segunda-feira, 28 de abril de 2014

A Caridade nos ensinamentos de um Padre da Igreja

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Neste Ano da Caridade que estamos vivendo em nossa Arquidiocese, não podemos deixar de refletir sobre o amor desinteressado ao próximo, o ágape, à luz dos ensinamentos de alguns Padres da Igreja.

Também vivemos o Domingo de Ramos e da Paixão, quando, em nosso país, temos a Coleta da Solidariedade. A Igreja que partilha os frutos da penitência quaresmal como ato concreto para os irmãos e irmãs necessitados.
Os Padres da Igreja são muito duros em falar sobre a questão da riqueza e a importância da partilha. São textos antigos atualíssimos.
Como o próprio nome diz, Padres (=Pais) da Igreja são os grandes mestres (bispos, sacerdotes, religiosos ou leigos) que, nos primeiros séculos da história do Cristianismo, muito contribuíram, por meio de seus estudos, para a melhor formulação e explicitação das verdades centrais da nossa fé.
Classicamente, se entende que o último Padre da Igreja latina foi São Gregório Magno (†604) e da Igreja oriental São João Damasceno (†749), embora, de modo mais amplo, sejam inseridos entre eles nomes posteriores, que também atuaram em momentos decisivos, como por exemplo, São Cirilo e São Metódio, Santo Odon de Cluny, Santo Anselmo de Aosta, São Bernardo de Claraval etc. (cf. Bento XVI. Os Padres da Igreja II. Campinas: Ecclesiae, 2013).
Pois bem, dentre esses Padres está São Cipriano de Cartago (cerca de 210-258). Ele nos deixou, em meio aos seus escritos, o importante tratado Sobre as boas obras e a esmola, publicado em 252, portanto escrito há 1.762 anos, e que se mantém plenamente atual como se tivesse sido redigido ontem à tarde para nós, cristãos do século XXI.
Ao falarmos de misericórdia ou do compadecer-se ante a miséria alheia, seja ela material ou espiritual, devemos nos lembrar de que Deus é o grande misericordioso. Mais: Ele é a misericórdia por excelência, pois, para nos salvar e nos dar a verdadeira vida, enviou o seu próprio Filho, Jesus Cristo, para morrer por nós e, assim, nos redimir fazendo-nos também filhos de Deus (cf. Gl 4,7). Sim, Cristo Jesus “abaixou-se para erguer o povo que antes jazia na terra, deixou-se ferir para curar as nossas feridas, fez-se escravo para trazer os escravos à liberdade, e suportou a morte para elevar os mortais à imortalidade”. São, portanto, muitas e grandiosas as dádivas da Divina Misericórdia para conosco, peregrinos nesta terra em demanda da Jerusalém celeste (cf. n. 1).
Contudo, São Cipriano continua dizendo que não bastava ao Senhor Jesus vir curar-nos das feridas de Adão e extrair de nós o veneno da antiga serpente (cf. Gn 3). Era preciso deixar-nos uma Lei que nos ajudasse a permanecer sãos ou curados, por isso compeliu-nos a evitar o pecado e, consequentemente, guardar a inocência. Sabendo, no entanto, que, em nossa fragilidade e covardia, seríamos incapazes de cumprir à risca tão grande ensinamento, Deus nos deu as obras de justiça e de misericórdia a fim de que pudéssemos consolidar a nossa conversão e fortalecer nossa vida mediante a esmola – entenda-se, em sentido amplo, a caridade em geral.
Muito didático, Cipriano, que falou do amor do Pai ao enviar-nos seu Filho, lembra, agora, a missão especial do Divino Espírito Santo ao nos falar, por meio da Escritura, que pela esmola e pela fé apagam-se os pecados (cf. Prov. 16,6; 15,27), pois “tal como a água apaga o fogo, assim a esmola extingue o pecado” (Ecl 3,33), ou seja, assim como a água da salvação – derramada sobre nós no Batismo – apaga o fogo do inferno, as esmolas e boas obras apagam as chamas causadas pelos nossos delitos. Daí, uma vez mais, a sábia conclusão do santo cartaginês: “Se no Batismo somente se perdoam uma única vez os pecados, a prática assídua e incessante das esmolas torna a reconciliar-nos com Deus à imitação do que acontece no Batismo” (n. 2).
Sabemos que a celebração penitencial ou confissão é que perdoa os nossos pecados, mas a penitência e arrependimento nos fazem partilhar com os outros os bens deste mundo.
