quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Os Mistérios das Pirâmides do Egito

Muitos são os mistérios sobre a construção das pirâmides do Egito, feitas em pedra, cuja arquitetura têm uma base quadrada e quatro lados triangulares voltados para um vértice.

Segundo estudiosos, essas pirâmides foram construídas há cerca de 2500 anos a.C e serviam para guardar os corpos dos Faraós mumificados e também eram usados como templos religiosos. Um hábito que pode ser explicado pela religião politeísta do Egito Antigo. Os Faraós acreditavam em vários deuses e também na vida após a morte, dessa maneira uma pirâmide era construída para que os corpos mumificados dos Faraós lá fossem conservados juntamente com seus pertences para serem levados para sua vida após a morte, para eternidade.

Os Faraós governaram o Egito durante 30 séculos, eram o poder econômico, político e social do Egito. Quanto maior fosse uma pirâmide, maior o poder e importância de um Faraó.

Até os dias atuais foram encontradas cerca de 80 pirâmides no Egito, a maioria são ruínas, apenas a pirâmide de Gizé: Quéops, Quéfrens e Miquerinos sobreviveram ao tempo, sendo a única das Sete Maravilhas do Mundo Antigo que ainda existe.

Através das inscrições hieroglíficas encontradas dentro das pirâmides, os estudiosos tentam decifrar os mistérios das pirâmides do Egito.

Muitos mistérios despertam o interesse de estudiosos e curiosos, e muitas também são, as controvérsias a respeito de teorias de como as pirâmides, construções tão complexas e grandiosas, foram erguidas por uma sociedade que não conhecia sequer a roda ou instrumentos de ferro. Qual seria a finalidade correta dessas construções? Qual segredo os Faraós guardavam dentro das pirâmides do Egito? Seriam os deuses astronautas?

Quem construiu as pirâmides do Egito?

Segundo os arqueólogos Mark Lehner e Zahi Hawass, as pirâmides não foram construídas por ETs, nem muito menos por milhares de escravos como acreditava o historiador grego do século 4 a.C. As pesquisas de Mark e Zahi, dizem que a maior pirâmide construída no Egito, Kufhu, utilizou cerca de 25 mil trabalhadores. Sendo que, 20 mil eram temporários e os outros, fixos e assalariados. De acordo com suas habilidades esses trabalhadores eram agrupados e executavam suas tarefas em turmas de 200 pessoas que se revezavam em turnos, pois a construção não parava, funcionava 24 horas por dia e levou 20 anos para ficar pronta. Segundo Mark e Zahi, os trabalhadores recebiam como pagamento diário, 10 pães e um copo de cerveja e mesmo assim esses trabalhadores se sentiam gratificados por está construíndo a história do Egito. Normalmente esses trabalhadores permaneciam no trabalho por uma temporada de 4 anos e quando voltavam para a casa na zona rural, sentiam-se orgulhosos com o que tinham aprendido.

Francês diz ter esclarecido a construção de pirâmides

Em 2007 o arquiteto Francês Jean Pierre Houdin apresentou uma teoria de como as pirâmides foram erguidas. Segundo a teoria de Houdin, a pirâmide de Gizé foi construída de dentro para fora a partir de uma rampa interna que formava um túnel em espiral. Houdin utilizou uma apresentação em 3D para provar sua teoria.

Através de um software, o arquiteto Jean Pierre Houdin mostra como os blocos de cálcario e granito foram sobrepostos. Explicando a razão porque a 'Câmara do Rei' tinha cinco tetos em vez de um.
Segundo Pierre Houdin, uma das evidências que confirmariam a ideia da rampa, foi um teste de microgravidade feito por franceses em 1986, que demonstra uma estrutura menos densa em forma de espiral dentro da pirâmide.

São muitos estudos e suposições, mas nenhuma certeza a respeito de porque e por quem foram construídas as pirâmides do Egito. Quem sabe um dia a ciência surpreenda criando a tão sonhada 'máquina do tempo'. Só assim seria possível descobrir realmente quais os propósitos e circunstâncias da construção das pirâmides.

Fonte: Tenda Arábe

Maria e o Diálogo Inter-Religioso

Promover o entendimento entre as religiões em nome da paz, da justiça e do amor.

Quando falamos em diálogo, falamos em escuta respeito e entendimento entre as pessoas. O que não quer dizer que ao dialogar todos precisam concordar com todos e com tudo. O diálogo supõe a diferença, só é [possível dialogar com diferentes, em busca de comunhão. As religiões devem sempre devem buscar o diálogo para não de isolarem umas das outras ou o que é pior: levadas pelo fanatismo, colocarem umas contras as outras. Nesse Sentido, é necessário buscar sempre os pontos em comum, debruçar-se sobre o que une, para daí construir um diálogo que favoreça a colaboração e o entendimento entre as religiões; desta forma propiciando a elas que, unidas, trabalhem pela justiça e paz, valores que sinalizam a presença do Reino de Deus.

          O Papa Paulo VI em sua encíclica Ecclesiam Suam, ao falar do diálogo que a Igreja deve ter com o mundo, assim se expressa: “Não é em vão que a Igreja se diz Católica. Não é em vão que esta encarregada de promover no mundo a unidade, o amor e a paz” (ES 53). A paz no mundo vai depender vai depender muito da paz das religiões.

          Quando falamos em Maria no diálogo Inter-Religioso, em primeiro lugar é necessário abordar o diálogo entre as religiões ou denominações cristãs. Nelas a figura de Maria tem uma presença forte e marcante em algumas como a católica, a Ortodoxa, e uma presença mais marginal em outras, como nas luteranas e evangélicas. Onde reside a fonte das divergências intereclesiais na visão de Maria? Não reside na leitura diferente do Novo Testamento embora existam variantes, mas, sim, no fato de que as várias Igrejas e denominações avaliam de modo diferente cada um dos elementos e textos do Novo Testamento referentes a Maria.

          Apesar disso, cada vez mais se torna mais claro e aceitável, a partir de estudos e reflexões mais desapaixonadas, que o Novo Testamento apresenta uma evolução na imagem e no papel de Maria, como o Grupo de Dombes (cf. Maria no desígnio de Deus e a comunhão dos Santos, Ed Santuário, Aparecida, 2005), que oferecem contribuições valiosas para o diálogo entre as Igrejas cristãs sobre Maria.

          No livro citado, assim escrevem os camponeses do grupo de Dombes: “Nosso percurso histórico nos mostrou que a divisão entre nós aparece no memento em que Maria é isolada da fé do Cristo e da comunhão dos santos, que a devoção se concentra exageradamente nela. Assim, do lado católico, a mariologia foi indevidamente separada da cristologia e da eclesiologia. É por isso que a decisão do Vaticano II inserindo o texto sobre Maria na constituição sobre a Igreja é um gesto de grande significação para nossa reconciliação ecumênica. Do lado protestante, se reconhece que uma justa confissão do cristo exige uma palavra sobre Maria, em nome mesmo da encadernação”.

          De fato, Maria não é centro da fé, o centro de Jesus Cristo, porem, Maria faz parte deste centro porque esteve e está intimamente ligada a Cristo de forma impar não só como mãe, mas como a primeira entre os seus seguidores, a bem aventurada porque acreditou.
           Na nossa realidade, o diálogo sobre Maria, deve se entender também denominações afro. As tradições afro brasileiras, como o candomblé e as varias umbandas penetraram não apenas as classes pobres, mas também as classes médias. A figura de Maria se modifica ao passar do catolicismo oficial para o catolicismo popular, e novamente se modifica ao passar para as tradições religiosas afro-brasileiras. Nestas, Aparecida é conceição é Mãe, Oxum deusa das águas doces podendo ser também Iemanjá, a Senhora do Mar.

           Em sua obra Nossa Senhora e Iemanjá, frei Clodovis Boff fala sobre a pastoral da Igreja e a inculturação e coloca a pergunta: O que significa, para a pastoral da Igreja, o atual sincretismo afro-brasileiro ? O diálogo inter-religioso neste sentido segundo o autor se dará incluindo a inculturação da imagem de Maria na cultura afro-brasileira e acrescenta; “isso supõe uma clara distinção entre o conteúdo dogmático em Maria e as suas formas culturais... Essa distinção implica a relativização das atuais formas de inculturação de Maria, formas em grande parte europeias, em benefício de novas modalidades, mais adequadas às diversas culturas locais. 

          Consideramos que, na tradição Cristã, Maria tem muitos títulos e um deles é Mãe da humanidade, mãe dos homens. A partir da encadernação de Jesus Cristo e estando ligado a Ele, Maria ocupa um lugar especial na ordem da criação. Como disse não é o centro, mas faz parte dele por vontade de Deus que olhou a humanidade de sua serva e a exaltou. Devemos dar a devida importância ao papel de Maria no diálogo Inter-Religioso. Ela Certamente poderá unir mais e melhor as diversas religiões.

