segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Artigo: Respeito

Dom José Alberto Moura, CSS

Arcebispo Metropolitano de Montes Claros - MG

Vivemos no pluralismo de realidades, idéias e ideais. Cada um tem sua história, seus valores, convicções, cultura, religião e costumes. Há proselitismo, tentando o condicionamento dos outros, a fim de convencê-los a aderirem a seus modos de viver. Há também oposições a isso e fechamentos em guetos e fundamentalismos. Às vezes, porém, se confunde convicção e verdade com vontade de imposição das mesmas. Aliás, a verdade objetiva se impõe por si mesma. Pode ser questionada, mas não contrafeita pelo seu oposto. Ela é fonte de liberdade, apesar das ditaduras. O tempo falará sobre quem a tem como valor e última palavra.

Hoje se presa muito e se acentua a vontade da pessoa como regra da verdade e do bem. Isso pode ser verdadeira armadilha, que impedirá o ser humano de construir seu futuro diante de um ideal de vida baseado num valor objetivo. Pode-se, por exemplo, querer que a própria imaginação construa um castelo conquistado só com o desejo de tê-lo. Não se lutando com os meios necessários para adquiri-lo, a pessoa pode confundir a realidade com a imaginação. Nessa perspectiva, não adianta o ser humano pensar que vai construir sua felicidade total e imorredoura sem contar com os meios necessários apresentados pelo Criador. Afinal, não somos deuses. Temos a dependência total de Deus para realizar uma  vida saudável na terra e conquistarmos a vida eterna feliz. Para isso, devemos pautar nossa caminhada existencial pelos ditames da verdade objetiva do ideal apresentado por Ele.

No caminho da busca de realização, precisamos dirigir nosso esforço na direção acertada do sentido da existência. Muitas vezes encontramos outros atrativos que nos estimulam a andar por outros caminhos. A ética da vida de sentido nos estimula a fazer escolhas, às vezes com sacrifícios de fortes atrativos baseados na verdade subjetiva. Porém, a formação para valores nos faz aguçar a inteligência e a vontade para conquistarmos o bem objetivo assumido também com o subjetivo. Por isso, Deus não deixa de nos ensinar a abertura à alteridade como meio indispensável para uma convivência humana capaz de nos endereçar para a busca de um ideal mais elevado. O respeito ao outro é fundamental para termos esse encaminhamento de vida. As Sagradas Escrituras estão cheias dessa perspectiva. Já o próprio livro do Êxodo fala: “Não oprimas nem maltrates o estrangeiro... Não faças mal algum à viúva nem ao órfão. Se os maltratares, gritarão por mim, e eu ouvirei o seu clamor... Se emprestares dinheiro do meu povo a um pobre... não sejas um usurário” (Êxodo 22,20-25).

O respeito à palavra dada e a coerência na responsabilidade do cargo recebido para o serviço ao bem comum devem ser assumidos por quem realmente sabe ser humano. É um valor de real cidadania. A pessoa desse porte de caráter é de exemplo para a sociedade, como lembra Paulo. Ele fala  de sua própria missão exercida para assumir a causa do Reino de Deus e do exemplo de quem o acolheu para facilitar sua missão apostólica (Cf.  1 Tessalonicenses 1,5-10). O mandamento do amor profundamente vivido e frisado por Jesus é a base e o coroamento da vida de respeito a Deus e ao semelhante (Cf Mateus 22,34-40).
Somente conseguiremos viver em paz e plena realização humana na prática do respeito ao outro, à natureza e ao próprio Senhor da História. Ao contrário, ficamos amassando o barro da caminhada sem irmos longe de nosso próprio limite.

Fonte: CNBB

Indicador de preço de passagem aérea cai 66,67% em nove anos

Os brasileiros pagaram em julho de 2011 aproximadamente um terço do valor que desembolsavam há nove anos para voar em território nacional, informou nesta quinta-feira a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Segundo o relatório de tarifas aéreas da agência, o yiel doméstico (valor médio pago por passageiro por quilômetro voado) atingiu R$ 0,27 em julho, ante R$ 0,81 no mesmo mês de 2002, queda de 66,67%. Em relação a julho de 2010, a redução foi de 24%.

Já a tarifa aérea média doméstica (valor médio pago pelo passageiro por uma viagem aérea em território brasileiro) foi de R$ 223,41 em julho. Em relação a julho de 2010, verificou-se uma redução de 22% no valor deste indicador.

Os valores apresentados são calculados com base nos dados das tarifas comercializadas pelas empresas aéreas, mensalmente registradas na Anac, e são atualizados pelo IPCA, principal índice de preços do país.
São desconsiderados os bilhetes oferecidos gratuitamente, os decorrentes de programas de fidelização (milhas) e os vinculados a pacotes turísticos, a tarifas corporativas, a tarifas diferenciadas oferecidas a empregados e a tarifas diferenciadas de crianças.

Fonte: Folha.com

sábado, 29 de outubro de 2011

Turismo em países emergentes superará ricos até 2015, diz OMT

Até 2015, o número de chegadas de turistas internacionais a países emergentes deve superar o de países ricos, segundo projeção de estudo divulgado nesta semana pela Organização Mundial do Turismo (OMT).

Afinal, segundo indicadores da organização, a tendência é que países como China, Brasil e Índia recebam cada vez mais turistas de modo mais acelerado que os destinos tradicionais.
Ainda assim, até 2015, a Europa deve continuar a liderar o total de recebimento de turistas internacionais relativamente a cada cem habitantes locais.

Pelo mundo, estima-se que o total de chegadas internacionais de turistas cresça por volta de 43 milhões por ano em média. Assim, deve-se chegar ao total de 1,8 bilhões até 2030.
Ainda assim, o crescimento será em ritmo menos acelerado. Se foi de 4,2% ao ano entre 1980 a 2010, deve seguir com a taxa de 3.3% entre 2010 e 2030.

ÁSIA ACELERADA

Segundo o documento, a região da Ásia e Pacífico deve ganhar a maior parte dos novos turistas --além de ser a região que mais cresce em turistas enviados, apesar de ainda ficar longe do total de turistas europeus daqui a cerca de 20 anos.

As Américas devem continuar como terceiro maior continente receptor de turistas. Na América do Sul, o volume deve mais que dobrar: de 24 para 56 milhões de chegadas de turistas até 2030. Nas últimas décadas, o setor já cresceu bastante na América do Sul, saindo de 12 milhões, em 1995.

Na projeção da OMT, a principal característica do setor no mundo deve se manter nos próximos 20 anos: o turismo intrarregional. O turismo dentro do próprio continente deve continuar responsável por 80% dos deslocamentos.
Leia o estudo na íntegra em pdf no site da OMT.

Fonte: Folha.com

Cidades Santas: Cesareia (Keisária)

Esta é a cidade do passado e do futuro, o novo em oposição ao antigo. Enquanto a nova Cesareia é embelecida com casas modernas magníficas, a Cesareia antiga oferece aos turistas as ruínas de edificações únicas e impressivas. Ao mesmo tempo que jogadores de golfe aproveitam dos viçosos gramados, no imenso hipódromo do parque nacional há representações de corridas de cavalos.  Enquanto os bairros da moderna Cesareia são quietos e serenos, com uma arquitetura contemporânea gloriosa, a Cesareia antiga está fervilhando de turistas que vêm ver as maravilhas do passado, que foram construídas por um dos maiores construtores do mundo antigo – o Rei Herodes.

