segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Artigo Padre Juarez: A árvore e o bambu

Certa vez escutei uma história interessante sobre as diferenças de uma árvore e um bambu. Aquilo me marcou profundamente, pois fiquei vários dias pensando na arte de ser flexível diante do mundo e dos acontecimentos. Quero compartilhar com você essa minha reflexão.
O que é mais forte: a árvore ou o bambu? As árvores frondosas parecem que são mais fortes e mais resistentes que os bambus. As árvores têm troncos robustos e o bambu, aquele caniço de aparência tão frágil! Mas quando vem a tempestade, as árvores são arrancadas pela raiz; enquanto o bambu balança de um lado para o outro de acordo com o vento, mas permanece firme, enraizado, e ali fica até que a tempestade se acalme.
O que é isso? É a virtude da flexibilidade e da tolerância. Quando nos prendemos às nossas próprias posições, aos nossos conceitos e às nossas tradições cristalizadas, não nos dispomos a deixar nossos corações oscilarem, balançarem um pouco pelas ideias, pelas ações dos outros. Somos firmes nas nossas posições, nas nossas conclusões, não deixamos que a ideia do outro venha ao nosso coração.
Quando somos muito agarrados aos nossos conceitos e intolerantes, podemos facilmente nos quebrar ou sermos arrancados.
Ser como bambu não é ser Maria vai com as outras. Ser como bambu é oscilar, balançar e ser dócil com o vento que vai e vem. É ouvir um, escutar o outro, acolher ideias diferentes e não resistir diante do desconhecido. O bambu oscila entre um lado e outro e, assim, de uma maneira serena e calma, sem perder as suas convicções, exercita a caridade e o respeito de ouvir e ir ao encontro do outro.
A rigidez das árvores é sólida, cheia de opinião, sem humor, e pode nos levar à amargura e a sermos arrancados por causa da dificuldade de ser flexível.
Ser flexível é escutar a opinião do outro. É curvar- se e estar com o outro, mesmo que ele não pense como você. Ser flexível é ter abertura de coração.
Ser flexível é uma virtude que nos faz manter firmes em nossa fé, na nossa opinião, mesmo que venham tempestades e ventos fortes.
Ser flexível como o bambu é ser tolerante com o que é diferente. É buscar uma nova forma de viver, onde as opiniões não se conflitam, mas se encontram na construção de uma vida e de um mundo melhor.

Fonte: Revista Viva Mais

domingo, 27 de janeiro de 2013

Jovens da JMJ terão assistência médica integral

Cerca de 500 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos e acadêmicos de medicina e enfermagem, são esperados para trabalhar como voluntários na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em julho de 2013. Um núcleo de dez pessoas, coordenado pelo médico e voluntário da saúde na JMJ, Pedro Pimenta de Mello Spinetti, já trabalha para garantir o bem estar de todos os participantes no evento.
Com o aumento das temperaturas e o acúmulo de pessoas em um só local, o risco da proliferação de bactérias e vírus é grande. Pedro explica que além da oração é preciso se preocupar com o estado de saúde dos voluntários e milhões de peregrinos que virão para o Rio de Janeiro.
“Algumas ações estão sendo planejadas desde 2011 para capacitar os voluntários, não só da área da saúde, mas de todas, para garantir um evento sem riscos. Pequenas ações como distribuição de água potável em grande quantidade, lavar as mãos antes de distribuir alimentos, coleta e separação do lixo são atitudes fundamentais para reduzirmos o número de eventos adversos à saúde durante a JMJ”, explica o médico.
O número ideal de médicos e enfermeiros para atuar na saúde, segundo Pedro, seria de 600 voluntários, mas os peregrinos não deixarão de ser atendidos em qualquer emergência: “O Brasil é um dos poucos países do mundo com sistema de saúde com atendimento universal e até mesmo os estrangeiros têm direito a assistência nos Hospitais do SUS. Certamente, durante a JMJ, todo o sistema de saúde da cidade estará de prontidão para receber os peregrinos que dele necessitarem”, finaliza.
 
Fonte: CNBB

sábado, 26 de janeiro de 2013

Hospitalidade ao estilo beduíno no deserto


Turistas visitando o deserto da Judeia, na região entre Arad e Massada no Vale Kana’im, podem desfrutar da hospitalidade beduína em Kfar Hanokdim, um oásis verde com tendas beduínas tecidas a partir de pele de cabras e jardins com inspiração bíblica.

Muito planejamento e imaginação foram postos em prática para criar um oásis beduíno autêntico, com construções de pedra natural, lâmpadas feitas de cristais de sal do Mar Morto, móveis de madeira decorada com detalhes de ferro e tecidos coloridos fabricados com ferramentas de pedra.

Além de aprender sobre a vida e a cultura beduína, os visitantes em Kfar Hanokdim também podem desfrutar de diferentes tipos de recepções, refeições, atividades festivas e passeios de camelo e mula, assim como a experiência de ficar em tendas, pousadas ou cabanas.

Os hóspedes que pretendem pernoitar em Kfar Hanokdim podem escolher entre tendas autênticas à prova d’água, 35 cabanas ao estilo desértico com ar-condicionado feitas de madeira local e pedra ou em alojamentos especialmente elaborados ou cabana completa com grossas paredes de lã, pisos de madeira e camas estilo futon.