                                                             
Fonte: Turismo Religioso
Cônego Pedro Carlos Cipolini
                                                          
Doutor em Teologia e professor
                                                                          da Puc-Campinas
                                                                 Material de Aparecida.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Viva grandes emoções nas redes sociais

A Caminhos Sagrados Turismo criou uma forma das pessoas acompanharem a Caravana Grandes Emoções pelas redes sociais. Para quem não terá a oportunidade de ir a Israel e Roma e ainda assistir o show do rei Roberto Carlos na Terra Santa, a operadora estará ao vivo no twitter e no facebook, deixando seus seguidores a par de todo o roteiro da caravana.

A viagem de dez dias terá como pontos altos o show de Roberto Carlos na Sultan Pool (Piscinas do Sultão), em Jerusalém, e a Audiência Papal, em Roma. O grupo sairá de São Paulo no dia 06, retornando no dia 15 de setembro.

Todas essas emoções serão transmitidas pelo twitter e facebook da Caminhos Sagrados no momento em que acontecerem. O representante da operadora que acompanha o grupo ficará encarregado de atualizar em tempo real as redes, falando do lugar que a caravana está e das emoções ali vividas.

A Caminhos Sagrados Turismo tem a missão de levar fiéis aos locais sagrados, mas entende a dificuldade que muitos têm. Sabendo do sonho de conhecer a Terra Santa e o Papa, a operadora decidiu tomar essa iniciativa para aqueles que ainda não tiveram essa oportunidade. Ao menos à distância, os seguidores poderão acompanhar emoções que um dia poderão vivenciar.

Principais líderes religiosos se unem pelo meio-ambiente em campanha na Terra Santa

“Segundo os primeiros capítulos da Gênese, o dever original imposto ao primeiro homem e à primeira mulher é não apenas explorar a terra, mas protegê-la”, Rabino David Rosen, aprovado pelo vice-ministro para Assuntos Religiosos da Autoridade palestina, Haj Salah Zuheika.

Líderes religiosos (cristãos, judeus e islâmicos) lançaram juntos uma campanha em Jerusalém, para cuidar do meio-ambiente, fundamentada em mandamentos religiosos.

O “Centro Inter-religioso para o Desenvolvimento Durável” é uma proposta de organização prevista pelos dirigentes religiosos, paralelamente à Assembléia Geral da ONU de 2012, uma conferência comum para apresentar seus representantes ligados aos problemas ambientais.

Segundo o bispo Católico William Shomalie, todos juntos devem cuidar dos problemas ecológicos, pois tanto mulçumanos, quanto cristãos e judeus são ameaçados pela poluição e compartilham de um mesmo futuro na terra.

“Um de nossos projetos é lançar uma campanha na América do Norte para sensibilizar os catequistas das religiões muçulmana, cristã e judaica, assim como os do budismo e do hinduísmo, aos problemas ecológicos, na perspectiva da fé”, destacou por sua vez o rabino Yonatan Neril.

O líderes apelam aos fiéis de todas as religiões para lutarem juntos contra o efeito estufa e pressionar os líderes políticos a trabalhar neste sentido “para evitar o perigo de uma crise climática maior”.


Fonte: Gospel+

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Templos do Egito Antigo

Templo de Philae

O templo foi desmontado e reconstruído na Ilha Agilika, a aprox. 550 m. de seu lugar original, na Ilha de Philae. O templo, que era dedicado a deusa Ísis, está localizado num belo cenário com características idênticas ao do anterior. Suas várias capelas e santuários, incluem o Vestíbulo de Nectanebos I que é usado como entrada da ilha, o Templo do Imperador Adriano, o Templo de Hathor, o Quiosque de Trajano (Cama do Faraó), e dois pilonos (pórtico de antigo templo egípcio com forma de duas pirâmides truncadas) que celebram todas as deidades envolvidas no mito de Ísis e Osíris. Durante a noite pode-se assistir ao maravilhoso espetáculo de luzes e sons, quando as silhuetas dos edifícios são projetadas na rocha enquanto sons musicais saem da água. Philae é inesquecível.

A antiguidade da ilha data da 26.ª Dinastia ao período do Império Romano, cuja influência deixou a sua marca em muitas das construções. O culto da deusa Ísis era muito popular nessa época, por isso a ilha era dedicada a ela, que atrai anualmente milhares de visitantes. As construções de santuários em Philae continuaram por mais oitocentos anos, e era o último remanescente da antiga religião egípcia que chegou até o século VI. Os templos e santuários foram definitivamente fechados por Justiniano em 550 d. C., pondo fim a 4000 anos de adoração de deuses pagãos.

Templo de Luxor

O Templo de Luxor foi construído, na maior parte, por Amenhotep III. O recinto tem à frente uma enorme coluna e um obelisco, além de estátuas de Ramsés II. No seu interior encontram-se vários pátios com colunas, sendo o principal e o mais belo o construído por Amenhotep III. O complexo foi ampliado por Tutankhamon, Horemheb e Ramsés II. Um pouco mais adiante, ao norte, encontra-se o amplo complexo do Templo de Karnak.

Templo de Karnak

O Templo de Karnak, localizado na margem leste do Nilo, deu o nome às majestosas ruínas de templos que — juntamente com Luxor — formavam antigamente uma parte da famosa Tebas das Mil Portas, capital do Novo Império (1580-1085 a. C.). O grande Templo de Amon, o maior santuário egípcio já construído, foi a obra de muitos faraós. A maioria dos restos visíveis data das dinastias 18 e 19 (1514-1205 a. C.). O templo egípcio sempre foi a casa de deus, e somente no Egito encontramos hoje santuários conservados que datam de mais de cem gerações. Mas cada faraó tinha a ambição de ser o construtor do seu templo, e os mais poderosos não hesitavam em desmontar as construções dos seus antecessores para reutilizar os blocos de pedras lavradas, muitos esculpidos com relevos antigamente coloridos.

Karnak é um mundo. O recinto sagrado ocupa trinta hectares, com vários santuários, onde sobressai o Templo de Amon (tomando um décimo da superfície do recinto), tudo dominado por dez portões monumentais (pilonos). A Sala Hipostila, uma verdadeira floresta composta de 134 colunas gigantes, é um monumento ímpar em beleza que testemunhou várias gerações de faraós.

O banco de dados eletrônicos, instalado por Robert Verginieux, ajuda na reconstrução dos monumentos perdidos da época de Akhenaton, e dentro em pouco teremos uma visão dos relevos honrando o deus-sol, perdidos há 33 séculos. Especialmente os pilonos, portais gigantescos, são repositórios destes testemunhos do passado.

O Grande Templo de Ramsés II, Abu Simbel

Com exceção das pirâmides, Ramsés ergueu algumas das maiores construções feitas por alguém — sendo provavelmente a maior de todas a do Templo de Abu Simbel, onde mandou esculpir na rocha viva que se ergue próximo da margem do Nilo com a inclinação de uma pirâmide, quatro estátuas sentadas suas, como uma com dezenove metros de altura. Em seu desejo de construir e perpetuar-se na pedra, Ramsés saqueou as pirâmides, retirou pavimentos e destruiu belos monumentos para obter material para suas próprias obras.

Templo de Kom Ombo

O templo Greco-Romano de Kom Ombo foi dedicado ao deus com cabeça de crocodilo, Sobek, e ao deus com cabeça de falcão, Hórus. A construção começou no início do 2.º século a. C., quando a dinastia dos Ptolomeus imperava no Egito.

Tutmósis III

Tutmósis III tinha cerca de trinta anos quando se tornou faraó. Ele não só foi um notável general mas também estadista. Diz-se que como faraó, Tutmósis III era em verdade homem de elevados ideais e grande caráter. Suas instruções ao vizir, Rekhmire, mostram sua insistência na imparcialidade de um juiz, demonstrando absoluta necessidade de tratar todas as pessoas da mesma forma, sem mostrar favoritismo para amigos ou parentes. Tutmósis III ergueu pelo menos quatro obeliscos, sendo que dois em Karnak. Construiu prédios e criou muitos santuários, poucos dos quais ainda existem.

Fonte: Tenda Arábe

Cruz da JMJ 2013 e Ícone de Nossa Senhora chegam ao Brasil em setembro

No próximo dia 18 de setembro, o Brasil recebe a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, que será no Rio de Janeiro em 2013, conforme anunciou oficialmente o papa Bento XVI ao encerrar  hoje a Jornada em Madri. A Cruz será recebida pela arquidiocese de São Paulo de onde partirá em peregrinação para as 274 dioceses do país ao longo dos dois anos de preparação do maior evento católico para jovens do mundo.
A Comissão da arquidiocese de São Paulo, organizadora do evento, preparou uma grande festa para acolher a Cruz, que chegará às 16h ao Campo de Marte, em São Paulo. Uma missa será celebrada às 16:30h, seguida de show.
De acordo com a Comissão, o objetivo da festa é celebrar a chegada da Cruz no Brasil e provocar o entusiasmo nos jovens e nas famílias de todo o país para participar da JMJ e do roteiro de peregrinação da Cruz preparado para o período de 2011 a 2013.
Um grande show católico reunirá vários cantores ao longo de todo o dia 18 de setembro, a partir das 9h, no Campo de Marte, aguardando a chegada da Cruz, que ficará no Estado de São Paulo até 31 de outubro, seguindo para Belo Horizonte (MG), onde chegará no dia 19 de novembro para a peregrinação nas diocese do Regional Leste 2 da CNBB (Minas Gerais e Espírito Santo).
Neste Regional, a Cruz ficará durante o mês de novembro. A última parada da Cruz antes de ir para o Rio de Janeiro será no Vale do Paraíba, em março de 2013

Fonte: CNBB

sábado, 27 de agosto de 2011

Saiba o que fazer em caso de perda de passaporte durante viagens no exterior

Passaporte perdido ou roubado no exterior é sinônimo de uma boa dose de dor de cabeça. O primeiro passo para resolver a situação é ir pessoalmente até o consulado ou embaixada para solicitar um substituto.

