sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O Papa pede às famílias que sejam sinal de esperança na sociedade atual

Em uma mensagem enviada aos mais de 16 mil participantes na 22ª Jornada Mariana da Família no Santuário de Torreciudad em Huesca (na Espanha), o Papa Bento XVI pediu que as famílias sejam "na sociedade atual sinal de esperança".

Conforme informa a Rádio Vaticano, o Santo Padre se dirigiu assim aos participantes deste evento realizado no fim de semana. Aos esposos e pais de família o Papa alentou a "não retroceder em seu empenho de ser referentes de seus filhos, que precisam descobrir na perseverança e no sentido do dever, o rosto do verdadeiro amor".

No Santuário que está sob o cuidado do Opus Dei, o Arcebispo de Madrid e Presidente da Conferência Episcopal Espanhola, Cardeal Antonio María Rouco Varela, assinalou que "a vida é uma história muito bela e ao mesmo tempo dramática, na qual será preciso ensinar aos filhos a lutar, a superar-se a si mesmos, a caminhar vencendo as insídias do mal".

Na homilia da Missa que presidiu, o Cardeal disse que "a vitória consiste na santidade, a verdadeira vocação do homem".

Por isso animou os fiéis a "confiarem na Virgem, nesse amor terno e maternal e Maria que nunca nos abandona, Mãe de Graça e de Misericórdia".

O Arcebispo de Madrid destacou às famílias chegadas de distintos pontos da Espanha que "Deus está com o homem de uma forma extraordinariamente próxima, íntima, plena, para que o ser humano possa fazer do caminho de sua vida um caminho de salvação e de glória".

Finalmente recordou a todos os presentes que "para descobrir essa proximidade é necessário dar um primeiro passo de fé, acreditar em Jesus Cristo "firmes na fé", como dizia Bento XVI aos jovens há uns dias".


Fonte: ACI Digital

Para realizar sua missão, igreja deve "desmundanizar-se"

Chamado à abertura deve prevalecer sobre organização e institucionalização

Se a Igreja pretende realizar plenamente sua missão, deve “destacar-se da mundanidade”, fazendo que o chamado à abertura prevaleça sobre a atenção à organização e à institucionalização.

Esta foi a mensagem do Papa hoje à tarde, no Konzerthaus de Freiburg, aos católicos comprometidos na Igreja e na sociedade, no último encontro da sua visita de quatro dias à Alemanha.

“Assistimos, há decênios – disse o Pontífice em seu discurso, o mais longo dos pronunciados nesta 21ª viagem apostólica, a terceira à sua pátria –, a uma diminuição da prática religiosa, constatamos o crescente afastamento duma parte notável de batizados da vida da Igreja.”

“Surge a pergunta: Porventura não deverá a Igreja mudar? Não deverá ela, nos seus serviços e nas suas estruturas, adaptar-se ao tempo presente, para chegar às pessoas de hoje que vivem em estado de busca e na dúvida?”

“Uma vez alguém instou a beata Madre Teresa a dizer qual seria, segundo ela, a primeira coisa a mudar na Igreja. A sua reposta foi: tu e eu!”, recordou.

“Este pequeno episódio evidencia-nos duas coisas: por um lado, a Religiosa pretendeu dizer ao seu interlocutor que a Igreja não são apenas os outros, não é apenas a hierarquia, o Papa e os Bispos; a Igreja somos nós todos, os baptizados. Por outro lado, Madre Teresa parte efetivamente do pressuposto de que há motivos para uma mudança. Há uma necessidade de mudança. Cada cristão e a comunidade dos crentes são chamados a uma contínua conversão”, explicou.

O Pontífice se perguntou, portanto, em que consiste esta renovação. “Mas, no caso da Igreja, o motivo fundamental da mudança é a missão apostólica dos discípulos e da própria Igreja. (…) A Igreja deve verificar incessantemente a sua fidelidade a esta missão”.

O Papa advertiu que, “por causa das pretensões e condicionamentos do mundo, o testemunho fica muitas vezes ofuscado, são alienadas as relações e acaba relativizada a mensagem”.

Para cumprir a sua missão, a Igreja deve “continuamente manter a distância do seu ambiente, deve por assim dizer 'desmundanizar-se'”.

Duas tendências
A Igreja deve seu ser à permuta desigual entre Deus e o homem. “Encontra o seu sentido exclusivamente no compromisso de ser instrumento da redenção, de permear o mundo com a palavra de Deus e de o transformar introduzindo-o na união de amor com Deus.”

Neste sentido, afirmou, “está sempre em movimento, deve colocar-se continuamente ao serviço da missão que recebeu do Senhor”.

No entanto, advertiu, existe “uma tendência contrária, ou seja, a de uma Igreja que se acomoda neste mundo, torna-se auto-suficiente e adapta-se aos critérios do mundo. Deste modo, dá uma importância maior, não ao seu chamamento à abertura, mas à organização e à institucionalização”.

Por isso, a Igreja “deve esforçar-se sem cessar por destacar-se da mundanidade do mundo” e, neste sentido, “a história vem em ajuda da Igreja com as diversas épocas de secularização, que contribuíram de modo essencial para a sua purificação e reforma interior”.

Secularização, positiva
“De fato, as secularizações – sejam elas a expropriação de bens da Igreja, o cancelamento de privilégios, ou coisas semelhantes – sempre significaram uma profunda libertação da Igreja de formas de mundanidade: despojava-se, por assim dizer, da sua riqueza terrena e voltava a abraçar plenamente a sua pobreza terrena.”

Assim, explicou, “liberta do seu fardo material e político, a Igreja pode dedicar-se melhor e de modo verdadeiramente cristão ao mundo inteiro, pode estar verdadeiramente aberta ao mundo. Pode de novo viver, com mais agilidade, a sua vocação ao ministério da adoração de Deus e ao serviço do próximo”.

A Igreja se abre ao mundo, “não para obter a adesão dos homens a uma instituição com as suas próprias pretensões de poder, mas sim para os fazer reentrar em si mesmos e, deste modo, conduzi-los a Deus”.

Diante dos escândalos
Neste sentido, o Papa lamentou que os escândalos atuais relacionados ao clero tenham ensombrecido a mensagem da Igreja.

“Cria-se uma situação perigosa, quando estes escândalos ocupam o lugar do skandalon primordial da Cruz tornando-o assim inacessível, isto é, quando escondem a verdadeira exigência cristã por trás da incongruência dos seus mensageiros”, advertiu o Papa.

Por isso, sublinhou a necessidade de “depor tudo aquilo que seja apenas táctica e procurar a plena sinceridade, que não descura nem reprime nada da verdade do nosso hoje, mas realiza a fé plenamente no hoje vivendo-a precisa e totalmente na sobriedade do hoje, levando-a à sua plena identidade, tirando dela aquilo que só na aparência é fé, não passando na verdade de convenções e hábitos nossos”.

“Uma Igreja aliviada dos elementos mundanos é capaz de comunicar aos homens, precisamente no âmbito sociocaritativo – tanto aos que sofrem como àqueles que os ajudam –, a força vital particular da fé cristã”, concluiu.

