos antes, como o recente caso de uma operadora de Curitiba (PR), onde o proprietário também começou a cobrar taxas extras de seus passageiros e no fim das contas a viagem foi cancelada e os clientes ficarão sem explicação nenhuma e no prejuízo. (Matéria do G1 sobre o caso – http://goo.gl/C69HTX). Neste outro caso – http://odia.ig.com.br/portal/rio/dono-de-ag%C3%AAncia-de-viagens-em-niter%C3%B3i-%C3%A9-denunciado-ap%C3%B3s-golpe-de-r-500-mil-1.413754 – , um pouco mais antigo, o responsável por uma agência no Rio de Janeiro (RJ) vendia um pacote inexistente de uma viagem de 24 dias pela Grécia, Egito, Israel e Turquia, com conexão em Paris. O custo médio para cada pessoa era de U$ 3672,00, valor muito inferior ao praticado pelo mercado quando se trata de uma viagem longa por esses locais.
Antes de fazer uma viagem, principalmente religiosa, é importante verificar os antecedentes do fornecedor, pois muitos usam da fé desse público para aplicarem esses golpes. Boas fontes de pesquisa quando desejar realizar uma peregrinação são clientes que viajaram anteriormente, porém ainda assim são necessários cuidados, pois como aconteceu no caso da A.M. Tour em São José do Rio Preto, que bloqueou esses clientes insatisfeitos nas redes sociais, muitas outras podem fazer o mesmo para não terem sua imagem manchada com a verdade. Além disso, todo agente de viagem autorizado deve ter um cadastro no Ministério do Turismo que pode ser conferido por qualquer pessoa no site www.cadastur.turismo.gov.br
Fonte: Pletz

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Misericórdia e Perdão

Dom Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião (RJ)
Sabemos que o fundamento teológico da devoção ao Coração de Jesus é o Seu Coração traspassado pela lança, do qual brotaram sangue e água; o sangue que regenera a vida da graça, e a água que nos purifica de nossos pecados. Quando contemplamos a imagem de Jesus misericordioso, vemos que Ele se mostra precisamente com o Coração traspassado, do qual surgem dois raios: um vermelho, que simboliza o sangue derramado, e o outro branco, que simboliza a água que nos purifica no nosso Batismo. Este quadro é relativo à Festa da Divina Misericórdia, celebrada no segundo domingo de Páscoa. Os escritos dos Santos Padres comparam esses sinais ao nascimento da Igreja do lado aberto de Cristo.
A festa da Divina Misericórdia foi instituída pelo Papa Beato João Paulo II em abril de 2000. E em 29 de junho de 2002, com um novo decreto, acrescenta a esta festa uma indulgência plenária. Assim, o já chamado “domingo in Albis” (em branco, recordado pelas vestes dos que haviam sido batizados na noite de Páscoa) tornou-se o Domingo da Divina Misericórdia.
Esta festa vem precedida por uma novena de preparação, pois, anexa a ela existe uma grande promessa de Jesus a todos aqueles que confessarem e comungarem, celebrando dignamente esta Festa – serão remidas as penas das culpas e reencontrarão a veste branca batismal.
Sabemos que o Batismo nos faz novos. Nas primeiras comunidades cristãs alguns esperavam para recebê-lo mais tarde, pois assim estariam certos de que todos os seus pecados teriam sido perdoados pelo Batismo. Comportamento que revela, conforme a mentalidade da época, a fé na eficácia do sacramento.
Sabemos que o Batismo, como também a Crisma e a Ordem, opera uma consagração ontológica (do ser), que consagra de uma vez por todas o ser da pessoa que o recebe, o que significa que não pode ser dissolvido nem recebido uma segunda vez. Portanto, para nós que não podemos mais receber o Batismo, esta festa contribui a dar-nos de volta a veste branca do batismo, como foi inspirado por Santa Faustina: "Desejo que o primeiro domingo depois da Páscoa seja a Festa da Minha Misericórdia. A alma que naquele dia tiver se confessado e comungar, vai ficar completamente remida dos pecados e das culpas. A alma que recorrer à minha misericórdia não perecerá: Eu, o Senhor, vou defendê-la como minha própria glória, e na hora da morte não virei como um juiz, mas como Salvador. Diga à humanidade sofredora que se refugie em meu Coração Misericordioso e eu a preencherei de paz”.
Dessa maneira, ao trazer à tona o nascimento da Igreja, nova Eva, com o simbolismo da água e do sangue jorrados do lado de Cristo e ao procurar renovar o cristão revivendo o seu batismo recordando que com o perdão ele se reveste com a veste branca, o domingo anteriormente chamado “in albis” continua retomando o seu caráter eclesial e batismal com a festa da Divina Misericórdia recentemente introduzida.
Nestes tempos em que um grupo minoritário impõe aos brasileiros, contra a vontade deles, suas opiniões sobre a vida e coloca o nosso país em retrocesso com relação aos valores do ser humano, sem dúvida, que para nós, cristãos, é tempo de aprofundar ainda mais nossa vida e missão nessa sociedade.
Nós estamos submersos sob uma avalanche de informações que nos é transmitida por diferentes canais. Temos de recuperar a orientação da verdade, o labirinto de informações destorcidas e desinformadas que afirmam hoje em letras garrafais, mas que amanhã corrigem em notas ao pé da página e que podem, até depois de amanhã ratificar, fazendo muitos perderem a cabeça, por não saberem mais em que acreditar.
Façamo-nos difusores da boa notícia da salvação e da misericórdia divina, e rios de água viva irrigarão o mundo com a presença de Deus. E uma nova primavera vai surgir! Gritemos ao mundo com toda a força: Cristo ressuscitou, aleluia, ressuscitou, verdadeiramente, aleluia! Em sua infinita misericórdia Ele quer nos salvar!
Fonte: CNBB