Ou seja, se você estiver em uma cidade sem representação brasileira, prepare-se para uma viagem dentro da viagem. E se isso acontecer num final de semana ou feriado, prepare-se para ficar mais alguns dias viajando.

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No caso de haver uma embaixada e um consulado na mesma cidade, como no caso de Buenos Aires, procure o serviço consular, pois, no caso, eles ficam responsáveis por resolver o problema.

Para tirar o novo passaporte junto à embaixada ou ao consulado, o turista terá de desembolsar cerca de US$ 160 --valor relativo ao passaporte novo, mais taxas.
Outros dois inconvenientes: não existe serviço de urgência para o documento pedido no exterior, e o prazo de validade do novo passaporte poderá ser reduzido, a critério da autoridade consular.

Vale lembrar que os meses de férias (dezembro, janeiro e julho) são os mais movimentados no setor de passaportes das representações consulares, o que aumenta o tempo de espera para a emissão.

SEGURADO

Para quem tiver seguro-viagem, a assistência em caso de perda de passaporte é limitada, mas existe.

Há dois tipos de seguro. Dependendo do contrato que você assinou, ele pode: oferecer só a orientação por telefone, ou oferecer uma assistência mais ampla, que realiza um empréstimo.

Neste segundo caso, é disponibilizado um valor pré-combinado para ajudar tanto no pagamento da taxa que deverá ser paga na solicitação do novo documento quanto nos preços das diárias dos dias a mais que a pessoa, provavelmente, terá de ficar no local.

Segundo Danilo Moreira, gerente de marketing da seguradora de viagem Travel Ace, no caso de receber o tal valor, quando o viajante retornar ao Brasil terá de pagar pelo empréstimo com o acréscimo das taxas que tiverem sido gastas com o envio do dinheiro.

Se realmente houver necessidade de ficar no destino e for preciso remarcar as passagens de avião, o custo dependerá da empresa e do bilhete adquirido.

AÉREO

A perda de documento não justifica a isenção de multa para remarcação do bilhete. Isso porque será a chamada "regra tarifária" dele que vai determinar se o turista está ou não sujeito à multa para remarcação.

Se o passageiro adquiriu um bilhete "full fare", o que significa as tarifas mais altas --aquelas pagas por passageiros de primeira classe ou classe executiva-- muito provavelmente ele não precisará pagar multas para remarcar", diz Christina Canto, executiva de relacionamento com o cliente da British Airways.

TIRE SUAS DÚVIDAS

Perdi o passaporte. E agora?

O primeiro passo é ir até a polícia local e fazer um boletim de ocorrência. Caso não seja possível, faça uma declaração de perda ou roubo no próprio consulado.
Como tiro novo passaporte?
No consulado ou embaixada, apresente o boletim de ocorrência e solicite o novo passaporte. Você vai desembolsar o dobro do pagamento normal.

Quanto tempo demora para ficar pronto?
A demora, em geral, depende da época em que ele é solicitado. Os meses de férias são os mais demorados.

Um seguro de viagem pode ajudar?
Sim. Ou com auxílio por telefone ou com uma assistência mais completa. Neste caso, o cliente recebe um empréstimo e, quando voltar ao Brasil, pagará com acréscimo as taxas do envio.

Se precisar adiar meu retorno, terei de pagar multa à companhia aérea?
A perda do documento não justifica a isenção e o custo dependerá do tipo da passagem adquirida. Se tiver bilhete mais caro, provavelmente não precisará.

O valor será cobrado em dólar?
Não, será cobrada em "real Ouro". Trata-se de um indicador monetário para formação de preços das taxas dos consulados e embaixadas.


Fonte: Folha Online

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Colocar-se a caminho

Caminhar é próprio do ser humano. Enquanto se caminha ou viaja, contemplam-se as paisagens da natureza; admiram-se as obras de arte; encontram-se amigos.
Em todas as religiões existe o sentido de peregrinar. Deus acompanhou seu povo pelo deserto e o introduziu na Terra Prometida. Em Jesus Cristo veio habitar entre nós e se fez companheiro de viagem. Jesus mesmo se fez caminho para chegarmos ao Pai.

O Cristão se entende como caminheiro do Absoluto. Já nos primeiros séculos do cristianismo, muitos fiéis peregrinavam para os lugares da Terra Santa. Mais tarde, Santiago de Compostela e Roma tornaram-se meta de muitas peregrinações.

Entre os muitos lugares a serem visitados estão os santuários. Lugares que se destacam pela presença e ação de pessoas que viveram de modo intenso o amor a Deus e ao próximo.

No sul das Gerais temos um itinerário a percorrer. Partimos de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, distrito de São João Del Rei. Ali nasceu Francisca de Paula de Jesus. Filha de escrava, ainda criança mudou-se com a mãe e o irmão para Baependi. Aqui levou uma vida de oração e de caridade. Aqui faleceu, com fama de santidade.

Passamos por Campanha. Aqui nasceu Francisco de Paula Victor. Fez alguns estudos e aprendeu a arte de alfaiate. Encontrou-se com Dom Antônio Ferreira Viçoso, bispo de Mariana, que o aceitou no Seminário. Ordenou-se sacerdote e permaneceu alguns meses em sua cidade natal.

Terminamos em Três Pontas. Aqui o Servo de Deus exerceu o ministério sacerdotal por 53 anos. Dedicou-se ao povo simples e edificou uma escola para as crianças. Maduro em idade e em virtudes, sua fama de santidade perdura até hoje.

Ao peregrinarmos por estes lugares, visitamos os locais que nos recordam a presença e o bem-fazer dessas pessoas que agradaram a Deus. Mas, sobretudo, O adoramos e lhe agradecemos porque Ele continua realizando maravilhas por intercessão delas.

O turismo religioso é uma oportunidade para descobrirmos a presença amorosa do Senhor no seus santos. Estes já fizeram a travessia: rumaram deste mundo transitório para o definitivo em Deus.

Que possamos todos acolher o convite do seguimento a Jesus e nos colocarmos a caminho e proclamarmos: Ele está vivo e nos precede na Galileia!

Com meu abraço e minha benção,

Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho, ofm
Bispo da Diocese da Campanha - MG

Fonte: Portal UM

Vaticanos lança rede social fotográfica na JMJ

"Living World Faces", uma forma de dizer “eu estava lá”
Por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a Santa Sé lançou uma rede social fotográfica com a qual os jovens presentes em Madri podem dizer (ou melhor, ver): “Eu estava lá”.
"Living World Faces" (http://www.pope2you.net/livingworldfaces/) é o nome do novo serviço do portal vaticano (Pope2you.net), do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais.
Em Madri, estão presentes, junto ao seu iPad, os membros da equipe Pope2You, para permitir que os jovens compartilhem suas fotos e testemunhos na internet, nas principais redes sociais.
“As novas tecnologias voltam a ser assumidas de maneira cada vez mais consciente pelo Vaticano”, explicou a ZENIT o Pe. Paolo Padrini, promotor do projeto.
“Nosso desejo é oferecer aos jovens um fórum virtual, submerso fisicamente na onda de gente que participa do evento. Dessa maneira, podemos oferecer aos jovens presentes a possibilidade de levar para casa, além de uma lembrança fotográfica, o sinal concreto do seu testemunho, estar 'enraizados em Cristo'”, acrescenta o sacerdote, citando o lema da Jornada.
As fotografias recolhidas nestes dias da JMJ são carregadas imediatamente no site www.pope2you.net.
A partir dele, as imagens são reunidas para compor vários mosaicos (um de Cristo, outro da imagem de Bento XVI e um terceiro com o logotipo da JMJ). Além disso, serão enviadas aos amigos e compartilhadas através do Facebook, Twitter e do novo serviço Google Plus.
O projeto não terminará com a JMJ deste domingo: os jovens poderão baixar as fotos ao voltar e enviá-las aos seus amigos, em um gesto concreto e “jovem” para evangelizar seus coetâneos: uma maneira para dizer que “eu participei da JMJ e levei para casa uma grande experiência de fé”, explica o Pe. Padrini.
“Dessa forma, mais uma vez, os jovens poderão tornar-se, através da rede virtual, autênticos evangelizadores, como Bento XVI está pedindo em suas últimas mensagens sobre os novos meios de comunicação”, conclui o sacerdote.