Fonte: Zenit

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Papa adverte sobre novas formas de cristianismo

“De grande difusão mas pouco estável”, afirma em encontro com luteranos

O mais necessário para o ecumenismo hoje é que os cristãos não percam aquilo que têm em comum pressionados pela secularização.

O Papa fez esta declaração hoje, em um encontro com representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã (EKD), em Erfurt, cidade onde Lutero (1483-1546) iniciou seu caminho teológico.

Bento XVI identificou dois grandes riscos que ameaçam a comunhão alcançada entre os cristãos nas últimas décadas: o de uma nova forma de cristianismo de grande difusão mas pouco estável e “às vezes preocupante em suas formas” e o de adulterar a fé, cedendo à secularização, para tentar ser modernos.

Sobre o primeiro desafio, o Papa explicou que “nos últimos tempos, a geografia do cristianismo mudou profundamente e ainda continua mudando”.

“Perante uma nova forma de cristianismo, que se difunde com um imenso dinamismo missionário, às vezes preocupante em suas formas, as Igrejas confessionais históricas ficam frequentemente perplexas”, disse.
“É um cristianismo de escassa densidade institucional, com pouca bagagem racional, menos ainda dogmática, e com pouca estabilidade”, explicou.

Esta “fenômeno mundial nos situa novamente diante da pergunta sobre o que é que permanece sempre válido e o que poderia ou deveria mudar, perante a questão de nossa opção fundamental na fé”.

Em relação ao segundo risco, referente ao “contexto do mundo secularizado no qual devemos viver e dar testemunho hoje de nossa fé”, afirmou: “Acaso é necessário ceder à pressão da secularização, chegar a ser modernos adulterando a fé?”.

“Naturalmente, a fé tem de ser novamente pensada e, sobretudo, vivida, hoje de modo novo, para que se converta em algo que pertence ao presente. A isso não ajuda sua adulteração, mas sim vivê-la integramente em nosso hoje. Isso é uma tarefa ecumênica central”, disse o Papa.

Celebração

Depois de falar com os representantes da Igreja Evangélica Alemã, Bento XVI interveio em uma celebração ecumênica, realizada na igreja do Convento dos Agostinianos, em Erfurt. Do momento de oração participaram representantes de outras Igrejas protestantes.

Em seu discurso, Bento XVI enfatizou que a sede de infinito “está presente no homem de modo inextirpável”.

“O homem foi criado para a relação com Deus e precisa d'Ele. Neste tempo, o nosso primeiro serviço ecuménico deve ser testemunharmos juntos a presença de Deus vivo e, deste modo, dar ao mundo a resposta de que tem necessidade.”

“Naturalmente, deste testemunho fundamental de Deus faz parte depois, de maneira absolutamente central, o testemunho de Jesus Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus”, disse o Papa.

Segundo Bento XVI, “a seriedade da fé em Deus manifesta-se na vivência da sua palavra. No nosso tempo, manifesta-se, de modo muito concreto, no empenho por aquela criatura que Ele quis à sua imagem: o homem”.

“Vivemos num tempo em que se tornaram incertos os critérios de ser homem. A ética foi substituída pelo cálculo das consequências.”

“Perante isto – prosseguiu o pontífice –, devemos, como cristãos, defender a dignidade inviolável do homem, desde a sua concepção até à morte: nas questões desde o diagnóstico de pré-implantação até à eutanásia.”

“«Só quem conhece Deus, é que conhece o homem» – disse uma vez Romano Guardini. Sem o conhecimento de Deus, o homem torna-se manipulável. A fé em Deus deve-se concretizar-se no nosso empenho comum pelo homem”, afirmou.

Fonte: Zenit

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Vaticano perante a ONU: Aborto não resolve o problema da mortalidade materna

O Observador Permanente da Santa Sé perante as Nações Unidas e organismos internacionais em Genebra (Suíça), Dom Silvano Tomasi, explicou durante a 18ª Sessão do Conselho de Direitos humanos (CDH) deste órgão que "o aborto não resolve as principais causa de mortalidade" materna.

Na sessão, cujo tema a ser tratado foi a redução da mortalidade por causa da gravidez, Dom Tomasi estimou a importância de diminuir a morte das mulheres grávidas, mas  “sem reconhecer o aborto como método de planejamento familiar".

Segundo a agência vaticana Fides, em sua intervenção o Prelado assinalou a necessidade de "reconhecer que não houve progressos suficientes para evitar as 350 mil mortes durante a gravidez e o parto. A emergência sobre os riscos para a mulher vai além com práticas como a infibulação feminina, os matrimônios de meninas e outras violências".

Nesse sentido, recalcou que cada mulher tem a mesma dignidade que o homem, "uma vocação diferente, mas não de menor valor que do homem".

Do mesmo modo, disse que a Igreja não aceita programas de promoção da contracepção e do aborto que, "por exemplo na África, não resolvem as principais causa de mortalidade".

O Arcebispo destacou que a Igreja Católica tem um compromisso com o âmbito da saúde, e em particular com as pessoas excluídas da assistência assegurada pelos governos, e no âmbito educativo, mas também na promoção de políticas que protejam seus direitos.

Diante destas coincidências com as posturas do CDH da ONU, o Prelado reafirmou que a Igreja não compartilha a expressão "aborto perigoso" que pretende sugerir a existência de um "aborto são", já que qualquer aborto destrói a vida humana, e muito menos o concebe como um método de planejamento familiar

Fonte: ACI Digital

Entrevista de Bento XVI com jornalistas rumo a Berlim

Veja a entrevista que Bento XVI concedeu na quinta-feira, 22 de setembro, aos jornalistas que o acompanharam no avião rumo a Berlim, para sua visita apostólica à Alemanha.
Santidade, bem-vindo entre nós. Somos o acostumado grupo dos seus acompanhantes jornalistas que se preparam para dar um eco da sua viagem à imprensa mundial, e estamos muito agradecidos pelo fato de o senhor, desde o início, ter um tempo para nós, para ajudar-nos a compreender bem o significado desta viagem, que é uma viagem particular, pois vamos à sua pátria e se falará no seu idioma... Na Alemanha, há cerca de quatro mil jornalistas acreditados nas diferentes etapas da viagem. Aqui no avião, somos 68, dos quais aproximadamente 20 são alemães.
Apresento-lhe algumas perguntas. Farei a primeira em alemão, para que o senhor possa falar aos nossos colegas alemães no seu idioma.
Santidade, permita-nos, no começo, fazer-lhe uma pergunta muito pessoal. Até que ponto o Papa Bento XVI ainda se sente alemão? Quais são os aspectos em que – talvez cada vez menos – sua origem alemã o influencia?
Bento XVI: Hölderlin disse, uma vez: “O que mais influencia é o nascimento”, e isso, claro, eu também experimento. Nasci na Alemanha e não se pode nem se deve cortar a raiz. Recebi minha formação cultural na Alemanha, minha língua é o alemão e a língua é a maneira como o espírito vive e age, e toda a minha formação cultural aconteceu nesse ambiente. Quando faço teologia, eu o faço a partir da forma interior que aprendi nas universidades alemãs e infelizmente tenho de admitir que continuo lendo mais livros alemães que em outros idiomas. Por este motivo, no meu jeito de ser, o ser alemão é muito forte. A pertença à sua história, com sua grandeza e fraquezas, não pode e não deve ser eliminada. Para um cristão, no entanto, acrescenta-se outro elemento. Com o Batismo, ele nasce novamente, nasce em um novo povo, que está composto por todos os povos, um povo que abrange todos os povos e todas as culturas e ao qual, a partir desse momento, ele pertence de verdade, sem que isso lhe faça perder sua origem natural. Então, quando se assume uma responsabilidade grande, como acontece no meu caso, já que tenho a responsabilidade suprema neste novo povo, é evidente que a pessoa mergulha cada vez mais nele. A raiz se torna uma árvore que cresce em todas as direções e o fato de pertencer a esta grande comunidade da Igreja Católica, um povo composto por todos os povos, torna-se cada vez mais viva e profunda, forja toda a existência, sem renunciar, por isso, ao passado. Eu diria, portanto, que a origem permanece, permanece a origem cultural, permanece também o amor particular e a responsabilidade particular, mas integrados e ampliados em uma pertença mais ampla, na civitas Dei, como diria Santo Agostinho, no povo de todos os povos, no qual todos nós somos irmãos e irmãs.