Afinal, no Evangelho, quando os discípulos do Senhor foram censurados por comerem sem ter lavado as mãos, Ele respondeu: “Insensatos! Quem fez o exterior, não fez também o interior? Antes, dai o que tendes em esmola e tudo ficará puro para vós” (Lc 11,40-41). Aqui, Jesus mostra, a princípio, que muito maior do que a limpeza exterior é a pureza interior, e para consegui-la, depois do Batismo, um dos grandes meios é dar esmolas ou praticar a misericórdia para com o próximo mais necessitado.
Eis um grande ensinamento que se põe a cada um de nós: se o exercício da caridade misericordiosa ajuda a apagar nossos pecados, e todos nós somos pecadores (cf. Prov 20,9; 1Jo 1,8), a consequência é óbvia: todos precisamos, se desejarmos, após a morte, a vida eterna – realidade refletida, muito especialmente durante o Tríduo Pascal – praticar, sem cessar, atos misericordiosos. A partir daqui, ensina São Cipriano: “Portanto, queridíssimos irmãos, a Palavra divina nunca se calou nas Sagradas Escrituras, quer no Antigo quer no Novo Testamento, nem deixou de impelir e animar o povo a realizar sempre e em toda parte as obras de Deus, e urge-o pela voz e pelas exortações do Espírito Santo a praticar a esmola, a fim de que adquirisse a firme esperança de chegar ao reino celestial” (n. 4).
Isso é tão real que, depois de ordenar ao profeta Isaías a censura à casa de Jacó por seus pecados e a repreensão a ela de modo impetuoso, o Senhor deixa claro uma verdade: só pelas boas obras poderiam os israelitas aplacar a ira divina desencadeada por seus atos maus e, por conseguinte, readquirir sobre eles a misericórdia divina. Eis textualmente a Palavra de Iahweh: “Por acaso não consiste nisto o jejum que escolhi: em romper os grilhões da iniquidade, em soltar as ataduras do jugo e pôr em liberdade os oprimidos e despedaçar o jugo? Não consiste em repartires o teu pão com o faminto, em recolheres em tua casa os pobres desabrigados, em vestires aqueles que vês nus e em não te esconderes daquele que é tua carne? Se fizeres isso, a tua luz romperá como a aurora, a cura das tuas feridas se operará rapidamente, a tua justiça irá à tua frente, e a glória de Iahweh irá à tua retaguarda. Então clamarás e Iahweh responderá, clamarás por socorro e ele dirá: ‘Eis-me aqui! ’” (58,6-9).
Daí o comentário de São Cipriano: “Os meios de que dispomos para aplacar a Deus foram-nos dados, portanto, pela própria Palavra de Deus, pois os ensinamentos divinos mostraram o que devem fazer os pecadores, isto é, oferecer-lhe satisfação mediante as boas obras e purificar-se dos seus pecados com atos meritórios de misericórdia” (n. 5). Isso o testemunha fartamente a Escritura: quem é caridoso para com o pobre recebe dele as orações (cf. Ecl 29,12), enquanto quem não ouve a súplica do necessitado também não é ouvido por Deus (cf. Prov 21,13), pois só é boa a oração que vem acompanhada do jejum e da esmola (cf. Tb 12,8).
Aprendemos, assim, “que as nossas orações e o nosso jejum perdem a força se não estiverem unidos às esmolas, e que as súplicas isoladas de pouco valem, quando se trata de impetrar o favor de Deus, se não estão saturadas de atos e de obras” (n. 5). Por essa razão, o tempo quaresmal nos exorta ao importante tripé composto pelo jejum, a esmola (caridade) e a oração.
Queiramos, pois, ler e reler com grande atenção os ensinamentos bíblicos comentados por São Cipriano de Cartago, grande Padre e Doutor da Igreja, a respeito das boas obras de caridade, tão importantes para nós e para nossos irmãos e irmãs mais necessitados que temos a oportunidade de encontrar no nosso dia a dia. Eles são (ou deveriam ser) a imagem do Cristo zombado, ferido, chagado a precisar do nosso auxílio, seja pessoalmente, ou pelo encaminhamento a quem possa mais diretamente ajudá-los na amenização ou mesmo na extinção de seus indizíveis sofrimentos.
É para essa abertura ao outro que a Igreja nos convoca, e o Ano da Caridade de nossa Arquidiocese nos estimula. Deus espera, na pessoa do(a) sofredor(a), o nosso sim generoso e transformador. Assim seja!
Fonte: CNBB

