domingo, 31 de agosto de 2014

Soluções israelenses para a falta de água no Brasil

Especialmente desde o ano passado, não somente o Estado de São Paulo, mas também o Brasil todo tem sofrido de uma grave falta de água. Isso levou os editores do SBT Notícias, segundo lugar no ranking de programa de notícias em termos de classificações, a Israel. A equipe chegou para inspecionar a forma eficaz como Israel trata, há 60 anos, a escassez de água.

A equipe visitou várias instalações em áreas estrategicamente colocadas e, em especial, grandes usinas de dessalinização implantadas nos últimos anos em Israel.

A ausência de água não é o único problema sofrido pelo Brasil. O tratamento de esgoto inadequado, a qualidade precária da água em áreas remotas, a gestão e o controle de baixo nível são apenas alguns exemplos entre todos os desafios que o setor da água enfrenta no Brasil.

Há algumas empresas israelenses em atividade no setor de água no Brasil, porém há espaço para muitas outras. A Missão Econômica de Israel no Brasil tem como objetivo ajudar as empresas de água de Israel a entrar no mercado brasileiro e terá prazer em responder a qualquer questão sobre o assunto.

Fonte: Pletz



CNBB promoverá debate com candidatos à presidência

O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, fará a abertura do debate com presidenciáveis, no dia 16 de setembro, no Santuário Nacional de Aparecida, a partir das 21h30. O evento será transmitido por oito emissoras de inspiração católica, 230 rádios e portais católicos, com a proposta de atingir o maior número de eleitores.
De acordo com dom Damasceno, o debate promovido pela CNBB quer proporcionar aos eleitores a oportunidade de conhecer melhor os candidatos que concorrem à presidência do Brasil, nas eleições do dia 5 de outubro.
“Desejamos que o nosso eleitor exerça seu direito de cidadania com liberdade, responsabilidade e consciência, pensando no bem do país, a partir do conhecimento das propostas que os candidatos irão apresentar. Desta forma, o debate oferecerá elementos para que o eleitor posso discernir em quem vai votar, não apenas pensando em seus benefícios pessoais, mas no bem comum”, explicou o presidente da CNBB.
O debate
Para esta segunda edição do debate foram convidados os candidatos Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Eduardo Jorge (PV), Eymael (PSDC), Luciana Genro (PSOL) e pastor Everaldo (PSC). No primeiro bloco, os convidados irão responder a uma única pergunta elaborada pela presidência da CNBB, em ordem já definida por sorteio na presença dos representantes dos partidos. Cada candidato terá dois minutos para resposta.
No segundo bloco os candidatos vão responder a perguntas propostas pelos bispos indicados pela CNBB, abordando temas como saúde, educação, habitação, reforma agrária, reforma política e lei do aborto. No terceiro bloco, os candidatos irão responder a perguntas de jornalistas das mídias católicas. O quarto bloco será de embate entre os postulantes à presidência. O último bloco será dedicado às considerações finais dos convidados.
O debate terá duração de duas horas, com plateia de até 8 mil pessoas, composta por 350 bispos convidados, além de padres e presença de autoridades. A mediação será realizada pelo jornalista e diretor geral da TV Aparecida, padre Josafá de Jesus Moraes. O programa chegará a mais de 70 milhões de eleitores em sinal aberto.
Fonte: CNBB

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Papa escolhe tema para o Dia Mundial da Paz 2015

A luta contra a escravidão no mundo contemporâneo é a temática escolhida pelo papa Francisco para reflexão do Dia Mundial da Paz, que será celebrado em 1º de janeiro de 2015
Em um comunicado, o Vaticano também informou o lema “Não mais escravos, mas irmãos". A proposta é promover ações contra o tráfico de seres humanos. 
Em várias ocasiões, Francisco classificou esta prática como uma praga do século XXI, convocando especialistas para discutir a questão e elaborar ações de combate ao tráfico humano.
De acordo com o texto divulgado pela Santa Sé, a realidade da escravidão não é algo do passado, mas um flagelo social muito presente. "A escravidão tem muitos rostos abomináveis: o tráfico de seres humanos, o tráfico de imigrantes e a prostituição, a escravidão no trabalho, a exploração do homem pelo homem (...). Os indivíduos e os grupos especulam sobre esta escravidão, beneficiando-se dos conflitos no mundo, do contexto de crise econômica e da corrupção", afirma o texto.
Fonte: CNBB