Santo Padre, nos últimos anos, houve um aumento dos abandonos na Igreja, em parte devido aos abusos cometidos contra menores por membros do clero. Qual é o seu sentimento sobre este fenômeno? O que o senhor diria a quem quer abandonar a Igreja?
Bento XVI: Antes de tudo, temos de distinguir o motivo específico pelo qual se sentem escandalizados por estes crimes registrados nos últimos tempos. Posso compreender que, à luz dessas informações, sobretudo se forem pessoas próximas, a pessoa diga: “Esta já não é a minha Igreja. A Igreja era, para mim, força de humanização e de moralização. Se os representantes da Igreja fazem o contrário, já não posso viver com esta Igreja”. Esta é uma situação específica. Geralmente, os motivos são múltiplos, no contexto do secularismo da nossa sociedade. Em geral, estes abandonos são o último passo de um longo trajeto de afastamento da Igreja. Neste contexto, parece-me importante perguntar-se: “Por que estou na Igreja? Estou na Igreja como em uma associação esportiva, uma associação cultural etc., na qual encontro resposta para os meus interesses e, se não for assim, vou embora? Ou estar na Igreja é algo mais profundo?”. Eu diria que é importante reconhecer que estar na Igreja não quer dizer fazer parte de uma associação, mas estar na rede do Senhor, que pesca peixes bons e maus das águas da morte, para levá-los às terras da vida. Pode ser que, nesta rede, eu esteja junto a peixes malvados e sinto muito, mas é verdade que não estou por causa deste ou daquele outro, mas porque é a rede do Senhor, que é algo diferente de todas as associações humanas, uma rede que toca o fundamento do meu ser. Falando com essas pessoas, acho que temos de ir até o fundo da questão: o que é a Igreja? Qual é a sua diversidade? Por que estou na Igreja, ainda que se deem escândalos terríveis? Assim, é possível renovar a consciência do caráter específico de ser Igreja, povo de todos os povos, que é povo de Deus; e aprender, dessa maneira, a suportar também os escândalos e trabalhar contra os escândalos, fazendo parte precisamente dessa grande rede do Senhor.

Não é a primeira vez que grupos de pessoas se manifestam contra a sua chegada a um país. A relação da Alemanha com Roma era tradicionalmente crítica, em parte inclusive dentro do próprio âmbito católico. Os temas de controvérsia são conhecidos há muito tempo: o preservativo, a Eucaristia, o celibato. Antes da sua viagem, inclusive parlamentares assumiram posições de crítica. Mas antes da sua viagem à Grã-Bretanha, a atmosfera tampouco parecia amigável e, depois, tudo saiu bem. Com que sentimentos o senhor empreende esta viagem à sua pátria e se dirigirá aos alemães?
Bento XVI: Antes de mais nada, eu diria que é algo normal que, em uma sociedade livre e em uma época secularizada, haja posições contra uma visita do Papa. É justo que expressem sua contrariedade na frente de todos: faz parte da nossa liberdade e temos de reconhecer que o secularismo, e precisamente a oposição ao catolicismo, é forte nas nossas sociedades. Quando estas oposições se expressam de uma maneira civilizada, não se pode dizer nada contra. Por outro lado, também é verdade que há muitas expectativas e muito amor pelo Papa. Na Alemanha, há várias dimensões desta oposição: a antiga oposição entre cultura germânica e românica, os choques da história... Além disso, estamos no país da Reforma, que acentuou estes contrastes. Mas se dá também um grande consenso sobre a fé católica, uma convicção cada vez maior de que, na nossa época, temos necessidade de uma força moral. Temos necessidade de uma presença de Deus no nosso tempo. Junto à oposição, que considero normal, há muita gente que me espera com alegria, que espera uma festa de fé, estar juntos, a alegria de conhecer a Deus e viver juntos no futuro, que Deus nos conduz pela mão e nos mostra o caminho. Por este motivo, vou com alegria à minha Alemanha e me sinto feliz por levar a mensagem de Cristo à minha terra.

Uma última pergunta. Santo Padre, o senhor visitará Erfurt, o antigo convento do reformador Martinho Lutero. Os cristãos evangélicos – e os católicos em diálogo com eles – estão se preparando para comemorar o 50º centenário da Reforma. Com que mensagem, com que pensamentos o senhor está se preparando para esse encontro? Esta viagem pode ser interpretada como um gesto fraterno com os irmãos e irmãs separados de Roma?
Bento XVI: Quando aceitei o convite para realizar esta viagem, para mim era evidente que o ecumenismo com os nossos amigos evangélicos deveria ser um ponto forte e central desta viagem. Vivemos em uma época de secularismo, como já comentei, na qual os cristãos, juntos, têm a missão de tornar presente a mensagem de Deus, a mensagem de Cristo, fazer que crer seja possível, avançar com estas grandes ideias, a verdade. Dessa maneira, estar juntos, católicos e evangélicos, torna-se um elemento fundamental para a nossa época, ainda que institucionalmente não estejamos perfeitamente unidos e ainda que permaneçam grandes problemas, problemas no fundamento da fé em Cristo, no Deus trinitário e no homem, como imagem de Deus. Estamos unidos e devemos mostrar isso ao mundo; e aprofundar nesta unidade é essencial neste momento histórico. Por este motivo, sinto-me muito agradecido com os nossos amigos, irmãos e irmãs, protestantes, que tornaram possível um gesto muito significativo: o encontro no mosteiro onde Lutero começou seu caminho teológico, a oração na igreja onde ele foi ordenado sacerdote, e falar juntos sobre a nossa responsabilidade de cristãos nesta época. Estou muito feliz por poder manifestar esta unidade fundamental, que somos irmãos e irmãs e trabalhamos juntos pelo bem da humanidade, anunciando a alegre mensagem de Cristo, do Deus que tem um rosto humano e que fala conosco.
Fonte: Rádio Vaticano e pelo Centro Televisivo Vaticano

terça-feira, 27 de setembro de 2011

27 de Setembro, DIA MUNDIAL do Turismo - Comemorações e Numeros

A celebração do Dia Mundial do Turismo aumenta a cada ano da mesma forma que o setor passa a ter maior definição e importância nas mais diversas partes do planeta.    31 anos, quando começou a ser  conduzida esta comemoração, o número de atos e consagrações não chegava à metade do que acontece atualmente.  Relacionados oficialmente pela OMT, 35 grandes eventos acontecerão em diversas partes nos cinco continentes.

