sábado, 31 de maio de 2014

App israelense funciona como Photoshop instantâneo

Cada vez mais, tablets e celulares estão substituindo as máquinas fotográficas no dia a dia. Isso também quer dizer que você nunca sabe quando poderá ser fotografado: logo ao acordar, bem que naquele dia que está com uma espinha no nariz, ou até mesmo com a maquiagem borrada.

Para evitar que as pessoas sejam flagradas com olheiras profundas ou simplesmente num dia em que sua aparência não está das melhores, em 2012 uma dupla de jovens israelenses da Universidade Technion criou o Pixtr, que agora finalmente está chegando ao Brasil. A ideia é melhorar a experiência do fotógrafo amador e fazer com que as pessoas fiquem mais felizes com seus registros. Para isso a ferramenta ajusta o rosto, melhora a claridade do ambiente, branqueia os dentes, equilibra o tom de pele e dos cabelos, e ressalta as características pessoais de cada um, sem mudar o rosto.
Além disso, ajusta a simetria e as proporções (rosto, olhos, nariz e lábios), trazendo resultados surpreendentes, sem alterar a fisionomia. O Pixtr chega ao Brasil com a versão em português para Iphone. Já a versão para Android está em fase final e deverá ser lançada em alguns meses. Hoje, o aplicativo já está no top 42 da AppStore e na maioria das vezes está na posição número um no Chile e nos EUA. No Brasil já existem 10 mil usuários antes mesmo de seu lançamento oficial.

Fonte: Pletz

quinta-feira, 29 de maio de 2014

O atual relacionamento entre judeus e católicos - dom de Deus e fruto do empenho de muitos: Papa no encontro com Grã-Rabinos

Momento significativo, para as relações entre Judeus e Católicos, o encontro, no Centro do Grã-Rabinato de Israel, junto da Grande Sinagoga de Jerusalém, em que intervieram, antes do Papa, os dois Grandes Rabinos, das duas tradições judaicas – Azkenazi e Sefardita. 
Na sua alocução, o Papa Francisco recordou a amizade, colaboração e partilha, mesmo no plano espiritual que, como arcebispo de Buenos Aires, teve com os judeus. “Este caminho de amizade – sublinhou o Papa – constitui um dos frutos do Concílio Vaticano II.

Na realidade, estou convencido de que o sucedido durante as últimas décadas nas relações entre judeus e católicos tenha sido um verdadeiro dom de Deus, uma das maravilhas por Ele realizadas, pela qual somos chamados a bendizer o seu Nome.
Em todo o caso este um dom de Deus “não poderia manifestar-se sem o empenho de muitíssimas pessoas corajosas e generosas, tanto judias como cristãs” – sublinhou o Papa, referindo a importância assumida pelo diálogo entre o Grã-Rabinato de Israel e a Comissão da Santa Sé para as Relações Religiosas com o Judaísmo. Não se trata apenas de estabelecer, num plano humano, relações de respeito mútuo: 

Somos chamados, como somos chamados, como cristãos e como judeus, a interrogarmo-nos em profundidade sobre o significado espiritual do vínculo que nos une. É um vínculo que vem do Alto, ultrapassa a nossa vontade e permanece íntegro, não obstante todas as dificuldades de relacionamento vividas, infelizmente, na história. 

“Do lado católico (assegurou o Papa), há seguramente a intenção de considerar plenamente o sentido das raízes judaicas da própria fé. Estou confiante, com a vossa ajuda, que também do lado judaico se mantenha e, se possível, aumente o interesse pelo conhecimento do cristianismo, mesmo nesta terra bendita onde o cristianismo reconhece as suas origens e, especialmente, entre as jovens gerações.” 

Juntos, poderemos dar uma grande contribuição para a causa da paz; juntos, poderemos, num mundo em rápida mudança, testemunhar o significado perene do plano divino da criação; juntos, poderemos opor-nos, firmemente, a todas as formas de anti-semitismo e restantes formas de discriminação.

Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Empresa israelense ajuda a combater o efeito estufa

