segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Corrupção e educação moral

Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

Há algum tempo, os fatos de corrupção e desonestidade na gestão dos recursos públicos estão em evidência na opinião pública. No primeiro julgamento do “mensalão”, o STF pronunciou-se sobre a acusação de um enorme esquema de corrupção instalado nos altos escalões do Poder Federal e o povo pôde acompanhar tudo, em capítulos, pela televisão. Por decisão do mesmo STF, haverá uma segunda etapa no julgamento desse caso. É para ninguém ficar sem poder ver...
Mas não é o único caso; por vários cantos do Brasil pipocam acusações de desonestidade na gestão dos recursos públicos. Há para todos os bolsos e gastos... Será que a corrupção é maior agora do que no passado? Ou será que a polícia trabalha mais e sua ação ficou mais eficaz? Será que a maior divulgação dos crimes, ou de suspeitas de crimes, gera a impressão que o fenômeno da desonestidade está mais espalhado que nunca?
Certamente, não se pode atribuir esse fenômeno a uma causa apenas. Entre as várias causas, está a lentidão da Justiça, o que passa certa presunção de impunidade e leva a concluir que o crime compensa. Outra explicação para o aumento da desonestidade é a escassa educação para os padrões éticos de comportamento, onde o senso de justiça, de respeito pelo próximo e de retidão são desconsiderados.
Estaríamos diante de um relaxamento na formação da consciência ética e moral dos cidadãos? Será que isso ainda é objeto de educação? Quem se preocupa em educar para padrões éticos válidos para todos? Ainda há quem educa nas escolas sobre o que é bom ou mau, digno ou indigno, honesto e desonesto? Eis uma questão crucial.
Quem, sem ser logo contestado, ainda ousa afirmar valores éticos e morais universais e referenciais para todos?! Em tempos de individualismo e de subjetivismo, também os referenciais éticos da honestidade, da justiça, da dignidade e dos direitos acabam sendo relativizados e deixados para a decisão individual. E então estamos diante do caos ético.
A falta de uma educação voltada para comportamentos éticos e dignos é agravada pelo mau exemplo oferecido, infelizmente, muitas vezes por quem está em maior evidência. As palavras sobre educação das atitudes éticas são logo desmentidas pelos maus exemplos por causa da falta de ética.
O ladrão e o desonesto não nascem feitos, mas passam por um processo de “formação para o crime”; pequenas desonestidades não corrigidas preparam para atos delituosos sempre mais graves e expressivos. A consciência vai se habituando e já não reage mais.
Jesus, no Evangelho, nos previne contra o amor ao dinheiro, que pode se tornar uma verdadeira idolatria. E São Paulo diz que o amor ao dinheiro é uma verdadeira idolatria (cf Cl 3,5), pois leva o homem a dedicar toda a atenção e culto ao dinheiro. Leva mesmo a trair a própria consciência, a desobedecer aos mandamentos de Deus e a “vender a alma para o diabo’... A ganância e a avareza escravizam o ser humano.
À luz dessa verdade compreendemos a palavra de Jesus no Evangelho: “não podeis servir a dois senhores” (Lc 16,13). O amor ao dinheiro a ganância e a avareza podem se tornar uma verdadeira escravidão, levando o homem a servir esse “senhor” implacável, bem mais que a Deus. O único Senhor, que devemos servir sem reservas e acima de todas as coisas, é o Senhor Deus.
Um dia seremos chamados, como aquele administrador da parábola: “presta contas da tua administração” (Lc 16,2). Precisamos educar-nos para as virtude da fidelidade e da honestidade: “quem é fiel nas pequenas coisas, também é fiel nas grandes” (Lc 16,10). O bem mais precioso, que devemos administrar com lealdade e honestidade, é nossa própria vida.
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 24.09.2013
Fonte: CNBB

domingo, 29 de setembro de 2013

Inscrições para os Prêmios de Comunicação da CNBB têm início no dia 30

No período de 30 de setembro a 31 de dezembro de 2013, estarão abertas as inscrições para os “Prêmios de Comunicação da CNBB”. Os prêmios são promovidos pela Conferência dos Bispos por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação. Serão escolhidos os melhores trabalhos produzidos entre 2012 e 2013, cujos objetivos coincidam com valores humanos, cristãos e éticos. A cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá durante a 52ª Assembléia Geral dos Bispos, programada para o mês de maio de 2014, em Aparecida (SP).
São quatro categorias, sendo os prêmios Margarida de Prata para o cinema, Microfone de Prata para o rádio, Clara de Assis para a televisão e Dom Hélder Câmara para a imprensa. “Nesta longa trajetória, a CNBB vem trabalhando para que essas produções culturais estejam sustentadas nos valores humanos, éticos e cristãos. Desta forma, a Conferência busca estabelecer um diálogo com o mundo da comunicação, da cultura e da criação artística e, ao mesmo tempo, reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais”, destaca a assessora da Comissão para a Comunicação, Ir. Élide Fogolari.
Confira no site da CNBB os regulamentos de cada prêmio e a ficha de inscrição: www.cnbb.org.br
Reconhecimento
Completando 46 anos, o prêmio Margarida de Prata é um dos mais antigos. Foi criado em 1967 e já premiou mais de 100 filmes brasileiros entre longas e curtas-metragens e menções especiais. Ir. Élide Fogolari lembra que esse prêmio surgiu no período da Ditadura Militar no Brasil, para um contraposição contra a restrição do Governo sobre as produções culturais. A premiação é reconhecida pelos cineastas e produtores nacionais.
Foram premiados cineastas como Walter Salles por Central do Brasil, Terra estrangeira e Abril despedaçado; Silvio Tendler por Os anos JK, Jango, Castro Alves- Retrato do poeta e Utopia e barbárie, Josué de Castro, cidadão do mundo; Roberto Farias por Pra frente Brasi; Leon Hirszmann por São Bernardo, Eles não usam black-tie e Imagens do inconsciente; João Moreira Salles por Nelson Freire, entre muitos outros.
Conheça os prêmios
- 11º Prêmio Dom Hélder Câmara de Imprensa foi criado em 2002. Tem por objetivo premiar profissionais da mídia imprensa, cujas reportagens tragam em seu conteúdo valores humanos, sociais, políticos, cristãos e éticos, com vistas a construção da cidadania e a construção da cultura da paz.
- 8º Prêmio Clara de Assis para a Televisão foi criado em 2005. Tem por objetivo premiar programas televisivos nacionais, produzidos e exibidos por emissoras comerciais, educativas ou comunitárias brasileiras e que trazem em seu conteúdo valores humanos, sociais, políticos, cristãos e éticos.
- 44º Prêmio Margarida de Prata foi criado em 1967 pela Central Católica de Cinema, no âmbito do então Secretariado de Opinião Pública da CNBB. Tem por objetivo premiar as produções nacionais do cinema brasileiro, obras que apresentem em suas temáticas e artística valores humanos, éticos e espirituais.
- 22º Prêmio Microfone de Prata foi criado em 1989. Tem como objetivo principal incentivar e apoiar a produção e a qualidade de programas radiofônicos não só religiosos, evangelizadores, mas também de promoção humana, reconhecendo o valor do que já se faz e buscando aperfeiçoar.
 
Fonte: CNBB

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sábado, 28 de setembro de 2013

A Cena Cultural em Israel


Me lembro perfeitamente de quando comecei meu caminho no mundo das artes e constantemente ouvia sobre as infindáveis opções culturais nesse pequeno espaço de terra. Entretenimento para todas as idades, línguas e “espécies”. Programações noite a dentro (que realmente vão até o amanhecer), pequenas casas de shows, teatros escondidos dentro de estação de ônibus (que lotam todas as noites), feiras de arte, música e moda em todos os cantos.