Fonte: Pletz

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

João Paulo II recebeu "ajuda" de mineiro em sua vocação de sacerdote, revela Cardeal Re

Um dos colaboradores mais próximos do Beato João Paulo II, o Cardeal Giovanni Battista Re, relatou desde Roma uma anedota pouco conhecida da história da vocação sacerdotal do Beato João Paulo II.
O Cardeal Re foi substituto da Secretaria de Estado e posteriormente prefeito da Congregação para os Bispos. Em 9 de janeiro desde o Auditório Conciliazione, durante a apresentação do recital "O Papa e o Poeta", inspirado na figura de Karol Wojtyla, desvelou um episódio inédito da vida do Pontífice.
O Cardeal explicou aos jornalistas que em 1939 o jovem Karol Wojtyla teve que abandonar a universidade e trabalhar em uma pedreira para sobreviver e evitar que o deportassem a Alemanha.
"Ali trabalhava com um mineiro que explodia as minas, e este um bom dia lhe disse ‘acho que você será um grande sacerdote’… João Paulo II nos dizia que até aquele momento ele nunca tinha pensado em ser sacerdote. Dizia, este homem com quem eu trabalhava, já me via como sacerdote", assinalou.
Durante sua apresentação, o Cardeal destacou o papel do jovem Wojtyla como filósofo, teólogo, místico, mas especialmente sua faceta como poeta e ator: "A poesia é um elemento interessante que influenciou depois em seu serviço como Papa: muitas temáticas se refletem neste exercício da arte poética e o ajudou na capacidade de chegar às pessoas, de falar com as massas, de captar a atenção", adicionou.
Neste sentido, explicou que na poesia de Wojtyla destacou-se a defesa dos direitos humanos, a temática do homem e da mulher desde o ponto de vista da dignidade humana, assim como o sentimento da irmandade e da solidariedade dentro de uma família universal.
"Suas poesias são sempre uma exaltação do homem… que elevam a alma a Deus", acrescentou.
Quanto a possível Canonização do Beato Wojtyla, o Cardeal assinalou que lhe atribuem muitos milagres, e considerou possível esperar sua próxima canonização.
Na apresentação também participaram o diretor do recital di Gianfranco Migliorelli, e seu autor, o vaticanista Mimmo Muolo, quem recordou a João Paulo II como um homem "que plantou raízes lá onde se pensava que não poderiam frutificar, sua fé transpassou as montanhas, foi um professor daquela fé que sabe conjugar-se com todas as expressões da vida e, portanto com o teatro também".
O recital "O Papa e o Poeta" mescla música, dança e poesia, e trata de responder ao convite do Papa Bento XVI para introduzir na cultura de hoje os conteúdos da fé, no marco do Ano da Fé, inclusive fazendo uso de outras linguagens específicas como a do teatro.

Fonte: ACI Digital



 

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Descoberto santuários da época do Rei Davi


Universidade Hebraica de Jerusalém anuncia a descoberta de objetos que, pela primeira vez, lançam luz sobre como eram realizados os cultos durante o reinado de Davi, na Judéia.

Durante recentes escavações arqueológicas em Khirbet Qeiyafa, uma antiga cidade fortificada localizada na Judéia, a cerca de 30 km ao sudoeste de Jerusalém, perto do vale de Elah, o prof. Garfinkel e seus colegas encontraram vários objetos de culto, incluindo três grandes salas que serviam de templos e cuja arquitetura corresponde à descrição bíblica de um culto realizado na época do rei Davi. É a primeira vez que santuários da época dos primeiros reis bíblicos são descobertos. Esses templos foram erguidos entre 30 e 40 anos antes da construção do Templo de Salomão, em Jerusalém. A descoberta proporciona a primeira evidência física de um culto no tempo do rei Davi, com implicações significativas para as áreas de história, arqueologia e estudos religiosos, incluindo a Bíblia.

Segundo o prof. Garfinkel, “é a primeira vez que os arqueólogos descobriram uma cidade fortificada na Judéia, da época do rei Davi. Mesmo em Jerusalém, nós não temos nenhuma cidade fortificada clara desse período. Deste modo, várias teorias que negam por completo a tradição bíblica sobre o rei Davi, argumentando que ele era uma figura mitológica ou simplesmente líder de uma pequena tribo, caíram por terra”, diz o pesquisador. De acordo com a tradição bíblica, o povo de Israel realizava um culto diferente de todas as outras nações da região, por ser um povo monoteísta.

“Ao longo dos anos, milhares de fósseis de animais foram encontrados, incluindo gado, ovelhas e cabras, mas não porcos. Agora descobrimos essas três salas de culto, com objetos, mas não foi encontrado nenhuma figura de um ser humano ou animal. Isto sugere que a população de Khirbet Qeiyafa seguia duas proibições da Bíblia: não comer carne de porco e não gravar imagens humanas ou de animais, o que leva à conclusão de que nesses locais era praticado um culto diferente do praticado pelos cananeus ou filisteus.” Os resultados de cinco anos de pesquisa foram publicados no livro “Os passos do rei Davi, no Vale de Elah”, editado pelo jornal Yedioth Ahronoth.