Os cientistas divergem sobre os impactos do aquecimento global. Mas eles concordam que todo o planeta deve continuar lutando para minimizar suas consequências.
A empresa israelense Energy Industries resolver ganhar dinheiro com essa necessidade. Ela cria soluções para reduzir gases que contribuem para o chamado efeito estufa, que é o aumento de temperatura da Terra ocasionado pela queima de combustíveis fósseis. Os projetos da empresa são personalizados de acordo com a necessidade e as fontes disponíveis de cada cliente. Um projeto que utiliza energia alternativa para alimentar estufas em lugares de baixas temperaturas, por exemplo, foi vendido para o governo da Geórgia e outro, que envolve a extração de gases naturais emitidos de aterros sanitários para transformá-los em eletricidade, foi vendido para o governo de Gana.
Boa parte dos projetos da Energy Industries envolve aquecimento de água, processo muito usado na indústria. As caldeiras tradicionais requerem grandes gastos de energia, e podem ser substituídas por um método mais eficiente, utilizando bombas térmicas, que aquecem o ar exterior. Segundo dados da empresa israelense, esse processo gasta um quarto da energia do que aquele que é usado hoje no sistema de caldeiras. Em países onde o Sol brilha intensamente, como em Israel, a empresa assinou contratos com instituições públicas e privadas para instalar painéis solares e grandes caldeiras. Entre os clientes, estão a Universidade Hebraica de Jerusalém e a Universidade Ben-Gurion, que fica bem no meio do deserto do Neguev.

Fonte: Pletz

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Os cristãos e a política

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
Em Aparecida, SP., acaba de ser realizada a 52ª assembleia geral anual da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com a participação de cerca de 350 bispos, vindos de dioceses de todo o Brasil.

Uma extensa pauta de temas foi enfrentada, sobretudo de questões da própria Igreja Católica, além de agradecerem a Deus pela recente canonização de São José de Anchieta. Mas os bispos também refletiram sobre a situação social, política e econômica do Brasil, em vista das relações da Igreja com a sociedade e dos católicos com o ambiente em que vivem e atuam.
Em especial, a CNBB preparou e vai publicar uma reflexão sobre os desafios que os cristãos precisam encarar na sua condição de cidadãos e pessoas de fé. Quem crê, também é convidado a agir na vida social em conformidade com as convicções de sua consciência, iluminada pela fé.
O ano eleitoral oferece uma ocasião privilegiada para participar, de forma democrática, da definição dos rumos do Brasil. A mobilização popular já levou à aprovação da “lei da ficha limpa”, que afasta de candidaturas a cargos eletivos quem deu provas de falta de confiabilidade para assumir cargos de responsabilidade pública. Isso representa um avanço, mas não é suficiente.
Desde junho de 2013, o Brasil assiste a uma série de manifestações de rua, que clamam por uma política de melhor qualidade; o “discurso das ruas” pede a atenção prioritária de governantes e legisladores para as verdadeiras necessidades da população; aponta para a superação de certo modo de fazer política, feita de conchavos em função de interesses de parte, ou orientadas à perpetuação no poder – um poder que abandona o bem dos cidadãos e se torna fim em si mesmo.
Os cristãos não podem eximir-se de participar consciente e responsavelmente da promoção do bem do País. O povo gosta de esportes, mas está sinalizando que deseja mais que isso: quer ser tratado com respeito e viver com dignidade. Apesar dos esforços já feitos, ainda há muita precariedade em serviços públicos essenciais e desperdício, quando não o sumiço nos mecanismos da corrupção, de recursos que deveriam ser destinados a dar melhores condições de vida ao povo.
As condições de sofrimento, exclusão social, violência e injustiça em que vivem ainda muitos brasileiros, não condizem com a dignidade humana nem dão glória ao nome de Deus. Os cristãos, eleitores e candidatos, precisam sentir-se profundamente interpelados a desempenhar uma cidadania ativa para a definição dos rumos que o Brasil deverá trilhar, orientados, certamente, pelos princípios da justiça, da dignidade humana e da solidariedade social.
Algumas pessoas sentem reações alérgicas ao ouvirem falar em política; bem ou mal, aprenderam a identificar a política como “coisa ruim”, na qual as pessoas decentes não se metem... É grave que se tenha chegado a um descrédito popular tamanho em relação à política! E quando a palavra sobre questões políticas vem de representantes da hierarquia da Igreja, inflamam-se ânimos, sempre prontos a reivindicar que o Estado é laico e que religião e política devem permanecer separadas.
A estes últimos, vale lembrar que uma boa interpretação da laicidade do Estado resolve essa polêmica; a Igreja Católica não quer tomar o poder do Estado e também entende que o Estado seja laico, não imponha a religião a ninguém e assegure a todos a liberdade de não crer, ou de crer e de expressar publicamente as próprias convicções.
Mas não se pode pretender que os cristãos, como quaisquer outras pessoas de fé, sejam alheios à política e às causas do bem comum. Como cidadãos, e na diversidade de convicções que movem a cidadania, também eles têm o direito de falar e de agir conforme suas convicções, respeitada ordem pública válida para todos. O “Estado laico” não pode ser invocado como pretexto para a discriminação religiosa, nem para a imposição, sobre a sociedade, de um pensamento oficial e único.
O papa Francisco, na sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho, 2013), fala de maneira incisiva da dimensão social da ação da Igreja (capítulo 4º). E isso não significa apenas promover obras de assistência social em favor dos desvalidos, sem dúvida necessárias: trata-se de ir às implicações comunitárias e sociais da fé cristã: “no próprio coração do Evangelho aparece a vida comunitária e o compromisso com os outros” (nº 177).
O Evangelho de Cristo, base para a fé dos cristãos, propõe uma relação pessoal com Deus, mas também pede relações novas e coerentes com o próximo. A resposta de fé e amor a Deus, da parte do homem, “não deveria ser entendida como a mera soma de pequenos gestos pessoais em favor de alguns indivíduos necessitados, uma espécie de ‘caridade por receita’, nem também como uma série de ações destinadas apenas a apaziguar a consciência. A proposta cristã é o Reino de Deus (cf Lc 4,43); trata-se de amar a Deus, que reina no mundo. Na medida em que ele reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de paz e dignidade para todos. Por isso, tanto o anúncio como a experiência cristã tendem a provocar consequências sociais” (nº 180).
Após afirmar que não se pode limitar a religião ao âmbito privado, “apenas para preparar as almas para o céu”, o Papa conclui: “ninguém pode nos exigir que releguemos a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre acontecimentos que interessam aos cidadãos” (n 182). Os cristãos têm muito a contribuir para o convívio social e não devem omitir-se, nem ser impedidos de participar generosamente dessa tarefa.
Fonte: CNBB