quinta-feira, 24 de abril de 2014

CNBB abre concurso para hino da Campanha da Fraternidade 2015

Estão abertas as inscrições do concurso para escolha do Hino da Campanha da Fraternidade 2015. O prazo para envio das composições (áudio e partitura) será até 11 de junho de 2014. Por decisão do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep) da CNBB, o concurso será realizado em um único edital, que irá selecionar letra e  música, simultaneamente, podendo haver parceria de letristas e músicos.
 A Campanha da Fraternidade de 2015 terá como tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45). O objetivo é inserir a campanha nas comemorações do jubileu do Concílio Vaticano II, com base nas reflexões propostas pela Constituição Dogmática Lumen Gentium e na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, que tratam da missão na Igreja no mundo.
O assessor de música litúrgica da CNBB, padre José Carlos Sala, destaca a importância do concurso e da colaboração dos profissionais da música.
“A participação de poetas e músicos para a composição de um hino visa traduzir em linguagem poética os conteúdos do tema, lema e objetivos da Campanha da Fraternidade, com uma melodia bela e expressiva que possibilite a participação de todos no canto”, explica.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Veículo voador não tripulado idealizado em Israel poderá se tornar a ambulância do futuro.

De acordo com o épico filme ficção científica de 1989, “De Volta Para O Futuro Parte II”, o nosso futuro está próximo. E não somente porque 2015 é o ano em que a trama se desenrola. Embora possamos não ver hoverboards e hologramas de tubarões em 3D nas ruas por um bom tempo ainda, uma parte fundamental da genialidade cinematográfica de Robert Zemeckis pode se tornar realidade em breve – o carro voador. A empresa israelense Tactical Robotics, uma subsidiária da UrbanAero, desenvolveu um veículo que pode decolar, voar e aterrissar sem um piloto, para salvar vidas.
Embora o AirMule tenha sido projetado primeiramente com objetivos militares, os criadores logo perceberam que ele teria muitas aplicações civis, como o transporte aéreo de pessoas feridas e extinção de incêndios. O Dr. Rafi Yoeli fundou a UrbanAero em 2007, com planos de trazer uma parte do passado para o futuro. O AirMule é uma aeronave de ventoinha sem rotor não tripulada, que é baseada em um projeto sem sucesso do exército dos EUA da década de 1960, chamado de Piasecki VZ-8 Airgeep. Tornando-o operacional flying car.
“No início, as pessoas riam de nós”, diz Yoeli à NoCamels. “As pessoas pensavam que estávamos loucos, perguntando como poderíamos nos aventurar nisso após o fracasso de outros programas. Mas o nosso sucesso os pegou de surpresa”. Yoeli explicou que o foco inicial da aeronave de ventoinha é para objetivos militares, dizendo: “Nas últimas duas décadas, a maioria dos desastres e combates ocorreu em terreno de difícil acesso, em que helicópteros muitas vezes eram incapazes de chegar”.
Assim como os helicópteros, o AirMule decola e aterrissa verticalmente; no entanto, ele não tem as pás do rotor expostas, já que os seus rotores são embutidos.Com apenas três metros de comprimento, o veículo tem apenas um quinto do tamanho de um helicóptero médio, o que facilita a entrada em espaços menores. No mês passado, o AirMule, que custará US$ 2,5 milhões cada, concluiu com sucesso um importante marco na preparação para demonstrações completas agendadas para o próximo ano.
A aeronave concluiu vários voos de teste totalmente automatizados, no qual realizou decolagens, voos para e partindo de um local específico e aterrissagens de volta ao seu ponto de partida. O teste adicional de voo está planejado para o próximo ano com um segundo protótipo, agora em construção, planejado para se juntar ao programa de testes de voo na segunda metade de 2014. Ambulância voadora Yoeli sempre se interessou por “tudo que voa” e possui 20 anos de experiência adquirida na área.
Ele também construiu uma aeronave para um piloto em 1997, mas decidiu que o design era muito perigoso. Ele diz que houve tentativas anteriores de criar uma aeronave de ventoinha, mas elas fracassaram, foram rejeitadas e, mais tarde, esquecidas. O AirMule voará com combustível de jato e será tripulado a partir de uma sala de operações central. Com a ajuda de câmeras de vídeo e um ponto marcado descrito pela parte receptora, o AirMule aterrissará com sucesso no seu destino.