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Moedas raras de mais de dois mil anos são encontradas em Israel

Fragmentos de cerâmica descobertos pela Autoridade de Antiguidades de Israel há alguns meses, durante as obras de ampliação de uma rodovia entre Jerusalém e Tel Aviv, resultou na escavação arqueológica onde uma colônia até hoje desconhecida do final do período do Segundo Templo fora descoberta, bem como um raro tesouro de moedas que foi encontrado em uma das casas. O tesouro, que foi mantido em uma caixa de cerâmica, incluiu 114 moedas de bronze que datam do Quarto Ano da Grande Revolta dos judeus contra os romanos, antes da destruição do Templo construído pelo rei Herodes. Essa revolta levou à destruição do Templo em Tisha B'Av (o nono dia do mês de Av) aproximadamente 2.000 anos atrás.

De acordo com Pablo Betzer e Eyal Marco, os diretores da escavação da Autoridade de Antiguidades de Israel, "O tesouro, que parece ter sido enterrado vários meses antes da queda de Jerusalém, nos proporciona um olhar sobre a vida dos judeus que viveram na arredores de Jerusalém, no final da rebelião. Obviamente alguém temia que o fim estivesse chegando e escondeu suas posses, talvez esperando recolhê-las mais tarde, quando a paz fosse restaurada na região". Todas as moedas estão estampadas de um lado com um cálice e a inscrição em hebraico "Para redenção de Sião" e do outro lado, a imagem de um lulav e dois etrogs. Em torno deste está a inscrição em hebraico "Ano Quatro", isto é, o quarto ano da Grande Revolta dos judeus contra os romanos (69/70 CE).

O tesouro estava escondido no canto de uma sala, talvez dentro de um nicho de parede ou enterrados no chão. Outros dois quartos e um pátio pertencente ao mesmo edifício foram expostos durante o curso da escavação arqueológica. A estrutura foi construída no primeiro século aC e foi destruído em 69 ou 70 dC, quando os romanos foram reprimindo a Grande Revolta. Logo no início da segunda parte do século dC o edifício foi re-habitado por um breve período, que culminou com a destruição da colonização judaica na Judeia, como resultado da rebelião de Bar Kochba. Isso é atestado por três frascos completos que foram descobertos embutidos no chão do pátio.

Acredita-se que os moradores originais do local agora escavado, assim como a maioria das aldeias judaicas na Judeia, envolveram-se nas duas principais revoltas contra os romanos, tanto a Grande Revolta (ano 70) quanto a Rebelião de Bar Kochba (entre 132 e 135). Devido à sua participação nos motins, sua aldeia foi destruída duas vezes, e não foi repovoada. A possibilidade de preservar a vila permanece no âmbito do desenvolvimento da paisagem às margens da rodovia está atualmente sob revisão.



Fonte: Ministério de Turismo de Israel

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

JMJ Rio 2013. Um ano depois

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
Estamos a um ano da Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro (JMJ-Rio 2013). Impossível não recordar os momentos marcantes da preparação daquela Jornada e a beleza daquele Encontro.