Na cena musical desde shows dos mais especiais como Madonna e Barbra Streisand, a Orquestra Filarmônica de Israel conduzida por Zubin Mehta até festivais de música electro-indie no deserto, que acontecem a 1 hora da cidade, e que nos fazem sentir como se estivéssemos em um tipo Woodstock por algumas horas. Encontros mais íntimos de cantores com seu fãs em pequenos bares nas ruas conhecidas pela boemia da cidade como Bialik, Geula, Levontin 7 e a Ozen Bar, bares em geral gerenciados por músicos de muito bom gosto, com espaço para novos e talentosos músicos assim como tradicionais e nomeados como Beri Sakharof, e que possuem programação muitas vezes do início da tarde até a manhã do dia seguinte.

 

De vez em quando comparo os dias e noites daqui com outras grandes cidades no mundo e me dou conta da rapidez que os minutos passam e da intensidade feroz da vida em Israel.

No mundo do teatro, no qual adentrei não faz muito tempo, a novidade está no circuito alternativo. Acredito que isso vem acontecendo em virtude do cansaço do público frente aos antigos assuntos como judaísmo, holocausto, Tanach… O mundo do teatro alternativo tem ganhado mais e mais espaço. A situação econômica dos artistas frente aos grandes teatros como Habima (Teatro Nacional) e HaCameri não tem sido simples e os mesmos tem aderido de forma massiva a casas como Tzavta (Ibn Gvirol), Teatro HaSimta (em Yaffo) e Teatro Tmunah (no sul de Tel Aviv), onde faço a curadoria e produção de arte da peça “חלום על נייר זכוכית” (Chalom Al Niar Zchuchit), lenda urbana sobre sonhos e valores na sociedade hoje. As obras nestas casas de teatro vem a ser mais ligadas com o cotidiano do público e também dos atores. Obviamente com preços mais acessíveis, o que tem lotado suas salas. Dessa forma Tel Aviv vem criando pequenos Sohos e bairros como Florentin, Neve Tzedek e Yafo imitam a vida como a vida imita a arte.

O que talvez faça uma grande diferença no espectro cultural do pais, principalmente daqueles que vivem perto ou nos próprios centros urbanos, é a necessidade de aprendizado e a importância que a arte-educação tem na sociedade. Cá entre nós não se pode dizer que o israelense (e coloco dentro deste termo todos aqueles que nasceram aqui ou imigraram jovens) é o supra sumo da cultura… No fim das contas vivemos aqui numa miscelânea de identidades e na conhecida “cultura do grito”  (por que querendo ou não vivemos todos no  Oriente Médio acreditando que somos diferentes dos que nos rodeiam, mas isto é assunto para outro momento), porém ainda me impressiono com a quantidade de famílias inteiras que chegam aos museus na Noite Branca (noite em que a cidade está repleta de eventos e os espaços culturais tem entrada franca) e em todo decorrer do ano também. Um outro fator importante na observação das razões de porque este meio é tão rico é o sucesso do termo arte-educação.

Um dos melhores museus para exemplificar esta realidade é o Children’s Museum, onde sou responsável pelo desenvolvimento de conteúdo e faço parte do grupo de curadoria, que é localizado em Holon, a 20 minutos de Tel Aviv, cidade conhecida hoje em dia como cidade da cultura e do esporte. O museu é vivenciado de forma experiencial através de uma visita guiada com o objetivo que o visitante rompa com conceitos pré-existentes frente a uma diferente realidade.

No museu encontramos a exposição “Diálogo com o Escuro”, onde por uma hora o espectador não vê absolutamente nada e tenta se colocar no lugar de um deficiente visual, acontece o mesmo em “Convite ao Silêncio”, onde o público passeia no universo de surdos via diversas atividades, “Diálogo com o Tempo”, onde nos colocamos no lugar de um velho e por último “Na altura dos Olhos”, que traz artes para crianças de forma muito mais acessível. Ou seja, famílias inteiras desde os 2 anos de idade até 120 passam o dia dentro do museu, que está sempre lotado, principalmente na época de festas.  Em Holon estão também o Museu de Comics e o Museu de Design, o último conhecido mundialmente por sua arquitetura. O Museu de Arte de Tel Aviv também possui um belo departamento de educação, para todas as idades, munido de importantes profissionais das artes.

E por último a obra prima: Israel Museum. Localizado em Jerusalém, além dos pergaminhos do Mar Morto, toda a parte arqueológica e judaica é dono de um dos acervos de artes visuais mais ricos que já tive a honra de presenciar. O museu está entre os 10 maiores do mundo e talvez a parte mais especial do mesmo seja o departamento jovem, o que faz o museu tão acessível e visitado. Esse departamento funciona todos os dias, é subsidiado por diversos doadores e tem como objetivo simplificar e aproximar o grande público às artes. Está constituído de workshops, uma grande biblioteca de livros infanto-juvenis – a única do mundo organizada alfabeticamente pelo nome do ilustrador e não do autor – e exposições itinerantes de grandes nomes como Escher, Picasso e também de estudantes. Eu diria que o ponto comum e especial entre todos os museus que citei acima é o espaço que possuem para atividades didáticas, ou seja, arte-educação e trabalho que fazem para aproximar o público em geral das artes.

 

Para aqueles que seus parâmetros de tamanho são única e exclusivamente medidos a metros realmente seu lugar não é por aqui. É possível que o Israelense se orgulhe em dizer que Tel Aviv é uma pequena Nova Iorque, no entanto eu me orgulho muito mais em dizer que ela é uma pequena megalópole, rica em diversidade de pessoas ligadas pela sua cultura, que tem muito em comum com a Big Apple porém cheia de charme encantos do Oriente Médio.

 

Fonte: Conexão Israel


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Encontro ecumênico prepara Seminário sobre missão

A preparação de um Seminário Ecumênico sobre missão, tendo presente a realidade atual de pluriculturalismo, foi a pauta do encontro, realizado nos dias 19 e 20 de setembro, na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília (DF). Participaram representantes das Igrejas que compõem o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).
Na ocasião, os representantes falaram sobre seus projetos de missão e como lidam com o ecumenismo. Em seguida, foram feitos encaminhamentos para a organização prática do Seminário que deverá ocorrer nos dias 21 a 24 de agosto de 2014, em São Paulo com o tema: “Missão, Laicato e Ecumenismo”.
A iniciativa é uma proposta da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentada ao Conic, por meio de três comissões: Laicato, Ecumenismo e Ação Missionária. O presidente da Comissão para o Laicato da CNBB e bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen,  destaca a importância desse esforço articulado. “Falamos sempre da pastoral de conjunto. Unir algumas comissões em torno de uma questão específica cria comunhão e unidade para não ficarmos fazendo pacotes isolados. Com esse espírito esperamos envolver as outras igrejas cristãs do Conic”. O bispo elogiou o clima de fraternidade do encontro e salientou que cada igreja tem sua característica, seu carisma, e que desejam trabalhar na convergência e não na divergência. “Respeitando isso, vemos que existem ações comuns na busca do Reino de Deus”.
A pastora luterana e secretária geral do Conic, Romi Márcia Bencke, explica que a proposta do Seminário é reunir as igrejas cristãs para refletir sobre o que significa fazer missão num mundo plural. “Discutir esse tema é um desafio para todas as igrejas, diante duma pergunta que todos se fazem: como fazer missão hoje em que as confissões são as mais variadas?”.
Segundo o assessor da Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da CNBB, padre Elias Wolff,  “o essencial é aprofundar a dimensão ecumênica da missão de acordo com as orientações do Concílio Vaticano II sabendo que o diálogo é conteúdo e método da missão”. Ele recorda que no Brasil, existem desafios para a missão, “que exigem das igrejas um trabalho de cooperação ecumênica, sobretudo nas áreas da violência, do desemprego, com moradores de rua, povos indígenas, quilombolas, entre outras situações. As igrejas juntas podem ajudar na busca de soluções dos problemas. A missão não deve dividir ou causar obstáculos para a integração social”, defende.
Participaram da reunião representantes da Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia e Igreja Presbiteriana Unida. O grupo volta a se reunir no início do mês de outubro.
 