Fonte: Pletz

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O Credo do povo de Deus

Dom Demétrio Valentini
Bispo de Jales (SP)
Estamos em pleno Ano da Fé. Ele teve seu início oficial no dia 11 de outubro de 2012, data que celebrava os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II. E tem seu término estabelecido para o domingo de Cristo Rei de 2013, que neste ano vai cair no dia 24 de novembro.
Um ano que promete muitas iniciativas, em vista desta proposta de fazermos dele um “Ano da Fé”.
Mas o interessante é que recentemente já tivemos outro “ano da fé” realizado logo depois que terminou o Concílio.
Aquele foi proposto pelo Papa Paulo VI. Tinha como motivação a celebração do martírio de São Pedro e São Paulo em Roma.
O martírio dos dois maiores Apóstolos aconteceu nas proximidades do ano 67 de nossa era. Daí a data daquele “Ano da Fé”, colocado entre as festas de São Pedro e São Paulo, entre o 29 de junho de 1967 e 29 de junho de 1968.
Daquele primeiro “Ano da fé” a Igreja recebeu uma herança muito preciosa. Trata-se do “Credo do Povo de Deus”, elaborado por Paulo VI, e professado por ele no dia do encerramento do Ano da Fé, em 1968.
Foi louvável o esforço do Papa de colocar dentro de uma sequência harmoniosa, todas as verdades reveladas por Deus, colocadas para o nosso conhecimento, e propostas para o nosso consentimento. Assim, através de uma profissão clara e detalhada, Paulo VI formulou a crença cristã em Deus Trindade, destacando as verdades ao alcance da Igreja sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo. Mas explicitando também as verdades sobre Maria, sobre a Igreja, sobre a nossa realidade de pecadores envolvidos pelas consequências do pecado humano, mas chamados à santificação pela ação da graça de Deus revelada em Jesus Cristo, e levada em frente pelo ministério da Igreja.
Este “credo”, professado solenemente pelo Papa Paulo VI, ficou conhecido como o “Credo do Povo de Deus”.
Com este título se retoma a afirmação central do Concílio, que identificou a realidade e a missão da Igreja em termos de “povo de Deus”, no contexto da visão bíblica que é sintetizada nas palavras do Profeta Jeremias; “Eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo”.
Será certamente útil conferir este “Credo do Povo de Deus”, na sequência que ele próprio destaca, para percebermos a riqueza de verdades que Deus nos revelou, e o desafio de conhecê-las bem e professá-las de maneira consciente e comprometida.
Em todo o caso, é uma boa proposta iniciarmos o novo ano, guiados pelo “Credo do Povo de Deus”.
 
Fonte: CNBB

domingo, 20 de janeiro de 2013

Prossegue renovação dos objetos litúrgicos da Capela Sistina

Depois da pia batismal inaugurada no ano passado, Bento XVI celebrou neste domingo a Festa do Batismo do Senhor inaugurando o novo castiçal do círio pascal, conforme anunciado por dom Guido Marini, mestre de cerimônias papal, em 19 de dezembro.

Assim como a fonte, o candelabro foi produzido pelo arquiteto Alberto Cicerone di Avezzano, com a consultoria teológica do pe. Salvatore Vitiello, de Turim. A peça tem uma composição floral de prata, da qual se ergue uma coluna de fogo harmonizada com a vela em si, transformando o candelabro e o círio, como na melhor tradição, num "corpo único".

A obra é inspirada pelo texto sagrado de Apocalipse 22,2: "No meio da praça da cidade há uma árvore da vida", que é o próprio Cristo. O trabalho em prata e ouro se encaixa bem no esplendor da capela mais famosa do mundo, refletindo beleza e luz em uma solução artística sábia e humilde.

Fonte: Zenit

sábado, 19 de janeiro de 2013

Dois filmes israelenses estarão competindo por um Oscar


Os dois filmes documentários "Os Guardiões" e "5 Câmeras Quebradas" estarão competindo um contra o outro e contra mais três filme por um Oscar em Hollywood.

Os documentários israelenses são dois dos cinco filmes indicados para o melhor documentário no 85º. da Annual Academy Awards.

Esta é uma conquista excepcional para a indústria cinematográfica local, os dois filmes israelenses foram anunciados na quinta-feira como indicados para o melhor documentário em 2013.

"Os Guardiões", dirigido por Dror Moré, e 5 Câmeras quebradas, dirigido por Emad Burnat e Davidi Guy, são dois dos cinco filmes para concorrer nesta categoria no Oscar e receberam a informação de que estariam na competição na última quinta-feira.

"5 Câmeras quebradas" baseia-se em filmagens de Burnat na aldeia de Bil'in na Cisjordânia a partir de 2005. Burnat documentou os primeiros anos de vida de seu bebê, e a luta não-violenta contra a construção da barreira de separação em terras da aldeia(a muralha que separa os territórios árabes do Estado de Israel). O filme mostra os seus amigos e familiares serem baleados e feridos por soldados das Forças de Defesa de Israel, e as câmeras de Burnat foram quebradas, uma após a outra.

"Os Guardiões" apresenta uma série de entrevistas com seis diretores do Shin Bet, o serviço de segurança nacional em Israel - Ami Ayalon, Avi Dichter, Yuval Diskin, Carmi Gillon, Yaacov Peri e Avraham Shalom - que falam sobre o seu serviço e os líderes a quem serviam. Cada um retorna novamente e novamente para uma questão central: Pode valores básicos da justiça universal e democracia ser acolhidos em face de frequentes ameaças contra o Estado de Israel?