sábado, 24 de maio de 2014

Israel: o lugar das inovações e das startups

É provável que o leitor já tenha se tornado usuário do Waze, o aplicativo que usa recursos de crowdsourcing para sugerir rotas e que tem ajudado muita gente a fugir dos longos congestionamentos nas grandes cidades brasileiras. Mas o que o leitor talvez não saiba é que o Waze, vendido em junho passado para o Google por US$ 1,3 bilhão, é uma inovação criada por dois pesquisadores israelenses que estavam insatisfeitos com as funcionalidades dos GPS tradicionais.
Segundo Ehud Shabtai, fundador da Waze Ltd, o sistema GPS atual não aproveita as informações geradas pelos próprios usuários, como as posições de radares de velocidade e de acidentes rodoviários. Shabtai uniu-se ao analista de sistemas Amir Shinar e, patrocinados por investimentos de US$ 68 milhões de americanos e israelenses, os dois desenvolveram o sistema de navegação que incorpora dados de satélites e informações fornecidas por usuários locais. Foi um sucesso. E a venda da Waze Ltd para o Google transformou em milionários não apenas os dois fundadores, mas também todos os cem funcionários da empresa. Eles receberam US$ 1,2 milhão cada, a maior distribuição de bônus já feita por uma startup israelense.
A Waze, assim como inúmeros outros casos similares, é apenas a ponta do iceberg da revolução não tão silenciosa que vem tornando Israel um dos países mais inovadores do mundo. O país ocupa a 14ª posição no Global Innovation Index, ranking de inovação produzido a cada ano pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual – o Brasil está na posição 64. Israel também se caracteriza pelo percentual de investimentos totais em P&D (4,4% do PIB; o Brasil investe 1,2%) e pelo percentual desses investimentos realizados pelo setor privado (3,5% do PIB; o Brasil aporta 0,4%).
Outros destaques são a presença de investimentos de risco (0,4% do PIB – o número do Brasil está abaixo de duas casas decimais); pela cooperação empresa/universidade (8º na pesquisa de opinião; o Brasil está em 42º); e pelos investimentos em alianças e joint ventures com objetivo de gerar inovações (0,1% do PIB, 9º no mundo; o Brasil está abaixo de duas casas decimais em relação ao PIB e em 83º no mundo).
O resultado desses fatores são os avanços conquistados por Israel na exportação de inovações e conhecimentos para o mundo. Com 37,3% das exportações provenientes de softwares e outros sistemas de informação e 17,7% das exportações líquidas de produtos considerados de alta tecnologia, é o terceiro país do mundo no indicador envio de conhecimento e tecnologia (o Brasil fica em 67º, com 1,4% das exportações provenientes de TICs e 3,9% das exportações líquidas de produtos high-tech).
Dois outros exemplos de como Israel está revolucionando o mundo da inovação:
Se o leitor está chegando aos 40 anos de idade, provavelmente precisa de óculos para ler esta coluna. A presbiopia, popularmente conhecida como “vista cansada”, é a anomalia da visão que ocorre com o enrijecimento dos músculos ciliares e a incapacidade do cérebro de processar a informação obtida. Atualmente, existem no mundo mais de 1 bilhão de pessoas que usam óculos para compensar essa deficiência. Podemos dizer que é um belo problema para pesquisadores e uma oportunidade fantástica de inovação.
Uma empresa criada em julho de 2013, a GlassesOff, tem como fundadores um empreendedor em série israelense de 40 anos, Nimrod Madar, e um professor de neurociências da Universidade de Tel Aviv, Uri Polat. Baseado nas pesquisas conduzidas em seu laboratório de neurociências clínica e visual, o professor Polat constatou que o cérebro humano funciona como os computadores, em que as imagens podem ser representadas por códigos binários (sequências de 0s e 1s).