Fonte: Zenit

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mais visitas à Terra de Camões

Turismo de Portugal quer aumentar estadia média de brasileiro no país

O Turismo de Portugal quer aumentar o tempo de permanência do viajante do Brasil em território lusitano, que atualmente é de 3,7 noites para 7 noites ou mais. A informação é do diretor do Turismo de Portugal no Brasil, Paulo Machado, que acredita que quanto maior for o conhecimento da oferta turística e do destino, mesmo antes da viagem, maior será a tendência do turista brasileiro de ampliar a sua permanência no país.

“Há anos temos registrado aumento de brasileiros em Portugal. De 2004 até o ano passado, por exemplo, aumentamos de 152.785 hóspedes para 376.540, ou seja, um salto de 146,45%”, informa Machado. “Estamos num patamar interessante de brasileiros e, claro, queremos e vamos manter esta boa média. No entanto, até por conta do limite de frequências aéreas, temos de nos focar em outras metas”, complementa, lembrando que aumentar o gasto médio por pessoa também é objetivo do Turismo de Portugal.

De acordo com o diretor, a ideia é ampliar o número de noites gradualmente, ressaltando as outras opções de Portugal, fora dos tradicionais e já conhecidos destinos: Lisboa, Porto, Coimbra e Fátima. “Portugal é a Europa que fala a sua língua e lhe oferece um mundo de gastronomia, eventos, boa hospedagem, história, entre outros”, conclui Paulo Machado.


Fonte: Agência Porto de Notícias

Papa: As coisas de Deus são as que merecem urgência

Deus é a verdadeira urgência de nossa vida, declarou Bento XVI nessa segunda-feira, na homilia que pronunciou durante a missa da solenidade da Assunção, celebrada na paróquia de San Tommaso da Villanova, em Castel Gandolfo.

O Papa destacou a expressão “com prontidão”, com a qual o Evangelho de Lucas assinala que Maria se dirigiu à casa de Zacarias e de sua prima Isabel.

Em referência e esta expressão, indicou que “merecem esta urgência; inclusive podemos dizer que as únicas coisas que merecem urgência são as de Deus, verdadeira urgência da nossa vida”.
O pontífice explicou que “Zacarias, Isabel e o pequeno João Batista são, de fato, o símbolo de todos os justos de Israel, em cujos corações, repletos de esperança, aguardam a vinda do Messias Salvador”.
“É o Espírito Santo que abre os olhos de Isabel para fazer-lhe reconhecer em Maria a verdadeira arca da aliança, a Mãe de Deus que vai visitá-la”, acrescentou.

Continuando esta explicação, o Papa afirmou que “João Batista, no seio de sua mãe, dança diante da arca da Aliança, como Davi”.

“E reconhece assim que Maria é a nova arca da Aliança, diante da qual o coração exulta de alegria, a Mãe de Deus presente no mundo, que não guarda para si mesma esta divina presença, mas que a oferece, compartilhando a graça de Deus”, continuou.

Em referência à Virgem, Bento XVI afirmou que “nos conduz à esperança, a um futuro repleto de alegria”.
Ao mesmo tempo – acrescentou –, Maria nos ensina o caminho para alcançar este futuro de plenitude: “acolher na fé o seu Filho; não perder jamais a amizade com Ele, mas deixar-nos iluminar e guiar pela sua palavra; segui-lo cada dia, inclusive nos momentos em que sentimos que nossas cruzes se tornam pesadas”.
Em sua homilia, o Papa também se referiu à assunção de Maria “à glória do Céu em alma e corpo, isto é, com todo o ser humano, na integridade da sua pessoa”.

E assegurou que “também a nossa existência cotidiana, com seus problemas e suas esperanças, recebe luz da Mãe de Deus, do seu percurso espiritual, do seu destino de glória”.

Para o bispo de Roma, o caminho e a meta de Maria “podem e devem se tornar, de alguma maneira, nosso próprio caminho e nossa própria meta”.

E isso tendo em conta o “destino de glória extraordinária” reservado a Ela, ao estar “estreitamente unida ao Filho que acolheu na fé e gerou na carne”.

“Maria, a arca da aliança que está no santuário do céu, nos indica, com luminosa claridade, que estamos no caminho rumo à nossa verdadeira Casa, a comunhão de alegria e de paz com Deus”, destacou.

Segundo o Papa, a festa da Assunção “nos diz que também nós estaremos ao lado de Jesus na plenitude de Deus e nos convida a ser valentes, a crer que a força da Ressurreição de Cristo possa atuar também em nós e nos converter em homens e mulheres que, a cada dia, tentam viver como ressuscitados, levando a luz do bem à obscuridade do mal que há no mundo”.

Fonte: Zenit

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Igreja, Judiciário e Sociedade Civil debatem o Trabalho Escravo e o Tráfico de Pessoas

“São graves as questões do Tráfico de Pessoas e do Trabalho Escravo no Brasil”, afirmou o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, na abertura do 2º Seminário Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Trabalho Escravo, que acontece desde o dia 11, em Brasília, no Centro Cultural de Brasília. O evento é promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio do setor de Mobilidade Humana, juntamente com o Ministério da Justiça e a Cáritas dos Estados Unidos da América (Catholic Relief Services).
Segundo o bispo de Balsas (MA) e vice-presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), dom Enemésio Ângelo Lazzaris, um dos objetivos do encontro é compreender o panorama atual do Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo no Brasil, “identificando problemas, indicadores e ações desenvolvidas, para fortalecer a ação pastoral frente a essa realidade em nosso país”.
Em outubro de 2008, a CNBB organizou o 1º Seminário, com a participação de vários especialistas e representantes do Governo Federal, resultando em uma publicação intitulada “Tráfico de Pessoas no Brasil”.
Em 2010, a CNBB, através do Setor Mobilidade Humana, criou um Grupo de Trabalho voltado para o tema do tráfico de pessoas. Este grupo é constituído por aproximadamente 15 instituições. Foram essas instituições que incentivaram a realização do 2º Seminário. “Com esse segundo evento, queremos aprofundar os estudos do primeiro e também da realidade no Brasil. Queremos ainda refletir os desafios que esta realidade representa para nós, traçar propostas de ações pastorais e elaborar sugestões para o 2º Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo, do Governo Federal”, explicou a assessora da Pastoral da Mobilidade Humana, da CNBB, irmã Rosita Milesi.
Tráfico de Pessoas
Uma das convidadas a falar sobre o Tráfico de Pessoas, a irmã Henriqueta Cavalcante, que atua durante anos no Norte do Brasil, em especial no Pará, afirmou que a situação é preocupante. Segundo a religiosa, há indícios de envolvimento de funcionários dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) em casos de Tráfico de Seres Humanos.
“Após a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI), pela Assembleia Legislativa do estado do Pará, foi que os casos começaram a aparecer. Antes, se alguém fosse a alguma delegacia de polícia do estado, procurando informações ou inquéritos abertos sobre Tráfico de Seres Humanos, não encontraria nada. Sabemos de envolvimento de pessoas ligadas aos poderes do Estado numa verdadeira rede nacional e transnacional de Tráfico de Pessoas”, afirmou irmã Henriqueta, que é considerada uma das maiores defensoras dos direitos humanos no Pará e, por conta de sua atuação no estado, é ameaçada de morte.
Trabalho Escravo
A situação do Trabalho Escravo não é muito diferente da do Tráfico de Pessoas, como afirmou frei Xavier Plassat, que é o coordenador da Campanha de Combate ao Trabalho Escravo, da Comissão Pastoral da Terra. Segundo frei Xavier, o trabalho escravo no Brasil é considerado por grande parte da população como um fenômeno invisível ou mesmo inexistente. “Queremos abrir os olhos da população e dos governantes para o crime que se comete em pleno século 21, que é o Trabalho Escravo”, disse.
De acordo com dados da CPT, no país, 42 mil pessoas foram libertadas de situações análogas à escravidão desde o ano de 1995 até os dias atuais. De 2003 para cá, 90% dos libertados trabalhavam diretamente com a produção do Etanol ou da Pecuária.
“Os maiores ‘incentivadores’ do Trabalho Escravo no Brasil são o etanol, a carne, a soja e o carvão. Mais de 1/3 dos trabalhadores libertos nos últimos anos atuavam diretamente com a produção do etanol. Outros 60% com a pecuária”, explicou o frei Plassat.
O frei afirma que a sociedade poderia contribuir mais, não só informando sobre casos de Trabalho Escravo, mas com pressão direta ao poder público para que, os flagrados cometendo essa prática [trabalho escravo], sejam punidos com mais severidade. “A Igreja apoia a PEC 438/2001 que estabelece a perda da terra, o condenado de explorar o trabalho escravo, revertendo à área ao assentamento dos colonos que já trabalhavam na respectiva terra. Então acho que mais pressão social, mobilização internacional e veiculação de matérias na mídia ajudaria o Governo a identificar pontos sensíveis que poderiam ser melhorados no combate ao Trabalho Escravo”, finalizou frei Plassat.
Fonte: CNBB

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A História de Nossa Senhora Aparecida

Não é possível imaginar a vida no Brasil colonial sem a presença da Igreja Católica. Desde as primeiras viagens de exploração das terras brasileiras os navegadores portugueses vinham acompanhados de padres, principalmente jesuítas.