 

Fonte: Cafetorah

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Bento XVI: "Nada é maior do que conhecer Cristo e comunicá-Lo aos outros"

A Capela Sistina acolheu na manhã deste domingo a Celebração Eucarística presidida pelo Papa Bento XVI por ocasião da Festa do Batismo do Senhor.

Sob o monumental afresco de Michelangelo, nesta tradicional cerimônia, Bento XVI ministra o Sacramento do Batismo a filhos de funcionários do Vaticano. Nesta ocasião, foram 20 recém-nascidos.

Trata-se de uma das celebrações mais singulares, onde a solenidade se mistura a choros de bebês e à vivacidade de seus irmãos, que circulam com naturalidade pela Capela Sistina, à revelia dos mais de 500 anos da obra-prima renascentista.

Comentando a liturgia do dia, Bento XVI dedicou sua homilia ao significado do Batismo, à alegria que este sacramento representa ao enriquecer a Igreja com novos filhos – manifestando a presença viva do Espírito Santo.

A festa de hoje remete ao Batismo de Jesus pelas mãos de João. Mas Jesus tem necessidade de penitência e de conversão?, questionou o Pontífice. Justamente Aquele que é sem pecado, se coloca entre os pecadores. Deste modo, Jesus se mostra solidário conosco, com a nossa dificuldade de nos converter, de deixar nossos egoísmos, de abandonar nossos pecados.

É exatamente isso o que acontece com o Batismo: a união profunda e eterna com Jesus. Mergulhando no mistério da sua morte, que é fonte de vida, participamos da sua ressurreição, para renascer a uma vida nova.

Este é o prodígio que também hoje se repete a essas crianças, disse o Papa. “Recebendo o Batismo, elas renascem como filhos de Deus, chamando-O com plena confiança: ‘Abbá’, Pai. Elas se tornam membros vivos do único corpo que é a Igreja, e são capazes de viver a plenitude de sua vocação à santidade.”

A seguir, Bento XVI se dirigiu aos pais, afirmando que, pedindo o Batismo a seus filhos, eles manifestam a alegria de serem cristãos e de pertencerem à Igreja. É a alegria de nos reconhecermos filhos de Deus, de nos sentirmos acolhidos num abraço de amor, do mesmo modo que uma mãe carrega e abraça seu filho.

Esta alegria, explicou ainda o Papa, orienta o caminho de cada cristão e toda a existência humana, e está baseada numa relação pessoal com Jesus. “É Ele, de fato, o sentido da nossa vida.” Quem experimenta esta amizade com Ele, não está disposto a renunciar à própria fé por nada neste mundo, porque sabe que não existe nada maior do que conhecer Cristo e comunicá-Lo aos outros.

Às madrinhas e padrinhos, Bento XVI recordou a importante tarefa de apoiar e ajudar as obras educativas dos pais. "Saibam sempre oferecer às crianças o bom exemplo, através do exercício das virtudes cristãs."

Mas não é fácil manifestar abertamente aquilo em que se acredita, especialmente no contexto em que vivemos – analisou o Pontífice -, diante de uma sociedade que considera frequentemente fora de moda e fora da realidade aqueles que vivem da fé em Jesus.

Jesus não limita nossa liberdade pessoal; pelo contrário, Ele exerce sobre nós uma ação libertadora do amor de Deus, que nos faz sair do nosso egoísmo, para nos conduzir a uma vida plena, em comunhão com Deus e aberta aos outros.

Bento XVI concluiu sua homilia confiando os recém-nascidos à proteção da Virgem Maria, e fazendo votos de que as sementes das virtudes teologais infundidas no coração das crianças possam atingir a plena maturidade, para fazer de cada uma delas uma verdadeira testemunha do Senhor.

Com a ajuda de dois concelebrantes, Bento XVI deu sequência ao rito do Batismo.


Fonte: Rádio Vaticano

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Monte Hermon lotado de visitantes


Ontem, no começo da tarde chegamos a estação de esqui no Monte Hermon. O frio estava arrepiante, e não dava nem mesmo para respirar direito, pois o vento ainda estava forte o suficiente para congelar qualquer coisa, com a temperatura média de zero graus e um branco infinitamente lindo.

A luta para visitar o Hermon sempre começa na subida, dez quilômetros antes de chegar a estação de esqui, uma fila imensa de carros que tentavam descer do monte, principalmente daqueles que não queriam pagar cerca de 50 shekels por cada pessoa, e 43 shekels por cada criança, um preço um tanto salgado. Por isso, muitos chegam na subida do monte e se contentam de brincar na neve em volta da estrada que leva a estação de esqui.

 

Todas as vezes que vamos ao Hermon, não podemos nos conter, afinal, já vinhemos de tão longe(região central de Israel), após cerca de 3 horas de viagem, temos que entrar e aproveitar o máximo.

Ficamos ali curtindo o gelo somente por algumas horas, guerras de bolas de neve e uma subida no teleférico não parte natural de nossos rituais de diversão no Hermon. Depois das 16:00 horas tudo começa a escurecer rapidamente na região, então, como tradição, empilhamos bastante neve sobre o carro, e começamos a nos dirigir rumo ao sul... então a surpresa...