No cérebro, uma imagem é formada por manchas que se diferem por características como frequência, contrastes e orientação. Polat concluiu ainda que regiões do cérebro e seus neurônios podem ser treinados para distinguir e interpretar diferentes borrões. Esse é o principo para a criação do app GlassesOff. Usando técnicas de jogos, o usuário treina o cérebro para interpretar as variações de formas compostas por letras e palavras e, mesmo com deficiência na musculatura ciliar, consegue entender (ler) e dar significado às imagens. É o fim dos óculos de leitura!
Com o potencial de atingir milhões de usuários em poucos meses, as ações da GlassesOff, que foram lançadas por US$ 1,25 em 2013, já chegaram a US$ 2,50 e são consideradas por muitos analistas o maior potencial de investimento em 2014.
Os leitores interessados podem buscar o aplicativo GlassesOff na Apple Store e começar a exercitar seu cérebro e sua vista.
Com três universidades incluídas na lista das 200 melhores instituições de ensino superior do mundo (QS World University Ranking), Israel tem um modelo de transferência de tecnologia e spin off de startups nas universidades e nos centros de pesquisas bem mais liberal do que no Brasil. Os professores de instituições como a Universidade de Tel Aviv são avaliados não apenas pela qualidade de suas publicações, mas também pelo número de patentes e startups criadas.
Outro fenômeno que caracteriza o ambiente de inovação e empreendedorismo de Israel é a orientação para a cooperação com empresas privadas, nacionais e internacionais de diferentes tamanhos. Com 42,8% da pesquisa patrocinada por empresas estrangeiras, o país está em 8º no item cooperação empresa/universidade (o Brasil está em 42º). A pesquisa é aberta e se caracteriza pela presença de laboratórios privados nas principais universidades e centros de pesquisa do país.
A Intel, fundada em 1968, foi uma das pioneiras neste movimento. Em 1974, a empresa teve seu primeiro centro internacional de desenvolvimento instalado em Haifa, no norte de Israel, em colaboração com o Technion Institute of Technology, o responsável por inovações significativas como os processadores 8088, i860, Pentium e Centrino.
Esse ambiente de cooperação e de transferência de conhecimento entre institutos de pesquisa e empresas se dá também com o setor público e com as forças armadas. Com o serviço militar obrigatório para rapazes e moças (3 e 2 anos, respectivamente) e a permanência na reserva até os 40 anos, muitos desses jovens aproveitam sua passagem pelas forças armadas para se formar e desenvolver ideias e conhecimentos que serão utilizados no desenvolvimento de inovações e na criação de empresas.
O exemplo mais citado recentemente é o Viber, um sistema de voz sobre IP que foi vendido para uma empresa japonesa por US$ 900 milhões. O fundador do Viber, Talmon Marco, foi chefe de comunicação das forças armadas israelense. Lá, ele iniciou o desenvolvimento de um sistema de comunicação de mensagens e voz, em parceria com alguns de seus antigos sócios.
De quartéis, laboratórios e centros de pesquisa de Israel têm saído inovações que estão revolucionando não apenas as áreas de comunicação e informática, mas também a agricultura, a medicina e outras áreas de conhecimento. Para mais informações sobre outros casos de inovação provenientes de Israel, recomendo o site http://nocamels.com/.


Fonte: Revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sensor criado em Israel evita fotos borradas com zoom de celular

Engenheiros de Israel desenvolveram um sistema de lentes duplas que cabe em um smartphone de 9 mm de espessura e é capaz de atingir um zoom ótico cinco vezes maior do que o zoom digital de 3x. As informações são do Daily Mail.
Isso possibilita tirar fotos mais claras de longe, e não ter mais as imagens borradas quando se usa o zoom em smartphones. Até então, pela espessura dos celulares, não era possível ter os mesmos sensores de qualidade das máquinas fotográficas.
A tecnologia, criada pela empresa Corephotonics, também pode capturar a profundidade de todas as coisas em uma imagem automaticamente, possibilitando que o foco seja modificado durante a edição. Esse recurso é visto no sensor duplo do smartphone HTC One M8, mas não há confirmação de que a fabricante utilize a tecnologia da Corephotonics.