A aeronave possui uma distância de voo de 100 quilômetros ou uma hora, com uma velocidade máxima de 100 nós e a capacidade de transportar 500 quilos de carga. A aeronave poderia servir como uma ambulância voadora, trazendo os feridos de uma batalha, ou para entregar cargas. Ela também poderia ser utilizada para apagar incêndios e possui uma capacidade de mil galões de água. Yoeli também descreve como o AirMule possivelmente poderia combater incêndios em prédios altos, já que a sua falta de rotores expostos significa que ele poderia pairar por fora de um arranha-céu e espalhar espuma dentro dele.
A UrbanAero também está desenvolvendo o X-HAWK, que é uma versão tripulada do AirMule, apenas 50% maior, de forma que um ser humano conseguiria pilotá-lo. Yoeli explica que, independentemente do avanço dos computadores de voo, em algumas situações, não há um substituto para o julgamento humano. Primeiro pedido da empresa A UrbanAero diz que pretende lançar sua primeira Aeronave de Ventoinha em cinco anos, mas está esperando um primeiro pedido para começar a trabalhar na linha de produção.

Fonte: Pletz

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Artigo Padre Juarez: Quando eu era criança…

Quando eu era criança, brincava de polícia e ladrão nas ruas. Tinha um daqueles revólveres de brinquedo em que se colocava espoleta. Sabíamos muito bem o que era fantasia e realidade. Tínhamos noção plena de que não éramos nem polícia e muito menos ladrão e sabíamos que aquele revólver de espoleta não era de verdade. Éramos ensinados a reconhecer o certo e o errado, a brincadeira e a realidade – afinal, ninguém nos considerava tão bobocas a ponto de achar que íamos nos tornar assassinos por brincar de polícia e ladrão. Os tempos mudaram e proibiram-se as brincadeiras que remetessem a tiros. Disseram que poderiam influenciar na educação. Hoje, com todas as restrições pedagógicas, a violência entre jovens aumentou. Será que perderam a capacidade de distinguir a arma de brinquedo da real?
Quando eu era criança, recebia e dava apelidos na escola. Era na escola que a gente brigava depois da aula e era na escola que eu aprendia a me defender de alguma gozação. Cresci sabendo dizer que não aceitava o apelido que haviam me dado, bem como sabia sublimar algum deboche me colocando acima da situação – tudo isso ajudava a formar meu caráter e personalidade. Não me lembro de ter pedido à minha mãe para que fosse tirar satisfação com meus colegas porque havíamos brigado. Não me lembro de ter ficado traumatizado por ter recebido apelido. Então, hoje, por cuidado exagerado dos pais e professores, todo confronto entre crianças virou “bullying”. É verdade que existe o “bullying” – a violência física e moral que chega a traumatizar a pessoa – isso é danoso e deve ser combatido. Mas elevar todas as briguinhas de escola ao nível de bullying é evitar que a criança cresça superando os desafios e vencendo medos.
Quando eu era criança, sabia que não podia ter todos os brinquedos anunciados na televisão. Meus pais me ensinavam e me educavam dizendo que eles não podiam me dar. Aprendi o valor do dinheiro e o esforço que meus pais faziam para me criar. Agora inventaram uma lei que proíbe propagandas destinadas às crianças, para que não sejam influenciadas pelo mercado. Quanta bobagem!
Essas restrições são tentativas do Estado de roubar dos pais a tarefa de educar os filhos. Alto lá, essa missão é dos pais – ora, quem pariu Mateus que o embale! Será que não estamos tendo um cuidado exagerado com nossos filhos não permitindo que eles reconheçam seus limites? Será que não estamos impendido-os de se chocarem com seus limites e, assim, perceberem que não são donos do mundo? Estamos criando filhos tirando deles a possibilidade do erro. Daí, tiramos deles a possibilidade da crise que os faz crescer e amadurecer. Infelizmente, os pais, querendo o melhor, acabam fazendo o pior. Educar não é fazer o caminho pelos nossos filhos, mas caminhar ao lado deles.
Padre Juarez de castro
Fonte: Revista Viva Mais