O Parque de Antiguidades de Cesareia é um dos parques mais impressionantes de Israel. Ele abriga edificações de vários períodos, um testemunho silencioso das mudanças drásticas pelas quais Cesareia passou nos últimos 2300 anos. Há, lado a lado, vestígios arqueológicos do período heleníco (3º século A.C.) ao período das Cruzadas (12º século), quando Cesareia era uma cidade portuária e, por muitos anos, a capital de Israel. Ela foi presenteada ao Rei Herodes por Augusto César, e recebeu o nome do rei. Herodes construiu um porto gigantesco, ao lado de instalações para entretenimento, casas de banho e templos.  No período bizantino Cesareia foi um centro cristão importante.  Os primeiros pais do cristianismo (Orígenes e Eusébio) viveram lá e, de acordo com a tradição cristã, foi em Cesareia que o primeiro adorador de ídolos foi convertido – o centurião romano Cornélio. Durante o período das cruzadas a cidade foi fortificada com muralhas e portões, que foram destruídos durante a conquista mameluca no século XIII.

Passear no parque nacional é como passear através da história, e andando entre as antigas edificações é possível sentir e imaginar como viveram ali a milhares de anos atrás, e, ainda, desfrutar de experiências modernas e contemporâneas, como shows de música cativantes exibidos no lindo teatro romano. É possível andar ao largo das muralhas da cidade e em volta das torres, recorrer as ruínas do castelo e dos vários templos, ver corridas de cavalo no hipódromo, visitar o porto antigo e a pequena praça de artistas e ver simulações computadorizadas tridimensionais interativas do passado da cidade.  No porto são feitos festivais culturais durante o ano todo, e lá são feitas uma variedade de atividades: charadas históricas, passeios de jipe, tiro ao alvo com uma variedade de armas, paintball, Tai Chi na praia, workshops de toga e caças ao tesouro. A praia de Cesareia oferece a beleza da natureza e os amantes do mergulho podem explorar as ruínas submarinas no parque arqueológico ao lado do porto.

Ao longo das ruínas há cafeterias modernas, restaurantes fantásticos, cantinhos românticos e uma praia, e não muito distante se encontra o aqueduto que trazia água à cidade antiga de Cesareia, 9 quilômetros de distância.  Ao lado do parque nacional se encontra a cidade rural de Cesareia, que recebeu o seu nome da cidade antiga. A cidade é cheia de atividades, incluindo campos de golfe, um SPA delicioso, hotéis de luxo, o Museu de Arte Ralli e um sítio histórico que abriga os restos de um palácio magnífico, um piso de mosaico com pássaros incríveis e um tampo de mesa raro e único, incrustado com vidro e ouro.


Fonte: Ministério do Turismo de Israel

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Igreja traz olhar humano à cultura digital

Entrevista com Dom Cláudio Maria Celli

O presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (CPCS) esteve em Portugal, a convite do Secretariado Nacional. Em entrevista à agência Ecclesia, diz que o Papa e a Igreja Católica se preocupam com o lado "humano" e não apenas tecnológico da nova "cultura digital".

– Quais são os principais desafios que se colocam à Igreja Católica numa nova era de comunicação?
Dom Celli: O primeiro desafio que temos de enfrentar como Igreja, hoje, é o diálogo com a cultura digital, originada pelas novas tecnologias. Penso que este é um dos pontos mais delicados de compreender: os meios de comunicação já não são um mero instrumento, por causa das novas tecnologias, pois estas mudaram o estilo de vida do homem e da mulher dos nossos dias.
Estas tecnologias já não são apenas instrumentos de comunicação, transformaram-se em ambientes de vida, favorecem a comunicação, um conhecimento de maior alcance, a relação entre as pessoas. Isso, inegavelmente, cria outra perspetiva de vida.
Estes instrumentos são caraterizados pela multimedialidade, enquanto leio o jornal posso ouvir música, posso ter videoconferências continuamente, e isso quer dizer que a minha vida mudou. A Igreja deve enfrentar este desafio com a cultura digital.

– O que é que a Igreja deve fazer, nesse sentido?
Dom Celli: O próprio Papa Bento XVI pediu, repetidamente, que desenvolva uma diaconia da cultura, ou seja, compete à Igreja fazer ressoar, no contexto das novas tecnologias, o anúncio daquela palavra de verdade de que o homem de hoje tem necessidade. Nesse sentido, surge o desafio da linguagem, porque as novas tecnologias têm uma linguagem própria, cada uma. Para anunciar o Evangelho – essa é a missão da Igreja – devemos conhecer profundamente essas linguagens próprias, para fazer com que a palavra de verdade ali possa ressoar abundantemente e com clareza.
Há depois uma problemática, da linguagem antropológica, porque o homem de hoje tem uma linguagem própria, ligada à sua realidade existencial. É facilmente imaginável que uma criança tenha problemáticas existenciais diferentes das de um adulto e a Igreja deve ter a consciência de falar a linguagem adequada para poder ser escutada e compreendida. Aqui, na verdade, existe um grande desafio para a Igreja, que é mãe e mestra, que se aproxima com respeito do ser humano e quer acompanhá-lo no seu caminho, consciente das problemáticas que ele transporta no seu coração.

– Basta pensar numa alteração de linguagem para abordar este tempo de mudanças?
Dom Celli: Nós comunicamos o que somos, é um estilo de vida. A Igreja deve ter consciência de ser possuída pela verdade e deve ajudar o homem nesta busca e acompanhá-lo, para comunicar os valores. Aí então teremos uma Igreja que compreende o homem, que o procura conhecer, estar ao seu lado, num serviço discreto e respeitoso, mas verdadeiro, do anúncio da palavra que não é dos homens, mas de Deus.

– O tema escolhido pelo Papa para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais parece sair do âmbito de preocupações com as novas tecnologias.
Dom Celli: É um tema desafiante: «Silêncio e Palavra, caminho de evangelização». Mas não sai desse âmbito: nas outras mensagens, o Papa tocou de forma atenta, precisa, o tema das novas tecnologias e da cultura digital, lembrando continuamente o tema humano, porque a comunicação é um homem que se dirige a outro homem ou então à comunidade de homens.
O Papa quer tocar um tema muito delicado, que é o da escuta, o silêncio que não é negação de vida, isolamento, abstração da realidade, mas uma atitude positiva, de disponibilidade, porque o diálogo tem necessidade não só de alguém que fala, mas também de alguém que escuta.
Há necessidade de que o homem volte a saborear o valor positivo do silêncio, porque hoje, na nossa sociedade, estamos submergidos por vozes e as pessoas não sabem discernir qual é a voz que conta, qual é a palavra que tem valor para elas. Assim, este silêncio é discernimento, criando critérios capazes de valorizar, exatamente, o que significa colocar-se à escuta do outro, do Outro [Deus].
Penso que o Papa escolheu este tema porque em outubro de 2012 vai haver um Sínodo de bispos dedicado ao grande tema da evangelização. Evangelizar é anunciar a palavra, no contexto de hoje, ao homem de hoje, o que exige escuta, não só de quem recebe a mensagem, mas também de quem a propõe, porque a Igreja deve estar continuamente à escuta do que o homem tem no seu coração, o que deseja. Diria que aqui entram os grandes temas da solidão, das dificuldades da vida, da inquietude, da falta de sentido para a vida, do afastamento dos grandes valores e, ao mesmo tempo, uma profunda nostalgia de Deus.

– No âmbito dos trabalhos do Conselho Pontifício, nota-se uma maior colaboração com os órgãos de informação do Vaticano.
Dom Celli: Sim, particularmente com a grande iniciativa que foi a abertura do portal «news.va», com o qual conseguimos um certo sucesso. Estamos satisfeitos.
Hoje o portal pode ser seguido em três línguas (italiano, inglês e espanhol), mas esperamos estar presentes, até final do ano, em francês e, no início do próximo ano, também em português. É um portal multimédia, que permite ver notícias que dizem respeito à vida da Santa Sé, a começar pelo que o Papa faz, bem como notícias do mundo e da Igreja no mundo, que muitas vezes não se encontram nos media laicos – usemos este termo para nos entendermos.
Penso que este portal pode ser, verdadeiramente, um instrumento de comunicação, que permite ter em tempo real notícias, imagens e sons dos acontecimentos que envolvem a pessoa do Santo Padre. Quem quiser ter uma informação, mesmo inicial, do que somos e do que fazemos, tem tudo à sua disposição neste novo site.