Fonte: CNBB

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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Israel: Terra de leite, mel, sol e chuva


O Estado de Israel localiza-se no continente asiático, em uma região conhecida desde o princípio do século XX como Oriente Médio 1. Localizada a não muitos quilômetros da Europa e da África, o pequeno país de 22.072 km² 2 acaba por ser influenciado climaticamente por três continentes e possui uma variedade de vegetação e clima desproporcionalmente abrangente para seu tamanho. Podemos chegar a ver neve em Jerusalém, que se localiza a pouquíssimos quilômetros do Deserto de Judá, onde a temperatura chega a 45º no verão. Pouco mais de 200 km separam o Lago Kineret (ou Mar da Galileia), onde chega a chover 28 dias por mês durante o inverno, do seco Deserto do Neguev. Por falar em Neguev, o que dizer de Mitzpe Ramon, localizado no coração do deserto onde esporadicamente neva no inverno? A geografia de Israel é complexa como o mosaico cultural do país: há de tudo, e tudo está misturado. Falaremos um pouco sobre isso, então.

 

Não sou geógrafo, mas me recordo um pouco das minhas aulas de geografia dos ensinos fundamental e médio. O clima em Israel é temperado mediterrânico. O clima temperado se caracteriza por ter as quatro estações do ano bem definidas. O clima mediterrânico tem como marca os verões extremamente secos e os invernos chuvosos, ao contrário do que acontece na maior parte do mundo. Isto se dá porque os ventos quentes do Saara empurram as nuvens do Mediterrâneo para longe da costa, impossibilitando as chuvas de verão. Ou seja: além de não chover durante todo o verão, os ventos (sobretudo no deserto e na orla) são quentes. E durante o inverno, que raramente chega a ter temperaturas negativas, a sensação térmica diminui em dias chuvosos e ventosos. Primavera e outono são os meses mais agradáveis, com temperaturas amenas, chuvas esporádicas e dias ensolarados. Evidentemente que quanto mais se aproxima do verão, mais quente é o primavera, assim como seu princípio é mais frio e chuvoso por começar logo que termina o inverno. O mesmo acontece com a outono nos períodos próximos às estações mais extremas.

 

Nada do que foi escrito até agora é estranho para alguém que já foi a Península Ibérica, sul de Itália ou França, litoral norte da África, Bálcãs, Turquia ou outros países litorâneos situados após o Estreito de Gibraltar. O que há de especial em Israel são as grandes diferenças climáticas existentes dentro de um país tão pequeno. Darei aqui, então, minha narrativa pessoal sobre as condições climáticas do país onde vivo.

 

Nascido e criado no Rio de Janeiro, a umidade e o calor não são novidade na minha vida. Como boa parte dos cariocas presunçosos, eu nunca imaginei que seria difícil para alguém como eu acostumar-me com o calor em nenhuma parte do mundo. Ledo engano. O calor do verão israelense beira o insuportável! A temperatura máxima na maior parte habitada do país raramente ultrapassa os 33º, mas a violência com a qual o sol toca a superfície, aliada aos ventos quentes, comuns em quase todo o território, faz com que a sensação térmica chegue aos 40º facilmente. A diferença em relação ao Brasil é o que eu chamo ironicamente de falta de esperança: não há a mais remota chance de que chova após o dia 15 de junho. Não há frente fria. Não há queda brusca de temperatura. São pelo menos 90 dias de calor insuportável. E pode piorar: há algo em Israel chamado sharav: ondas de calor vindas do deserto do Saara, que elevam de 2 a 5º a temperatura, fazendo qualquer carioca malandro pedir arrego. Voltaremos a ele mais tarde.

 

Evidentemente o calor não é igual em todas as regiões. Em cidades mais altas como Jerusalém, Safed ou no Golã, há ventos frescos durante o verão. O sol é acachapante como em qualquer lugar, mas as sombras e as noites são bem mais agradáveis. A região chamada de “Centro” (litoral oeste e sua periferia), que envolve Tel-Aviv, é caracterizada pela umidade. Durante os três meses do verão não há vento fresco. As noites são quentes e o suor é inevitável. A maioria dos israelenses detesta a umidade. Eu hoje também a detesto: clima úmido e calor atuando juntos são agradáveis somente quando há chuvas torrenciais equilibrando a temperatura. O Neguev, por incrível que pareça, pode ser menos radical: o clima é seco, a umidade do ar pode chegar aos 5% durante o verão. A temperatura tem máximas de mais de 40º, e o sol junto ao vento quente tornam o clima pesado para respirar. No entanto, as sombras e a noite são muito mais amenas que o litoral. Fugir do sol é uma boa dica. O Deserto do Neguev, no entanto, não é a região mais quente do país. Há outros dois desertos em Israel: o Deserto de Judá (que abarca também parte da Cisjordânia), onde se localizam o Mar Morto e a antiga fortaleza de Massada e o deserto de Arava, no extremo sul do país, chegando até o Mar Vermelho (onde se localiza o balneário de Eilat). Por lá o clima seco não ajuda a amenizar o clima nem à noite, e a temperatura pode chegar aos 46º. E a região do Mar da Galileia, segundo a Wikipedia, registrou a maior temperatura da história do país 3: 53,9º em 1942. A região é úmida e quente. Em outras palavras: junta o que há de pior do verão em cada região do país.

 

Meu texto pode parecer um desabafo, mas, acredite, os israelenses em sua maioria adoram o verão. Pode ser que haja alguma influência da infância, já que é justamente no verão que ocorrem as “longas férias”. Mas boa parte dos israelenses lota as praias do país: de Ashkelon a Naharia, todas as praias estão abarrotadas de junho a setembro. Eilat, com seus 46º, é uma loucura! Famílias, soldados de férias, jovens, idosos e turistas estrangeiros de todas as idades entopem a cidade e divertem-se torrando suas peles. Explicável? Sim, para mim, sim.

 

Nunca vivi na região sul do Brasil, mas sei que o inverno por lá é bem mais rigoroso e longo comparado ao resto do país. Em Israel é assim, também. Eu, judeu ashkenazi, normalmente não sofro com o frio. Me agasalho bem e caminho pelas ruas de Tel-Aviv ou até mesmo de Jerusalém sem reclamar. Aos poucos o corpo se acostuma. Mas é de fato desagradável saber que a calça comprida me acompanhará invariavelmente todos os dias durante quatro ou cinco meses. Assim é o inverno aqui: longo, como é na Europa. Um pouco mais ameno do que na maioria dos países do velho mundo. Mas nem tanto.

 

A região do Centro é bem mais amena. No início do século XX ainda nevava em Tel-Aviv. Amigos meus juram ter presenciado neve na cidade de Kfar Saba (a 30 minutos de Tel-Aviv) nos anos 1990. Pode ser. Mas hoje, se a temperatura na região chega aos 5º, certamente será o dia mais frio do ano. O inverno no litoral israelense é um pouco mais frio e bem mais chuvoso do que o inverno paulistano.. A temperatura varia dos 6 aos 15º, em geral. Ninguém veste ciroulas, mas muitos telavivim 4 logo nos primeiros meses da estação, aproveitam a primeira brisa fresca e tiram dos seus armários seus sobretudos comprados em Paris para desfilar pelas ruas na moda do inverno. Dizem ser mais elegante, não sei. De moda eu não entendo muito.