Segundo a publicação, uma fabricante de celulares não identificada já fez um acordo para adotar o novo sistema. Os primeiros aparelhos com a tecnologia devem entrar no mercado no início de 2015.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Artigo Padre Juarez: Escreva na areia todo o mal que lhe fizeram

Quem tem intimidade com a Bíblia já deve ter lido essa história algumas vezes. Levam até Jesus uma mulher acusada de adultério. Diante de Jesus, aquela mulher estava arrasada, pois já esperava sentir as pedras que feririam seu corpo todo até levá-la à morte. Em prantos, ela sabia que não teriam piedade dela. Afinal, ela mesma já tinha visto essa cena em outros momentos. Levam-na até Jesus, pois queriam ver o que Ele faria – sabiam que seria incapaz de apedrejá-la e isso seria pretexto para o apedrejarem também. Na verdade, o alvo era aquele que já era considerado o Messias por todos. A cena corre e Jesus calmamente faz a afirmação que se tornou clássica: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra”. Todos ficam paralisados. Todos deixam suas pedras, afinal ninguém se atreveria a se julgar sem pecado, pois só Deus não tem pecado.
Calmamente, Jesus se abaixa e começa a escrever na areia. E fica ali, escrevendo, escrevendo. Pouca gente entendeu. Estudiosos tentam desvendar o que Jesus poderia ter escrito ali. Alguns afirmam que ele escreveu trechos de algum salmo. Mas como saber o que Jesus escreveu se ele o fez sobre a areia e o vento levou?
Esta é a resposta: Jesus escrevia, na areia, os pecados daqueles homens insensíveis que queriam condenar aquela mulher. Escrevia na areia os pecados daqueles que não entendiam sua palavra. Jesus escrevia os meus pecados. Escrevia os nossos pecados e os de toda a humanidade. Jesus escrevia na areia, pois assim o vento os levaria e apagaria cada um e todos os pecados.
Deus escreve nossos pecados na areia para que o vento apague. Aquilo que é bom e o que fizemos de justo e belo, Deus escreve em seu coração para que nada possa apagar. Ora, Deus assim faz com cada um de seus filhos e espera que façamos assim também com quem está ao nosso lado.
Aquilo que o outro fez e não gostei, escrevo na areia. Aquele mal que sofri, escrevo na areia. A traição dolorida, também escrevo na areia. Na pedra, escrevo o que é bom, para que eu nunca me esqueça. Na pedra, escrevo as atitudes de amor, os gestos de bondade e as palavras de carinho – isso deve permanecer para sempre.
Do contrário, ficaremos levantando pedras e arremessando-as contra todos e contra tudo. O que nos torna raivosos, invejosos e amargos é não ter coragem de escrever na areia o mal que nos fizeram. Quando aprendermos que o bem deve ser guardado em nosso coração e o mal, jogado fora, teremos aprendido a viver em paz. Comece hoje a escrever na areia aquilo que deve ser levado com o vento. Escreva em seu coração, como uma tatuagem que não se apaga, todo o bem que fizeram a você.
Padre Juarez de Castro
Fonte: Revista Viva Mais