Fonte: Zenit

Novidade: Padre Juarez leva fiéis em viagem de peregrinação às Terras Santas

Em parceria com a Caminhos Sagrados, Padre acompanha a primeira caravana pelos caminhos da fé

        
         O Secretário de Comunicação da arquidiocese de São Paulo e um dos maiores expoentes da música cristã no Brasil, Padre Juarez de Castro levará pela primeira vez um grupo de fiéis à Terra Santa. A caravana, que sairá em novembro de 2012, é coordenada pela Caminhos Sagrados Turismo, uma das poucas operadoras especializadas em turismo religioso católico no país.

O nome da caravana, “Caminhos da fé”, que foi escolhido pelo próprio Padre, é o mesmo nome de um dos programas de televisão que ele apresenta. A viagem terá duração de 11 dias e passará por Israel e Roma. Os programas de rádio e televisão que o Padre apresenta, serão gravados em Israel e transmitidos para o Brasil. O Padre realizará missa em Emaús, cidade de Israel onde Jesus apareceu após a ressurreição, em Nazaré e no Jardim do Getsemani, de onde é possível apreciar uma vista incrível de Jerusalém, e na basílica Santa Maria Maior, em Roma.

Os peregrinos terão a oportunidade de conhecer os locais onde viveram Jesus e a Virgem Maria, como a Basílica da Anunciação, em Nazaré, e a cidade de Belém. Em Jerusalém, o grupo conhecerá os locais por onde Jesus andou e pregou, como a Basílica da Dormitação, o Cenáculo, onde aconteceu a última ceia, Monte Calvário, Via Dolorosa e Basílica do Santo Sepulcro.

A partir do oitavo dia a caravana segue para o berço da Igreja Católica: Roma. Os fiéis farão um tour pelos principais pontos da cidade, como Piazza de Spagna, Castelo Sant’Angelo - antiga fortaleza papal, Basílica de Sta. Maria Maggiore, Via Merulana, Escadarias Sagradas, Basílica de São João in Lanterna, Porta de São João, Antiga Via Appia, Coliseu, entre outros. O grupo terá a oportunidade de encerrar a viagem com a audiência Papal na Praça de São Pedro, no Vaticano, onde todos os peregrinos receberão a benção de sua santidade Bento XVI. O roteiro inclui também visita à Basílica de São Pedro, com o túmulo de Papa João Paulo II, Pantheon e Fontana de Trevi.

Os fieis passarão por todos esses lugares com Padre Juarez, que irá celebrar para o grupo nos locais santos. Segundo o Padre, a peregrinação é fundamental para um cristão. “Conhecer as Terras Santas é muito importante para reavivar o amor. As celebrações nesses locais são emocionantes e de maior aproveitamento para o espirito. Nas pegadas de Jesus percorreremos o caminho do Amor e da Fé”.

Já a diretora da Caminhos Sagrados Turismo, Anna Caro, acredita que essa será uma experiência única para os fiéis. “Eles nunca mais esquecerão os momentos que passarão lá. O Padre Juarez celebrando na Terra Santa vai emocionar e marcar a vida de muitas pessoas para sempre”.

Serviço:
Caminhos Sagrados Turismo
Dr. Rui Tavares Monteiro, 213 – São Paulo – SP
Telefone: 11-30316374

Censura Anticristã e as Novas Mídias

Um relatório aponta defeitos nas políticas de conteúdos publicados

Por Pe. John Flynn, L.C.

Um estudo do National Religious Broadcasters (NRB), da Virgínia, Estados Unidos, aponta graves problemas no tratamento que as novas plataformas de comunicação dão à religião.

Com o título “True Liberty in a New Media Age: An Examination of the Threat of Anti-Christian Censorship and Other Viewpoint Discrimination on New Media Platforms” (Liberdade Verdadeira numa Nova Era Midiática: Análise da Ameaça da Censura Anticristã e da Discriminação de outras Opiniões nas Novas Plataformas), o informe analisa principalmente o Google, a Apple, o Facebook e o Twitter.

Segundo o seu próprio site, a NRB é uma associação internacional apolítica de comunicadores cristãos. Seu relatório expressa preocupação com o fato de um pequeno número de grandes empresas controlarem a indústria da internet: “Nossa conclusão é de que as ideias e outros conteúdos religiosos cristãos enfrentam um perigo claro de censura nas plataformas de comunicação baseadas na rede”.

Algumas empresas já proibiram o conteúdo cristão, enquanto outras estabeleceram diretrizes que no futuro podem levar à censura, diz o informe.

Apple
A Apple bloqueou, em duas ocasiões, aplicações cristãs na loja iTunes devido ao conteúdo religioso.
Em novembro de 2010, retirou seu apoio à Declaração de Manhattan. É uma declaração das crenças cristãs sobre o casamento, a santidade da vida e a liberdade religiosa. Um dos pontos da declaração dizia que a conduta homossexual é imoral, o que, segundo o ponto de vista de Apple, é ofensivo.

Em março de 2011, a Apple censurou também uma aplicação da Exodus International, instituição cristã que diz ajudar pessoas a sair do estilo de vida homossexual. De novo, a empresa declarou que a aplicação era ofensiva e violava suas diretrizes.

Em julho de 2011, a Apple tirou o iTunes da Christian Values Network, um portal que financia organizações de caridade. A empresa informou que a decisão se baseava em reclamações de que algumas organizações assistenciais tinham posturas críticas quanto às iniciativas em favor dos direitos dos homossexuais.

O estudo conclui que, no geral, a política da Apple quanto às suas aplicações é vaga e confusa. Quando se trata de sátiras, humor ou comentários políticos, as normas são diferentes dos casos religiosos, dando ampla margem à livre publicação de conteúdo.

Google
O Google, segundo o relatório, se negou a colocar em seu motor de busca um anúncio pró-vida cristão do Christian Institute, com base na "política de não permitir publicidade relacionando aborto e religião".
O Christian Institute processou a empresa, que acabou mudando sua política de não permitir anúncios sobre o aborto por parte de grupos religiosos. Porém, o Google ainda bloqueia qualquer anúncio sobre o aborto que contenha a frase "o aborto é assassinato", afirmação considerada "horripilante".

Outro problema destacado no informe tem a ver com as diretrizes do Google para suas ferramentas web. O uso gratuito ou com descontos não se aplica a igrejas, grupos religiosos ou organizações que levem em consideração a religião ou orientação sexual ao contratar seus empregados. Segundo a NRB, as igrejas cristãs que solicitaram ao Google o status de “organizações sem fins lucrativos” tiveram o pedido negado.
Quando operou na China com uma versão local, o Google também expressou concordância em cooperar com o governo para bloquear listas de palavras relacionadas com o grupo religioso Falun Gong e o Dalai Lama.

O informe da NRB cita ainda o testemunho de Scott Cleland, ex-subsecretário adjunto norte-americano para Políticas de Informação e Comunicação, que declara que "o Google rejeita os valores tradicionais judaico-cristãos".

Segundo o informe, o Facebook também censura, apagando comentários anti-homossexuais e mantendo parcerias com organizações que promovem a agenda homossexual.

O discurso do ódio
Com exceção do Twitter, a política das principais plataformas web tem definições muito difusas do que consideram “o discurso do ódio”, criticado pelo informe como um perigo para a liberdade de expressão. O Facebook, por exemplo, proíbe "conteúdo religioso incitante e agendas político-religiosas".