 

Em Jerusalém isto é justificável. No fim de agosto as noites na cidade (e nos arredores, como na cidadezinha onde eu vivo) já são frias a ponto de exigir um suéter ou algo do gênero. No fim de setembro as noites já estarão frias. Outubro é como Tel-Aviv em janeiro. Novembro já não se vê mais ninguém com as pernas de fora. E de dezembro a março, o frio é intenso. A temperatura quase nunca chega aos negativos, mas a sensação térmica, sim. O vento é uma característica marcante da região, composta por montes e vales. Russos-israelenses já me disseram que não passavam tanto frio nos seus países de origem. Exageros à parte, o visitante ou o novato não podem deixar-se enganar pelos números: a temperatura não representa a sensação térmica nem no inverno, nem no verão. Esta é uma máxima sobre o clima israelense.

 

O país inteiro é frio. Haifa é fria. A Galileia é fria. O Neguev é frio. E o Golã é estupidamente frio. Em Jerusalém a neve pode aparecer de surpresa, mas igualmente pode não dar as caras. No Golã há neve em todos os anos. Às vezes mais, às vezes menos, mas há. E há muita chuva. Mais do que no Centro. O norte do país, em 2012, registrou um mês de janeiro com 28 dias de chuvas. A quantidade de água que caiu, no entanto, não foi suficiente para encher o Mar da Galileia, que, curiosamente, necessitou de pouco menos de 10 dias em janeiro de 2013 para, depois de 10 anos, finalmente ultrapassar a linha vermelha 5 que tristemente o caracterizava. Frio com chuvas é como se sente o inverno aqui. No deserto, obviamente, se chove pouco, mas pode haver até mesmo tempestades, que, mescladas com areia representam um perigo aos motoristas que encontram-se nas estradas sulistas. Com exceção de Eilat e do Mar Morto, durante o inverno, em nenhuma região do país se vê gente caminhando com braços ou pernas de fora, e isto não tem absolutamente nada a ver com a religiosidade do cidadão. Exceto, claro, quando chega um sharav. As mesmas ondas de calor que às vezes aparecem durante o verão, podem dar as caras no inverno e alegrar as pessoas. As temperaturas sobem, de repente, aos 20, 22, 27, até 30º, tornando o clima agradável e às vezes até enchendo as praias. O que é um pesadelo no verão, pode ser um sonho no inverno! Eu costumo dizer que o sharav durante o inverno nos leva à primavera. Se chega durante a primavera ou o outono, nos leva ao verão. E se chega durante o verão, nos leva ao inferno. É mais ou menos por aí…

Se você pensa em visitar Israel e não tolera o frio, pense bem antes de comprar a sua passagem. Se seu problema for com o calor ou com o sol forte, não venha durante o verão. A maior parte do ano, entretanto, registra temperaturas agradáveis: do fim de março ao início de junho, assim como do meio de setembro ao fim de novembro, na maior parte do país o clima estará ameno, possivelmente bom para ir à praia, para caminhas, fazer trilhas e etc. As chuvas são escassas e as roupas de frio podem ser leves. Isso, claro, se nenhum sharav chegar durante a sua estadia. Mas são só três ou quatro dias. E se você for aventureiro(a), e desejar conhecer um pouco dos extremos do país, desafie o verão e o inverno. Não deixa de ser uma experiência. Só venha preparado, com roupas de frio ou protetor solar. E beba água. Muita água.

Fonte: Conexão Israel

 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Artigo Padre Juarez: Obrigado: a palavra que pode mudar o mundo

Eu tenho o costume dizer “obrigado” para tudo. Diante de um favor que me é feito, diante de uma gentileza a mim oferecida ou até mesmo diante de um sorriso sincero. Não tenho dúvida, logo digo “obrigado”. Gosto muito desta palavra cada vez mais em desuso. Entristeço-me ao perceber que tem-se recorrido cada vez menos a esta palavra tão doce e cheia de significado. E olha que não é somente entre os jovens que ela tem sido pouco usada. Constato, com perplexidade, que muita gente mais velha tem deixado de lado a tal palavrinha mágica. Mas por que se tem dito cada vez menos “obrigado”? Vou tentar explicar:
1. As pessoas estão cada vez mais orgulhosas e acreditam que não é preciso agradecer porque os outros têm obrigação de fazer aquilo que se propuseram a fazer. Depois de passarmos as compras pela caixa do supermercado saímos dali como entramos, sem um mínimo gesto de carinho para com aquela moça. Não nos damos o trabalho de esboçar um sorriso e dizer “obrigado”, afinal é “obrigação” dela nos servir.
2. Os pais não ensinam mais seus filhos a agradecer. É isso mesmo, eu já presenciei pais com seus pequenos diante de pessoas que lhe fizeram favores, e eles nem para dizer aos filhinhos: “Como é que se diz?” – entristeço-me ao ver mais um sendo criado sem a devida sensibilidade.
3. As pessoas não sabem o real significado da palavra “obrigado”. Ora, se não sei o que uma palavra significa, como posso usá-la?
Considero a palavra “obrigado” a mais bela de nossa língua: ela vem da expressão latina ob+ligatus, que na evolução natural para o português deu obrigado”. Ob+ligatus significa que estamos ligados de alguma forma. Ao dizer “obrigado”, estamos declarando ao outro que o nosso coração está ligado ao coração dele. Que linda  expressão! Soa como juramento! Ao receber um favor, ao nos sentirmos valorizados, ao receber um presente ou ao nos alegrarmos com a presença do outro, dizemos “obrigado”.
Ao dizer esta palavra estamos declarando: “De hoje em diante meu coração está ligado ao seu”. É fazer um pacto de amor e ao mesmo tempo se colocar à disposição do outro. A palavra tem um significado lindo e por isso deve ser usada sempre. Abuse da expressão “obrigado”. Diga sempre, repita-a no dia a dia, mas, sobretudo, viva e ensine a todos, principalmente a seus filhos, que esta palavrinha tem o poder de mudar o mundo. Obrigado por ler este texto. Que meu coração fique ligado para sempre ao seu.

Padre Juarez de Castro

Fonte: Revista Viva Mais

domingo, 22 de setembro de 2013

CNBB divulga material da Campanha para Evangelização 2013

Já estão disponíveis para download no site da Conferência os materiais da Campanha para a Evangelização 2013. O evento tem início na solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo em 24 de novembro e se estende até o 3º domingo do Advento. A Coleta Nacional será realizada em 15 de dezembro nas paróquias e comunidades do Brasil. O resultado é todo direcionado para os trabalhos de evangelização, nos vários níveis: diocesano (45% do total arrecadado), regional (20%) e nacional (35%).
“A campanha existe para arrecadar recursos para os projetos de evangelização, sendo importante para a sustentabilidade dessas ações na Igreja. Também busca atender as estruturas eclesiais que estão a serviço da missão evangelizadora. Por isso, é necessário que todos participem para que alcancemos os objetivos esperados”, motiva o secretário executivo da CE 2013, padre Luiz Carlos Dias.
A Campanha para a Evangelização foi instituída pelos bispos em 1997 e realizada pela primeira vez em 1998, com o objetivo de despertar nos fieis o compromisso evangelizador e a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil. A CE tem o slogan “evangeli.já”, que faz referência a palavra evangelizar. 
O presidente da Comissão Episcopal da Campanha para a Evangelização, dom Murilo Ramos Krieger, explica o lema Eu vos anuncio uma grande alegria!", proposto para este ano. “Queremos que a CE de 2013 seja marcada pela alegria - alegria que nasce do dom que o Pai nos faz de Seu Filho Jesus no Natal; alegria pelo privilégio de termos sido chamados para ser evangelizadores. Por isso, escolhemos como lema da CE de 2013 o anúncio dos anjos aos pastores de Belém”.
 