Antes de chegarmos no meio do caminho entre o monte e a aldeia druza que fica nas suas fraldas, nos deparamos com uma fileira de carros astronômica em um engarrafamento sem motivo algum, simplesmente porque os israelenses gostam de parar nas margens e aproveitarem para curtis as pitas druzas(pão árabe druzo, bem fino e sem fermento) com Lebane, uma especie de queijo azedo, com azeite de oliva que eles mesmos produzem.

O engarrafamento durou somente 1 hora e 50 minutos para uma distância de pouco mais de 8 quilômetros, levamos mais 3 horas até o centro do país e demos graças ao pai, pois podia ser bem pior. A propósito, hoje a situação está bem pior, o número de visitantes é ainda maior, pessoas chegaram na estação de esqui até mesmo às 4 horas da madrugada, e que horas vão conseguir voltar? Só o Senhor é quem sabe, o engarrafamento deverá ser ainda mais cruel, esta semana, a estação de esqui deverá estar lotada durante todos os dias, e para o fim de semana, uma nova frente fria já deverá estar a caminho.

Se você está em Israel e deseja se aventurar, encha o tanque de gasolina, leve bons casacos e meias para trocar, coloque na sua bagagem muita paciência, boa viagem, bom passeio!

 

Fonte: Cafetorah

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Repetindo e ampliando o erro

Dom Aloísio Roque Oppermann
Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)
 
Dessa vez a má notícia foi atribuída aos astrônomos maias. Por um lamentável erro de interpretação, foi despertado o catastrofismo – sempre latente na humanidade – informando que o cataclismo universal (com data e hora marcadas) finalmente provocaria o “fim do mundo”. Essa foi apenas mais uma das equivocadas previsões, que veio enriquecer a imensa coleção de profecias falsas que acompanham a história da humanidade (sem esquecer o PIB nacional). Quanto à catástrofe final o nosso Mestre Jesus já nos tinha advertido que “quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, mas somente o Pai” (Mt 24, 36). O Ministro Aldo Rebelo, de resto uma pessoa digna, de posse de melhores informações, já marcou que o fim de tudo, só pode acontecer para daqui a 4 bilhões de anos. Interpretando os fartos noticiários, jogados diariamente “urbi et orbi”, deu para perceber que, de fato, ninguém estava acreditando no vaticínio. Mas na tonalidade dos informativos foi possível detectar um ar de fina zombaria, demonstrando que isso de morte e de “fim dos tempos” não é mais assunto moderno.
 
Quanto à morte pessoal sempre foi vista como uma verdade inegável. Como a humanidade está evoluindo na expectativa de vida, agora surgem corajosos senhores que afirmam que em breve alcançaremos uma vida sempiterna. Olhada sob um aspecto, a morte acaba sendo um benefício para todos. Por meio dela, além de nos ocasionar “o encontro para sempre com o Senhor” (1 Tes 4, 17), permite a renovação da caminhada humana, com novas idéias e novos planos. O óbito dos mais velhos é uma chance para as novas gerações. Jesus, por sinal, nunca curou ninguém da mais fatal das doenças, a velhice...No caso de a morte se tornar uma página virada, é preciso conter imediatamente a reprodução humana. E combinar com a bandidagem para não matarem mais ninguém. O céu vai ser aqui. Por isso, nesse contexto, falar de fim de mundo é visto como um total contrasenso. Nós queremos é viver sempre. Isso fica subentendido quando cultivamos o corpo, através da fisioterapia, da ginástica levada ao exagero. Nós cristãos, sem falhar aos nossos deveres dizemos: “Vem, Senhor Jesus” (Ap 22,20).
 
 
Fonte: CNBB

domingo, 13 de janeiro de 2013

Fragmentos de manuscritos hebraicos com mais de mil anos, provenientes do Afeganistão foram adquiridos pela Biblioteca Nacional de Israel. É o que informa o site da Biblioteca, acrescentando se tratar de documentos de significativo valor histórico que constituem uma prova a mais da presença da comunidade hebraica no norte do atual Afeganistão

Em seu discurso nesta manhã ao Corpo Diplomático acreditado junto da Santa Sé, feito habitualmente no começo do ano como uma revisão geral do "estado do mundo", o Papa Bento XVI exortou a trabalhar pela paz e precisou que o esquecimento de Deus, em lugar de sua glorificação, engendra a violência.

Ante os diplomáticos reunidos na Sala Régia do Palácio Apostólico no Vaticano, o Pontífice indicou que "hoje, por vezes, é-se levado a pensar que a verdade, a justiça e a paz sejam uma utopia e que se excluem mutuamente. Conhecer a verdade parece ser impossível e os esforços para afirmá-la parece que desembocam com frequência na violência".

"Por outro lado, de acordo com uma generalizada concepção, o compromisso pela paz reduz-se a fazer cedências que garantam a convivência entre os povos ou então entre os cidadãos da mesma nação. Diversamente, na perspectiva cristã, há uma ligação íntima entre a glorificação de Deus e a paz dos homens na terra, de tal modo que a paz não resulta meramente de um esforço humano, mas deriva do próprio amor de Deus".