Neste 2011 a comemoração com o lema ‘Turismo e a Aproximação  das Culturas’, coincide com um ano de maiores movimentações turísticas da história, com 940 milhões de viajantes turistas.  A OMT levou a programação oficial da data para a cidade egípcia de Assuan. Uma reunião do grupo de alto nível da organização, atividades culturais e exposições. ‘É mais do que lógico que o Egito, ícone de alguns dos maiores bens do patrimônio cultural mundial e um destino turístico de primeiro ano, seja o anfitrião das celebrações deste dia.’

Para o ministro do Turismo egípcio, Munir Fakhri, o evento ‘constitui uma excelente oportunidade para mostrar ao aconhecimento mundial sobre este setor, sua contribuição  para o bem-estar social, econômico e ambiental de todo o mundo e do Egito, em particular’.
No Brasil, O ministro Gastão Vieira, participa das comemorações do Dia Mundial do Turismo no Congresso Nacional.  A solenidade de abertura será às 9h30, no Plenário 2 da Câmara dos Deputados. Em seguida, o ministro participará da Mesa de Debates sobre a Inclusão do Turismo no Plano Brasil Maior.  A V Semana do Turismo, promovida pelas comissões de Turismo da Câmara e do Senado tem o patrocínio da CNC, Sesc e Senac.

Nesta data, 7,2 milhões de brasileiros beneficiados com o setor comemoram o crescimento das atividades turísticas no Brasil. Entre 2007 e 2010, o número de turistas saltou de 155,9 milhões para 186 milhões,  com um crescimento de 20%. Os megaeventos esportivos marcados para os próximos anos e o legado deixado por eles sinalizam para uma tendência de expansão ainda maior do mercado.

Além da Copa do Mundo e das Olimpíadas, o setor turístico também conta com o crescimento econômico do país e ascensão social que fez surgir a  emergente nova classe média, com um consumo onde o turismo tem muito a ver; e ainda o crescimento do prestígio internacional do Brasil, o aumento da visibilidade do país no mundo. O Ministério do Turismo  projeta um crescimento ainda maior para o setor nos próximos anos.

A expectativa para 2011 é que o número de desembarques em aeroportos brasileiros cresça 14,3% em relação ao ano passado, com 78 milhões de registros, dez milhões a mais  do que em 2010. Viajar nos próximos seis meses está nos planos de 33,7% dos brasileiros, conforme pesquisa da Fundação Getúlio Vargas; o número é 2,6 pontos percentuais superior ao registrado em agosto de 2010.

“Devemos incentivar o turismo doméstico, oferecer a esta nova classe média a oportunidade de viajar a preços em conta. Precisamos do apoio do setor privado para levar este trabalho adiante, fazendo crescer o turismo interno no Brasil”, avalia o ministro Gastão Vieira, recentemente empossado no cargo.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, 2,7 milhões de trabalhadores formais atuam em segmentos característicos do Turismo. A maior parte deles (987,2 mil) em bares e restaurantes, em segundo lugar está o transporte rodoviário, que responde por 479,5 mil postos de trabalho e 273,9 mil na hotelaria. Com salário médio de R$ 1,1 mil, o setor paga os melhores vencimentos aos trabalhadores do ramo de aluguel de aeronaves, R$ 5,7 mil em média.
Em Portugal, as comemorações oficiais  terão lugar em Lisboa e no Alentejo, começando com a abertura oficial do ano letivo 2011/2012 das Escolas de Hotelaria e Turismo e a atribuição de medalhas de mérito turístico, numa cerimónia que será presidida pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, e a secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles. Entre os agraciados, aquele que se considera o melhor treinador do futebol mundial no mesmo, e com certeza o mais polêmico: José Mourinho, no comando do Real Madrid
Em Coimbra, o dia vai ser assinalado com a realização de um congresso internacional sobre turismo, que integra um Seminário sobre Gastronomia e Vinhos e a Feira Internacional
O Pará será destaque em Portugal. Especialmente por sediar o Círio de Nazaré,  o estado do Norte brasileiro estará entre as atrações  em Lisboa (Portugal). Com o objetivo de divulgar, promover e fomentar o turismo no Pará, muito procurado por europeus, o presidente da Paratur, Adenauer Góes, está na capital portuguesa  para participar do "Congresso Internacional de Turismo, Lazer e Cultura. Destinos, Sustentabilidade e Competitividade". 
O evento também marca os 100 anos de realização do primeiro congresso de turismo em Portugal, ocorrido em Lisboa em 1911, e as comemorações do Centenário da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1911-2011), onde há cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento em turismo.
Adenauer, que esteve reunido com Luiz Mor, vice-presidente da TAP,  antecipa que o Círio, principal evento do turismo religioso do Brasil, deve reunir este ano cerca de 73 mil turistas, que deixam  Pará, algo em torno de R$ 26 milhões.

Fonte: BrasilTuris
 

Evento: Universidade Católica de Salvador será sede do 2º Congresso Teológico Internacional

A capital baiana, Salvador, será palco, no mês de outubro, do 2º Congresso Teológico Internacional. O evento acontece no campus Federação da Universidade Católica de Salvador (UCSAL), nos dias 5 a 8, e abordará o tema “Desafios e Possibilidades da família no limiar do novo milênio: 30 anos da Familiaris Consortio nos 50 anos da Fundação UCSAL”.
Os conferencistas do Congresso já confirmaram presença, entre eles está o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal dom Odilo Pedro Scherer; o secretário do Pontifício Conselho para a Família, dom Jean Laffitte; o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, dom João Carlos Petrini; o arcebispo de Salvador (BA), dom Murilo Krieger; o bispo de Petrópolis (RJ), dom Filippo Santoro e o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), dom Paulo César Costa. Além deles haverá a presença do presidente do Pontifício Instituto João Paulo II, dom Livio Melina.
O evento é organizado e promovido pela arquidiocese de Salvador, em conjunto com a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, o Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família e a Universidade Católica de Salvador.
Fonte: CNBB

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Passaporte azul está implantado em todo o Brasil; saiba como tirar

O processo de solicitação de passaporte começa com o acesso ao site do Departamento de Polícia Federal www.dpf.gov.br. No site, clique no link "Requerer Passaporte". O passaporte comum padrão ICAO, cor azul, foi implantado em todo território nacional, no entanto quem tiver o passaporte modelo antigo padrão não-ICAO, cor verde, pode mantê-lo até seu vencimento.

Leia as informações e clique em "emissão do passaporte". Preencha o formulário com seus dados e ao final digite o código de segurança e clique em confirmar. Serão exibidos três botões, inicialmente clique em "gerar protocolo", depois "gerar GRU" (guia para pagamento da taxa) e finalmente em "fechar". Caso haja dúvidas sobre o preenchimento dos seus dados, ligue para 0800-9782336 ou entre em contato pelo e-mail css.serpro@serpro.gov.br.