Fonte: CNBB

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sábado, 21 de setembro de 2013

Descobertas em Jerusalém peças de ouro e joias do Império Bizantino


Jerusalém - Arqueólogos israelenses descobriram 36 peças de ouro, um medalhão e várias joias que datam da época bizantina na Cidade Velha de Jerusalém, anunciou a Universidade hebraica da cidade sagrada.

A diretora das escavações, Eilat Mazar, citada em um comunicado, mencionou "uma descoberta impressionante que só acontece uma vez na vida".

O tesouro inclui 36 peças de ouro, um medalhão em ouro com um candelabro judaico entalhado e várias joias em ouro e prata.

Foi descoberto a 50 metros do muro sul da Esplanada das Mesquitas, que muitos judeus chamam de "Monte do Templo" e veneram como local de templos judaicos dos reis Salomão e Herodes.

Eilat Mazar disse que as escavações neste perímetro tornaram possível descobrir vários objetos da época do templo de Salomão, destruído pelos babilônios em 586 antes de Cristo, segundo a tradição judaica. Mas de acordo com a cientista, descobertas que datam do século VII depois de Cristo são completamente inesperados.

"A explicação mais provável é que (...) o local onde se escondeu o tesouro teria como objetivo destacar onde devia ser construída uma nova sinagoga, em um local próximo ao Monte do Templo", informou Mazar no comunicado.

"O que é certo é que o objetivo (...) foi um fracasso. O tesouro foi abandonado e seu proprietário nunca pode recuperá-lo", acrescentou.

Levando em conta a época e a forma como os objetos foram encontrados, Mazar considera que foram "abandonados no contexto da conquista persa de Jerusalém em 614", continua o comunicado.

"Após a conquista de Jerusalém pelos persas, muitos judeus voltaram a esta cidade com a esperança de encontrar liberdade política e religiosa e eram a maioria da população. Mas os persas, com a decadência do seu poder, ao invés de se aliar aos judeus, procuraram o apoio dos cristãos e autorizaram estes a tirar os judeus de Jerusalém", diz o texto.

Fonte: Info Abril

 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Padre Brochero, beatificado na Argentina, evocado pelo Papa como modelo para todos os padres

Após as Ave-Marias, o Santo Padre recordou que ontem, sábado, na Argentina, foi proclamado Beato José Gabriel Brochero, padre da diocese de Córdoba, nascido em 1840 e falecido em 1914.
“Animado pelo amor de Cristo, dedicou-se inteiramente ao seu rebanho, para levar todos ao Reino de Deus, com imensa misericórdia e zelo pelas almas”
O Papa sublinhou que Padre Brochero “estava com as pessoas e procurava levar o maior número possível a fazer os exercícios espirituais”. Mencionou também o facto de que na fase final da sua vida, ficou cego e leproso, mas sempre “cheio de alegria, a alegria do bom Pastor, a alegria do pastor misericordioso”. E prosseguiu, em espanhol:
“Desejo unir-me à alegria da igreja na Argentina pela beatificação deste pastor exemplar, que a dorso de mula percorreu incansavelmente os áridos caminhos da sua paróquia, procurando, casa por casa, as pessoas que lhe tinham sido encomendadas, para as levar a Deus”
O Papa concluiu esta referência ao novo Beato convidando a pedir a Cristo para que, por sua intercessão, “se multipliquem os sacerdotes que, imitando padre Brochero, entreguem a sua vida ao serviço da evangelização, tanto de joelhos diante do crucifixo, como também dando testemunho por todo o lado, do amor e da misericórdia de Deus.
Voltando a falar em italiano, o Papa Francisco recordou que decorreu em Turim, , a Semana Social dos Católicos Italianos, tendo como tema “Família, esperança e futuro para a sociedade italiana”. Saudando os participantes, congratulou-se pelo “grande empenho que existe na Igreja em Itália com as famílias e pelas famílias e que é também – disse – um forte estímulo para as instituições e para todo o país. “Coragem! Para a frente, por este caminho da família!”
A propósito da Beatificação do Padre Brochero, o Santo Padre enviou ao arcebispo de Santa Fé, D. José Maria Arancedo, Presidente da Conferência Episcopal Argentina, uma Carta em que se congratula com esta beatificação e evoca a figura deste “pastor com o odor das ovelhas, que se fez pobre entre os pobres, que lutou sempre para estar muito perto de Deus e das pessoas, que fez e continua a fazer tanto bem, como uma carícia de Deus ao nosso povo que sofre”.
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“Apraz-me pensar hoje em Brochero pároco, sobre a sua mula “malacara”, percorrendo as áridas e desoladas estradas dos 200 quilómetros quadrados da sua paróquia, procurando casa por casa os vossos bisavós e avós para perguntar se precisavam de alguma coisa e para os convidar a fazer os exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola. Conheceu todos os cantos da sua paróquia. Não ficou na sacristia a pentear as ovelhas”:

“O Cura Brochero – prossegue o Papa Bergoglio – era uma visita do próprio Jesus a cada família. Levava consigo a imagem da Virgem, o livro das orações com a Palavra de Deus e as coisas necessárias para celebrar a Missa quotidiana.” “Brochero falava de um modo que todos percebiam porque lhe vinha do coração, da fé e do amor que ele tinha por Jesus”.

Na sua carta ao Presidente dos Bispos Argentinos, o Papa recorda que Padre Brochero “colocou a oração no centro da sua acção pastoral”. Passava horas “diante do Crucifixo para conhecer, sentir e apreciar o imenso amor do coração de Jesus, e tudo se concluía com o perdão de Deus na confissão, com um sacerdote cheio de caridade e misericórdia. Tantíssima misericórdia!”

O Santo Padre exalta “esta coragem apostólica de Brochero, cheio de zelo missionário”. Numa beatificação – observa o Papa – é muito importante a actualidade pastoral: “Padre Brochero tem a actualidade do Evangelho, foi um pioneiro que percorreu as periferias geográficas e existenciais para a todos levar o amor, a misericórdia de Deus”. Não ficou no seu escritório paroquial. “Saiu à busca das pessoas, como um sacerdote da rua, na fé. É isto o que Jesus quer hoje, discípulos missionários! Viajantes da fé”.
“Brochero – prossegue ainda Papa Francisco na sua Carta – era um homem normal, frágil, como qualquer um de nós, mas conheceu o amor de Jesus, deixou plasmar o seu coração pela misericórdia de Deus”. Ele soube “sair da gruta do egoísmo mesquinho que todos temos, vencendo-se a si mesmo, superando com a ajuda de deus aquelas forças interiores das quais o demónio se serve para nos encadear no comodismo, na busca do divertimento momentâneo”. Brochero “escolheu o sacrifício de trabalhar pelo Reino de Deus, pelo bem comum que a imensa dignidade de cada pessoa merece como filho de Deus”.
“Deixemos que o Cura Brochero entre hoje, com mula e tudo, na casa do nosso coração e nos convide à oração, ao encontro com Jesus, que nos liberta das cadeias das sairmos pelas ruas a procurar o irmão, a toca a carne de Cristo naquele que sofre e tem necessidade do amor de Deus” – conclui o Papa.


Fonte: Rádio Vaticano

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Israelenses auxiliam refugiados sírios


Uma ONG israelense “secreta” está fornecendo mantimentos, remédios e produtos de higiene a refugiados da Síria, país que não tem um acordo formal de paz com Israel.