Bento XVI afirmou que "o que gera a violência não é a glorificação de Deus, mas o seu esquecimento. De fato, como se pode efetuar um autêntico diálogo, quando deixa de haver por referência uma verdade objetiva e transcendente? Em tal caso, como se pode evitar que a violência, aberta ou disfarçada, se torne a derradeira norma das relações humanas??"

Em realidade, prosseguiu o Santo Padre, "sem uma abertura ao transcendente, o homem cai como presa fácil do relativismo e, consequentemente, torna-se-lhe difícil agir de acordo com a justiça e comprometer-se pela paz. A estas manifestações contemporâneas do esquecimento de Deus, podem-se associar as manifestações devidas à ignorância do seu verdadeiro rosto, que é a causa de um pernicioso fanatismo de matriz religiosa, que ceifou vítimas em alguns dos países aqui representados também no ano de 2012.".

"Como já tive ocasião de dizer, trata-se de uma falsificação da própria religião, uma vez que esta visa reconciliar o homem com Deus, iluminar e purificar as consciências e tornar claro que cada homem é imagem do Criador".

Assim, adicionou, "se a glorificação de Deus e a paz na terra estão intimamente ligadas entre si, é evidente que a paz constitui, ao mesmo tempo, dom de Deus e tarefa do homem, porque exige a sua resposta livre e consciente. Por esta razão quis dar como título à Mensagem anual para o Dia Mundial da Paz: Bem-aventurados os obreiros da paz. Compete acima de tudo às autoridades civis e políticas a grave responsabilidade de trabalhar pela paz".

O Papa recordou logo suas viagens ao México, Cuba e Líbano que "foram uma ocasião privilegiada para fortalecer o compromisso cívico dos cristãos nesses países, assim como para promover a dignidade da pessoa humana e os fundamentos da paz".

Oriente Médio e África

O Papa fez logo um chamado à comunidade internacional para colaborar em obter a paz no Oriente Médio, "acima de tudo na Síria dilacerada por contínuos massacres e palco de imensos sofrimentos para a população civil. Renovo o meu apelo para que se deponham as armas e possa, o mais rápido possível, prevalecer um diálogo construtivo para acabar com um conflito que, se perdurar, não conhecerá vencedores mas apenas derrotados, deixando em campo atrás de si apenas ruínas".

Sobre a Palestina e seu recente reconhecimento como Estado Observador não membro das Nações Unidas, o Papa renovou seu desejo "de que israelitas e palestinianos, com o apoio da comunidade internacional, se empenhem por chegar a uma convivência pacífica no contexto de dois Estados soberanos, onde o respeito pela justiça e as legítimas aspirações de ambos os povos seja tutelado e garantido. Jerusalém, torna-te aquilo que o teu nome significa: cidade da paz e não da divisão, profecia do Reino de Deus e não mensagem de instabilidade e conflito!".

O Santo Padre também fez um chamado para que o Iraque possa chegar à reconciliação e Líbano siga sendo um exemplo para a região onde os cristãos "ofereçam um testemunho eficaz para a construção de um futuro de paz com todos os homens de boa vontade".

O Papa alentou logo a trabalhar pela paz no Congo e recordou aos falecidos na Nigéria depois de um atentado terrorista em uma igreja no dia do Natal, onde foram assassinados dezenas de católicos. "Mali se vê dilacerado pela violência e sofre uma profunda crise institucional e social, que deve merecer um eficaz empenho da comunidade internacional".

Educação e caridade para a paz

"Continuando a nossa reflexão, vale a pena sublinhar a educação como sendo outro caminho privilegiado para a construção da paz. Assim no-lo ensina, para além do mais, a crise econômica e financeira atual. Esta desenvolveu-se porque, com muita frequência, foi absolutizado o lucro em detrimento do trabalho, e se aventuraram desenfreadamente pelos trilhos da economia financeira em vez da real".

O Santo Padre disse também que "a União Europeia?precisa de Representantes clarividentes e qualificados para realizar as opções difíceis que são necessárias a fim de sanar a sua economia e colocar bases sólidas para o seu progresso. Sozinhos, alguns países talvez caminhassem mais rápido; mas, juntos, todos chegarão certamente mais longe!".

O Papa destacou que "investir em educação nos países em vias de desenvolvimento da África, Ásia e América Latina significa ajudá-los a vencer a pobreza e as doenças, bem como a realizar sistemas legais equitativos e respeitadores da dignidade humana. É claro que, para implementar a justiça, não bastam bons modelos econômicos, embora sejam necessários. A justiça só se realiza, se houver pessoas justas!?".

"Construir a paz significa educar os indivíduos para combaterem a corrupção, a criminalidade, a produção e o tráfico da droga, bem como para evitar divisões e tensões, que põem em risco o tecido da sociedade, dificultando o seu desenvolvimento e a convivência pacífica", acrescentou.

Liberdade religiosa

O Papa referiu-se logo à defesa da liberdade religiosa, ameaçada pela violência e intolerância, chegando em alguns casos ao extremo de "impedir aos crentes, especialmente aos cristãos, contribuir ao bem comum através de suas instituições educativas e assistenciais".

"Para salvaguardar efetivamente o exercício da liberdade religiosa, é essencial respeitar o direito à objecção de consciência. Esta «fronteira» da liberdade toca princípios de grande importância, de caráter ético e religioso, radicados na própria dignidade da pessoa humana".