O apego dos brasileiros à Virgem Maria, em especial a Nossa Senhora da Conceição, veio da tradição portuguesa, que foi reforçada em 1646, quando o rei D. João IV a declarou padroeira de Portugal, fa zendo com que Nossa Senhora da Conceição estivesse sempre presente nos oratórios familiares.

No século XVIII, o Brasil colonial não era dividido ainda em Estados mas em capitanias.

A vila de Guaratinguetá, local onde foi achada a imagem de Nossa Senhora, pertencia à capitania de São Paulo e Minas do Ouro (correspondente hoje aos Estados de São Paulo e Minas Gerais).

Três pescadores da região de Guaratinguetá – Domingos, João e Filipe – na manhã do dia 17 de outubro de 1717 recolheram em sua rede de pesca o corpo de uma santa feita de barro escuro. Como o corpo estava sem a cabeça, os pescadores resolveram jogar novamente a rede nas águas do rio Paraíba. Ao ser puxada, a rede trazia consigo a cabeça da santa.

Ao unirem o corpo e a cabeça, os pescadores reconheceram-na como sendo Nossa Senhora da Conceição. Muito provavelmente, a santa deve ter caído de alguma embarcação que por ali passara tempos atrás.

A pequena santa – de 40cm de altura e pesando 2,5kg – tinha as mãos postas em oração, um sorriso que quase deixava entrever os dentinhos, uma covinha no queixo, flores em relevo nos cabelos e um olhar doce e protetor. E, além de tudo, a pequena Nossa Senhora era negra.

Como surgiu repentinamente na rede dos pescadores, a santa passou a ser chamada pelo povo de Nossa Senhora “Aparecida”.

A notícia do “aparecimento” súbito da Virgem Maria negra logo percorreu a região de Guaratinguetá. No início os curiosos iam até a casa do pescador Filipe Pedroso, que foi quem conservou a imagem da santa por cerca de 15 anos. A santa, nesse tempo, ficava num oratório doméstico no casebre do pescador. Ao redor desse pequeno oratório os vizinhos de Filipe passaram a se reunir todos os sábados, para rezar o terço e cantar ladainhas.

Já velho, Filipe entregou a santa aos cuidados do filho, Atanásio Pedroso. Como o número de visitantes crescia sem parar, Atanásio construiu uma pequena capela para a santa.

E foi num humilde altar de paus, numa capelinha modesta em Itaguaçu que a Virgem Aparecida foi entregue para a adoração do povo.

Durante um sábado de orações na capelinha, um fato surpreendente aconteceu: diante de todos os fiéis, sem que houvesse vento ou correntes de ar, as chamas das velas colocadas sobre o altar da Virgem se apagaram. Todas juntas. Logo em seguida, as velas reacenderam sozinhas, assim como haviam apagado: todas ao mesmo tempo.

Quem presenciou a cena não teve dúvida – acabara de acontecer um milagre. O milagre das velas.

Tempos depois, outro milagre: um escravo fugido de nome Zacarias, que havia sido capturado, pediu a seu dono que o deixasse rezar diante da imagem da santa. Lá chegando, o senhor pôde assistir ao comovente pedido do negro à Virgem Aparecida por piedade e proteção. Instantaneamente as correntes que prendiam Zacarias romperam-se inexplicavelmente. O dono de Zacarias na mesma hora concedeu a liberdade ao negro. Esse fato ficou conhecido como o milagre das correntes.

A santa fez também com que uma pequena garota cega passasse a enxergar. Era o ano de 1850, e uma garotinha cega de Jaboticabal pediu à mãe para que a levasse para beijar a imagem da santa. Quando mãe e filha estavam às margens do rio Paraíba a menina exclamou:

“Como é linda a capela de Nossa Senhora Aparecida!” Sem qualquer explicação, a menina passou a enxergar.

O milagre das velas e as primeiras graças concedidas pela Virgem Aparecida logo fizeram com que a capela de Itaguaçu se tornasse pequena demais para tantos fiéis.

O novo local para a construção da igreja dedicada à Virgem Aparecida foi o Morro dos Coqueiros. A primeira igreja construída ali foi feita de taipa. A inauguração se deu em 26 de julho de 1745. Não demorou muito e a igrejinha do Morro dos Coqueiros passou a ser conhecida como Capela de Aparecida.

Aos poucos, os romeiros começaram a trazer para a Virgem objetos pessoais, roupas, velas, mensagens e, mais tarde, fotos. Tudo isso foi sendo colocado num cômodo que acabou dando origem à Sala das Promessas.

As primeiras romarias e a devoção a Nossa Senhora Aparecida alcançaram tamanha força que, mais uma vez, não havia como abrigar tantos fiéis na pequena igreja de taipa. Era preciso que ela fosse ampliada.

A reforma teve início em 1845, e foram tantas as obras de ampliação que uma nova igreja acabou surgindo no mesmo local. De estilo barroco, com torres de pedra, altar-mor em márm ore e muita madeira, ela foi inaugurada em 24 de junho de 1888.

Personalidades do Império brasileiro visitaram a igreja da Virgem Aparecida. D. Pedro I visitou a santa quatro dias antes de proclamar a Independência, em 1822. A Princesa Isabel, em 1868, visitou a santa e a presenteou com uma coroa de outro e diamantes.

Em 1904, por determinação do papa Pio X, Nossa Senhora Aparecida passou a usar a coroa de ouro e diamantes que em 1868 havia ganhado da Princesa Isabel.

A devoção à santa fez com que a região em que se localizava a igreja de Nossa Senhora Aparecida crescesse enormemente. E, em 1928, surge a cidade de Aparecida, que se desvinculara do município de Guaratinguetá.

Em 1929, no jubileu de 25 de coroação da santa, a massa de fiéis já declarava Nossa Senhora Aparecida “padroeira do Brasil”. A oficialização desse título, porém, deu-se em 1930, por determinação do papa Pio XI.


Fonte: Site Igreja Católica

Israel estuda proposta de lei da Folga no Domingo

Para quem vive em Israel, não há muitas opções para o fim de sema que é um tanto curto. Para os religiosos que guardam o sábado, não há outra opção, não há um dia de compras ou um dia de viagem, pois a lei judaica proíbe este tipo de atividades no Shabat(Sábado).
O ex-Ministro da Economia de Israel, atual Vice-Primeiro Ministro e Ministro do Desenvolvimento Regional, Tzion Silvan Shalom está sendo o responsável pelo que poderá vir a ser uma revolução na semana israelense, a mudança para somente 5 dias de trabalho na semana e a folga das empresas transferida para o Domingo.
Atualmente o trabalhador das indústrias de Israel trabalha de Domingo a Sexta, sendo que de geralmente de 8:00 as 15:00 e as sextas de 8 ás 13:00 hs. Para que haja folga no Domingo, Silvan Shalom propõe o acréscimo de 30 minutos a cada dia e o acréscimo de mais 2 horas na sexta feira, o que permitiria a população de descansar o Shabat inteiro e ter como dia de diversões e passeios o Domingo, permitindo somente que o setores comercias trabalhem para atender a população que carece de um dia de compras, turismo e etc.
Os setores radicais, os judeus ortodoxos estão divididos, uns temem o violação do Shabat, outro por sua vez de que o Shabat perderia sua exclusividade como dia de descanso, outros são a favor da mudança, pois permitiriam a esta população viajar e visitar os parentes no Domingo, fato que hoje é praticamente impossível, bem como os passeios e etc.
O Setor industrial reclama a queda da produção, porém o setor empresarial acha que a decisão tornaria as áreas de tecnologia, logísticas e financeiras mais ligadas a realidade de outros países do Mundo. Hoje, enquanto a bolsa de valores do Mundo inteiro está aberta na Sexta-Feira, em Tel Aviv ela está fechada, e enquanto a de Tel Aviv está aberta no Domingo, o Mundo inteiro está de folga, esta lei estaría alinhando Israel com os demais países.
A proposta de lei que já chegou as mãos do governo foi enviada pelo Primeiro Ministro, Benjamin Netanyahu para uma comissão parlamentar que está avaliando junto com os demais setores empresariais, da indústria e da sociedade os diversos aspectos e possíveis problemas ou benefícios causados por uma possível aprovação da lei.
Caso a lei venha a ser aprovada, a mesma levará a uma série de mudanças estratégicas na sociedade israelense, por enquanto o país está na expectativa dos resultados e conclusões da comissão parlamentar.