sábado, 17 de maio de 2014

Seis motivos que transformaram Israel em uma nação empreendedora

Sandra Boccia: “O empreendedorismo é estimulado em todos os lugares de Israel” (Foto: Fabiano Candido)
Israel é conhecido pelos frequentes conflitos que tem com seus vizinhos no Oriente Médio. Mas essa imagem, aos poucos, está dando lugar a outra: a de que o país é a nação mais empreendedora do mundo. E a mudança não é à toa, afirmou Sandra Boccia, diretora de redação da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, numa palestra realizada nesta quinta-feira (13/02), no SAP Fórum 2014, evento de tecnologia que acontece em São Paulo.
Sandra esteve em Israel em janeiro, numa missão organizada pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP) em parceria com a Universidade Hebraica de Jerusalém. Ela teve a oportunidade de percorrer o país para conversar com especialistas, empreendedores, professores e analistas, a fim de compreender os motivos que tornam o local uma potência dos negócios (e até tema de livro “Nação Empreendedora”, do investidor Dan Senor e do jornalista e diplomata Saul Sing).
“A verdade é que o empreendedorismo faz parte do dia a dia de quem nasce em Israel ou escolhe o país para viver. As pessoas, desde criancinhas, são estimuladas por professores, governos e pela família a pensar de forma inovadora e a ganhar dinheiro”, afirma Sandra.
Mas existem outros motivos, claro, para essa nova imagem. Conheça-os abaixo. E entenda por que hoje Israel, com 8 milhões de habitantes, é um país com renda per capita de US$ 33,9 mil, Produto Interno Bruto de US$ 254 bilhões e milhões de empreendedores.
Cultura empreendedora – o israelense é preparado para empreender desde pequeno. Alguém que tenha uma ideia de negócio ganha feedback o tempo todo de pessoas mais experientes. E essas mesmas pessoas acionam uma rede de contatos para conseguir investimento, mentoria e infraestrutura para os que empreendem. A ajuda é a mesma para quem já fracassou – os israelenses tratam um negócio que não deu certo como parte do processo de aprendizado.
Políticas públicas – o governo estimula o empreendedorismo ao oferecer linhas de crédito especiais para quem pensa em abrir um negócio e agilidade para vencer a burocracia do dia a dia: uma empresa, por exemplo, é aberta em 14 dias em Israel (no Brasil, esse tempo ainda é de cerca de 100 dias). Os órgãos públicos do país são estimulados a comprar produtos de startups e de pequenas e médias empresas inovadoras.
Estímulo à inovação – os pesquisadores de universidades públicas, ao contrário do que acontece em muitos países, são estimulados a empreender. O governo e a população israelense não veem nenhum problema em um professor criar uma tecnologia na universidade e abrir uma empresa para vender o invento – tanto que muitos centros de ensino superior oferecem capital para a abertura de um negócio. Por essa característica, muitas empresas abrem centros de pesquisa e desenvolvimento em Israel: Microsoft, Apple e Google são algumas delas.
Educação para todos – o país oferece um ensino de qualidade do nível básico ao superior. O resultado disso é a alta qualificação de quase toda a população. Uma pesquisa recente da Startup Genome apontou que 80% dos empreendedores do país têm mestrado. E que 40% deles são doutores. Por causa das especializações, os empresários israelenses são geralmente autoridades nas áreas em que investem.
Objetividade – pelo fato de o empreendedorismo ser algo do cotidiano, os israelenses enfrentam os desafios dos negócios com extrema naturalidade. Eles não se abalam ao ouvir críticas sobre um serviço malfeito ou um produto mal desenvolvido – os empreendedores aceitam o feedback negativo e trabalham para tornar melhores seus produtos e serviços. Eles também veem oportunidades em problemas. O Waze, aplicativo comprado pelo Google por US$ 1,3 bilhão, foi criado para resolver as questões de trânsito do país.
Resistência – o caráter empreendedor do israelense foi moldado por causa dos constantes conflitos e das guerras com os países vizinhos. Tanto os homens quanto as mulheres são convocados pelo exército. E no período de serviço militar não só aprendem a manusear armas como também conhecem técnicas de guerra: os soldados são incentivados a tomar decisões rápidas, de forma autônoma, e a criar soluções de segurança para defender o país. Os aprendizados ajudam quem decide empreender.
A próxima edição da PEGN terá uma reportagem especial sobre a capacidade empreendedora de Israel e explicará os motivos do país ser um exemplo para o mundo dos negócios.

Fonte: ITrade

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Israel envia satélite para o monitoramento de plantações

Após o envio de diversos satélites de comunicação e reconhecimento ao espaço, em parte, com fins militares, Israel está agora trabalhando em um satélite que tem um objetivo bem diferente – monitorar plantações.

A VENµS (Monitoramento de Vegetação e Meio Ambiente em um Novo Microssatélite) é uma cooperação entre Israel e a França em um satélite que usa um sensor superespectral (um sensor que pode capturar imagens em comprimentos de onda que estão fora do campo visível do olho humano) para monitorar safras agrícolas. O satélite é ultraleve e, ao lado do satélite de comunicações Amos 6, será um de dois satélites civis israelenses a serem enviados ao espaço em 2015.
Israel se especializou no desenvolvimento de satélites leves devido a sua localização geográfica. A maioria dos países que envia satélites ao espaço lança-os para o leste, em concordância com a rotação da Terra. Porém, por motivos de segurança, Israel deve lançar seus foguetes espaciais para o oeste, o que significa que os satélites devem ser mais leves, a fim de o envio ser bem-sucedido. Em um mundo onde cada libra (454 gramas) de material de satélite custa $ 9.900 para ser enviado ao espaço, fabricar satélites mais leves é uma grande vantagem. Essa é uma das razões pelas quais muitos países trabalham em cooperação com Israel quando construindo satélites.
Na verdade, enquanto a agência espacial francesa CNES fornece a câmera para o satélite, a Agência Espacial Israelense (ISA) é responsável pelo veículo espacial, pela interface de lançamento e pelo centro de controle do satélite. De acordo com a CNES, o objetivo científico do satélite é o fornecimento de dados para estudos científicos lidando com monitoramento, análise e modelação de superfície terrestre funcionando sob as influências de fatores ambientais, assim como de atividades humanas. Para alcançar esse objetivo, a VENµS adquirirá imagens superespectrais e de alta resolução de locais pré-definidos de todo o mundo a cada dois dias.
Os planos para a VENµS já vêm desde 2005, e o envio foi originalmente programado para 2008. Porém, devido a atrasos na câmera superespectral, o envio foi adiado para o ano seguinte. O satélite será o primeiro veículo espacial totalmente comercial a ser enviado por Israel, já que a série de satélites Amos também é usada para fins militares.