Após a inclusão dos dados será emitida a Guia de Recolhimento da União (GRU). O boleto deve ser pago, respeitando sua data de vencimento. A taxa de concessão de passaporte comum ICAO, cor azul, é de R$ 156,07, já a sua concessão sem a apresentação do anterior (válido ou não) custa R$ 312,14.

Por fim, compareça ao posto do DPF munido da documentação original exigida (veja abaixo), GRU paga e protocolo da solicitação. Em algumas unidades do DPF é necessário fazer o agendamento prévio. Verifique no site se é preciso agendar o atendimento no posto escolhido.

DOCUMENTOS

O interessado em obter o passaporte comum deve ser brasileiro nato ou naturalizado. Para realizar o pedido é preciso comparecer em quaisquer das unidades descentralizadas ou postos de atendimento do Departamento de Polícia Federal e apresentar em original os seguintes documentos:

§  Carteira de Identidade Civil (RG) e Certidão de Casamento com a devida averbação, se for o caso, para as pessoas que tiverem o nome alterado em razão de casamento, separação ou divórcio;

§  Carteira de Identidade Civil (RG) ou Certidão de Nascimento para os menores de 12 anos;

§  Título de Eleitor e comprovantes de que votou na última eleição (dos dois turnos, se houve). Na falta dos comprovantes, declaração da Justiça Eleitoral de que está quite com as obrigações eleitorais, ou justificativa eleitoral;

§  Documento que comprove quitação com o serviço militar obrigatório, para os requerentes do sexo masculino a partir de 01 de janeiro do ano em que completam 19 anos até 31 de dezembro do ano em que completam 45 anos;

§  Certificado de Naturalização, para os Naturalizados;

§  Comprovante de pagamento da taxa em reais, por meio da guia GRU (Guia de Recolhimento da União), que deverá ser preenchida pela internet, sendo necessário o CPF do requerente ou responsável, código da receita e da unidade arrecadadora conforme tabela das receitas existente na própria guia;

§  Apresentar o Passaporte anterior, quando houver (válido ou não). A não apresentação deste, por qualquer motivo, implica em pagamento da taxa em dobro;

§  O brasileiro que tiver seu passaporte válido inutilizado por qualquer repartição consular ou de imigração estrangeiras, no Brasil ou no exterior (por negativa de visto ou deportação), não está impedido de requerer um novo passaporte. Basta apresentar o passaporte, válido ou não, para cancelamento.

§  Conforme legislação, outros documentos poderão ser exigidos.

Outras informações

É obrigatória a presença do requerente na unidade do DPF, inclusive menor de 18 anos. As coletas de digitais, assinatura e fotografia serão realizadas nas dependências da Polícia Federal, por meios eletrônicos.

O passaporte será entregue pessoalmente a seu titular, mediante apresentação de documento de identidade e assinatura de recibo. Busque seu passaporte no horário e local indicados. O prazo de entrega é de no máximo seis dias úteis.

A validade do passaporte é de até cinco anos. Expirado o prazo de validade deverá ser solicitado um novo documento.

Não há renovação nem prorrogação de passaporte, se o seu está com prazo de validade expirado ou prestes a expirar e você deseja obter um novo documento de viagem, serão exigidos TODOS os documentos originais relacionados.

Visto

A Polícia Federal trata apenas de assuntos pertinentes ao passaporte comum brasileiro. Para renovação do visto, dirija-se à embaixada ou consulado do país que você deseja obter o visto.
Fonte: Folha OnLine

Jornada Mundial da Juventude no Brasil: Rio 2013

Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá - PR
O nosso querido Brasil já foi sede de muitos mundiais, da moda, da gastronomia, das artes, esportivos, importantes congressos científicos internacionais, enfim a nossa querida pátria já foi palco de grandes eventos que colocaram o nosso país em evidência.
Agora, o Brasil se prepara para receber, em 2013, a Jornada Mundial da Juventude, em 2014 a Copa do Mundo e em 2016 os Jogos Olímpicos. Recordo que em 1997, o papa João Paulo II celebrou o Segundo Encontro Mundial das Famílias no Rio de Janeiro, com dois milhões de pessoas.
Quando domingo passado o papa Bento XVI anunciou oficialmente que a Jornada Mundial da Juventude de 2013 será no Rio de Janeiro, todos os jovens que lá estavam e quem acompanhava ao vivo não deixou de se emocionar com essa bela e desafiante notícia.
Com certeza é uma bela notícia, mas soma-se uma grande responsabilidade em preparar não só o espaço físico, mas de maneira especial, preparar os corações dos jovens e adultos de todo o Brasil para acolher e conviver durante dez dias, com jovens de todas as latitudes.
A jornada não se reduz a um fim de semana. Os jovens estarão chegando ao menos 10 dias antes e serão hospedados e recebidos nas dioceses do Brasil. Terão como missão evangelizar, das mais variadas formas, como também conhecer as realidades da juventude brasileira. Esse intercâmbio é parte integrante da jornada.
A nossa arquidiocese certamente vai acolher uma delegação de algum país  este mundo de Deus. O que sabemos agora é que em fevereiro de 2013, receberemos a Cruz da Jornada que percorreu todas as dioceses nos países onde aconteceram as jornadas. Nos dias que ela permanecer conosco terá uma programação especial envolvendo o maior número possível de jovens e adultos por onde a cruz passar.
E aqui aproveito para destacar os 10 conselhos que Bento XVI transmitiu aos jovens em Madrid, durante a JMJ na Espanha:
1.Conversar com Deus;
2.Contar-lhe as penas e alegrias;
3.Não desconfiar de Cristo;
4.Estar alegres: querer ser santos;
5.Deus: tema de conversa com os amigos;
6.No Domingo, ir à Missa;
7.Demonstrar que Deus não é triste;
8.Conhecer a fé;
9.Ajudar: ser útil;
10.Ler a Bíblia:
"O segredo para ter um ‘coração que entenda’ é edificar um coração capaz de escutar. Isto é possível meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, mediante o esforço de conhecê-la sempre melhor. Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la à mão, para que seja para vós como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprender eis a conhecer Cristo. São Jerônimo observa a este respeito: ‘O desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo’" ( Papa Bento XVI ).
Fonte: Portal UM

sábado, 24 de setembro de 2011

Excavações revelam escadaria do período do Segundo Templo na Cidade de Davi

Há 2000 anos atrás, peregrinos começavam sua caminhada para o Monte do Templo desde deste local.
Uma seção de uma rua pavimentada com pisos em lajes de pedra, indo para o sul na direção do interior da piscina de Siloé que descoberta em escavações realizadas pela a Autoridade de Antiguidades de Israel. Na parte de fora de Siloé, a escavação na Cidade de Davi e no Parque Nacional das muralhas de Jerusalém.

As escavações estão sendo conduzidas em cooperação com a Autoridade dos Parques e Reservas Naturais de Israel, financiado pela Fundação Elad, sob supervisão do Professor Ronny Reich da Universidade de Haifa e Eli Shukron da Autoridade de Antiguidades de Israel.