A peregrinação do ícone de Nossa Senhora e da cruz, sinais da Jornada, durante mais de um ano, congregou um grande número de jovens por onde esses passaram, em todo o Brasil. Ajudaram a atrair os jovens pela própria força irradiadora daqueles sinais: a cruz de Cristo, recordando o mistério da nossa redenção e o amor infinito de Deus por nós; e o ícone, recordando a presença materna de Nossa Senhora com os discípulos e irmãos de Jesus, onde quer que eles se encontrem.
A semana missionária trouxe a percepção do rosto jovem da Igreja e do potencial missionário dos jovens; muitos jovens peregrinos vieram de outros países e se uniram aos de nossas comunidades para a partilha da fé e das experiências da missão e da vida cristã. Houve uma movimentação bonita, espalhando alegria e esperança juvenil por todo o Brasil.
E a Jornada propriamente dita, no Rio de Janeiro, quanta beleza e surpresa! A Cidade Maravilhosa ficou ainda mais bonita com tantos jovens circulando por toda parte com seus distintivos e camisetas coloridas! Será que o Rio de Janeiro viu em outra ocasião bandeiras de tantos países diversos agitadas pelas suas ruas e praças?! Quem esperava o caos, acabou sendo contagiado pelas manifestações festivas e ordeiras de jovens vindos de um grande número de países!
O papa Francisco trouxe vigor e profundidade à JMJ-Rio 2013. Com seus gestos marcantes e sua comunicação fácil chamou jovens e menos jovens para o foco da JMJ: devia ser uma peregrinação ao encontro de Cristo e dos irmãos. Ele próprio se fez peregrino e missionário de Jesus Cristo para ir ao encontro dos jovens.
A multidão de jovens na orla de Copacabana só foi aumentando a cada dia da Jornada; a impossibilidade, por causa das intempéries, de realizar o encontro final no Campo da Fé, fora da cidade, ajudou a dar ainda mais consistência e beleza ao encontro, nos últimos dias. Os jovens participantes foram capazes de enormes sacrifícios para estarem presentes na vigília e na missa de envio.
Ainda lembramos as palavras de encorajamento do papa Francisco aos jovens na vigília do sábado à noite? Ficaram gravados seus apelos referentes à esperança, feitos à imensa multidão à beira do mar, atenta e concentrada: “jovens, não percam a esperança!” O jovem está voltado para o futuro e não deve viver como se todo o sentido da vida se esgotasse nas realizações do aqui e agora. A esperança grande, com o olhar voltado para Cristo, é capaz de oferecer um sentido alto para suas vidas.
Mas a tentação é grande e muitas coisas conspiram para tirar a esperança dos jovens, incitando-os a consumir futilidades e ilusões para preencher o vazio existencial. Por isso, o papa Francisco apelou aos jovens: ”não deixem que lhes roubem a esperança!” O jovem também precisa ser vigilante para não apostar no vazio nem edificar sua casa sobre bases inconsistentes...
O terceiro apelo de Francisco foi lançado a todos os adultos e àqueles que têm responsabilidades na comunidade humana: “não roubem a esperança aos jovens!” Roubar a esperança aos jovens é negar-lhes a possibilidade de realização de seus justos anseios. Descuidar dos jovens é comprometer o futuro da sociedade. E da Igreja também. É tarefa de todos os adultos oferecer aos jovens motivos sólidos para esperar e edificar a própria vida. O próprio papa fez isso de maneira extraordinária durante a JMJ.
Os jovens terminaram o encontro com a alma leve e cheios de esperança! Os participantes da JMJ-Rio 2013 foram muitos e, mais numerosos ainda, aqueles que não foram ao Rio, mas se envolveram na preparação e na realização da JMJ. Foi muito bom e proveitoso para quem se envolveu! Foi uma semeadura que dará frutos com o passar do tempo.
No entanto, um cálculo sereno e objetivo nos leva a uma constatação preocupante: o percentual dos jovens que sintonizaram realmente com a Jornada foi bastante restrito. E os outros jovens, aqueles que permaneceram distantes ou nem tomaram conhecimento da JMJ? Para estes, fica voltada nossa tarefa, que segue após a Jornada, na pastoral ordinária.
Temos muito a fazer para ir ao encontro dos jovens e para envolvê-los na ação evangelizadora da Igreja! Enquanto isso, já foi iniciada a preparação da próxima Jornada, que acontecerá em Cracóvia, Polônia, em 2016.
Fonte: CNBB