“As pessoas não pedem licença para matar, então nós não pedimos licença para salvar vidas”, afirmou Yael, dirigente da ONG, que não pode se identificar, em entrevista ao jornal The Jerusalém Post. A entidade já distribuiu mais de 670 toneladas de mantimentos, 70 toneladas de produtos de higiene e 120 toneladas de roupas e outros produtos. “Temos uma rede de cerca de 1.200 voluntários israelenses e o apoio aos refugiados ocorre por meio de contatos clandestinos, já que a Irmandade Muçulmana persegue qualquer um que tente apoiar os refugiados e não pertença aos seus quadros”, afirmou Yael. A ONG já realizou operações semelhantes de apoio a refugiados em outros países cujos governos são hostis a Israel, como Paquistão e Sudão. A guerra civil na Síria, que já dura dois anos, matou pelo menos cem mil pessoas e forçou dois milhões de pessoas a se refugiarem em países vizinhos, principalmente a Jordânia e a Turquia.

Fonte: Pletz

terça-feira, 17 de setembro de 2013

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Artigo Padre Juarez: A mesa é o altar onde você se entrega ao outro

Uma das coisas mais corriqueiras e normais do nosso dia a dia é a refeição. Comer faz parte da nossa vida como necessidade básica para a sobrevivência e talvez por isso não paramos para refletir e dar a devida importância a esse gesto. Mas se a refeição é uma necessidade básica para a nossa vida e saúde, ela se torna um tempo precioso para a sobrevivência das nossas relações, pois é na hora de comer que estamos juntos.
A refeição é o momento de estar junto, em comunhão. Se os momentos de nossa refeição forem somente para comer e satisfazer o nosso apetite, não vamos ultrapassar a dimensão animal, pois afinal os animais também comem e bebem. Mas esse momento é bem mais do que isso: é partilha, não só da mesa, mas da vida. É troca de olhares, é disponibilidade de coração.
É a hora certa de celebrarmos os dons que recebemos; é o momento de compartilhar a nossa vida, nossas experiências. A refeição que partilhamos com alguém é um dos momentos mais sagrados que existem. É sagrado porque, ao redor da mesa, nos tornamos vulneráveis, necessitados e com o coração aberto para partilhar. Não é só comer e beber. Você está diante do outro, sendo o que você é, revelando o que é, fazendo o que você faz.
Em torno da mesa nos tornamos família, mesmo sem laços de sangue. Somos amigos, somos comunidade. A mesa é lugar de entrega, de doação, de escuta e de oferta de si mesmo. Se o altar é onde Deus se entrega em oblação, a mesa é o lugar onde nos entregamos ao outro.
Valorizar o momento da refeição, o estar junto ao redor da mesa, é buscar um caminho que me conduza ao coração do outro. É bom evitar o gesto grosseiro de ficar falando ao celular enquanto se come. Faz-se cada vez mais necessário desligar os smartphones ao sentarmos à mesa, pois só assim nos livramos das tentações de postar uma foto ou publicar comentários nas redes sociais. É muito bom resgatar o hábito de fazer refeições em família, de estar com os amigos para partilhar um alimento. É bom evitar que cada um faça o seu prato e vá comer em frente à televisão, como se estivesse comendo em qualquer lugar, de qualquer maneira.
Comer ao redor da mesa é uma ocasião muito especial para sentir-se como família, companheiros e irmãos. Lembre-se: a mesa é o altar onde você se entrega ao outro para que ele entre em sua vida.

Fonte: Revista Viva Mais

domingo, 15 de setembro de 2013

CNBB e entidades entregam documentos sobre Reforma Política à Câmara dos Deputados

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e as entidades que fazem parte da Coalização Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas entregam hoje, dia 10, às 14h30, ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, a proposta de projeto de lei de iniciativa popular e o manifesto em prol do fortalecimento dos mecanismos de democracia direta.
Representarão a CNBB, no ato de entrega dos documentos, o presidente e os membros da Comissão Episcopal para a Reforma Política, respectivamente, dom Joaquim Mol, padre José Ernanne Pinheiro, Marcello Lavanere e Carlos Moura.  Também estarão presentes representantes das diferentes entidades que assinaram o manifesto no dia 3 de setembro, durante o lançamento da Coalização Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas, entre elas: a Comissão Brasileira Justiça e Paz, OAB, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Plataforma dos Movimentos Sociais, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Central Única dos Trabalhadores, UNE, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs e a Frente Parlamentar pela Reforma Política.
O objetivo da Coalizão é fazer com que a proposta de projeto de lei sobre Reforma Política entre na pauta do Congresso ainda este mês e que já valha para as eleições de 2014. Para tanto, será preciso envolver a sociedade no debate e buscar mais de 1,5 milhão de assinaturas para o projeto.
 
Fonte: CNBB

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sábado, 14 de setembro de 2013

Arquivo arqueológico de Israel online


A iniciativa é parte do programa de patrimônio, uma ação conjunta do Gabinete do Primeiro Ministro e a Autoridade de Antiguidades de Israel

O arquivo arqueológico de Israel, administrado pela Autoridade de Antiguidades de Israel e responsável pelo arquivo de dados de todas as atividade das entidades arqueológicas do país, está sendo informatizado e estará online nos próximos dias.

 

A primeira etapa, contendo dezenas de milhares de documentos, fotografias, mapas e plantas, entre 1919 e 1948, de Akko e Jerusalém, já está disponível para visualização online em www.iaa-archives.org.il. A maior parte deste material está em Inglês.

 

Segundo o Dr. Uzi Dahari, diretor-adjunto da Autoridade de Antiguidades de Israel, "a importância científica do arquivo é de valor inestimável e é o único de seu tipo em Israel e no mundo. Em Israel há cerca de 30.000 locais conhecidos e declarados de antiguidades, que constituem o nosso patrimônio cultural - o maior e mais importante bem do Estado de Israel. A Autoridade de Antiguidades de Israel decidiu digitalizar o arquivo com o objetivo de disseminar a informação em todo o mundo".

 

Fonte: Ministério do Turismo de Israel

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Paz: jejum e oração - Mensagem do Secretário Geral da CNBB, dom Leonardo Steiner

O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, envia mensagem às comunidades. "Estamos em jejum e em oração na busca da paz", diz o bispo. O texto explica o sentido do jejum e da oração realizados pela Igreja neste dia. A seguir, a íntegra do texto.

Paz: jejum e oração
Estamos em jejum e em oração na busca da paz. Paz especialmente na Síria, no Oriente Médio. O pedido de Santo Padre Francisco para que hoje seja um dia de jejum e oração, nos desperta para a responsabilidade da convivência humana mundial. Os conflitos geram destruição, ceifam vidas, fazem surgir a pobreza, deixam órfãos e viúvas, desenraizam as pessoas, aumentam o número de refugiados, destroem a cultura e as relações, fragilizam a convivência benéfica entre as religiões.
O jejum é essencialmente esvaziamento, abertura para uma vida nova, para novas relações. O jejum tem um toque sagrado de despojamento, de entrar na esfera do não saber, de possibilitar o surgimento da liberdade. O jejum devolve a temperatura ideal do diálogo, do respeito, da diferença. Ele é a confirmação de que a perda das forças físicas fortalece o coração para a presença do outro, da diferença e, por isso, na busca da paz.
A oração, uma vigília de oração, nos coloca na escuta que cria a sensibilidade de que não manteremos a paz a partir de nossas forças, de nossas ideologias, de nossas imposições, de nossas estruturas de domínio e dominação. Buscamos o Senhor (Dominus) porque ele é a casa (domus) que deixa tudo e todos se sentirem em casa. A guerra é a certeza de que posso determinar o que e como deve ser. Quando, em oração, nos deixamos medir pela medida desmedida d’Aquele que cuida desveladamente de todo o universo, a Ele recorremos para que todos os seus filhos e filhas deponham as armas e se deixem tomar pela justiça que conduz à paz.
“Renovo o convite a toda a Igreja para viver intensamente este dia e, desde já, expresso reconhecimento aos outros irmãos cristãos, irmãos de outras religiões e aos homens e mulheres de boa vontade que quiserem se unir a este momento. Exorto em especial os fiéis romanos e os peregrinos a participarem da vigília de oração, aqui na Praça S. Pedro, às 19h, para invocar do Senhor o grande dom da paz. Que se eleve forte em toda a terra o grito da paz! ” (Papa Francisco)
Com o Santo Padre elevemos com o jejum e a oração o grito pela paz!
+ Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
 