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Últimos preparativos para 52ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil

A 52ª Assembleia Geral (AG) dos Bispos do Brasil começa em menos de três semanas e a preparação para o maior encontro episcopal do ano, que reúne mais de 300 bispos de todo Brasil, chega em sua reta final. No encontro, que acontecerá de 30 de abril a 9 de maio, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP), serão debatidos sete temas prioritários, dez temas diversos e o tema central “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”. A pauta conta também com retiro, reuniões, celebrações especiais e comunicações.
Na última reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), do qual participam os presidentes das doze comissões episcopais pastorais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a presidência da entidade, a preparação da AG teve destaque.
O  arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, elencou os principais assuntos que serão tratados. “Durante o evento, os bispos irão refletir sobre temas importantes como a renovação paroquial. Depois nós vamos também iniciar uma reflexão sobre os cristãos leigos na Igreja e na sociedade. Teremos um tema a ser aprovado sobre a questão agrária, assim como um documento sobre a realidade nacional, referente à situação atual, num momento que estamos nos aproximando das eleições”, disse o cardeal.
Dentro dos temas diversos, haverá análises de conjuntura político-social e eclesial; a preparação para a 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, que debaterá os novos desafios da família para a nova evangelização; a exortação sobre a nova evangelização, do Papa Francisco; a avaliação e encaminhamento das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) de 2015 a 2018; as consequências e desafios pastorais da Jornada Mundial da Juventude. Os Regionais da CNBB e a Amazônia também estão na pauta da AG.
Nos dias da Assembleia haverá reuniões dos Conselhos Episcopais dos Regionais e dos bispos referenciais. Outros momentos estão reservados para comunicações das Comissões Episcopais, dos organismos do povo de Deus, do grupo de trabalho sobre o Concílio Vaticano II e das dioceses. Os desdobramentos e aplicações do acordo do Brasil com a Santa Sé, a administração do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, a fala do presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) sobre a situação dos indígenas no Brasil, a Pastoral do Dízimo e os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida fazem parte das comunicações.
Os bispos são convocados para a Assembleia Geral de acordo com as disposições regimentais da CNBB. A participação dos bispos eméritos não é obrigatória, mas eles são convidados para partilhar suas experiências, como destacou o subsecretário adjunto de pastoral da CNBB, padre Francisco Wloch. “Os bispos eméritos são numerosos no Brasil e dão uma rica contribuição para a Assembleia, o que ajuda muito na caminhada da Igreja do Brasil”, disse o padre.
Programação
Algumas atividades já têm data definida no calendário da 52ª AG. No dia 1º de maio, às 20h30, haverá a entrega dos Prêmios de Comunicação, no Auditório da TV Aparecida. No dia 4 de maio, às 8 horas, os bispos celebrarão missa solene, no Santuário de Aparecida,  em honra a São José de Anchieta, o “Apóstolo do Brasil”, canonizado no último dia 3 pelo papa Francisco.
Haverá, ainda, o retiro dos bispos, no dia 3, com o tema “Caminhando na Fé”. O pregador este ano será o arcebispo de Chieti, em Vasto (Itália), dom Bruno Forte. No dia 6, os bispos participarão de uma celebração ecumênica, no Centro de Eventos. 
Durante a Assembleia serão divulgadas, ainda,  mensagens sobre o Dia dos Trabalhadores e sobre as eleições.