domingo, 3 de agosto de 2014

Encontro da Pascom supera expectativas e reúne mais de 900 comunicadores

A cidade de Aparecida (SP) recebeu, de 24 a 27 de julho, cerca de 900 comunicadores católicos de todo o Brasil que participaram do 4º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom) e do 2º Seminário Nacional de Jovens  Comunicadores. Promovidos pelas Comissões Episcopais para a Comunicação e Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os evento tiveram como tema “Comunicação, desafios e possibilidades para evangelizar na era da cultura digital”.
O arcebispo de Campo Grande (MT) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, ressaltou a relevância e os frutos do encontro. Segundo ele, o mesmo gerou uma grande esperança, pois o número de participantes ultrapassou as expectativas. Para dom Dimas, a adesão confirma o que Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil se propõe: criar uma cultura da comunicação na Igreja no Brasil.
“Assumimos a consciência de que vivemos, como disse o papa emérito Bento XVI, num continente digital, passamos a entender que a Internet não é um mero instrumento, mas uma ambiência na qual as novas gerações são formadas. Mais uma vez precisamos adequar a linguagem do Evangelho anunciado para que ele seja interessante e inteligível às novas gerações, sobretudo dos nativos digitais. A Comissão para a Comunicação e Juventude, trabalhando de mãos dadas, só pode produzir bons frutos”, disse dom Dimas. O bispo lembrou também a mensagem enviada pelo papa Francisco, na qual afirma não bastar a rede de computadores, quando se faz necessário fortalecer a rede de pessoas.
Diretamente de Roma, por meio de videoconferência, o presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, dom Claudio Maria Celli, recordou aos participantes que a Igreja cresce por meio da atração fraterna, do testemunho. Segundo ele, este é o tema forte da teia comunicativa da Igreja. Dom Celli citou a mudança cultural que as tecnologias oferecem, por já não serem instrumentos, mas ambientes de vida onde a Igreja precisa ser presença.
Já o diretor da Revista Civvittà Cattolica e escritor da área de web, padre Antonio Spadaro, em sua conferência falou que “a Internet não existe, a rede não existe! O que existe são pessoas interagindo”. Para Spadaro, a Igreja não é chamada a ser moderna, mas interpretar teologicamente a rede e compreender como essa realidade está presente no plano de Deus para a humanidade. “Esta é a tarefa para a qual fomos chamados”, acrescentou.
De acordo com o padre, o desafio trazido pela era digital está em como viver nos tempos de rede, no qual comunicar não é somente transmitir a mensagem, mas sim compartilhar, interagir.
Spadaro citou a modificação do esquema de comunicação feita pelo papa Francisco, já no dia de sua eleição. “Aquele que vinha para dar a benção aos que estavam na praça à sua espera é o que primeiro pede para que por ele rezem e se inclina. Comunicação não é mais o envio de uma mensagem, mas a interação. Não há comunicador e receptor, e sim interações”, lembra Spadaro. Para ele, “a comunicação de Francisco se dá com a totalidade do ser não somente com a palavra, mas no olhar, nos gestos, no sorriso, em seu rosto”.
Ao pensar na dimensão da comunicação da Igreja, a assessora nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, irmã Élide Maria Fogolari, analisou a evolução do encontro, que começou com 140 pessoas na primeira edição e viu o número de participantes aumentar a cada ano. “Avalio a partir desse crescimento de participantes que a comunicação está crescendo e se articulando de forma consciente e de forma profunda e profissional na Igreja do Brasil. Podemos dizer que a comunicação está se concretizando e estamos conseguindo criar a cultura da comunicação que já começa a fazer parte dos valores e da vida e da dinâmica da Igreja”, avalia.
Para o assessor nacional da Comissão para a Comunicação, padre Clovis Andrade de Melo, o maior fruto do encontro é perceber que os participantes saem entusiasmados e conscientes da importância da missão de evangelização no ambiente digital. “Diante das reflexões, desfez-se a ideia de estar em várias redes sociais e entendeu-se que é preciso ser presença de testemunho e coerência no ambiente digital, que isso sim faz a diferença. Não basta colocar conteúdo, é a presença do cristão que testemunha com exemplo e atitude que ganha força maior”. O assessor afirmou que o encontro teve fim ontem, mas é apenas o início de uma nova etapa para a missão dos comunicadores.
Fonte: CNBB