A existência desta rua em forma de escadaria tem sido conhecida há mais de cem anos, desde que foi descoberto pela primeira vez entre 1894 e 1897 pelo Professor Frederick J. Bliss e Archibald C. Dickey do Fundo de Exploração da Palestina britânica e, em seguida, cobertas e preenchidas no final de sua escavação. Outras seções desta mesma estrada, ao norte, foram escavadas e cobertas no passado, inclusive durante as escavações de Jones em 1937 e Kathleen Kenyon 1961-1967.

Esta seção da rua foi descoberta em uma distância de 550 metros ao sul do Monte do Templo. A rua representa a central rua de Jerusalém, que ascendeu a partir do canto noroeste do Segundo Templo até a parte externa da piscina de Siloé.

Segundo o professor Ronny Reich, "No Período do Segundo Templo, os peregrinos começavam a subida para o templo a partir daqui. Este é o ponto mais meridional da rua, dos quais uma parte já foi descoberto ao longo do lado ocidental do Monte do Templo ".

A escavação atual concentrou-se em uma faixa muito estreita (1-2 metros de largura) nas seções a oeste da estrada. Essencialmente, os trabalhos de escavação tem removido a terra que havia sido preenchido pela escavação anterior sobre as seções que já descobriram. Esta seção do rua é construída no estilo do Segundo Templo, que inclui passos passos largos e estreitos alternativamente.

Mais trabalho deve ser feito para esclarecer o que foi o relacionamento entre a seção atual escavada, do piso do caminho e do canal de drenagem que foram descobertos nas proximidades, há dois anos.

Fonte: Café Torah

Turismo mundial bate recorde de 440 mi de viajantes no 1º semestre

O turismo mundial cresceu 4,5% entre janeiro e junho na comparação com o mesmo período de 2010 e bateu o recorde de 440 milhões de turistas, o que confirma, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), que apesar dos múltiplos desafios o mercado consolida a recuperação iniciada em 2010. No primeiro semestre deste ano, o número total de chegadas superou em 19 milhões o volume do mesmo período de 2010.

O aumento de turistas de viagens internacionais se ajusta em grande medida à previsão inicial divulgada pela OMT no início de 2011 e que apontava avanço entre 4% e 5% para o ano, ou seja, taxa ligeiramente superior a de 4%, considerada média de longo prazo.

Após um semestre tão positivo, a OMT disse, no entanto, que o avanço no restante do ano poderia ser moderado, já que a incerteza é crescente nos últimos meses, reduzindo o desenvolvimento das empresas e a confiança dos consumidores.

Para o secretário-geral, Taleb Rifai, é preciso ser cauteloso já que a economia mundial dá sinais de instabilidade e nervosismo crescentes, por isso que recuperar crescimento econômico sustentado e equilibrado continua sendo o grande desafio.

A OMT destaca que, com crescimento de 4,3%, as economias ricas mantiveram neste ano impulso e estão aproximando-se dos 4,8% registrados pelas emergentes, que lideraram o crescimento do turismo internacional nos últimos anos.

A tendência reflete descensos de 11% e de 13% no Oriente Médio e no Norte da África, respectivamente, devido à instabilidade política de alguns países da região, assim como o ligeiro arrefecimento do crescimento de alguns destinos asiáticos depois de 2010 como muito positivo.

Para a OMT, os resultados dos últimos meses mostram que em destinos como o Egito, Tunísia e Japão, o recuo da demanda está invertendo, por isso que pede apoio contínuo a estes países que "estão nesta quarta-feira plenamente preparados para receber visitantes do mundo todo".

A Europa atingiu os melhores resultados do que o previsto, avanço de 6%, entre outras razões pela redistribuição temporária das viagens norte-africanas e do Oriente Médio rumo à Europa meridional e mediterrânea, que avançou 7%. Contribuíram também a recuperação da região setentrional europeia (7%) e a da Europa Central e do Leste (9%).

As Américas registraram crescimento ligeiramente superior à média mundial, de 6%, sendo especialmente notáveis os resultados da América do Sul, com crescimento de 15%.

Comparativamente, a região da Ásia e do Pacífico cresceu a ritmo mais lento, de 5%, mas o suficiente para consolidar o extraordinário aumento de 13% registrado em 2010.

Com relação à receita do turismo internacional, afetado pela crise do biênio 2008-2009 e depois de uma lenta recuperação em 2010, indica que neste ano deva registra uma melhoria.
Fonte: Folha OnLine

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O aborto é contrário às mulheres e à natureza, afirma perita

Um artigo difundido pelo site do Centro Bioética, Pessoa e Família, na Argentina no dia 12 de setembro, alertou que o aborto é uma prática contrária não só à vida, mas também à natureza humana e às mulheres.

O artigo titulado "O aborto legal e a falsa liberdade da mulher", escrito pela especialista María Martínez Gouguet, afirma que "enquanto a lei que proíbe o aborto se apresenta como um limite objetivo que também defende a mãe, a existência de uma suposta ‘liberdade’ para abortar deixa mais vulnerável a mulher ante as pressões que possa sofrer".

Nesse sentido, o que se apresenta como um novo "direito" para a mulher, "pode converter-se em um instrumento de pressão utilizado por aqueles que vejam a criança como uma ameaça para seus interesses", destaca a autora.

"Se for despenalizado o aborto, o resultado obtido seria um contexto social no qual a mulher, além de passar pela gravidez como passo prévio a ter um filho, terá que saltar um novo obstáculo: a existência da possibilidade de abortar", afirma.

A nota de Martínez reitera que se for despenalizado o aborto, o resultado seria um contexto em que a mulher estaria condicionada por fatores externos que a induziriam a tomar a decisão de abortar.

Com a lei e com as pressões de alguns setores, explica, a vontade das mulheres "pode ver-se condicionada por fatores externos que imporão uma decisão contrária à vida. Contrária à vida de seu filho, contrária à natureza e contrária a ela mesma".

"Por isso, corresponderia ao legislador perguntar se é um direito sobre o qual se está debatendo ou uma ferramenta de injustiça que vai ser aplicada não só contra a criança mas também contra sua mãe", conclui.

O Centro de Bioética, Pessoa e Família, conforme assinala sua página Web, tem como missão a investigação e difusão das problemáticas das novas biotecnologias aplicadas à pessoa humana; além de incorrer em debates públicos sobre o valor e a dignidade da vida humana, a proteção do matrimônio entre homem e mulher e a família.
Fonte: ACI Digital

Papa: Como perceber a Deus?

É uma “capacidade que existe em nós”

Em uma transmissão na TV pública alemã ARD nesse sábado, o Papa explicou a razão da viagem que realizará à Alemanha nos dias 22 a 25 deste mês.

“Não é turismo religioso e muito menos um show”, disse. “Do que se trata, diz o lema destes dias: Onde está Deus, aí há futuro. Deve se tratar do fato de que Deus volte ao nosso horizonte, este Deus com frequência totalmente ausente, de quem no entanto necessitamos tanto”.

“Talvez vocês me perguntem – prosseguiu o Papa: ‘Mas Deus existe? E se existe, Ele se ocupa verdadeiramente de nós? Podemos chegar até Ele?”

“Sim, é verdade: não podemos colocar Deus sobre a mesa, não podemos tocá-lo como um utensílio ou pegá-lo com a mão, como um objeto qualquer”.