Fonte: Pletz

domingo, 11 de maio de 2014

Bispos refletem sobre testemunhas bíblicas da fé

As meditações do arcebispo de Chieti, em Vasto, na Itália, dom Bruno Forte, durante o retiro espiritual dos bispos, que faz parte da programação da52ª Assembleia Geral da CNBB, abordaram a fé de Abraão, Maria, Pedro e Paulo. O retiro teve início no dia 3, à tarde e terminou neste domingo, ao meio dia. Na noite de sábado, os bispos participaram do lucernário, celebração na qual cada um acende uma vela, canta e medita a Palavra de Deus.
Testemunhas
Ao falar sobre a fé de Abraão, dom Bruno disse que não se trata de um “produto do coração”, mas de um dom. “Abraão aposta na impossível possibilidade de Deus, isto é, no fato que o mesmo Deus que deu e que tirou é o Deus no qual é preciso confiar”, disse dom Bruno, ao citar o exemplo de Abraão que se dispôs a sacrificar o próprio filho. “Deus sempre tem uma possibilidade impossível! Abraão confia em Deus, também no tempo do silêncio de Deus. Esta é a grandeza de Abraão: confiar em Deus não só quando tudo vai bem, quando Ele faz a tua vontade, mas também e sem reservas quando Ele te tira tudo, quando chega a pedir-te que o Isaac do teu coração seja sacrificado”, acrescentou.
Sobre a fé de Maria, dom Bruno disse que “ela é capaz de um amor atento, concreto, alegre e terno”. “Maria se aproxima sob o signo da ternura, isto é, do amor que gera alegria, que não cria distâncias, que antes aproxima os distantes, fazendo com que se sintam acolhidos e os enche com o espanto e a beleza de descobrir-se objeto de puro dom”, destaca. Segundo o bispo, na vida de Maria, o relacionamento com o Filho é determinante. “Mãe atenta e terna, vive as expectativas, os silêncios, as alegrias e as provas que toda mãe é chamada a atravessar: é significativo que nem sempre compreenda tudo sobre ele. Mas vai adiante, confiando em Deus, amando e protegendo a seu modo aquele Filho, tão pequeno e tão grande, numa mistura de proximidade e de dolorosas separações, que a tornam modelo de maternidade: os filhos são gerados na dor e no amor por toda a vida”, explica dom Bruno.
Quanto a Pedro, segundo dom Bruno, “foi alguém que aprendeu a não ser nada”, porque aprende o “caminho da humildade’ que é o “caminho da fé vivida, porque ama Deus os humildes e aceita morar em seu coração que tem sede dele”.
Já Paulo é descrito por dom Bruno Forte como “um homem ‘tocado’ por Deus de maneira tão profunda que viveu o restante de seus dias movido pelo único desejo de comunicar aos outros a experiência de amor gratuito e libertador feita no encontro com o Senhor Jesus no caminho de Damasco”. 
Fonte: CNBB

sábado, 10 de maio de 2014

Criado por empresa de Israel, aparelho já levantou quase meio milhão de dólares em campanha no Kickstarter

Uma empresa israelense trabalha para permitir que você possa imprimir seus arquivos onde quiser. Chamada de ZUtA Pocket Printer, a impressora portátil chama a atenção também pelo modo como funciona, uma vez que “anda” pelo papel enquanto imprime o documento.
“O mundo é móvel e em alguma extensão nos acostumamos a ter tudo disponível ao nosso redor”, afirmou o cofundador da ZUtA, Tuvia Elbaum.
Um ponto importante sobre a impressora é que, uma vez que não exige drivers especiais para funcionar, ela poderá ser acessada a partir de diversos aparelhos, incluindo computadores, smartphones e tablets.
De acordo com a fabricante, o aparelho tem suporte para imprimir em qualquer tipo de papel. A capacidade é de cerca de mil folhas por cada cartucho padrão, que pode ser substituído. 
A má notícia é quanto a duração de bateria. Como esperado, pelas dimensões do produto, a impressora vai funcionar até uma hora com uma carga – a bateria pode ser recarregada por meio de um cabo USB.
Atualmente, a equipe trabalha para finalizar o protótipo final da impressora. Vale notar que a primeira versão só permitirá impressão com tinta preta, mas os planos incluem suporte para cor no futuro.
A campanha para o financiamento do produto no Kickstarter vai muito bem, já tendo superado o objetivo inicial, que era de 400 mil dólares. Com mais de 10 dias de campanha por vir ainda, a empresa já arrecadou 450 mil dólares. 
A ZUtA Pocket Printer custa cerca de 240 dólares e deve começar a ser enviado aos compradores em janeiro de 2015.
Fonte: PC World