Fonte: CNBB

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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

As relações de Israel com a Europa


No ano em que Israel completa 65 anos, o Centro da Cultura Judaica, em São Paulo, promove, todas as segundas-feiras de setembro e outubro, um ciclo com nove palestras intitulado “Israel e o Mundo”, que visa traçar um panorama abrangente das relações internacionais do Estado judeu. Em 9 de setembro, Peter Demant falou sobre as relações Israel-Europa.

O preço para as palestras restantes é de R$ 360,00, e para palestras avulsas, R$ 65,00. Idade mínima: 18 anos. As datas são 9, 16, 23 e 30 de setembro e 7, 14, 21 e 28 de outubro, segundas-feiras. Horário: das 20h às 22h. Informações, no Centro da Cultura Judaica: secretaria@culturajudaica.org.br ou secretaria1@culturajudaica.org.br. Telefone: (11) 3065-4349/4337.

Fonte: Pletz

 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O lugar de cada um

Trago na memória e no coração os ensinamentos de meus pais, em tempo de criança: "peça a bênção!"; "não avance na comida"; "agradeça ao moço!"; "espere que lhe ofereçam as coisas!"; "fale mais baixo!" Sim, as normas mais simples de boa educação vêm do berço, vistas mais no exemplo do que ouvidas em discursos! São dignas de reconhecimento as famílias que ensinam os caminhos do bem, cuidam que seus filhos tenham civilidade no trato e edifiquem com seu comportamento o corpo social. Civilidade, bons modos e etiqueta ainda estão na moda!
A Sagrada Escritura, no Antigo Testamento, é como um grande código de comportamento, no qual entram noções de saúde pessoal e pública, normas de respeito mútuo, leis sobre a organização das cidades ou outras agregações, respeito à terra e aos ritmos da natureza. Os povos da primitiva aliança tinham um só livro a que se referir, nele encontrando a vontade de Deus, na qual está incluído o bem estar das pessoas. Nele deviam encontrar o equilíbrio nas relações sociais e os limites no trato com os outros. E não era um povo tranquilo e parado! Era gente de temperamento forte, povo briguento ao enfrentar os que lhe eram ameaçadores. Deus teve paciência de pai e ternura de mãe para cuidar daquele povo de cabeça dura! Sua história é um processo de educação desenvolvido por Deus com infinita paciência.
A plenitude dos tempos acontece com a encarnação do Verbo de Deus. Tornou-se o Senhor igual a nós em tudo, menos no pecado. Assumiu tudo o que é nosso, para nos resgatar. Ele chamou homens e mulheres, educou-os com delicadeza e firmeza. Os textos do Novo Testamento são a narrativa da magnífica aventura de amor, na qual se compromete a Trindade Santa e as pessoas destinadas a vida em comunhão com Deus e entre elas mesmas. Passam os séculos, a sociedade enfrenta por muitas mudanças, a Boa Notícia deve ser levada aos confins da terra, pelo anúncio e realização da salvação em Jesus Cristo, Filho de Deus. A quais povos há de chegar? Ninguém fica excluído! E a mesma estrada, conduzida pela pedagogia divina, há de ser continuamente atualizada. Estamos numa escola de formação, desafiados a experimentar aqui na terra o estilo de vida próprio do Céu. E não será menos humano viver do jeito de Deus, pois ninguém entende mais de humanidade do que quem a criou.
Jesus empreende uma intensa jornada de formação com seus discípulos, sem desprezar qualquer oportunidade. Certa feita, a ânsia pelos primeiros lugares numa refeição festiva - falta de educação! - suscita o ensinamento do Senhor (Lc 14,1.7-14). Jesus é observado por todos. Olhares diferentes, alguns mais curiosos do que piedosos, outros com coração de crianças que querem aprender. A lição é mais do que uma norma de civilidade, mas parte dela. Discrição, prudência no relacionamento com os outros, delicadeza, sentar-se "no último lugar". O que vai além das normas de etiqueta é o coração daquele que se faz discípulo de Cristo. Sua meta é amar e servir, mais do que competir por posições no concerto da sociedade. Olha ao seu redor, reconhece o valor dos outros, toma a iniciativa do amor, sempre disposto a cumprimentar primeiro, vencer o fechamento, ouvir e servir. Não se trata de humilhação, mas de humildade, na qual se estabelece, no correr do tempo, uma sadia competição, na qual todos têm como objetivo comum o serviço mútuo. Todos serão importantes, porque ninguém quer ser maior do que outro, mas deseja ser "suporte" para que todos cresçam.
A quem considera superado ou irreal tal modo de agir, permito-me desafiar a fazer a experiência! Tenho a certeza de que vai mudar alguma coisa, e muito, quando se transformarem as relações entre as pessoas. Afinal de contas, não é difícil perceber que multiplicamos as indelicadezas e agressões em escala cada vez maior. Os conflitos existentes, inclusive os que depois chamamos de guerras, são escalas mais amplas do mesmo egoísmo do dia a dia. A sociedade sofre as consequências do que lhe pareceu condição de crescimento, a competição desenfreada, onde vale a destruição recíproca dos que entram no jogo. Somos como que crianças grandes que se esqueceram das lições de casa, com os riscos de destruir o grande brinquedo que a vida nos ofereceu.
As lições de Jesus, na aparentemente ingênua proposta de vida nova, pedem um jeito novo de fazer a festa da vida: “Quando ofereceres um almoço ou jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes podem te convidar por sua vez, e isto já será a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos! Então serás feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição dos justos” (Lc 14,12-14).
Para praticá-las, não há outra estrada senão rever os objetivos com os quais nos colocamos diante das pessoas, valorizando-as mais do que os eventuais proveitos ou lucros que possam oferecer. Elas valem antes e mais do que mostra sua aparência externa. Do coração de quem tem fé brotarão os sentimentos e a prática da misericórdia e da atenção, o cuidado e o serviço. Ninguém se cansará de ser assim "bem educado".
Só com a graça de Deus poderemos alcançar tal mudança na sociedade. Por isso pedimos: "Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco, para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes".
 