As normas do Google bloqueiam conteúdo publicitário que critique grupos por sua religião, orientação sexual ou identidade de gênero. O informe indica que esta prática elimina a publicidade dos grupos cristãos pró-família, que se opõem a grupos de defesa dos homossexuais que promovem a legalização do casamento do mesmo sexo. Implica também que as críticas a outras religiões ou seitas teologicamente equivocadas violam a política do Google.

Segundo o estudo, os provedores de serviços de internet Comcast, AT&T e Verizon também violam a liberdade de expressão e suas normas permitiriam censurar qualquer conteúdo cristão.

O informe pede a essas empresas que mudem de política, garantindo a liberdade de expressão e renunciando à censura dos legítimos pontos de vista cristãos.

Fonte: Zenit

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso define plano quadrienal até 2015

Nos dias 10 e 11, aconteceu a reunião da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso, da CNBB, com o Grupo de Reflexão sobre o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso (GREDIRE), como objetivo avaliar as atividades da Comissão, a caminhada do diálogo ecumênico e interreligioso nos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e planejar a elaboração do Plano Quadrienal 2011-2015.
Dentre as prioridades estabelecidas para o Plano Quadrienal 2011-2015, destacam-se: a formação para o diálogo ecumênico e interreligioso nos Regionais da CNBB, o estudo sobre o pentecostalismo, a realização de um Congresso Sobre o Ecumenismo e de um Seminário Sobre o Diálogo Interreligioso que ajudem a celebrar os 50 anos do Concílio Vaticano II, a reestruturação das Comissões Bilaterais para o Ecumenismo, o fortalecimento da ação dos bispos referenciais para o ecumenismo nos Regionais da CNBB, bem como de seus assessores.
A reunião aconteceu na Casa da Reconciliação (SP), e teve a participação do presidente da Comissão, dom Francisco Biasin, e do seu assessor, padre Elias Wolff. Foram constatados os aspectos positivos da caminhada ecumênica no Brasil e os seus desafios.
Frente aos desafios da Igreja e da sociedade atual, os participantes da reunião sentiram a necessidade de intensificar a ação da Comissão em dois principais âmbitos: no fortalecimento de estruturas para o diálogo como as comissões regionais e diocesanas para o ecumenismo e o diálogo interreligioso e as comissões bilaterais de diálogo; no âmbito da formação ecumênica em todos os níveis, sobretudo para os agentes de pastoral. “Muito está sendo feito nesses dois âmbitos, mas que a convicção do diálogo ecumênico e interreligioso ainda não penetrou em muitos espaços da Igreja”, disse o padre Elias Wolff.
Fonte: Portal UM

A pedidos: Inscrição para o Encontro Mundial das Famílias

Depois da publicação sobre a busca de voluntários para o Encontro Mundial das Famílias, que acontecerá na Itália e terá como ponto principal o encontro com o Papa em maio de 2012, muitos seguidores nos questionaram de como participar do encontro.

Obtvemos maiores informações e agora disponibilizamos o site para as inscrições. O site e a ficha está em idioma italiano, mas não está difícil de preencher. Segue link com a página da inscrição:

http://registration.family2012.com/web/Index.action?l=it

Deus abençõe esse encontro!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Busca de voluntários para Encontro Mundial das Famílias

Será realizado de 30 de maio a 3 de junho de 2012 em Milão

O comitê organizador do Encontro Mundial das Famílias (EMF) lançou um apelo aos jovens de toda nacionalidade que queiram inscrever-se como voluntários para o evento, que será realizado de 30 de maio a 3 de junho de 2012, em Milão (Itália). O momento culminante será o encontro com o Papa.

O convite se dirige a maiores de idade “disponíveis para dedicar tempo à realização” deste encontro mundial.

Os voluntários devem estar “muito motivados com relação ao acontecimento e à experiência do serviço”.
Os organizadores propõem diversos serviços: acolhimento, informação, assistência a pessoas portadoras de deficiência, idosos e crianças, colocação das estruturas da sala de imprensa e presença nos lugares das atividades.

No site do VII EMF, que tem como tema “A família: o trabalho e a festa”, pode ser baixada a oração escrita pelo arcebispo emérito de Milão, cardealDionigi Tettamanzi, para rezar pelo encontro.

Fonte: Zenit

Jordânia: Terapias das águas quentes

Conhecidas há séculos, cachoeiras aquecidas de Hot Springs atraem quem busca tratamentos ou quer apenas relaxar
Cercadas por espetaculares montanhas, as águas acumuladas pelas chuvas de inverno na região de maior altitude da Jordânia despencam em cachoeiras, a uma temperatura que chega a 60 graus. Em pleno deserto.
Como um oásis, o povoado de Hot Springs (Hammamat Ma’in, em árabe) tem água em abundância, aquecida por fissuras vulcânicas que encontra no caminho até o Rio Zarqa. Por isso, e pelas propriedades terapêuticas, graças à concentração de minerais, suas águas atraem gente em busca de tratamentos para a saúde desde a época dos romanos.

Localizada 264 metros abaixo do nível do mar, a cidadezinha tem um balneário público, onde fica a maior cachoeira, com infraestrutura básica para quem quer passar ali algumas horas, como fazem os moradores da região. A maioria dos turistas se hospeda no spa Evason Ma’in Six Senses (sixsenses.com), interessados na variedade de tratamentos como banhos, massagens e máscaras, e na alimentação natural, com vegetais plantados em horta do próprio hotel.

Curiosidade: na região ficam as ruínas do Palácio de Machaerus, onde Salomé teria dançado para o rei Herodes e João Batista teria sido decapitado.
Fonte: Estadão

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Exercer cargos públicos com dignidade e responsabilidade, exorta o Papa

Em seu discurso aos 200 prefeitos da Itália que recebeu no Vaticano pela ocasião dos 150 anos da unidade deste país europeu, o Papa Bento XVI ressaltou que "a função civil é tão eminente e insigne que reveste um caráter quase ‘sacro’; portanto, exige ser exercida com grande dignidade e com um vivo sentido de responsabilidade".

Na Sala Clementina do Vaticano e dirigindo-se a estes governadores civis que estiveram acompanhados do ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, o Santo Padre sublinhou que em todo o país "é possível observar os rastros que a fé cristã imprimiu no povo italiano, dando vida a nobres e arraigadas tradições religiosas e culturais, e a um patrimônio artístico único no mundo".

O Papa disse logo que também hoje a Igreja Católica é "uma presença significativa, caracterizada pela proximidade às pessoas, para captar suas necessidades profundas na lógica da disponibilidade ao serviço".

Seguidamente ressaltou que "respeitosa das legítimas autonomias e competências, a comunidade eclesiástica considera seu preciso mandato o dirigir-se ao homem em cada contexto, na vida cultural, do trabalho, dos serviços, tempo livre".

"Consciente de que ‘todos dependemos de todos’, como escrevia o beato João Paulo II, a Igreja deseja construir, junto a outros sujeitos institucionais e às diversas realidades territoriais, uma sólida plataforma de virtudes morais sobre as quais edificar uma convivência a medida do homem".

"Nesta missão –prosseguiu– a Igreja sabe que pode contar com a colaboração ativa e cordial dos prefeitos, que levam a cabo uma função de coesão social e de garantia dos direitos civis".

Bento XVI recordou a doutrina social da Igreja sobre o trabalho na administração pública, que deve ser entendido "não como algo impessoal ou burocrático, mas sim como uma ajuda atenta aos cidadãos, exercitada com espírito de serviço".

Na atualidade, disse o Papa, o trabalho dos prefeitos é mais complexo e difícil devido à incerteza econômica e social; por isso, exortou a não desanimar-se ante as dificuldades, e a estar sempre preparados para confrontar as questões que lhes foram confiadas "com grande sentido do dever e com prudência, sem faltar jamais à verdade e ao valor na defesa dos bens supremos".

"Como altos representantes do Estado, no exercício de sua responsabilidade estão chamados a unir autoridade e profissionalismo, sobre tudo nos momentos de tensão e de contrastes".