“Devemos desenvolver novamente a capacidade de percepção de Deus, capacidade que existe em nós. Podemos intuir algo da grandeza de Deus na grandeza do cosmos.”

“Podemos utilizar o mundo através da técnica, porque ele está construído de maneira racional. Na grande racionalidade do mundo podemos intuir o espírito do criador do qual provém, e na beleza da criação podemos intuir algo da beleza, da grandeza e também da bondade de Deus”, disse o Papa.

“Na Palavra das Sagradas Escrituras podemos escutar palavras de vida eterna que não vêm simplesmente dos homens, mas vêm d’Ele, e nelas escutamos sua voz.”

“E finalmente – afirmou Bento XVI –, quase vemos Deus também no encontro com as pessoas que foram tocadas por Ele.”

“Não penso só nos grandes: de Paulo a Madre Teresa, passando por Francisco de Assis; mas penso em tantas pessoas simples das quais ninguém fala. No entanto, quando nos encontramos com elas, delas emana algo de bondade, sinceridade, alegria, e sabemos que aí está Deus e que Ele também nos toca.”

Por isso – prosseguiu o pontífice –, neste dias queremos nos empenhar para voltar a ver Deus, para voltar nós mesmos a sermos pessoas pelas quais entre no mundo uma luz de esperança, que é luz que vem de Deus que nos ajuda a viver”.

Fonte: Zenit

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Jardins 'secretos' do Vaticano são abertos ao público

Os Jardins do Vaticano, conhecidos durante muito tempo como um oásis secreto no centro de Roma, foram abertos aos turistas, que poderão agora percorrê-los de ônibus abertos, do tipo jardineira, recebendo as informações em áudio, em cinco línguas.

Um pequeno veículo amarelo a gás de 28 lugares, pouco poluente, percorrerá os jardins que representam um terço dos 44 hectares da cidade-estado e é onde o papa Bento 16 passeia às tardes durante meia hora, rezando o terço.

O cardeal Giovanni Lajolo, presidente do governo do Vaticano, alegrou-se com a "retomada da tradição, após vários anos de interrupção" de uma visita que poderia se fazer a pé.

De lá podem ser avistadas inúmeras fontes, como a "Casina Pie 4", a torre São João, e uma linda paisagem.
Vários locais são consagrados à Virgem Maria: a reprodução da gruta de Lourdes, mas também representações das Virgens de Fátima (Portugal), de Guadalupe (México) e da Czestochowa (Polônia), sinais da devoção mariana dos soberanos pontífices.

O itinerário, de uma hora, será também uma oportunidade para rever conhecimentos sobre a história da igreja, com comentários em italiano, inglês, francês, espanhol e alemão.

A visita, que deve ser reservada com antecedência, custará 15 euros para os adultos, e 11 euros para os menores, sendo gratuita para os com menos de seis anos.

O ônibus partirá a cada meia hora, de 8h às 13h, às segundas, terças, quintas, sextas e sábados, da praça Pio 12, situada a alguns metros da praça de São Pedro.

Fonte: Folha OnLine

O Rio Nilo

O Rio Nilo é um grande rio do nordeste do continente africano que nasce a sul da linha do Equador e desagua no Mar Mediterrâneo.

A sua bacia hidrográfica ocupa uma área de 3 349 000 km² abrangendo o Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quénia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Sudão do Sul, Etiópia e Egito. A partir da sua fonte mais remota, no Burundi, o Nilo apresenta um comprimento de 6 852 15 km.

É formado pela confluência de três outros rios, o Nilo Branco (Bahr-el-Abiad), o Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) e o rio Atbara. O Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) nasce no Lago Tana (Etiópia), confluindo com o Nilo Branco em Cartum, capital do Sudão.

Até 2008, era considerado o maior rio do mundo, perdendo o posto para o Rio Amazonas, que é 140 km mais extenso.

Etimologia

Para alguns autores a palavra Nilo pode estar relacionada com a raiz semítica "nahal", que significa vale. Em língua árabe e hebraico, duas línguas semíticas, rio diz-se nahrun e nehar respectivamente. Contudo, duas outras línguas semíticas, o aramaico e a língua ge'ez usam palavras pouco semelhantes a "nahal" para se referirem a um rio (felege e wonz).

Independente das incertezas, a palavra Nilo deriva do latim Nilus que por sua vez deriva do grego Neilos.
Os antigos Egípcios chamavam ao Nilo Aur ou Ar o que significa "negro", numa alusão à terra negra trazida pelo rio por altura das cheias.

Tradicionalmente considera-se que o rio Nilo nasce no Lago Vitória.

Bacia

Tradicionalmente considera-se que o rio Nilo nasce no Lago Vitória. Contudo, o próprio Lago Vitória tem como principal tributário o rio Kagera, que é por causa disso considerado como fonte mais remota do Nilo.
O rio Kagera nasce no Burundi, a norte do Lago Tanganica, na confluência do rio Niavarongo e Ruvuvu.

O Nilo Vitória

O Nilo propriamente dito começa em Jinja (Uganda), na borda norte do Lago Vitória, correndo para norte através das quedas Ripon (que deixaram de existir desde a construção da barragem de Owen Falls em 1954), passando pelo Lago Kioga e pelo Lago Alberto. O ramo entre estes dois rios é conhecido como o Nilo Vitória.

O Nilo Alberto

A partir do Lago Alberto e até Númula, no Sudão, o Nilo recebe a designação do Nilo Alberto.

O Al-Jabal

Em Númula e até se encontrar com o rio Sobat (um pouco acima de Malakal) o Nilo é conhecido como o Bahr al-Jabal, o Rio Montanhoso. Torna-se então mais sinuoso, recebendo junto ao Lago No o rio Al-Ghazal (Gazela) como afluente. Porém, antes disso, o Nilo passou por entre um pântano, o Sudd.

O Nilo Branco e o Nilo Azul

Entre Malakal e Cartum, o Nilo é conhecido como o Nilo Branco. Em Cartum o Nilo Branco recebe as águas do Nilo Azul, oriundo dos altos planaltos da Etiópia.

A 322 quilómetros a norte de Cartum, o Nilo recebe o seu último grande afluente, o rio Atbara, oriundo igualmente do planalto abissínio. O rio avança então pelos penhascos da região da Núbia até chegar a Assuão no Egipto. A partir de Assuão o vale alarga até se atingir o Delta, que se inicia um pouco a norte da cidade do Cairo.

Delta do Nilo

O Delta do Nilo é uma região plana com uma forma triangular, apresentando 160 km de comprimento e 250 km de largura. No Delta o Nilo bifurca-se em dois canais que levam as suas águas para o Mediterrâneo: a oeste, o canal de Roseta, e, a leste, o de Damieta.

Cataratas do Nilo

O Nilo possui várias cataratas, mas na antiguidade distinguiam-se seis cataratas clássicas do Nilo que estavam situadas entre Assuão e Cartum.

A primeira catarata situa-se em Assuão, constituindo hoje em dia a única catarata do Nilo em território egípcio. Esta catarata era na Antiguidade a fronteira sul do Antigo Egito, pois a partir dali começava a Núbia.