Fonte: CNBB

domingo, 8 de setembro de 2013

"Não matemos o nosso próximo com a nossa língua": Papa Francisco na Missa em S. Marta

Onde Deus está não há ódio, inveja e ciúmes e não se dizem palavras que matam os irmãos”: foi o que disse o Papa Francisco na manhã desta segunda-feira, 2 de setembro, na Eucaristia na Capela da Casa Santa Marta, onde recomeçou a celebrar a missa com a presença de grupos, depois da pausa de Verão.
O encontro de Jesus com os seus conterrâneos, os moradores de Nazaré, na narração do Evangelho de São Lucas proposta pela liturgia do dia foi o tema da homilia do Papa. Os nazarenos admiravam Jesus – observou o Papa – mas esperavam dele algo grandioso para acreditarem nele: “queriam um milagre, queriam um espetáculo”. Quando Jesus disse que eles não tinham fé, ficaram furiosos. Levantaram-se e levaram Jesus até ao monte para empurrá-lo e matá-lo”:
“Prestem atenção como as coisas mudaram: começaram com a beleza, com a admiração, e terminaram com um crime; queriam matar Jesus por ciúmes, inveja, estas coisas... Esta coisa não aconteceu dois mil anos atrás... isto acontece todos os dias em nossos corações, em nossas comunidades. É assim: no primeiro dia, as pessoas dizem: “Que boa esta pessoa que chegou aqui à nossa comunidade”. No primeiro dia falam bem, no segundo não tanto, no terceiro já começam as intrigas e acabam por acabar com ele”.
“Uma comunidade, uma família – prosseguiu o Papa – é destruída por esta inveja, que semeia o diabo nos corações e faz com que se fale mal uns dos outros”. “Nestes dias – sublinhou – estamos falando tanto sobre a paz, vemos as vítimas das armas... mas é preciso pensar também nas nossas armas quotidianas: a língua, os mexericos, as intrigas”. “As comunidades – concluiu – devem viver com o Senhor e ser como o Céu”.
“Para que haja paz numa comunidade, numa família, num país e no mundo, temos que estar com o Senhor. Onde o Senhor estiver, não existe inveja nem criminalidade, ódio e nem ciúmes. Existe fraternidade”. “Peçamos ao Senhor para não matarmos jamais o próximo com a nossa língua e estar com Ele como todos nós estaremos no Céu”.


Fonte: Rádio Vaticano

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A operadora agora trabalha com grupos fechados, então se você tem o sonho de conhecer as Terras Santas ou os santuários marianos europeus, junte sua paróquia e ganhe a viagem! Fale de nós para seu padre, converse com os amigos da igreja e forme um grupo com possível interesse na viagem. Entre em contato conosco e passe o contato de seu padre, o responsável pela caravana e que também tem direito à cortesia (mas atenção, o líder já deve estar ciente da nossa empresa e já ter a intenção de montar o grupo).

 

Caso o grupo seja fechado com a quantidade de pessoas planejada, você ganha a sua viagem ou recebe descontos progressivos de acordo com a quantidade de pessoas!

 

Não perca tempo, fale já com o padre da sua igreja e entre em contato conosco pelo telefone: (11)3032-3288 ou pelo e-mail: press@caminhossagrados.com.br.

 

sábado, 7 de setembro de 2013

Instituto oferece bolsas de estudo em Israel

O Instituto Galilee é uma organização israelense líder em formação, ministrando seminários avançados de liderança, gestão e capacitação para profissionais de mais de 160 países de todas as partes do mundo por onde já passaram mais de 10 mil profissionais de alto nível. O Instituto é o único a ministrar cursos acadêmicos em Português em Israel.
O Objetivo do curso Gestão e Desenvolvimento de Pequenas e Médias Empresas é compartilhar a experiência acadêmica e prática empreendedora e de inovação de Israel, demonstrando a capacidade de inovar e superar desafios, criando e adaptando novas tecnologias de acordo com as suas necessidades. Uma das principais vantagens do curso são as visitas de estudos como a visita à Incubadora Tecnológica MISGAV, líder na área start-ups na área biomédica e eleita melhor incubadora de Israel, visita à MATI ,a principal consultoria de Israel de apoio a novos empreendedores e ao Parque Industrial Dalton , um acelerador de industrias voltadas para exportação (aeronáutica, agricultura e automotiva).
O programa inclui passeios turísticos nos finais de semana à Jerusalém, Rio Jordão, Mar da Galiléia e Mar Morto. Há Bolsas de Estudos disponíveis para inscrição antecipada no valor de aproximadamente US$ 2780 (Dois mil e Setecentos e Oitenta Dólares) que cobre integralmente as despesas do Programa, Visitas de Estudos e Turística, Seguro Saúde e deslocamentos dentro de Israel. Este valor não cobre a hospedagem e a alimentação no Centro de Estudos Instituto Galilee e nem o bilhete aéreo.

Mais informações:
E-mail: rlomaski@galilcol.ac.il
Telefone: +972 4 6428888 11
Skype: galilee.ricardol
Site: http://www.galilcol.ac.il/po/courses/course/2/SME_s.html

Fonte: Pletz

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"Nunca mais a guerra! A paz é um dom muito precioso, que deve ser promovido e tutelado”, disse o Papa Francisco no Ângelus totalmente dedicado à paz.

O papa Francisco dedicou o Angelus deste domingo, 1º de setembro, ao tema da paz, recordando os tantos conflitos em diversas partes do mundo, no Oriente Médio e em especial na Síria. O pontífice disse estar “profundamente ferido” pelo que está acontecendo na Síria, naquele “martirizado país” e em outros locais de conflito e por isto convocou um Dia de Oração e Jejum para 7 de setembro, convidando a todos cristãos, fiéis de outras religiões e não-crentes.
“Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra! A paz é um dom muito precioso, que deve ser promovido e tutelado”, disse o papa. “Com uma angústia crescente o grito da paz eleva-se de todas as partes da Terra, de todos os povos, do coração de cada um, da única grande família que é a humanidade”, continuou.

O papa declarou ainda que acompanha, com preocupação, tantas situações de conflito. Mas que nestes dias tem o coração profundamente ferido pela situação da Síria. Francisco disse estar angustiado pelo dramático desenvolvimento dos acontecimentos. “Quanta devastação, quanta dor trouxe e traz o uso das armas naquele país martirizado”.

“Com particular firmeza condeno o uso de armas químicas”, declarou veemente o Santo Padre, que conclamou a todos a pensarem em quantas crianças não poderão ver a luz de um futuro. “Existe um juízo de Deus e também um juízo da história sobre nossas ações ao qual não se pode escapar!”.

“Não é nunca o uso da violência que leva à paz”, advertiu: “Guerra chama guerra, violência chama violência! Com todas as minhas forças peço às partes envolvidas no conflito para escutarem a voz de suas consciências, de não fecharem-se nos próprios interesses mas de olhar o outro como a um irmão e de tomarem, com coragem e decisão, o caminho do encontro e da negociação, superando a cega contraposição”.

O papa então apelou à comunidade internacional para que realize todo esforço possível, promova sem demora iniciativas claras pela paz, baseadas no diálogo e na negociação para o bem de toda a população síria. “Que não sejam poupados esforços em garantir assistência humanitária a quem é atingido por este terrível conflito, em particular aos deslocados no país e aos numerosos refugiados nos países vizinhos”.

Então o papa perguntou: “O que podemos nós fazer pela paz no mundo? A paz é um bem – recordou – que supera todas as barreiras porque é um bem de toda a humanidade”.

“Repito em alta voz: Não é a cultura do confronto, a cultura do conflito que constrói a convivência nos povos e entre os povos, mas esta – a cultura do encontro, a cultura do diálogo, este é o único caminho para a paz. Que o grito da paz se eleve alto, para que chegue ao coração de todos, e que todos deponham as armas e deixem-se guiar por desejo de paz”.

Por fim, o convite a todos os católicos, aos fiéis de outras religiões e aos não-crentes para participar de um Dia de Oração e Jejum pela Paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro: “O 7 de setembro, na Praça São Pedro, aqui, das 19 até às 24 horas, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência, para pedir a Deus este grande dom para a amada Nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A humanidade tem necessidade de ver gestos de paz e de sentir palavras de esperança e de paz”.
 
Fonte: CNBB