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Instituto João Paulo II e Comissão Nacional lançam série “Escola de Família”

O Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família - seção brasileira e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) apresentam formação audiovisual, inédita, da “Escola de Família”. 
A proposta é difundir a “Escola de Família” iniciada, no ano 2000, na arquidiocese de Salvador (BA), com as diversas dioceses do Brasil. Trata-se de uma experiência consolidada e que, a partir de agora, poderá ser levada para outras comunidades, por meio da formação em DVD, produzida em parceria com a TV Século XXI. 
“Diversos grupos de outras dioceses queriam abrir escolas de família, mas não sabíamos como vencer a dificuldade de enviar uma pessoa preparada pelo Instituto para ser monitor dessa iniciativa. Agora, por meio da parceria com a Século XXI, torna-se possível ampliar a formação. Terminado esse primeiro ciclo, teremos a continuação com outros DVDs e textos”, explica o bispo de Camaçari (BA) e diretor do Instituto João Paulo II, dom João Carlos Petrini.
O primeiro volume da formação traz kit que contém livro e DVD “Escola de Família”, com 14 mini palestras.  “O objetivo do material é oferecer um instrumento de fácil manuseio que permite aos grupos de casais reunirem-se, regularmente, para fazer um caminho de crescimento na compreensão atualizada da família, no horizonte do Instituto João Paulo II”, comenta o bispo. 
A formação conta com a participação do professor da Universidade Católica do Salvador (UCSAL), Marcelo Couto Dias.

Material formativo

As palestras têm duração de dez minutos, podendo ser estudadas e refletidas, com base no livreto que acompanha o material. Para cada palestra, um texto de apoio, que inclui perguntas para facilitar o diálogo e comparação com a experiência de vida dos casais.
“O grupo de casais pode assistir à palestra de dez minutos e conversar sobre o conteúdo para aprender o essencial de cada tema. Em seguida, podem dialogar e comparar com suas experiências”, pontua dom Petrini. A “Escola de Família” quer sublinhar que o ‘fazer família’ se aprende, por meio da vivência cristã, do sacramento do matrimônio, da beleza do amor humano vivido em Cristo.