Fonte: Cafetorah

sábado, 20 de agosto de 2011

Sindicalistas querem que aeroportos continuem sob controle do Estado

O modelo de concessão de aeroportos que está sendo estudado pelo governo foi contestado nesta quinta-feira pelos presidentes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Arthur Henrique, e do Sina (Sindicato Nacional dos Aeroportuários), Francisco Lemos. Eles se reuniram com o secretário executivo da Aviação Civil) do Ministério dos Transportes, Cleverson Aroeira, que fez exposição sobre os planos do governo para o setor.

Os presidentes das entidades sindicais disseram que o governo precisa manter o controle acionário da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), mesmo que decida abrir o capital da empresa estatal. A alegação é que "não se justifica que saia dinheiro do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), como está proposto, para financiar essa participação [privada na Infraero].

A proposta do governo é de privatizar, na primeira etapa, os aeroportos de Brasília, Guarulhos (SP) e Campinas (SP). A segunda etapa vai contemplar os aeroportos internacionais do Rio de Janeiro (Galeão) e de Confins (MG), de acordo com Francisco Lemos.

Para o presidente da CUT, ocorreram problemas em outros processos de privatização no país, em que a iniciativa privada "não conseguiu cumprir a eficiência acordada nos contratos". Ele citou o caso do setor de energia elétrica. Em relação ao setor aéreo, a questão se torna complexa, conforme Henrique, pois "não seria viável a participação de empresas que mantêm questões judiciais contra a Infraero". Ele sugere a criação de cláusulas de barreira para impedir que determinados grupos participassem do novo modelo de concessão dos aeroportos. "O Estado tem que ser indutor do desenvolvimento, pois muitas empresas que assumiram diversos setores no país pecaram pela deficiência".

Francisco Lemos, por sua vez, lembrou que o tempo de duração de uma concessão, de até 30 anos, "deixa em dúvida se as empresas vão ter a saúde financeira no futuro", que assegure a qualidade da sua participação. De acordo com o presidente do Sina, nas décadas de 1960 e 1970 ocorreu "o desmantelamento do setor ferroviário", com a transferência de responsabilidade para a iniciativa privada.

Falando apenas do transporte ferroviário de passageiros, Lemos disse que "o trem era uma ferramenta de integração social e hoje está paralisado, enquanto pequenos países europeus se beneficiam desse tipo de transporte", lembrou. Ele teme que a aviação caminhe para ser "um transporte de elite no futuro, em vez de ser um transporte de ser um transporte de massa".

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Jordânia - Exótica, divina e possível. O país está na mira das agências de turismo do Brasil

Uma dose de preconceito com boas pitadas de desconhecimento fazem do Oriente Médio um destino pouco procurado por turistas brasileiros. Uma viagem à Jordânia, por exemplo, o país que abriga a cidade sagrada de Petra, eleita recentemente uma das sete maravilhas do mundo moderno, pode ser uma experiência surpreendente e reveladora, justamente por desfazer a relação simplista que normalmente se cria entre o mundo árabe, guerras, turbulências políticas e extremismo antiocidental.

Basta caminhar uma tarde pelas ruas de Amã, a capital do país, para tirar a prova. A alegria solícita do povo jordaniano é contagiante – sem contar que ali você está livre do assédio de vendedores sedentos pelo dinheiro dos turistas, algo comum em países como Egito e Marrocos. Se, por qualquer motivo, você disser que é do Brasil, as relações se tornam ainda mais cordiais e amistosas. A conversa logo descamba para o futebol, uma paixão também naquela região do globo.

Mas não é apenas por proporcionar uma experiência pacífica e intensa com a cultura árabe que a Jordânia surpreende. Apesar de pequeno, o país guarda tesouros da humanidade. Fica em um dos lugares de mais antiga ocupação humana, berço das religiões judaica, cristã e muçulmana, onde floresceram e prosperaram inúmeras civilizações. Junte-se a isso o exotismo da paisagem, formada quase que completamente por desertos, e o destino se revela perfeito para viajantes que gostam de aventura, mas não dispensam cultura e história.

O Mar Morto fica em uma grande depressão, a pouco mais de 400 metros abaixo do nível do mar. As águas cinzas e espessas, praticamente imóveis, são cerca de dez vezes mais salgadas que a média das águas oceânicas, o que inviabiliza qualquer espécie de vida animal além de bactérias ultra-resistentes. A concentração de sal e de minerais, que faz qualquer um boiar sem fazer nenhum esforço, é também considerada um bom remédio para males diversos. Sobretudo se você entrar na água depois de passar a famosa lama do Mar Morto, conhecida por suas propriedades terapêuticas. Mesmo que você não acredite nisso, vale a experiência de entrar naquela água. Mas o banho não pode passar de 15 minutos (há risco de desidratação) e não se deve molhar o rosto, pois o alto teor de salinidade é capaz de causar ardência e irritações.

Uma curiosidade intrigante é que o Mar Morto vem secando ano após ano e já perdeu cerca de um terço da área nos últimos 50 anos. A hipótese mais aceita para explicar o fato é o uso intensivo das águas do Rio Jordão, maior contribuinte do Mar Morto, para irrigação de plantações agrícolas. O fato é que Israel e Jordânia, os países que “dividem” o Mar Morto, assinaram recentemente um acordo para tentar “salvá-lo”, criando um canal para captar água do Mar Vermelho. Com o projeto, há o risco de alteração nas propriedades únicas das águas do Mar Morto. E isso tem causado polêmica.
A visita a Petra pode facilmente se estender por mais de um dia, devido às proporções gigantescas do sítio arqueológico. Passado o portão de entrada, os visitantes descem por um desfiladeiro estreito, entre dois paredões rochosos, chamado Siq.

A expectativa vai crescendo a cada passo, até que, repentinamente, se dá de cara com uma construção enorme, chamada Tesouro, a grande marca de Petra. Depois desse ponto, os horizontes se ampliam e as ruínas se espalham por montanhas espaçadas. Às construções talhadas na pedra somam-se outras erguidas no estilo romano, com muitos vestígios de colunas e muros. A amplitude do lugar é impressionante. Com um pouco mais de esforço, subindo cerca de 800 degraus por um desfiladeiro, chega-se ao Monastério, cuja grandiosidade se compara à do Tesouro. Provavelmente, ambos serviam como templos.

Uma visita completa, partindo do portão de entrada até o Monastério e voltando, demanda uma caminhada de cerca de dez quilômetros. Em Petra, é possível comprar água e outras bebidas. Lá também há uma opção de restaurante. Próxima ao sítio arqueológico fica a cidade de Wadi Musa, com boa infra-estrutura turística. Se for possível, não perca uma visita a Petra de noite, quando o caminho que leva ao Tesouro fica iluminado à luz de velas, criando um clima ainda maior de mistério e contemplação.

Rumo ao sul da Jordânia, na ancestral rota por onde passavam caravanas vindas do Egito e do Golfo Pérsico, você se depara com o incrível castelo de Karak, cujas muralhas chegam a atingir mais de cem metros de altura. Construída estrategicamente em uma montanha rodeada por vales, por volta do ano 1100, a fortificação esteve ativa durante a época das cruzadas e foi usada pelo Império Otomano até o fim do século 19.

Ainda mais ao sul, a cerca de 260 quilômetros de Amã, está o maior tesouro arqueológico da Jordânia e um dos maiores do mundo: a cidade sagrada de Petra. Trata-se de um lugar para ficar guardado na memória pelo resto da vida.

Uma espessa camada de mistérios e lendas ainda envolve a história de Petra. A cidade, como o próprio nome sugere, é inteiramente talhada na pedra. Os construtores, os nabateus, fizeram um uso inteligente das enormes formações rochosas, a marca da geografia local. Estima-se que a construção durou quatro séculos, se estendendo até os primeiros anos da era cristã.

No ano 106, foi anexada pelo Império Romano e, a partir do século 7o, passou ao domínio árabe. O mais curioso é que a cidade ficou abandonada por cerca de 800 anos, até que o explorador suíço Jacob Burckhardt, disfarçado de estudioso muçulmano, tornou-se o primeiro ocidental a conhecê-la e divulgá-la na Europa.

Pouco se sabe sobre o povo nabateu e seus costumes. Pesquisas arqueológicas recentes sugerem que Petra não era uma cidade, mas um local de peregrinações religiosas, cuja maioria das construções servia como tumbas ou templos. Embora estivesse próxima à rota de grandes caravanas, é pouco provável que tenha servido como local de passagem, já que os desfiladeiros da região dificultam a acesso de grandes grupos de camelos.

O extremo sul da Jordânia ainda guarda mais atrações. A maior delas é o Deserto de Wadi Rum, de paisagem lunar, formada por grandes extensões de areias espessas, entrecortadas por enormes blocos de rocha granítica. Passar uma noite no deserto é uma das “loucuras” mais sadias que se pode imaginar, ainda mais com todo o conforto de um acampamento beduíno com colchões de mola, aquecedores, comida e música típicas. Uma garrafa de um bom vinho jordaniano também ajuda. Além do pernoite no deserto, outras opções de passeio são oferecidas na região, como sobrevôo de balão.