Finalmente, o Pontífice convidou aos prefeitos que sigam o exemplo de seu padroeiro, Santo Ambrosio, para que seu trabalho "possa estar cada dia ao serviço da justiça, da paz, da liberdade e do bem comum".

"Deus não deixará de secundar seus esforços, enriquecendo-os com frutos abundantes para uma difusão cada vez mais ampla da civilização do amor", concluiu.

Fonte: ACI Digital

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Artigo: A prioridade da ética

Por Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Dois tipos de manifestações estão surgindo no coração da sociedade como reclamações urgentes. De um lado, estão se encorpando os protestos contra a corrupção. Não se pode calar diante de desmandos e de atos que corroem o bem de todos. Por outro lado, cresce a reclamação diante da avalanche legislativa enlouquecedora. Noticia-se que, nas últimas duas décadas, foram criadas 4,2 milhões de leis no Brasil. O grande número, junto com as dificuldades de interpretação que podem ser explicadas pela predominância de um texto excessivamente rebuscado, prejudica o usufruto da legislação. Também dificulta o próprio respeito às regras pelos cidadãos. 

Apesar de todo esse arcabouço legislativo, sente-se falta de procedimentos legais que regulamentem esferas de grande importância para a vida em sociedade e possam garantir a indispensável transparência, remédio contra corrupção. Por exemplo, pergunta-se por que está parada a tramitação da lei de transparência que obriga o governo a divulgar as informações sobre a execução de contratos com empresas privadas. Sem uma resposta, é possível concluir que o sistema tem leis em abundância, mas, ao mesmo tempo, carece de regulamentação. Uma necessidade evidente ao se considerar a complexa e múltipla realidade contemporânea, com suas marcas globais e com suas múltiplas possibilidades de intercâmbio e participação.
Voltando, no entanto, ao movimento de combate à corrupção, contracenando com a avalanche legislativa, um desafio para a interpretação e a prática, parece sempre oportuno remeter a reflexão à questão da ética. Ora, não se pode dispensar o foro privilegiado da consciência presidindo condutas, garantindo respeito aos direitos, o sentido de legalidade e a exigência primeira de fidelidade à verdade, à justiça e ao amor. Não se pode pensar que toda a estrutura legislativa por si só será suficiente para a conquista da transparência e o combate à corrupção. É preciso priorizar a dimensão ética. A relativização dessa prioridade nos processos formativos, de diferentes níveis e para os diversos públicos, certamente compromete o exercício da cidadania.

O raciocínio é que a formação técnica, por exemplo, para atender demandas do mercado de trabalho, com suas diferentes expertises - possibilidades interessantes e indispensáveis - não pode ser considerada como suficiente. A ética é uma aprendizagem necessária que precisa ser priorizada no contexto sócio-político contemporâneo. É composição insubstituível na configuração dos processos educativos. Não se consegue manter o controle apenas porque existe uma lei. As leis são muitas, mas o respeito à legislação não tem sido proporcional à conta amarga que se paga pelos atentados contra o erário público e a vida, não raramente de modo irreversível.

Há um núcleo que precisa ser cuidado. É o núcleo recôndito da consciência. A formação da consciência é uma demanda fundamental. Do contrário, mesmo com as leis - tantas gerando dificuldades de interpretação, execução e, consequentemente, respeito - se legislará sempre mais e se avançará muito pouco. Será mais difícil a conquista da dignidade, do decoro ético e do apreço a uma conduta pautada pela verdade, fiel à palavra dada, aos valores e princípios básicos.

O sucateamento da educação - particularmente no âmbito da escola pública - que ocorre junto com o avanço da dependência química, da violência, do atentado contra vida - entre outros horrores - assim como a crise na vida familiar e profissional, não serão revertidos sem que a ética se torne prioridade. Não se trata apenas de apresentação de narrativas sobre valores e princípios. O investimento se refere à opção fundamental de cada indivíduo.

Uma decisão que brota do centro da personalidade, do coração - com a força de condicionar todos os outros atos, com uma densidade tal que, abrangendo totalmente a pessoa, orienta e dá sentido à sua vida. Essa opção fundamental é a expressão básica da moralidade, que se aprende e se cultiva. Não se localiza simplesmente do lado de fora, na objetividade legislativa ou nos indispensáveis mecanismos de controle. Há uma vida moral que precisa ser sempre almejada e pode ser conquistada, quando a ética torna-se prioridade.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo é arcebispo metropolitano de Belo Horizonte - MG

Fonte: Zenit

Haiti usa turismo para combater a pobreza

Um cantinho colorido no 19º Congresso Interamericano de Turismo, em San Salvador, acolhe uma pequena exibição do Haiti, o único país que mostra sua oferta turística nesta assembleia como parte da estratégia para se recuperar do terremoto sofrido em 2010.
"Não somos o pior país do mundo", disse à Agência Efe o diretor-geral do Ministério do Turismo do Haiti, Daniel Fouchard, um dos responsáveis pela exibição, instalada em uma única mesa junto da entrada do Congresso, que termina encerrou nesta semana após dois dias de debates.

A missão do Governo de Michel Martelly é "dar uma nova imagem ao Haiti", explicou Fouchard, rodeado de artesanatos, panfletos, revistas e livros ilustrados sobre a riqueza cultural e turística do país mais pobre da América.

Em sintonia com a meta do Congresso Interamericano de fazer da indústria turística uma arma contra a pobreza nas Américas, o Governo haitiano "tomou a decisão de usar o turismo para o aumento do PIB (Produto Interno Bruto)", declarou.

O terremoto de 12 de janeiro de 2010 no Haiti causou 300 mil mortes, deixou o mesmo número de feridos e 1,5 milhão desabrigados, além de ter destruído 60% da infraestrutura pública e 200 mil casas, causando prejuízo de US$ 7,8 bilhões, equivalentes a 120% do Produto Interno Bruto de 2009.

"O presidente Martelly nos encomendou a apresentação por considerar o turismo um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento do país", afirmou Fouchard.

Só Haiti possui uma mostra no 19º Congresso Interamericano de Turismo, um dos mais antigos fóruns das Américas, adotado em 1939, no qual participam cerca de 200 representantes de 25 países, empresas privadas e organismos internacionais.

O Ministério do Turismo de El Salvador, país sede do Congresso e a Organização dos Estados Americanos (OEA), ofereceram pavilhões a todos os países participantes, mas estes não aceitaram por razões de logística, explicou à Agência Efe uma fonte da entidade salvadorenha.

Porém o Haiti não deixou escapar a oportunidade, contou Fouchard, que soube assim que chegou à sede do Congresso que seu país só receberia uma mesa, ao que respondeu não ver problema: "viajamos para isso, para representar o nosso país".

"É por isso que estamos em todas as convenções e conferências para promover esta nova situação [que vive Haiti], porque não somos o pior país do mundo; há coisas que acontecem em todos os lugares e no Haiti é a mesma coisa", afirmou Fouchard.

A conselheira em Turismo e membro do Gabinete privado do presidente haitiano, Elsa Baussan, disse que o turismo e a educação estão em sintonia com o processo de reconstrução do país, para o qual a comunidade internacional ofereceu US$ 5,5 bilhões.
"Desde o terremoto, temos dois projetos, que são o turismo e a educação, por isso estamos aqui [Congresso Interamericano]. O propósito é dar outra imagem ao nosso país, totalmente destruído pelo terremoto", manifestou.

A funcionária garantiu que, passados cerca de 20 meses da tragédia, "o turismo dá sinais de vida no Haiti", que oferece seu patrimônio cultural e histórico, entre outros atrativos, e incentiva a chegada de cruzeiros, além do "Carnaval do Caribe, que é muito famoso".
"Queremos deixar para trás o ano terrível [da tragédia]", resumiu Daniel Fouchard, enquanto mostrava antigos cartões postais de locais como o Palácio Nacional, um dos prédios destruídos.