Conteúdo (DVD/Livro)

  • Orientações para a implantação das Escolas de Família
  • A família em contexto de mudanças
  • Homem e mulher, Deus os criou
  • O ser humano é pessoa
  • Amor: dom de si
  • Entrelaçamento entre amor, sexualidade e procriação: o mistério nupcial
  • Relação nupcial x relação ocasional 
  • Testemunho: a melhor educação que cabe aos pais
  • Relações familiares e educação das crianças – 1ª parte
  • Relações familiares e educação das crianças – 2ª parte
  • Família, Igreja Doméstica – 1ª parte
  • Família, Igreja Doméstica – 2ª parte
  • Família: sujeito de evangelização
  • Oração pela família
  • Oração por toda vida humana nascente
  • Qual o objetivo do material? O que ele traz de novidades?
  • Quais temas são abordados nesta série e a quem é destinada?
O material está disponível no site: www.lojacnpf.org.br
Fonte: CNBB

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Descoberta em Israel escadaria da época do Segundo Templo

Um enigmático lanço de escadas construído há 2 mil anos e aparentemente utilizado pelos peregrinos que então subiam ao Templo de Jerusalém foi agora descoberto pelos arqueólogos em actividade no parque nacional da "cidade de David."
As escadas conduzem a um pódio inédito, diferente de todos os anteriormente descobertos.
A estrutura, construída de pedras trabalhadas, está localizada ao lado de uma estrada da época do Segundo Templo (o Templo que Jesus visitou), que deve ter sido utilizada pelos peregrinos que subiam ao Templo a partir do tanque de Siloé.
Parte desta estrada feita de grandes lajes de pedra já tinha sido escavada e exposta desde há anos, e pensa-se que cobrirá um antigo sistema de saneamento.
A estrada terá sido construída durante a quarta década do 1º século d.C. e seria na época uma das maiores construções em Jerusalém. Foi descoberta por baixo de ruínas que continham artefactos da época da "grande revolta" dos judeus contra os romanos e que levou à destruição de Jerusalém no ano 70 d.C.
Na base da escadaria foram encontrados vasos de cerâmica ainda inteiros, ferramentas de trabalho, e louças em vidro. 
Segundo os arqueólogos, esta descoberta é "singular, nada antes visto em nenhuma escavação em Jerusalém e até mesmo nos seus arredores, daí não se saber ao certo qual o propósito desta escadaria."
Crê-se que o pódio servisse para chamar a atenção dos transeuntes, não se sabendo no entanto que tipo de informações ou comunicações seriam feitas a partir dali.


Fonte: Shalom Israel

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Para dom Leonardo, comunicadores precisam "olhar e ouvir mais Francisco"

O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu o VIII Encontro Nacional de Jornalistas das Arqui/Dioceses, Regionais, Pastorais e Organismos da CNBB, na sexta-feira, dia 11, falando sobre a figura do papa Francisco, após a visita da Presidência da entidade ao Vaticano, ocorrida entre os dias 4 e 10 de setembro. O jornalista Heraldo Pereira comentou com os profissionais reunidos em Brasília, no segundo dia do evento, sábado, 12, sobre a adequação de Francisco junto à mídia. 
Ao recordar a visita ao papa, dom Leonardo ressaltou que os profissionais precisam olhar e ouvir mais o pontífice. “Os gestos são falas. O gesto fala, o gesto diz, o olhar diz, o rosto diz, o rosto transmite, anuncia. E o papa Francisco é um homem que anuncia pela sua presença, pelo seu jeito de estar presente, de se deixar tocar, mas tocar também nas pessoas”, disse o bispo.
Dom Leonardo destacou a linguagem “direta e muito simples” de Francisco, “que consegue sempre colocar no centro a pessoa”, como na encíclica Laudato Si’ – sobre o cuidado da casa comum, na qual o papa, segundo dom Leonardo, pretende dar atenção à preservação das relações.