Próxima ao Wadi Rum está a cidade litorânea de Aqaba, única saída da Jordânia para o mar. Com apenas 26 km de litoral, fica em um local estratégico, no Mar Vermelho, próximo ao Canal de Suez, que garante saída para o Mar Mediterrâneo. Quatro países dividem fronteiras na região: Egito, Israel, Jordânia e Arábia Saudita.

Aqaba é o balneário dos jordanianos, cidade das mais prósperas do país. Resorts de luxo estão sendo construídos e a capacidade de hospedagem deve quase triplicar até 2012, seguindo uma tendência já adotada em Israel e no Egito, onde as cidades de Eliat e Taba já exploram o turismo de alto padrão.
Um dos grandes atrativos de Aqaba, que não tem praias tão bonitas, é o mergulho. Porém, para quem viaja ao Mar Vermelho com o intuito específico de mergulhar, os melhores pontos de visitação estão na Península do Sinai, território do Egito que fica próximo de Aqaba.

De volta a Amã, no caminho inverso, indo do sul para o norte, basta rodar cerca de 360 quilômetros para cruzar o território jordaniano quase por completo. Às várias atrações turísticas desse caminho somam-se ainda as opções oferecidas pela capital e seus arredores. A capital da Jordânia é uma das cidades mais importantes do mundo árabe.

Vale a pena caminhar pelo centro antigo, o Downtown, onde se encontram os artigos mais diversos a preços atraentes, desde tâmaras até pachiminas. Não se esqueça de fazer uma visita às docerias, que guardam surpresas deliciosas e muito exóticas.

O local turístico mais visitado de Amã é a região do Museu de Arqueologia, onde há vestígios de ruínas romanas e uma bela vista da cidade. Vale a pena conhecer também o anfiteatro romano e as mesquitas Rei Hussein e Rei Abdullah, as maiores do país.

Nas proximidades da capital, há ruínas de diversos castelos, como o de Ajloun e o de Umm Al-Jimal. Um dos passeios mais requisitados das redondezas é a visita aos vestígios da cidade de Jerash, com uma grande concentração de construções da era romana. Na arena, são exibidos shows de legiões romanas e corrida de bigas.

Para além de todas as atrações já exploradas turisticamente, na Jordânia ainda há muito por ser descoberto. O país é um destino muito interessante, que rende roteiros de uma até duas semanas. E o melhor de tudo é que está pertinho do Egito, de Israel, de Dubai, nos Emirados Árabes, e da Turquia, o que permite montar um roteiro de viagem combinando mais de um destino.

Fonte: Tenda Arábe

Os católicos devem ler mais a Bíblia, afirma Arcebispo eleito da Filadélfia

O ainda Arcebispo de Denver e recentemente nomeado Arcebispo da Filadélfia (Estados Unidos), Dom Charles Chaput, chamou os católicos a dedicar pelo menos uma hora ao dia à leitura da Bíblia e não perder o tempo em atividades que não os ajudam a crescer espiritualmente.

"Os católicos dos EUA têm a verdadeira Palavra de Deus na Bíblia. Se utilizássemos somente uma hora do tempo que desperdiçamos na televisão cada dia e a usássemos para estudar e rezar os Evangelhos seríamos pessoas fundamentalmente diferentes e nosso país e nosso mundo se veria transformado", afirmou em sua última coluna publicada no jornal "El Pueblo Catolico", o semanário em espanhol da arquidiocese de Denver.

Dom Chaput pôs como exemplo a "admirável piedade" dos muçulmanos. Entretanto, explicou que esta foi adquirida "dos judeus e dos primeiros cristãos que tinham um profundo amor pela Palavra de Deus escrita no Antigo e Novo Testamento".

Por isso, lamentou que nos Estados Unidos as pessoas dediquem de três a sete horas diárias a ver televisão, quando esta principalmente empurra o homem ao consumismo, o faz acreditar que a velhice é ruim, "que o sofrimento não tem nenhum sentido; que as relações humanas nunca duram; que a maioria das famílias são disfuncionais; que a autoridade é perigosa; e que as pessoas religiosas são hipócritas".

O Arcebispo disse que o breve tempo que o ser humano passa pelo mundo deve ser bem utilizado. "A maneira como usamos nosso tempo indica ao mundo o que realmente valorizamos e acreditamos. O que acreditam realmente informa nossas opções. E nossas opções definem nossa eternidade", afirmou.

"Fomos criados para coisas melhores que a prata e o ouro. Somos mais que o que possuímos ou o que acreditamos querer. Somos filhos de Deus resgatados da escravidão pelo Sangue do Filho de Deus".

Nesse sentido, disse que "se realmente acreditarem que Deus ressuscitou o seu Filho dentre os mortos para elevar-nos com Ele, devemos atuar consequentemente. Devemos empregar nosso tempo e nossas ações de acordo ao que dizemos acreditar".

"Uma vida com sentido, é uma vida conformada às coisas imperecíveis. E uma vida irrelevante é aquela que investe o tempo em coisas equivocadas: coisas que perecem, coisas que nos afastam da conformação de nossa vida com o Senhor Jesus.

"Essas são nossas duas opções. Corresponde-nos escolher", assinalou

Fonte: ACI Digital

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Rio de Janeiro será a sede da próxima JMJ 2013, confirma o Vaticano

Esta sexta-feira o porta-voz da Santa Sé, o Pe. Federico Lombardi, confirmou que o Rio de Janeiro será a sede da 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no ano 2013, e precisou que esta será celebrada em sede internacional um ano antes para não coincidir com o Mundial de Futebol, que terá lugar em 2014 no Brasil.

Embora seja tradição que o Santo Padre anuncie a sede da seguinte JMJ ao concluir a Eucaristia de encerramento da jornada, nesta ocasião foi confirmada previamente a sede do seguinte encontro internacional.

Na quinta-feira 11 de agosto, fontes diplomáticas confirmaram à Europa Press que o governador de Estado do Rio de Janeiro (Brasil), Sergio Cabral, e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, viajarão a Madri na próxima semana para comparecer aos atos que estarão sendo celebrados por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JM), que se realiza entre os dias 16 e 21 de agosto.

Assim, está previsto que tanto o governador como o prefeito do Rio de Janeiro estejam presentes nos eventos centrais celebrados com o Papa Bento XVI.

O Pontífice chegará na próxima quinta-feira 18 a Madri onde lhe aguarda uma cerimônia de boas-vindas na Praça de Cibeles, a Via Sacra no Passeio dos Recoletos, e a Vigília e a Missa 'de envio' no aeródromo de Quatro Ventos.

Também participarão de alguns dos eventos da JMJ com Bento XVI o chefe da Secretaria Geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, e a secretária nacional de Juventude da Presidência da República, Severo Carmen Maceado, conforme informaram à Europa Press as próprias fontes.

No momento, há ao redor de 14 mil jovens brasileiros inscritos na Jornada, um cifra superada só pela Espanha, a Itália, a França, os EUA e a Alemanha.

Segunda cidade latino-americana a sediar a JMJ

Deste modo, depois de Buenos Aires (1987), a cidade brasileira será segunda da América do Sul em celebrar o encontro internacional. Com a de Madrid já foram celebradas 26 JMJs, todas elas presididas pelo Papa e onze delas fora do Vaticano.

Estas são: Buenos Aires (Argentina), Santiago de Compostela (Espanha), Czestochowa (Polônia), Denver (Estados Unidos), Manila (Filipinas), Paris (França), Roma (Itália), Toronto (Canadá), Colônia (Alemanha) e Sydney (Austrália). Perto de 20 milhões de jovens foram a estes encontros internacionais.

As Jornadas Mundiais da Juventude nasceram em 1984 por iniciativa do Papa João Paulo II. A primeira teve lugar em Roma no domingo de Ramos do mencionado ano, no contexto das celebrações setoriais do Ano Santo Jubilar da Redenção (1983-1984).

Diante do êxito da convocatória e das urgências eclesiásticas da Pastoral de Juventude, João Paulo II as instituiu com caráter permanente. Cada encontro internacional tem como lema uma frase Bíblica e todos contam, além disso, com um hino. Ambos convidam os jovens a refletirem sobre o Evangelho.

Anualmente as Jornadas são celebradas em cada diocese; entretanto, a cada dois ou três anos se organiza um evento internacional em uma cidade do mundo. A celebração se prolonga durante uma semana e inclui encontros religiosos, culturais e festivos, e conclui com uma Vigília e a Eucaristia presidida pelo Sumo Pontífice.

O primeiro dos encontros internacionais ocorreu em 1987 em Buenos Aires, onde um milhão de pessoas foram convocadas pelo Papa João Paulo II para "construir uma sociedade melhor".

Dois anos mais tarde, depois da capital Argentina, realizou-se em Santiago da Compostela, onde milhares de jovens peregrinos se reuniram com o Papa no Monte do Gozo.

A seguinte parada teve lugar em 1991 na cidade polonesa de Czestochowa, que representou a primeira reunião de João Paulo II com milhares de jovens em um país da Europa do Leste. À JMJ de Denver em 1993 compareceram meio milhão de jovens, convocados às Montanhas Rochosas, e foi a edição em que João Paulo II instaurou a Via Sacra.