sábado, 2 de agosto de 2014

Estação da Cultura em Israel

Ao longo de 3000 anos de história, Jerusalém serviu como fonte de inspiração para poetas, músicos e outras mentes criativas. A temporada 2014 da Estação da Cultura em Jerusalém vai oferecer diversas experiências artísticas, abrangendo os mundos da música, artes visuais, delícias culinárias, performances ao vivo, interações sociais, novas mídias e muito mais.

Mais uma vez, Jerusalém será palco de uma série de eventos de verão com uma riqueza de produções feitas especialmente para  a temporada, que desafiam as definições convencionais de cultura e reveem a relação entre observador, performance e localização. E tudo isso, em diversos pontos em Jerusalém – que vão desde  antigos tesouros arquitetônicos, prédiso históricos, museus e praças da cidade, a galerias contemporâneas, mercados, telhados, casas e quartos de hotel.

Destaques da Estação da Cultura em Jerusalém incluem:

Contact Point (10 de julho) – Nesta noite,  os visitantes serão convidados para o célebre Museu de Israel para uma série de encontros noturnos entre artistas, pessoas, obras de arte e museu. “Contact Point” vai desafiar ainda mais o conceito tradicional de uma visita ao museu, oferecendo acompanhamento dos curadores nas interações pela mais nova e espetacular exposição própria do Museu de Israel . Em sua quinta edição, “Contact Point”  não é apenas uma experiência noturna onde convergem dezenas de artistas interagindo através do diálogo, discussões e pontos de contato com exposições no museu; é também um convite para pensar na direção, mudanças e progresso que o evento tem feito desde a sua criação. Entre outras coisas, os visitantes interagem com um elefante inflável no Art Garden, uma escalada noturna para alturas inconcebíveis sobre a indomável instalação Big Bambu, um grupo de dançarinos estarão rastejando no chão do museu, um desfile participativo de máscaras e muito, muito mais.

In-House Festival (Julho 20-24) – Um dos eventos-âncora da temporada, o festival convida o público para um dos mais intrigantes espaços privados da cidade para encontros exclusivos entre artista e plateia. Este ano, essas interações vão assumir um novo nível de intimidade assim que os convidados descobrirem o que os espera atrás da porta de um quarto de hotel, ou descobrir um microcosmo da sociedade de Jerusalém e como eles exploram a vida comunitária em um prédio de apartamentos típicos.
Há também duas grandes produções originais que desafiam as percepções tradicionais de teatro, atores e público. Knock Knock, uma performance extraordinária para uma pessoa, um casal ou três pessoas que se desdobra em um quarto de hotel no Hotel Prima Royale, e Casa, obra do diretor suíço Dominic Huber, que foi adaptado para um prédio de apartamentos em um bairro no sul de Jerusalém.

Under the Mountain: Festival of New Public Art (Jullho 25-31) – Este evento combina o mais novo em ações de performance, vida e política para a produção da arte pós-objeto, que é feita tanto de pessoas como também as usa ativamente. O evento, que se encaixa perfeitamente com um novo e impactante movimento de arte pública internacional, vai mais ao fundo nas infraestruturas governamentais e sociais que enquadram e direcionam diariamente ações e interações na cidade. Como nos anos anteriores, “Under the Mountain” irá propor novos métodos de montagem em instituições públicas enquanto tentam aprofundar o envolvimento civil e artístico em performances do Estado.
As ações de artistas/cidadãos internacionais e locais participantes do Under the Mountain este ano terão como objetivo identificar e impactar sobre a construção político-religioso-governamental de Jerusalém e dissolver as barreiras entre política e arte.