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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Israelenses encontram sarcófago de 3.300 anos

Durante uma escavação recente no Vade Jezreel ao norte de Israel, a Autoridade de Antiguidades descobriu parte de um local de sepultamento datado do fim da Era do Bronze (seculo treze AC) aos pés de Tel Shadud. Nesta escavação deu-se uma descoberta rara e única: um caixão cilíndrico de cerâmica com uma tampa em forma humana (antropoidal), cercada por uma variedade de vasos que serviam principalmente para armazenar comida, talheres e ossos; outros eram destinados para diferentes cultos.
Como era costume, serviriam para dar oferendas aos deuses e também prover os mortos de sustento na outra vida. O esqueleto de um adulto foi encontrado dentro do caixão de cerâmica e próximos a ele, os vasos, uma adaga de bronze, um pote de bronze e outras peças de bronze trabalhadas. Os pesquisadores notaram que até agora apenas alguns caixões com detalhes antropoidais foram encontrados no país. Os últimos encontrados estavam em Deir el-Balah, há 50 anos. De acordo com os arqueólogos “Uma pessoa qualquer da época não poderia comprar um caixão assim. Claramente este é um membro da elite local”.

Fonte: Pletz

terça-feira, 15 de abril de 2014

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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Artigos Padre Juarez: Livrai-nos, Senhor, dos males da língua

São Brás é um santo muito querido. É difícil encontrar alguém que não tenha ido, ao menos uma vez, à igreja no dia 3 de fevereiro para receber a Bênção de São Brás. É uma bênção bonita, imponente. Com duas velas em cruz, o padre se aproxima e abençoa dizendo: “Por intercessão de São Brás, Bispo e Mártir, livra-te Deus dos males da garganta e de qualquer outra doença. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Essa devoção começou a partir de um acontecimento na vida desse homem santo e simples que era bispo em Sebaste, na Armênia. Conta a história que uma pobre mãe levou um filhinho sufocado por uma espinha de peixe para que São Brás o curasse. Este lhe impôs as mãos, fez o sinal da cruz e a criança ficou curada. Mais tarde, vítima da perseguição aos cristãos, Brás foi covardemente torturado e morto. Ele teria sido terrivelmente flagelado e torturado, sendo por fim pendurado em um andaime para morrer. Como não morria, primeiro lhe descarnaram os ossos com pentes de ferro. Depois tentaram afogá-lo duas vezes e, frustrados, o degolaram para ter certeza de sua morte.
Desde então, costumamos receber a Bênção de São Brás pedindo para que Deus nos livre dos males da garganta e das doenças em geral. É bom que se faça isso. Afinal, além dos médicos e medicamentos, temos ao nosso favor a graça e o amor de Deus. Mas, quando nos lembramos de São Brás, é bom refletir não só sobre os males que podem atacar nossa garganta, mas também sobre o mal que nossa garganta pode produzir.
A garganta aqui compreende a língua e o coração. São Tiago já falou da língua. Esopo já havia demonstrado, ao seu senhor, que a língua servia para o bem e para o mal. E agora, lembro eu, que da língua vêm as fofocas, as malícias, as indiretas, as calúnias que podem fazer um grande estrago na vida das pessoas. Mas a língua não age sozinha. Ninguém fala sem antes as palavras brotarem do coração. Por isso, para a língua ser boa, antes é preciso que o coração seja misericordioso, transformado pela oração e pelo Evangelho.
Elogie mais. Fale de coisas boas. Aponte a qualidade dos outros. Defeitos e coisas ruins não precisam ser falados e destacados. Eles já são notados naturalmente e não precisam da sua língua para evidenciá-los. Pare de olhar para dentro da casa de seu vizinho e olhe mais para a sua. Pare de inventar perfil falso para vasculhar o Facebook do outro. Use sua língua e garganta para louvar a Deus. Use sua língua e coração para ler poesias e contar as maravilhas que Deus tem feito por você. Peça a bênção para sua garganta e peça, sobretudo, que Deus a abençoe para que, da sua boca, brotem palavras de amor e misericórdia. Com certeza nos livraremos dos males terríveis da discórdia e do ódio. Livra-nos, Senhor, dos males da língua!
Padre Juarez de Castro
Fonte: Revista Viva Mais