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Papa Francisco em Santa Marta: os cristãos sejam livres de vaidade, de sede de poder e de dinheiro

Os cristãos sejam livres de vaidade, sede de poder e dinheiro – esta a mensagem principal do Papa Francisco na missa em Santa Marta na manhã desta segunda-feira.
Partindo do texto do Evangelho da liturgia deste dia retirado do Evangelho de S. João, em que Jesus repreende as pessoas que o procuravam apenas porque se tinham saciado depois dos pães e dos peixes, o Papa Francisco convida-nos a perguntarmo-nos se seguimos Jesus por amor ou temos qualquer vantagem:

“Às vezes, nós fazemos coisas procurando mostrar-nos, procurando a vaidade. É perigosa a vaidade porque nos faz deslizar para o orgulho, a soberba e depois tudo acaba ali. E eu faço-me a pergunta: Eu, como sigo Jesus? As coisas boas que eu faço, faço-as sem mostrar ou gosto de me fazer ver?”

E o Santo Padre referiu-se em particular aos pastores da Igreja, porque um pastor que é vaidoso não faz bem à Igreja e muito menos os que têm sede de poder:

“ E na Igreja há trepadores! Há tantos, que batem à porta da Igreja para... Mas se gostas, vai para o Norte e faz alpinismo: é mais são! Mas não venhas para a Igreja trepar! E Jesus repreende estes trepadores que procuram o poder.”
“Aqueles que seguem Jesus pelo dinheiro e com o dinheiro, procuram aproveitar economicamente da paróquia, da diocese, da comunidade cristã, do hospital, do colégio... Esta tentação houve sempre desde o início e conhecemos tantos bons católicos, bons cristãos, amigos, benfeitores da Igreja, mesmo com honoroficiências várias... tantas! Que depois se descobriu que fizeram negócios um pouco escuros: eram verdadeiros negociadores e fizeram tanto dinheiro! Apresentavam-se como benfeitores da Igreja mas ganhavam tanto dinheiro e nem sempre dinheiro limpo.” 

O Papa concluiu a sua homilia pedindo ao Senhor nos dê a graça de vivermos sem vaidade, sem vontade de poder e de dinheiro.

Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O exemplo de Israel

Quando SIC e TVI se preparam para estrear em breve - no caso da TVI muito em breve mesmo com Rising Star - formatos israelitas, vale a pena olhar para a pujante indústria de televisão deste pequeno país de cerca de sete milhões de habitantes, embora a sua influência à escala planetária ultrapasse fronteiras, como é fácil de entender. Afinal, porque são tão interessantes para o Mercado os formatos criados em Israel?
Esta pergunta feita recentemente a executivos da televisão israelita começou por ter uma resposta surpreendente. Eles explicaram que no país a área onde se trabalha melhor, com mais arrojo e inovacão é a informacão - "quase todos os dias temos novos desafios pela frente. Aqui não existe monotonia". Essa dinâmica no jornalismo, segundo alguns observadores, terá estado na origem do desenvolvimento doutros géneros. Antes do grande entretenimento, como é o caso de Rising Star, um programa onde a tecnologia e a interação na hora são elementos verdadeiramente inovadores, Israel desenvolveu excelentes projetos na área da ficção sendo que alguns deles chegaram a Portugal.
A produtora Dori Media, de origem argentina e israelita, criou algumas das novelas e séries mais populares dos últimos anos e a TVI, nomeadamente, comprou e adaptou alguns desses formatos. O exemplo mais conhecido talvez seja a série Ele é Ela, com Marco d"Almeida e Benedita Pereira, adaptada da novela La Lola. Outra série que fez grande sucessso, neste caso na televisão americana, foi In Treatment, com Gabriel Byrne, exibida na HBO e da qual a SIC chegou a ter os direitos de produção para Portugal.
Num país pequeno e com um mercado publicitário à escala, Israel também está habituado a produzir a preços bastante razoáveis e isso é apelativo quando se quer vender para países de maior dimensão. Rising Star, por exemplo, foi comissionado para territórios onde não falta dinheiro para fazer televisão como é o caso do Brasil, onde a Globo já tem o programa no ar. Em Portugal Rising Star significa um passo em frente. É um risco? Claro que sim, mas a televisão faz-se com momentos de rutura.

Fonte: DN Opinião