O Papa explicou que "são como ‘as paredes mestras’ de qualquer sociedade que queira ser verdadeiramente livre e democrática. Por isso, proibir a objecção de consciência individual e institucional, em nome da liberdade e do pluralismo, abriria, ao invés e paradoxalmente, as portas precisamente à intolerância e ao nivelamento forçado".

O Papa referiu-se também ao grande trabalho de caridade que realiza a Igreja Católica em todo mundo, através de seus orfanatos, escolas, colégios e universidades, assim como na ajuda às pessoas diante dos desastres naturais como os ocorridos na Ásia, na costa oriental dos Estados Unidos e na Itália.

Para concluir, Bento XVI recordou umas palavras do Papa Paulo VI aos governantes ao final do Concílio Vaticano II, datadas em 8 de dezembro de 1965, quando disse que "a vós corresponde ser na terra os promotores da ordem e da paz entre os homens. Mas não esqueçais: é Deus (...) o grande artífice da ordem e da paz na terra".

Fonte: Rádio Vaticano

sábado, 12 de janeiro de 2013

Manuscritos hebraicos encontrados no Afeganistão


Fragmentos de manuscritos hebraicos com mais de mil anos, provenientes do Afeganistão foram adquiridos pela Biblioteca Nacional de Israel. É o que informa o site da Biblioteca, acrescentando se tratar de documentos de significativo valor histórico que constituem uma prova a mais da presença da comunidade hebraica no norte do atual Afeganistão.

Os fragmentos adquiridos pela biblioteca – refere a Agência Misna – são 29 e se acredita que façam parte de um grupo mais significativo de várias centenas, provenientes de uma “ghenizah”, o local onde são guardados documentos em uma sinagoga. O fragmento mais importante é a página de um comentário da Bíblia do Profeta Isaías atribuído ao rabino egípcio Saadia Gaon, que viveu no século X, entre Egito e Bagdá. Os fragmentos, no entanto, são de um século mais tarde.

“A região remota onde foram encontrados os documentos era um importante centro econômico, cultural e político durante a Idade Média”, afirmou o diretor acadêmico da Bibilioteca Haggai Ben-Shammai, ao jornal Haaretz. Os manuscritos são a primeira prova documental da presença desta comunidade de judeus provenientes de diversas regiões de influência persa e árabe.

Encontrados dentro de uma caverna, os manuscritos são de diversos tipos: alguns são de caráter religioso, outros são contratos e cartas. São escritos em hebraico, aramaico, árabe e persa. Diversos são os alfabetos utilizados, alguns usam além disto um sistema de vocalização muito particular, chamado de “babilônico”, muito comum entre os hebreus de Bagdá.

Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Estudo da Agência Fides aponta crescimento da estrutura católica no mundo

Apesar da crise demográfica e vocacional que atinge a Europa, a Igreja católica cresce em todo o mundo e particularmente na Ásia e na África.

O resultado emerge do estudo realizado pela Agência Fides (http://www.fides.org/aree/news/newsdet.php?idnews=33882&lan=por) que apresenta dados extraídos do “Anuário Estatístico da Igreja” (atualizado em 31 de dezembro de 2010) e dizem respeito aos membros da Igreja, suas estruturas pastorais, atividades no campo da saúde, assistencial e educacional.
 
Católicos no mundo
 
Em 31 de dezembro de 2010, a população mundial era de 6.848.550.000 pessoas, com um aumento de 70.951.000 em relação ao ano anterior. O aumento global também se aplica este ano a todos os continentes: os aumentos mais consistentes estão na Ásia (+40.510.000) e África (+22.144.000) seguidos pela América (+5.197.000), Europa (+2.438.000) e Oceania (+662.000).
Na mesma data de 31 de dezembro de 2010, o número de católicos era 1.195.671.000 unidades com um aumento total de 15.006.000 pessoas em relação ao ano anterior. O aumento diz respeito a todos os continentes e é maior na África (+6.140.000), América (+3.986.000) e Ásia (+3.801.000); seguem Europa (+894.000) e Oceania (+185.000).
A percentagem de católicos aumentou globalmente 0,04%, num total de 17,46%. Em relação aos continentes, houve aumentos em todos os lugares, exceto na Europa: África (+0,21), América (+0,07), Ásia (+ 0,06), Europa (-0,01) e Oceania (+ 0,03).
 
Bispos
 
O número total de bispos no mundo aumentou de 39 unidades, atingindo um total de 5.104. Em geral aumentam os bispos diocesanos e diminuem os bispos religiosos. Os bispos diocesanos são 3.871 (43 a mais que no ano anterior), enquanto os Bispos religiosos são 1.233 (4 a menos). O aumento de Bispos diocesanos diz respeito a todos os continentes exceto a Oceania (-4), África (+13), América (+22), Ásia (+11), Europa (+1). O bispos religiosos aumentam na África (+3), Ásia (+1) e Oceania (+1), diminuem na América (-7) e Europa (-2).
 