Fonte: Folha.com

sábado, 22 de outubro de 2011

Aplicativo permite que amigos ajudem a planejar viagens

Um novo aplicativo para iPhone permite que viajantes planejem sua jornada com a ajuda dos amigos.

O aplicativo, chamado Trippy, conecta os usuários a amigos de suas redes sociais que tenham informações sobre uma determinada cidade e possam oferecer recomendações por viverem, estudarem ou já terem viajado para aquele local.

"Vivemos um momento em que menos é mais. Se a pessoa deseja informações sobre Tóquio, existem milhares de sites, cada um com milhares de ideias, resenhas e comentários que o interessado tem de vasculhar," disse J. R. Johnson, fundador e presidente-executivo da Trippy.

"Por isso é necessária a ajuda de amigos que conheçam bem o lugar, a fim de estreitar o campo e recomendar como você deveria gastar seu tempo," acrescentou.

O aplicativo se baseia na ideia de que os amigos conhecem melhor o que uma pessoa que está planejando uma viagem gosta e não gosta e compreendem suas circunstâncias pessoais.

O sistema também permite que os usuários tenham acesso ao seu itinerário e às recomendações específicas de amigos durante a viagem. Cada local está anotado no mapa, com dados de endereço e telefone.

O usuário também pode criar um álbum da viagem e enviar fotos diretamente dos locais recomendados pelos amigos. "Isso é algo que às vezes escapa à atenção. Um agradecimento ou o reconhecimento de que aquilo que alguém disse foi utilizado", disse Johnson.

O Trippy permite realizar reservas em hotéis, o que deve servir como forma direta de geração de receita para a companhia.

Ainda que existam muitas empresas que desenvolvem aplicativos sociais para a geração de recomendações personalizadas, Johnson diz que o setor de viagens vem demorando a adotar esse tipo de tecnologia.

Os concorrentes do serviço incluem o Gogobot, que também permite recomendações de viagens com base na rede social de um usuário, mas enfatiza menos o aspecto colaborativo. O Trippy está disponível no iTunes.

Fonte: Folha.com

Cidades Santas: Nazaré

Nazaré, ou Natsrat, como o nome é pronunciado em hebraico, é o berço do cristianismo, a cidade na qual, de acordo com a tradição, o anjo Gabriel anunciou a Maria que ela iria receber a missão de conceber pelo Espírito Santo, e o lugar onde Jesus passou a sua infância e juventude. Nazaré, na Galileia Baixa, está localizada no centro de um vale rodeado por montanhas que abraçam vários dos mais importantes sítios cristãos no mundo.  Esta é uma cidade de religião e fé, de espiritualidade e santidade, mas também uma cidade com uma história rica, uma arqueologia fascinante, uma cultura moderna e cheia do charme do Oriente Médio.

Nazaré, que começou como um pequeno vilarejo judeu a cerca de dois mil anos atrás, se tornou um baluarte do cristianismo no período bizantino, depois de apenas poucos séculos.  Durante este período o nome Nazaré se espalhou pelo mundo, e o desejo de ver o lugar no qual a Virgem Maria e Jesus Cristo viveram tornou a cidade um popular sítio de peregrinação.  Estas visitas fizeram com que se construísse a primeira igreja da cidade, a Igreja da Anunciação, no local onde tradicionalmente ficava a casa de José e Maria.  Muitas outras igrejas foram construídas pela cidade, e foram destruídas e reconstruídas conforme as mudanças nos domínios muçulmanos e cristãos durante os séculos.  No século XIX Nazaré tornou-se novamente uma cidade atrativa e os cristãos voltaram a viver nesta cidade e a reconstruir igrejas e monastérios.  Hoje em dia Nazaré é a maior cidade árabe em Israel, e tem cerca de 20 igrejas e monastérios, além de mesquitas e sinagogas antigas.

Fazer uma excursão por Nazaré é como reviver os seus diversos períodos. Cada era passada deixou um símbolo poderoso que se tornou um local turístico agradável e popular na era moderna. A maior parte das atrações turísticas se concentra na Cidade Velha de Nazaré, que foi construída no meio do século XIX em um estilo arquitetônico charmoso, do Oriente Médio. Um passeio pelas estradas estreitas, entre as casas pitorescas, é uma experiência impressionante, e vale a pena caminhar lentamente para desfrutar de toda a beleza.

Existem muitas igrejas antigas na Cidade Velha, com a Igreja da Anunciação no topo da lista. A igreja reconstruída retém partes das igrejas anteriores, dos períodos cruzado e bizantino. A igreja também abriga uma impressionante coleção de pinturas.

Ao lado desta igreja se encontra a Igreja de S. José, construída nas ruínas das estruturas agrícolas nas quais, de acordo com a tradição, José, marido de Maria, tinha a sua carpintaria.  Enquanto que a Igreja da Anunciação foi construída no local da casa de Maria, a Igreja da Anunciação grega ortodoxa foi construída sobre o Poço de Maria, do qual se diz que a mãe de Jesus bebeu.  Esta é uma estrutura do período das cruzadas, e tem afrescos interessantes. Ao lado do Poço de Maria se encontra a Igreja grega ortodoxa da Anunciação, dentro de um hall do período cruzado.  De acordo com a tradição aí se encontrava a sinagoga na qual Jesus rezou.

Entre as muitas outras igrejas de Nazaré há a Igreja Mensa Christi, a Igreja Maronita, a Igreja de S. Gabriel e a Igreja Salesiana.  A Cidade velha também tem edificações importantes do período otomano, incluindo a Saraya, ou a Casa do Governo, construída por Daher El Omar, o governador da Galileia no século XVIII, e a Mesquita Branca, que hoje em dia é usada como uma casa de orações e um centro educacional e cultura. A Mesquita Branca abriga um museu que exibe a história documentada de Nazaré.

Nenhum passeio à Cidade Velha estará completo sem uma visita ao mercado local, que se tornou uma atração popular e bem-conhecida graças às barraquinhas coloridas e a variedade de mercadorias. No Mercado é possível desfrutar de um banquete visual de tecidos iguais aos usados em períodos antigos, provar os condimentos e a comida local, e ver os trabalhos de arte e os souvenires. Todos os sons, as visões, os odores e os sabores prometem uma vivência autêntica do Oriente Médio.

Nazaré está cheia de cantinhos fascinantes e adoráveis, que irão abrir o seu coração para a sua beleza. Outro local que vale a pena visitar durante o passeio a pé é o passeio no cume de Nabi Sain, para desfrutar da vista maravilhosa da Galileia. Pode-se visitar a antiga casa de banho turca, que foi descoberta durante a renovação de uma das lojas da cidade, dar uma olhadinha numa mansão senhorial elegante que exibe as riquezas e os costumes da classe alta otomana no século XIX, incluindo alguns afrescos incríveis. É também interessante visitar a casa do bispo grego-ortodoxo, onde se pode andar através de uma série de passagens subterrâneas que foram descobertas no pátio. Outro local interessante é o complexo construído pelos russos como um albergue para os peregrinos.

Nazaré, que acolheu peregrinos por séculos, tem hotéis cristãos e hotéis elegantes, para o conforto dos turistas que invadem este local importante, especialmente na época do Natal. Dezenas de restaurantes servem comidas deliciosas, com aromas maravilhosos, que atraem visitantes durante o ano todo. Nazaré é gloriosa no Natal, quando a cidade está decorada para as festas e suas cores e excitamento se juntam a atmosfera e aos sons das orações que emanam das igrejas da cidade.

Fonte: Ministério do Turismo De Israel

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Missão da Igreja é falar de Deus ao mundo, recorda o Papa

Na homilia da Missa que presidiu esta manhã na Basílica de São Pedro ao concluir o encontro "Novos evangelizadores para a nova evangelização", o Papa Bento XVI assinalou que a missão da Igreja é falar de Deus a todo mundo.