domingo, 6 de abril de 2014

CCM oferece curso sobre missão, vida religiosa e envelhecimento humano

A temática “Missão, Vida Religiosa e Envelhecimento Humano” volta a ser destaque nos cursos do Centro Cultural Missionário (CCM). De 21 a 25 de abril, o CCM, em parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e o Instituto Superior de Filosofia Berthier (Ifibe), promove a 2ª Semana de Formação sobre o tema, dando continuidade aos assuntos tratados em 2013 na primeira edição do curso.
São convidados a participar da formação padres, irmãs e irmãos, administradores de casas de religiosos idosos, representantes de instituições e organizações missionárias, além de pessoas ligadas ao cuidado de pessoas da terceira idade.
De acordo com a direção do CCM, a iniciativa de uma formação busca aprofundar e repensar a Vida Religiosa Consagrada e Missionária como um todo junto ao sentido e fundamento da existência humana em relação à elevação da longevidade. “É urgente refletir sobre os caminhos da missão hoje diante do envelhecimento humano. É necessário planejar ações que introduzam a preparação de recursos humanos para instituições religiosas, com vistas à educação e ao atendimento do envelhecimento e da velhice, a fim de garantir cidadania, saúde, inserção social, maturidade espiritual, sentido missionário e proteção aos idosos/as religiosos/as”, afirma no convite.
Estatísticas
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira acima de 60 anos praticamente dobrou nos últimos 20 anos, representando, atualmente, 12,1% da população total. Essa realidade também está presente na vida religiosa.
Informações e inscrição pelo site http://www.ccm.org.br/paginas/view/id/78
Fonte: CNBB

sábado, 5 de abril de 2014

Israelenses criam bicicleta elétrica inteligente

A joint venture Qoros, formada entre as empresas Israel Corp e China Chery Automobile Company Ltda, apresentou em Genebra (Suíça) um protótipo de uma bicicleta elétrica inteligente, a EBIKE. 

O modelo – uma das mais avançadas bicicletas elétricas já desenvolvidas -, é equipado com uma ampla bateria, motor elétrico, display touchsreen e pedais tradicionais.

Combinado o empuxo promovido pelo motor com a pedalada, a bicicleta pode atingir até 60 km/h e correr 120 quilômetros antes de a bateria precisar ser carregada novamente.

O display permite o planejamento de rotas, navegação e outras aplicações. A EBIKE custará cerca de € 5 mil.

Fonte: Pletz


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Papa encoraja Salesianos a evangelizar os jovens, missão que o Espírito Santo lhes confiou na Igreja

Papa Francisco recebeu nesta segunda-feira de manhã, em audiências sucessivas: - o Núncio Apostólico na Síria, D. Mario Zenari; - o Presidente da Sociedade Bíblica Americana, Steven Todd Green, com a esposa e séquito; e, finalmente, - os participantes no Capítulo Geral da Sociedade Salesiana de São João Bosco. 

Nas palavras que dirigiu aos Salesianos, o Papa Francisco fez votos de que o Espírito Santo os ajude a “captar as expectativas e os desafios do nosso tempo, especialmente dos jovens, e a interpretá-los à luz do Evangelho” e do seu próprio carisma – a evangelização dos jovens.