A segunda catarata, perto de Uadi Halfa, encontra-se hoje submersa. O faraó Senuseret III ordenou a construção nas suas redondezas das fortalezas de Semna e Kumma.

Barragens do Nilo

Ao longo do curso do Nilo existem algumas barragens, sendo uma das mais importantes a Grande Barragem de Assuão.

Entre 1899 e 1902 construiu-se, com recurso a capitais ingleses, a primeira barragem de Assuão, que foi alargada em 1911 e 1934.

Entre 1959 e 1970 construiu-se a Barragem de Assuã, a cerca de oito quilómetros da primeira barragem, graças ao apoio fornecido pela União Soviética.

Estudo e exploração do Nilo

Margem esquerda (ocidental) do rio Nilo, entre Edfu e Kom Ombo
Julga-se que os Antigos Egípcios conheciam o Nilo até ao ponto de confluência do Nilo Branco com o Nilo Azul, em Cartum. Embora não tenham explorado o Nilo Branco, acredita-se que conheceriam o Nilo Azul até à sua nascente no Lago Tana.

Em meados do século V a.C., o historiador grego Heródoto realizou uma viagem ao Egipto, tendo percorrido o rio até Assuão, a fronteira tradicional do Antigo Egito.

No século II a.C. Eratóstenes desenhou um mapa que mostrava de forma bastante precisa o percurso do Nilo até Cartum, no qual também se mostravam dois afluentes, o Atbara e o Nilo Azul. Eratóstenes foi o primeiro a postular que a nascente do Nilo estaria em lagos equatoriais.
Em 25 a.C. o geógrafo Estrabão e Aelius Gallus (governador do Egipto romano) exploraram o Egipto até Assuão. Estrabão descreveu também o rio no Livro 17 da sua Geografia, aludindo às teorias de Eratóstenes.
Em 66 d.C., na época do imperador Nero, o exército romano tentou encontrar a nascente do rio. Porém, e segundo Séneca, o pântano Sudd, impediu o exército de avançar. Ainda no século I um mercador grego chamado Diógenes relatou ao geógrafo Marino de Tiro que durante uma viagem pela costa oriental africana decidiu penetrar pelo continente, tendo ao fim de vinte e cinco dias chegado junto a dois grandes lagos e a uma cadeia de montanhas cobertas de neve de onde o Nilo nasceria. No século II Ptolomeu utilizou esta informação para fazer um mapa onde se mostrava o Nilo Branco a nascer desses lagos, que recebiam as suas águas das Montanhas da Lua (Lunae Montes). É provável que estas montanhas sejam os montes Ruvenzori, situados entre o Uganda e o Zaire.

No século XII, Muhammad Al-Idrisi atribui como nascente do rio Nilo e do rio Níger um lago. No século XVI conhece-se uma expedição árabe que procurou atingir as nascentes do Nilo pelo Sahara e Sudão.
Em 1618 o jesuíta Pero Pais (ou Pedro Páez) foi o primeiro europeu a localizar as nascentes do Nilo Azul no Lago Tana, tendo falecido na Etiópia vítima de malária. Em 1770 o escocês James Bruce realizou uma viagem de exploração do Nilo Azul no Lago Tana, ficando com a fama de descobridor da sua nascente, embora como exposto o jesuíta ali chegou primeiro.

Cais da cidade de Kom Ombo, na margem direita do rio Nilo

A partir do ano de 1821 o vice-rei do Egipto Mehmet Ali e os seus filhos seriam responsáveis por várias viagens de exploração do Nilo.

Em Dezembro de 1856, Richard Francis Burton convidou John Hanning Speke para participar numa expedição aos grandes lagos da África Oriental. Em resultado da expedição Burton e Speke tornaram-se os primeiros europeus a chegar ao Lago Tanganica em Fevereiro de 1858. Na viagem de regresso Speke viajou em sentido norte e descobriu o Lago Vitória (que recebeu este nome em honra da rainha Vitória) e que considerou como nascente do Nilo.

Em 1860, sob os auspícios da Royal Geographical Society, Speke realiza uma nova expedição à região acompanhado por James Grant, da qual resultaria a descoberta do rio Kagera e do local de saída do Nilo a partir do Lago Vitória (as Quedas de Ripon, 1862).

Fonte: Tenda Arábe

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Para incentiva casais a ser referência para filhos

Em sua mensagem aos participantes do Dia Mariano da Família, Bento XVI incentivou os esposos a “não desanimar em seu empenho de ser referência para os seus filhos, que precisam descobrir, na constância e no senso do dever, o rosto do verdadeiro amor”.

Ele o fez por meio de uma mensagem enviada aos cerca de 16 mil participantes do 22º Dia Mariano da Família, realizado no último sábado, no santuário de Torreciudad, na província espanhola de Huesca.
O Papa também exortou as famílias a serem, “na sociedade atual, sinal de esperança”, segundo um comunicado do santuário mariano, cujo trabalho pastoral é confiado ao Opus Dei.

O arcebispo de Madri e presidente da Conferência Episcopal Espanhola, cardeal Antonio María Rouco Varela, presidiu o evento.

Em sua homilia, afirmou que “a vida é uma história belíssima e ao mesmo tempo dramática, na qual é preciso ensinar os filhos a lutar, a superar-se, a caminhar vencendo as insídias do mal”.

“E a vitória consiste na santidade, a verdadeira vocação do homem”, acrescentou. Para esta tarefa, o cardeal incentivou a “confiar em Nossa Senhora, nesse amor terno e maternal de Maria, que nunca nos abandona, ela que é Mãe da Graça e da Misericórdia”.

O arcebispo de Madri destacou às famílias, provenientes de vários pontos da Espanha, que “Deus está com o homem de uma forma extraordinariamente próxima, íntima, plena, para que o ser humano possa fazer do caminho da sua vida um caminho de salvação e de glória”.

E recordou que, “para descobrir essa proximidade, é necessário dar um primeiro passo de fé, crer em Jesus Cristo 'firmes na fé', como dizia Bento XVI aos jovens há alguns dias”.

Entre as famílias peregrinas, um grupo de Burgos levou uma imagem de Santa Maria a Maior, padroeira da sua cidade, para deixá-la na galeria de advocações marianas do santuário de Torreciudad, que contém quase 300 imagens de Nossa Senhora, de muitas partes do mundo.

A atividade começou ao meio-dia do sábado, com a leitura da Oração das Famílias, realizada por um grupo de crianças vestidas de guardas suíços – as mesmas que receberam o Papa na recente Jornada Mundial da Juventude.

A seguir, diversos participantes fizeram uma oferenda a Maria, de produtos típicos de diversas regiões da Espanha, ornamentos litúrgicos, flores e objetos artesanais elaborados por crianças que vão fazer a Primeira Comunhão este ano.

Após várias atividades lúdicas e musicais, o dia terminou com o tradicional oferecimento de crianças à Virgem Maria, a oração do terço pela esplanada, acompanhando a imagem peregrina de Nossa Senhora de Torreciudad, e a bênção com o Santíssimo.

Mais de 200 voluntários participaram da organização do encontro e dezenas de sacerdotes confessaram ao longo do dia, em diversas áreas do recinto do santuário.

Fonte: Zenit