Conforme assinala a nota da Rádio Vaticano, o Santo Padre refletiu em sua homilia sobre o texto evangélico no qual Jesus responde aos fariseus "Dêem a Deus o que é de Deus e a César o que é de César".

O Papa explicou que "esta palavra de Jesus são muito ricas de conteúdo antropológico, e não podem reduzir-se apenas ao âmbito político. A Igreja, portanto, não se limita a recordar aos homens a justa distinção entre a esfera de autoridade do César e a de Deus, entre o âmbito político e o religioso".

"A missão da Igreja, como a de Cristo, é essencialmente falar de Deus, recordar sua soberania, recordar a todos, especialmente aos cristãos que perderam sua própria identidade, o direito de Deus sobre o que lhe pertence, quer dizer, nossa própria vida".

Bento XVI explicou também que Deus é o Senhor da história e sempre propõe uma resposta autêntica à situação dos seres humanos que "depois da nefasta estação dos impérios totalitários do século XX, têm necessidade de reencontrar um olhar total do mundo e do tempo, um olhar verdadeiramente livre, pacifico".

Este olhar, recordou, é o que "o Concílio Vaticano II transmitiu em seus documentos, e que meus predecessores, o servo de Deus Paulo VI e o beato João Paulo II, ilustraram com seu Magistério".

Bento XVI sublinhou que todo fiel deve fazer parte da tarefa da nova evangelização, para o qual é imprescindível rezar constantemente e viver em comunhão com os irmãos.

Além disso, disse, "cada missionário do Evangelho deve sempre ter presente esta verdade: é o Senhor que tocou os corações com sua Palavra e seu Espírito, chamando as pessoas à fé e à comunhão na Igreja".

"A evangelização para ser eficaz, tem necessidade da força do Espírito, que anima o anúncio e infunde em quem o leva aquela ‘plena certeza’ da qual nos fala o Apóstolo" São Paulo.

Voltando para as palavras de Cristo sobre o que corresponde a Deus e ao César, o Papa indicou que com esta valiosa expressão Jesus mostra que Ele "com efeito, é verdadeiro e ensina o caminho de Deus segundo a verdade. Ele mesmo é este ‘caminho de Deus’, que estamos chamados a percorrer. Podemos recordar as palavras de Jesus, no Evangelho de João: ‘Eu sou o caminho, a Verdade e a vida’".

"Os novos evangelizadores estão chamados a caminhar em primeira fila neste Caminho que é Cristo, para que os outros conheçam a beleza do Evangelho que dá vida. E neste caminho, não andamos sós, mas sim em companhia: uma experiência de comunhão e de fraternidade que se oferece a quantos encontramos, para fazer partícipes a outros nossa experiência de Cristo e de sua Igreja".

Assim, disse o Papa Bento XVI, "o testemunho, junto ao anúncio, pode abrir o coração de quantos procuram a verdade, para que possam alcançar o sentido de sua própria vida".

Bento XVI também explicou que se as palavras do Jesus sobre as moedas, nas que estava cunhada a imagem do César, também são uma referência clara à imagem e semelhança de Deus que cada pessoa tem ao ter sido criada por Ele.

Por isso, recorda as palavras de Santo Agostinho: "se o César reclamar sua própria imagem esculpida na moeda –afirma-não exigirá Deus do homem a imagem divina esculpida nele?. E mais ainda: ‘Como se volta a dar ao César a moeda, assim se volta a dar a Deus a alma iluminada e esculpida pela luz de seu rosto… Cristo em efeito vive no interior do homem’".

"Queridos irmãos e irmãs, vocês estão entre os protagonistas da nova evangelização que a Igreja empreendeu e leva adiante, com dificuldade, mas com o mesmo entusiasmo dos primeiros cristãos".

Finalmente o Papa assegurou suas orações por quantos se empenham na tarefa da nova evangelização e propôs como exemplo a Virgem Maria, de quem se deve aprender a ser alegres, humildes e "ao mesmo tempo valentes; singelos e prudentes; equilibrados e fortes, não com a força do mundo, mas com a da verdade".

Fonte: ACI Digital

Artigo: Cristo Redentor

por Dom Orani João Tempesta

O homem é um ser simbólico, assim, nenhuma dimensão de sua vida pode fugir a essa regra ou correrá o risco de perder o sentido. Também na dimensão da fé somos seres simbólicos.
Simbolizamos o nosso crer através de diversos elementos que, no seu sentido profundo, nos despertam para o que nos supera e transcende.

O Brasil, esta nação “abençoada por Deus”, carrega gravado no coração a força inequívoca de muitos símbolos que manifestam o coração, a alma, a vida e esperança de nossa gente. Se alguns insistem em pelejar pela extinção de nossos símbolos com a pretensa falaciosa afirmação de que o estado é laico, nós não apenas afirmamos que de fato o é, mas a nação, que precede o estado e dá o sentido de sua existência, essa não é laica: é religiosa, e mais, é cristã e, sobretudo, fundada sob a égide da fé católica.

Assim, o monumento a Nosso Senhor Jesus Cristo Redentor, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, evoca aquilo que a nação brasileira possui de mais originalmente seu: evoca a fé de nosso povo desde os tempos mais remotos.

O belíssimo monumento ao Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo moderno, Santuário Arquidiocesano, em cujo interior foi entronizada a imagem da Virgem Aparecida, é um dos nossos símbolos mais emblemáticos e conhecidos. A ideia de sua construção remonta a tempos bem mais antigos. Já nos tempos do Império, a Princesa Isabel, na época da assinatura da Lei Áurea, diante da homenagem que lhe queriam prestar erigindo uma estátua como “redentora”, não aceitou o pedido, conforme o aviso de 2 de agosto de 1888, dizendo que deveriam homenagear o verdadeiro “redentor dos homens” com uma imagem ao Sagrado Coração de Jesus. Houve também um sacerdote da Congregação da Missão, Padre Pedro Maria Boss, que escreveu um poema (1903) dizendo que o Corcovado era o pedestal criado para receber a imagem de Jesus. A obra seria executada, de fato, pelo meu predecessor, o eminente Cardeal Sebastião Leme da Silveira Cintra, a quem se devem a ideia, o concurso, os trabalhos, as opções feitas, a liderança para angariar fundos e finalmente a inauguração desse monumento ao Cristo Redentor. Ele que, irmanando não apenas a Arquidiocese da Capital da República, à época a cidade do Rio de Janeiro, mas todo o Brasil Católico, fez por erguer aquele verdadeiro testemunho de fé e de crença do povo brasileiro. É um monumento concebido, feito, custeado e sonhado por brasileiros, com colaborações internacionais para algumas etapas e um grande desafio para a engenharia da época. Mesmo com as dificuldades e oposições da época, foi erguido esse ícone nacional que transcende a cidade do Rio de Janeiro e a própria Igreja para ser o sinal de uma nação. Na ocasião da inauguração, há oitenta anos, na presença do Presidente da República, do governo e de todo o corpo diplomático, Sua Eminência, o Cardeal Leme, em eloquentes palavras, poria fim à aversão existente entre o Estado Brasileiro e a Igreja, que se prolongava desde a proclamação da República, marcando uma nova fase de cooperação e ajuda mútua. Disse o Cardeal da Santa Igreja Romana, Dom Leme, que no passado sintetizou o que hoje e amanhã sempre será o monumento aniversariante:

“Cristo Impera e o Seu império é o império da paz, do amor, da misericórdia e do perdão! Aqui na terra enluarada pela visão branca do Cristo, não há vencedores nem vencidos. Somos todos irmãos, filhos da mesma pátria, membros da mesma família. Ao gesto amoroso de Cristo, que abre os braços acolhedores a todos os brasileiros, sem distinção de classes e de crenças, deve responder o gesto patriótico do amplexo fraternal de todos os filhos e habitantes desta terra bendita. Que sob o olhar divino de Cristo estale o Brasil o beijo meigo da paz!”