“A evangelização dos jovens é a missão que o Espírito Santo vos confiou na Igreja… Ocorre preparar os jovens a trabalhar na sociedade segundo o espírito do Evangelho, como operadores de justiça e de paz, e a viver como protagonistas na Igreja.”

A propósito dos jovens e da ação que com eles desenvolvem os Salesianos, o Santo Padre evocou “o mundo da exclusão juvenil”, a começar pela “vasta realidade do desemprego, com tantas consequências negativas”.

“Ir ao encontro de jovens marginalizados exige coragem, maturidade humana e muita oração… É necessária um atento discernimento e um acompanhamento constante”. 

Finalmente, Papa Francisco sublinhou a dimensão comunitária da vida dos Padres Salesianos. Para superar tensões, individualismo e dispersão, é preciso comunicação profunda e relações autênticas. Neste contexto o Santo Padre evocou “o espírito de família” que Don Bosco lhes deixou em herança…

“A força humanizante do Evangelho é testemunhada pela fraternidade vivida em comunidade, feita de acolhimento, respeito, ajuda recíproca, compreensão, cortesia, perdão e alegria”.

Recordando que está às portas o bicentenário do nascimento de Don Bosco, o Papa concluiu assegurando e pedindo orações. 


Foto final: Padre Angel Fernandez Artime, novo Reitor Maior (superior Geral) dos Salesianos

Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Segurança israelense para a Copa do Mundo

A Força Aérea Brasileira contratou a israelense Elbit Systems para fornecer um Vant – veículo aéreo não tripulado – modelo Hermes 900, a fim de patrulhar os céus durante a Copa do Mundo.

O contrato no valor de U$$ 8 milhões, assinado na semana passada, inclui o suporte logístico e garantia de um ano do equipamento. O chefe do Centro Logístido da Aeronáutica, Ricardo César Mangrich, informou que o veículo chegará ao Brasil em maio e já estará pronto para uso durante o mundial. O novo aparelho será operado pelo Esquadrão Hórus da FAB, que atua até então com o modelo RQ- 450 Hermes desde 2011. Sediada em Santa Maria, cidade do Rio Grande do Sul, a equipe já deu início ao curso teórico de operação do Hermes 900.
“A FAB poderá se beneficiar das vantagens de operações aéreas conjuntas dos dois modelos de Vants. É uma solução exclusiva para missões de inteligência, proteção de fronteira, infraestrutura e locais críticos”, afirma Elad Aharonson, gerente-geral da Elbit Systems UAS Divisions. O Vant, opera com comunicação via satélite permitindo que o aparelho voe muito além dos 250 km de distância do Hermes 450, tecnologia mais atual da FAB, até a aquisição da versão 900.
Além disso o veículo não tribulado atua a 30 mil pés (mais de 9 mil metros de altura) e tem autonomia superior a 30 horas de voo, aproximadamente duas vezes mais que o Hermes 450. Além dos recursos já conhecidos, entre as principais vantagens operacionais do Hermes 900 está o SkEye. Se trata de um conjunto de 10 câmeras de alta resolução que permitem a vigilância de uma região inteira. O software, que processa o conjunto de imagens, permite a visualização de maneira independente, o que permite monitorar ângulos diferentes de uma mesma área. O Hermes 900 é também usado pela Força Aérea de Israel e de outros países.
A Elbit Systems, teve um faturamento de US$ 1,52 bilhão em 2006. No ano seguinte, abriu um centro de desenvolvimento de software em Porto Alegre. Controlado pela Aeroeletrônica (AEL), subsidiária brasileira da companhia, o investimento conta com o objetivo de projetar sistemas para controlar equipamento eletrônico usado em aviões. Com a nova aquisição da FAB, a AEL fornecerá apoio técnico e de engenharia, bem como serviços de logística e manutenção. A empresa, sediada Porto Alegre tem cerca de 200 funcionários e está envolvida em projetos de defesa do Brasil, tanto para FAB como para o Exército, nas áreas de atualizações de plataforma e apoio logístico e técnico.

Fonte: Pletz