Serviço

O secretário geral da CNBB falou aos 52 jornalistas de 16 estados brasileiros sobre o caráter de serviço intrínseco ao trabalho de assessores de imprensa e jornalistas que atuam nas arquidioceses, dioceses, regionais da CNBB, pastorais e organismos da Igreja no Brasil.
“O trabalho feito na Igreja é mais que um trabalho, é um serviço. Tudo aquilo que nós tentamos realizar, ajudar nas nossas organizações, nas nossas dioceses, nas nossas comunidades é um serviço que nós fazemos. É um trabalho, mas essencialmente é um serviço. Nós nos colocamos à serviço da comunidade, da diocese, porque participamos da vida da Igreja, fazemos repercutir a vida da Igreja”, sustentou.
"Essa repercussão da vida da Igreja e da grandeza do Evangelho é quase um ministério no qual nós anunciamos sempre o Evangelho. Somos homens e mulheres que ao narrarmos os fatos, ao descrevermos os fatos, ao apresentarmos os testemunhos, ao darmos notícia, nós estamos sempre de novo anunciando o Evangelho. Porque a Igreja existe por causa do Evangelho”, disse dom Leonardo.

Conferências

As primeiras conferências do VIII Encontro Nacional de Jornalistas das Arqui/Dioceses, Regionais, Pastorais e Organismos da CNBB aconteceram no sábado, dia 12. Na ocasião foram apresentados os temas: “Os desafios da assessoria de imprensa no atual quadro de comunicação”, pelo radialista e jornalista da Rede Globo, Heraldo Pereira, que também é advogado com especialização em Direito Público;  “O jornalismo em tempos de mudanças estruturais”, pelo jornalista e doutor em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB), Fábio Henrique Pereira; "Planejamento e mensuração em Assessoria de Imprensa", pelo jornalista e sócio da agência de comunicação Santafé, Maurício Júnior.

Comunicação Corporativa

Heraldo Pereira partiu do contexto da comunicação corporativa, no qual a Igreja se insere como emissora da mensagem e a sociedade como receptora. Os assessores de comunicação e imprensa e os jornalistas que atuam em âmbito eclesial, de acordo com o palestrante, são os agentes que “organizam a comunicação deste corpo que é a Igreja”.
A comunicação, neste sentido, seria a ferramenta para a densidade política da instituição. “A comunicação social é fundamental para o corpo (organismo, instituição...) porque ela dá densidade política, não político-partidária. Como se diz lá no interior de São Paulo, de onde eu venho, ela dá ‘sustância’, a força que um corpo precisa para ser reconhecido como importante, fundamental, com significação”, explicou.
Heraldo destacou o risco de a responsabilidade relacionada ao processo de comunicação da organização levar à “vaidade e à perda do foco”.

Mídia

Heraldo apontou três conceitos sobre a mídia:a formal, que corresponde às empresas de comunicação, como jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão; a mídia formal potencializada, que  é a encontrada na internet; e a comunicação informal, encontrada nas relações interpessoais, inclusive nas redes sociais na internet. “As pessoas são terríveis nessa comunicação e é com essa que vocês vão tratar muito”, relatou, lembrando de casos de racismo sofrido por ele e pela jornalista Maria Júlia Coutinho, ambos no Jornal Nacional, em postagens na rede mundial de computadores.
A mídia formal, em suma, tem compromisso com a opinião pública e está inserida em um contexto de competição entre as empresas e de disputa pelo espaço publicitário, dessa forma “não tem compromisso com a Igreja Católica”, salientou Heraldo. O palestrante também destacou que as diferentes mídias comunicam entre si, e que esse contato pode se dar “a partir de interesses segmentados” que até podem ser contra a instituição. 
Neste contexto, Heraldo orientou que deve ser constituída uma política de comunicação pelas instituições eclesiais. Os assessorados devem ser preparados para não terem medo das perguntas dos jornalistas e os assessores devem trabalhar para evitar as crises de comunicação. “Vocês têm que construir, reconstruir, edificar, solidificar a política de comunicação social da Igreja Católica no Brasil e de tudo que é influência da Igreja Católica no Brasil, porque essa comunicação é muito importante”, alertou.