A JMJ de 1995 se celebrou em Manila, a mais multitudinária da história com cinco milhões de assistentes. Dois anos mais tarde, em 1997, Paris foi a capital escolhida para festejar a XII Jornada Mundial da Juventude. Em 2000, coincidindo com o Jubileu, três milhões de jovens de todo o mundo atenderam o chamado do Papa e foram a Roma.

Toronto 2002 foi a última JMJ internacional à qual compareceu João Paulo II, já que faleceu meses antes da celebração da JMJ em Colônia, 2005. A esta foi o atual Pontífice, Bento XVI, para reunir-se com mais de dois milhões de jovens.

A cidade australiana de Sydney, em 2008, foi o último encontro internacional anterior ao de Madri

Fonte: ACI Digital

Bem vindos ao nosso blog!

A Caminhos Sagrados Turismo criou esse blog como uma nova forma de comunicação com nossos irmãos que tem o sonho de conhecer as Terras Santas.

Aqui você terá acesso à notícias de turismo, religião, artigos de religiosos, informações sobre Israel, Jordânia, Egito, Vaticano e outros locais sagrados. Não deixe de acompanhar!


Saiba mais sobre a Caminhos Sagrados Turismo

A Caminhos Sagrados Turismo é uma das poucas agências do Brasil especializada em turismo religioso, focada exclusivamente no mercado católico. Seu compromisso é oferecer aos brasileiros a possibilidade real de visitar Israel, e outros lugares de importância religiosa para o catolicismo. A empresa se destaca pela atenção às necessidades e interesses de cada pessoa atendida, com roteiros específicos para esse público específico e condições de pagamento facilitadas, baseadas no conceito de compra responsável.

É uma organização que valoriza a inclusão social, a educação, a evangelização e o desenvolvimento dos indivíduos com os quais se relaciona, direcionando parte de seus recursos para algumas destas ações.

História da Caminhos Sagrados Turismo



Os diretores da Caminhos Sagrados Turismo trabalham há mais de 20 anos com assessoria em viagens de moda para grandes grupos de empresários.
O trabalho começou da experiência dos empresários com sua confecção própria, denominada Vernissage. Para criar suas coleções, o casal fazia viagens frequentes ao exterior para estudar tendências e trazer estas informações para o Brasil. Com isso perceberam a oportunidade de colaborar com outros empresários, cuidando da organização e guiando-os nos países de destino. Foi aí que criaram a Vernissage Turismo.

A Vernissage Turismo levou, entre os anos de 1978 e 2008, mais de 30 mil pessoas para diversos pontos do planeta, com a organização de cerca de 6 a 9 viagens anuais com grupos de até 180 pessoas. Os principais destinos eram as feiras internacionais dos Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Inglaterra e Japão. A agência era responsável tanto pela assessoria dos grupos in loco, como pela organização dos roteiros de viagens em grupo, além de também trabalhar com viagens individuais.

Em 2008, através de um chamado de Isaías 43:6, os empresários entenderam o turismo religioso como uma missão e decidiram criar a Terra Santa Viagens, que opera em paralelo com a operadora que agora se chama Regina Caro Personal Traveller.

Enquanto a Regina Caro Personal Traveller se dedica a roteiros individuais e personalizados, a Terra Santa Viagens promoveria viagens de peregrinação para Israel e tudo o que se relaciona ao estudo bíblico, sempre orientada por estas palavras: "Direi ao Norte: Dá! E ao Sul: Não retenhas! Trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra." (Isaías 43:6) Após diversos estudos de mercado, identificamos a necessidade de ter uma equipe especializada em roteiros católicos. Com isso nasceu a Caminhos Sagrados Turismo, que é operada pelo Grupo Terra Santa Viagens, mas que tem toda uma equipe de vendas, marketing e operacional focada exclusivamente nesse mercado.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Esforços de aproximação entre católicos e luteranos

Papa confere dimensão ecumênica à sua viagem à Alemanha


“A Igreja Católica e a Federação Luterana Mundial preparam uma declaração comum sobre a Reforma, frente ao quinto centenário da publicação das 95 teses de Lutero, em 2017”, destacou a Rádio Vaticano nesta segunda-feira. O Papa quis dar uma dimensão ecumênica à sua próxima viagem à Alemanha.

O presidente do dicastério romano para a promoção da unidade dos cristãos, cardeal Kurt Koch, anunciou a notícia em uma entrevista concedida à agência católica alemã KNA.

O texto “deveria analisar a Reforma à luz dos dois mil anos do cristianismo”, destaca a Rádio Vaticano, acrescentando que “a comemoração comum deste aniversário poderia ser a ocasião de um mea culpa recíproco”. Para o cardeal Koch, é necessária “uma purificação comum da memória”.

Durante sua viagem à Alemanha, de 22 a 25 de setembro, Bento XVI visitará Erfurt, onde Lutero realizou uma parte dos seus estudos. O cardeal Koch revelou que foi o próprio Papa quem quis que sua viagem tivesse uma forte dimensão ecumênica.

A terceira viagem de Bento XVI ao seu país natal tem como lema “Onde está Deus, há futuro” e incluirá também visitas a Berlim, Etzelsbach e Friburgo.

A chanceler alemã Angela Merkel, filha de um pastor protestante, destacou, por sua vez, que a viagem de Bento XVI incentiva “a convergência e a solidariedade entre os cristãos e a sociedade atual”.

Intensa preparação

Precisamente para preparar sua viagem à Alemanha, o Papa teve, em 13 de agosto, um encontro de mais de três horas com uma delegação oficial do episcopado alemão, formada pelo arcebispo de Munique e Frisinga, cardeal Reinhard Marx; pelo presidente da conferência episcopal, Dom Robert Zöllitsch; e pelos bispos de Osnabrück e Essen, Dom Franz-Josef Hermann Bode e Dom Franz-Josef Overbeck, respectivamente.

A entrevista se desenvolveu “em um profundo espírito de fraternidade”, segundo a Rádio Vaticano. Prolongou-se com um almoço, de maneira que o momento de partilha durou, no total, “mais de três horas”.
Em um comunicado divulgado por ocasião deste encontro, os bispos alemães explicaram que informaram a Bento XVI sobre o processo de diálogo nacional estabelecido pela Igreja na Alemanha.

Os bispos convidaram cerca de 300 católicos, leigos e religiosos, para refletirem juntos, durante os próximos quatro anos, sobre a fé e o futuro da Igreja Católica. Este processo de diálogo foi proposto durante a assembleia plenária de outono de 2010 e a primeira edição aconteceu nos dias 8 e 9 de julho, em Mannheim.

O Papa se mostrou muito interessado neste processo, que poderia, em sua opinião, dar um impulso importante para o futuro da Igreja. Bento XVI destacou que este diálogo é um caminho espiritual de renovação e incentivou os bispos alemães a continuarem neste caminho. Além disso, sublinhou o vínculo que deveria ser estabelecido com o 50º aniversário do Concílio Vaticano II.

Programa

O Papa começará sua viagem em 22 de setembro, na capital alemã. Após a cerimônia de boas-vindas do Castelo de Bellevue e os encontros com o presidente, Christian Wulff, e a chanceler, Angela Merkel, pronunciará um esperado discurso no Parlamento do Reichstag.

Depois, ele se encontrará com a comunidade judaica em uma sala do Reichstag e celebrará a Missa no Olympiastadion de Berlim.

Na sexta-feira, dia 23, pela manhã, o Pontífice se encontrará com representantes da comunidade muçulmana. Depois se transladará a Erfurt, na Turíngia, aos lugares em que Lutero viveu.

Após a visita à catedral de Santa Maria, terá um encontro com os representantes do Conselho da Igreja Evangélica; depois participará de uma celebração ecumênica na igreja do convento dos agostinianos de Erfurt.

À tarde, o Papa se dirigirá ao santuário de Nossa Senhora de Etzelsbach, onde presidirá as vésperas marianas na Wallfahrtskapelle. À noite, voltará a Erfurt.

No sábado, 24 de setembro, às 9h, presidirá Missa na Domplatz de Erfurt. À tarde, irá a Friburgo, ao Baden-Württemberg: lá, após a visita à catedral e a saudação aos cidadãos, ele se encontrará com o ex-chanceler Helmut Kohl.

Depois, terá três encontros: com os representantes das igrejas ortodoxas, com os seminaristas e com o Conselho do Comitê Central dos Católicos alemães. À noite, participará de uma vigília com os jovens na Feira de Friburgo.

No domingo, 25 de setembro, o Papa presidirá a Missa e o Ângelus no Aeroporto Turístico de Friburgo. Depois de almoçar com os membros da Conferência Episcopal Alemã, terá um encontro com os juízes do Tribunal Constitucional Federal e com os católicos comprometidos na Igreja e na sociedade.

Às 18h45, acontecerá a cerimônia de despedida, no aeroporto de Lahr, e a volta a Castel Gandolfo à noite.