Frontline (Agosto 10-14) - Inaugurado no ano passado, Frontline explora e presta homenagem ao único som e legado da cena musical independente de Jerusalém. Frontline - Jerusalém vs the World-em colaboração com Téder - Pop Up Radio Bar e Rádio Raash Hour de Jerusalém, Frontline está retornando este ano para uma semana de transmissões, performances e falatório significativo dedicado inteiramente ao cenário da música alternativa. Uma estação de rádio pop-up será aberta para os negócios no complexo Hansen, de onde ele vai tentar esboçar uma ideia de tudo isso - os artistas solos, as persistentes e tenazes bandas, os DJs, os bares que servem como laboratórios culturais, a cena rave alternativa. Os participantes  terão duas etapas com apresentações a cada noite, uma série de documentários sobre a cena musical da cidade, e, claro, a maior rave do ano.

“3,876—Between Knife and Fork” (20 de agosto até 7 de setembro): Um fascinante projeto de culinária artística que trará dois chefs - Kamel Hashlamon e Assaf Granit para a mesma linha que separa Jerusalém Ocidental e Oriental. Após intensa pesquisa, e em um local que será revelado em breve, vamos explorar o conceito de "Cozinha de Jerusalém" ou pelo menos a cozinha que irá resultar da reunião destes dois chefs, e oferecer um ponto de encontro cultural em que o alimento é apenas uma parte da história.
3.876 metros separam as casas de dois chefs em Jerusalém, Kamel Hashlamon e Assaf Granit. Assaf nasceu em 1978 em Old Katamon e Kamel nasceu um ano depois, no Monte das Oliveiras. Kamel treinou intensamente em restaurantes condecorados em Tel Aviv e na Jordânia. Assaf possui cinco restaurantes de sucesso em Jerusalém Ocidental. Kamel foi o talento por trás do restaurante "Turquoise", a jóia da coroa de Jerusalém Oriental. "3.786 m" convida o visitante a participar de uma experiência culinária única, que vai se desdobrar todas as noites em um peculiar e deslumbrante prédio sobre o Monte Sião, a apenas alguns minutos de distância do local da última ceia, o túmulo do Rei David, a vila de Silwan, Monte do Templo e o Muro das Lamentações. Juntamente com especialista em comida Hedai Offaim, estes dois chefs vão servir um novo diálogo culinário baseado na alimentação, os povos e as tendências que passaram por Jerusalém por milhares de anos.
O caldo de fogo de Jerusalém, os ingredientes duros e ásperos que foram lançados nessa mistura escaldante e da realidade em curso da cidade podem arruinar qualquer prato .... e ainda "3.876 metros" oferece a oportunidade de sentar-se juntos, comer, beber e sonhar.

The Jerusalem Sacred Music Festival (Setembro 9-12) - Encerrando a Temporada 2014 da Estação da Cultura de Jerusalém, o Festival de Música Sacra de Jerusalém reúne músicos e artistas de todas as religiões, cores e credos de todo o mundo para celebrar as suas tradições e crenças em uma das cidades mais sagradas do mundo. O festival oferece ao público o melhor da música mundial, cuidadosas produções e um programa turístico único seguindo os sons sagrados da cidade. A jóia do Festival da coroa é o Passeio Noturno, incluíndo dezenas de performances, cerimônias e encontros musicais coloridas da meia-noite até o sol nascer.
A riquíssima variedade de performances exalta e ecoa profunda diversidade da cidade e oferece uma experiência única. Mesmo os locais em que o festival será realizado, desde o Museu da Torre de David abrigados dentro das muralhas da Cidade Velha, a Caverna de Zedequias e o YMCA, tem muito significado espiritual e religioso que agregram profundidade para as performances que hospedam.

Para mais detalhes: http://www.jerusalemseason.com/en#


Fonte: Ministério de Turismo de Israel