Contexto atual do jornalismo

O professor Fábio Henrique Pereira falou sobre os encaminhamentos de uma pesquisa relacionada às transformações pelas quais passa o jornalismo atualmente. Fábio estuda, desde 2010, a sociologia dos jornalistas e questões de identidade como, por exemplo, quem é e como se torna o profissional. Também expôs dados preliminares de uma investigação sobre as mudanças nas carreiras jornalísticas.
O estudo é realizada com um grupo de pesquisadores da Universidade de Brasília sobre mudanças estruturais. “A gente tinha as mesmas inquietações que eu imagino que vocês como jornalistas têm no sentido de que a gente parece que está vivendo num momento de indefinição do jornalismo”, explicou.
O professor fez uma relação do cenário do jornalismo no Brasil e no mundo, onde acontece uma crise das empresas jornalísticas, além de mudanças nas formas de produção e apresentação da notícia. Fábio também abordou questões de estabilidade dos profissionais, a formação e o acesso à profissão.

Mudanças 

O professor alertou para os casos de mudanças pontuais, quando há rearranjo nas práticas da profissão e que “alteram o jornalismo, mas não modificam sua estrutura”, e os casos de mudanças estruturais, chamadas de ‘paradigmáticas’, quando há mudança nos envolvidos no processo, como os jornalistas, as fontes, o público, os empresários e anunciantes.
O livro “Mudanças e permanências do jornalismo” (Editora Insular), iniciativa do programa de Pós-Graduação em Comunicação da UnB e que tem como um dos autores o professor Fábio Pereira, aborda a temática apresentada, a partir de vários projetos de pesquisa da instituição de ensino. “O que a gente percebeu é que o jornalismo não só muda, mas que existe a permanência, na verdade, de práticas que historicamente são consolidadas e que muitas coisas que parecem mudanças profundas do jornalismo são muito mais adaptações de coisas que já existiam há algum tempo”, explicou. 

Assessoria de Imprensa

À tarde, o jornalista Maurício Júnior, sócio da Agência de Comunicação Santafé, falou sobre cenário, tendências, desafios e planejamento da assessoria de imprensa. De acordo com o jornalista, a assessoria de imprensa é apenas uma parte da comunicação integrada, que deve ser realizada para o sucesso da organização. 
“O primeiro passo para uma assessoria é que seu assessorado reconheça a importância do trabalho. Ele deve saber que a comunicação está ligada à imagem da entidade, ao posicionamento dela no mercado e na sociedade”, explicou.
Sobre uma das fortes tendências, as mídias sociais, Maurício reforçou que é importante que a empresa tome para si o protagonismo de contar a sua história nas redes sociais. “Se ela não tiver um perfil e contar a sua história, pode ter certeza que outro estará falando por ela. Por isso é importante assumir esse protagonismo, mostrar o seu lado, ser transparente e falar por si”, disse.

Desafios

Além de incorporar as novas mídias, o jornalista indicou que outro desafio é estar próximo ao seu assessorado, criando uma “relação de confiança, para o aconselhar, ser quem ele procura no momento de crise”.
Investir na credibilidade, planejar estratégias e conseguir realizar o trabalho com equipes cada vez menores são outras tendências desafiadoras com as quais o profissional deve lidar.

Planejamento de Comunicação

Maurício insistiu na necessidade de um planejamento para tudo que envolve a comunicação. Segundo ele, esse planejamento deve começar com um conceito-chave, que mostre o objetivo e norteie as ações de todos os públicos da entidade. Em seguida, subtemas podem ser trabalhados para a construção de uma imagem.
Segundo o jornalista, a mensuração das ações da assessoria é uma parte delicada do processo, por envolver bens simbólicos e intangíveis, em que as consequências não são simplesmente medidas em números. “Se o cliente não entende o trabalho do assessor, a importância, ele não vê ou entende os resultados disso”, voltou a dizer.
Como sugestão de mensuração, o jornalista indicou uma abordagem qualitativa, que leve em consideração critérios subjetivos de cada matéria como, por exemplo, se o veículo é de âmbito nacional ou local, qual o contexto do assunto, a relação entre o que foi abordado na notícia e o que foi sugerido na pauta do assessor, o público do veículo e o autor da matéria.
Fonte: CNBB