 “Cristo vence! E porque esta terra é sua, ela nunca será vencida pelo estrangeiro invasor, nem retalhada pela guerra civil.”

 “Cristo reina! E deste reino nunca será desterrada a cruz da sua e da nossa bandeira. Já hoje seria preciso um cataclisma para fazer desmoronar a montanha escarpada que transformamos em trono perpétuo do Redentor. Seria preciso calcinar o granito do Corcovado; seria preciso calcinar o Corcovado dos nossos corações.”

“Seremos o doce império em que não há lugar para tiranias. Nem a tirania de capitalismos vorazes. Nem a tirania de demagogismos sangrentos. Nem a tirania dos potentados. Nem a tirania do povo.”

“Christus vincit, Christo regnat, Christo imperat, et Brasiliam suam ab omni malo defendat!” “Cristo vence, Cristo reina, Cristo impera, e contra todos os males defenda o Seu Brasil”.

Ao celebrarmos os 80 anos do monumento síntese do Brasil, quero agradecer a tantos quantos, no passado como no presente, lutaram pela edificação deste sinal de nossa fé! Com o Cardeal Leme, este mínimo seu sucessor, filho da Ordem Cisterciense, que sucedendo a eminentes Cardeais que regeram esta Igreja, genuflexo diante da beleza de tudo o que significa e representa para nós o Cristo Redentor, em nome da Igreja e dos católicos da cidade, do Estado do Rio de Janeiro e de todo o Brasil. E novamente proclamo com renovada fé, pedindo a proteção do Redentor para todos nós: “Christus vincit, Christo regnat, Christo imperat, et Brasiliam suam ab omni malo defendat!”

“Cristo vence, Cristo reina, Cristo impera, e contra todos os males defenda o Seu Brasil”.

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ
Fonte: Portal UM

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Governo do Rio instala Comissão Especial para JMJ Rio2013

Mais um passo concreto para viabilizar em todas as instâncias a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 foi dado nesta quarta-feira, 5 de outubro, com a criação, pelo governo do estado do Rio de Janeiro, da Comissão Governamental Especial para organizar e coordenar os trabalhos para a JMJ.
— Estamos disponíveis para contribuir com a Arquidiocese do Rio de Janeiro, para que o Rio realize a maior Jornada Mundial da Juventude de todos os tempos, disse Luiz Carlos Pugialli, coordenador da Comissão.
O decreto para a criação da comissão foi assinado pelo governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, durante solenidade no Palácio Guanabara.
Participaram do evento o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, o vice-governador Luiz Fernando Pezão e o chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, além de coordenadores das diversas secretarias que farão parte da comissão e membros das comissões arquidiocesanas do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013.
— Com o ardente desejo de que o Rio de Janeiro e o Brasil vivam esse tempo como momento excepcional para a evangelização da juventude, o governo do estado do Rio de Janeiro convoca todas as secretarias e serviços públicos para facilitar e colaborar com o COL na organização da Jornada, afirmou Luiz Carlos.
Em seu agradecimento, Dom Orani ressaltou o empenho e o comprometimento do governo em trabalhar junto à Arquidiocese do Rio para a realização da Jornada.
— Conto, sem dúvida, com o governo do estado naquilo que faz parte da sua realidade, e também com as demais entidades desse estado, dessa cidade, para que possamos fazer uma bela Jornada, que não só acolha bem, mas que marque a nossa cidade, o nosso país, para o bem e para o futuro, disse o arcebispo.
— Tenho certeza de que o Rio será um, antes, e outro, depois da Jornada Mundial da Juventude. Não tenho dúvida de que temos muito trabalho pela frente e que o evento será um grande sucesso, disse o governador Sérgio Cabral.
Fonte: Portal UM

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Jordânia: Na imensidão, o som do silêncio

Contemplar as planícies arenosas e esculturas naturais é a principal atividade no deserto de Wadi Rum. Seja em tours de camelo ou nos velozes veículos 4X4
Para quem nunca tinha nem sequer acampado, dormir no deserto representava um desafio. Mas apenas até a chegada ao Captain’s Camp, camping turístico montado no deserto de Wadi Rum. Enfileiradas e protegidas por um paredão rochoso, tendas semelhantes às dos beduínos nos aguardavam. Construídas com um tecido grosso de lã de dromedário, estavam devidamente equipadas com camas, cobertores e edredons. Do lado de fora havia banheiros coletivos, separados por sexo. Nenhuma dificuldade, portanto.
Chegamos à tarde e logo saímos para um passeio de camelo. A paisagem - reconhecida pela Unesco como Patrimônio da Humanidade - impressiona. Também chamado de Vale da Lua, o deserto guarda planícies arenosas e imensas formações rochosas esculpidas pelo tempo. São paredões que se erguem da areia em contrastes cinematográficos provocados pelos jogos de luzes e sombras. O Monte Um Dami, na foto, é um exemplo.
Outros são os Sete Pilares da Sabedoria. Gigantescas, as esculturas naturais foram batizadas com o mesmo nome do livro do britânico T. E. Lawrence, conhecido como Lawrence da Arábia (1888-1935), que lutou com os árabes contra o domínio do Império Otomano durante a 1.ª Guerra Mundial.
Aliás, grande parte do longa Lawrence da Arábia (1962), com Peter O’Toole no papel principal, foi filmado justamente em Wadi Rum - onde o militar britânico e o rei Faisal mantiveram um quartel-general durante a revolta árabe, em 1917 e 1918.
Festa. Graças à orientação prévia do guia Ibrahim Al-Wahsh, todo o grupo teve o cuidado de comprar, no souk de Amã, trajes típicos. E assim, a caráter, fomos recebidos por dois músicos em um autêntico ambiente beduíno. Vestidos com o dishdasha, túnica branca usada pelos homens, e com o tradicional lenço quadriculado vermelho e branco na cabeça, os beduínos serviram o prato principal, zarb - carne de cordeiro com legumes assada durante três horas em um buraco na areia - , e acompanhamentos como pão fresco, saladas, homus e babaganuche. Animados com o clima e incentivados pelo guia, alguns turistas chegaram a arriscar passos de dabke, dança típica árabe.
Mesmo com toda a animação e disposição dos participantes, a festa tem hora para terminar. Às 23 horas os geradores são desligados, o que não chega a ser má ideia. Assim, no escuro absoluto, o céu salpicado de estrelas fica ainda mais bonito. Uma bela visão antes de se recolher à tenda. A diária no Captain’s Camp (captains-jo.com) custa US$ 50 (R$ 80), com café da manhã.

Adrenalina. Na manhã seguinte, o ritmo tranquilo do passeio de camelo é substituído por acelerados veículos 4X4 (de US$ 21 a US$ 84, ou R$ 33 a R$ 134 por pessoa, dependendo do percurso). Acomodados na carroceria, os visitantes sacolejam e veem passar dunas e paisagens impressionantes.
Se o grupo se animar, os guias fazem até uma parada para uma pelada. E deixam que os próprios turistas concluam, depois de alguns minutos e poucos gols, que aquele não é o lugar mais apropriado para rolar a bola.

Wadi Rum é o lugar mais indicado na Jordânia para turismo de aventura. Trekking, escalada, cavalgada ou passeios panorâmicos em ultraleve e balão (130 dinares jordanianos ou R$ 290 por pessoa) são possíveis no imenso vale, o maior da Jordânia. São opções para desfrutar da beleza natural do lugar - e constatar que o nome do deserto, cuja tradução é "o som do silêncio", foi mesmo muito bem escolhido.
Fonte: Estadão