Sacerdotes
 
O número total de sacerdotes no mundo aumentou 1.643 unidades em relação ao ano precedente, atingindo a cota de 412.236 padres. Mais uma vez a Europa registra o menor índice (-905), enquanto os aumentos se registram na África (+761), América (+40), Ásia (+1.695) e Oceania (+52). Os sacerdotes diocesanos no mundo aumentaram globalmente de 1.467 unidades, atingindo o número 277.009, com um aumento na África (+571), América (+502), Ásia (+801) e Oceania (+53) e ainda uma diminuição na Europa (-460). Também os sacerdotes religiosos aumentaram 176 unidades e são 135.227. A marcar um aumento, seguindo a tendência dos últimos anos, são a África (+190) e a Ásia (+894), enquanto a diminuição se verifica na América (-462), Europa (-445) e Oceania (-1).
 
Diáconos permanentes
 
Os diáconos permanentes no mundo aumentaram 1.409 unidades, atingindo um total de 39.564. O maior aumento se confirma mais uma vez na América (+859) e na Europa (+496), seguido pela Ásia (+58) e Oceania (+1). Uma única diminuição, também este ano, na África (-5). Os diáconos permanentes diocesanos no mundo são 39.004, com um aumento total de 1.412 unidades.
Aumentam em todos os continentes, com exceção da África (-6) e da Oceania (nenhuma variação), precisamente: América (+863), Ásia (+60), Europa (+495). Os diáconos permanentes religiosos são 560,3 a menos em relação ao ano precedente, com leves aumentos na África (+1), Europa (+1) e Oceania (+1), reduções na América (-4) e Ásia (-2).
 
Religiosos
 
Religiosas
 e religiosos não sacerdotes aumentaram globalmente em 436 unidades, chegando ao número de 54.665. Registraram-se aumentos na África (+254), Ásia (+411), Europa (+17) e Oceania (+15). Diminuíram apenas na América (-261). Confirma-se a tendência à diminuição global das religiosas (-7.436) que são 721.935 no total, assim divididas: neste ano, também os incrementos são na África (+1.395) e Ásia (+3.047), as reduções na América (-3.178), Europa (-8.461) e Oceania (-239).
 
Missionários leigos e catequistas
 
O número de Missionários leigos no mundo é de 335.502 unidades, com um aumento global de 15.276 unidades e aumentos continentais na África (+1.135), América (+14.655), Europa (+1.243) e Oceania (+62); a única redução é na Ásia (-1.819).
Os Catequistas no mundo aumentaram no total em
9.551 unidades, alcançando 3.160.628. Os aumentos se registram na América (+43.619), Europa (+5.077) e Oceania (+393). Diminuições na África (-29.405) e Ásia (-10.133).
 
Institutos de instrução e educação
 
No campo da instrução e da educação, a Igreja administra no mundo 70.544 escolas, frequentadas por 6.478.627 alunos; 92.847 escolas fundamentais, com 31.151.170 alunos; 43.591 institutos secundários, com 17.793.559 alunos. Além disso, segue também 2.304.171 alunos de escolas superiores e 3.338.455 estudantes universitários. O confronto com o ano precedente indica um aumento de escolas (+2.425) e uma redução de alunos (-43.693); uma leve redução no número de escolas fundamentais (-124) e um aumento de alunos (+178.056); aumentam os institutos secundários (+1.096) e seus respectivos alunos (+678.822); em aumento também os estudantes de escolas superiores (+15.913) e de universitários (+63.015).
 
Institutos de saúde, de beneficência e assistência
 
Os institutos de beneficência e assistência administrados no mundo pela Igreja incluem: 5.305 hospitais, com maior presença na América (1.694) e África (1.150); 18.179 postos de saúde, em maioria na América (5.762), África (5.312) e Ásia (3.884); 547 leprosários, distribuídos principalmente na Ásia (285) e África (198); 17.223 casas para idosos, doentes crônicos e portadores de deficiência, em maioria na Europa (8.021) e América (5.650); 9.882 orfanatos, um terço dos quais na Ásia (3.606); 11.379 jardins de infância; 15.327 consultórios matrimoniais, distribuídos em grande parte na América (6.472); 34.331 centros de educação ou reeducação social e 9.391 instituições de outros tipos, em maioria na América (3.564) e Europa (3.159).
 
Fonte: CNBB

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Nossa Senhora une Aparecida e Fátima


O Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, e o Bispo auxiliar, Dom Darci José, estiveram recentemente em Fátima, Portugal, em encontro com o Bispo de Leiria, Dom António Marto.

A visita se realizou devido à coincidência das datas de 2017, quando será comemorado o Jubileu dos 300 anos do "achamento" da Imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba e os 100 anos da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima aos três pastores em Portugal.

O Santuário Nacional, a Arquidiocese de Aparecida e o Santuário de Fátima deram início às conversas para uma agenda conjunta de comemorações.

Novos encontros e reuniões serão programados nos próximos meses para que as atividades sejam definidas.

No mês de março de 2012, uma comitiva de Portugal esteve em Aparecida para dar início às tratativas para as comemorações, visitando o Santuário Nacional e o Seminário Bom Jesus, sede da Cúria Metropolitana de Aparecida.


Fonte: Rádio Vaticano

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Com o novo sistema de trabalho da Caminhos Sagrados Turismo você continua ganhando: Viaje à Terra Santa de graça!!!


A operadora agora trabalha com grupos fechados, então se você tem o sonho de conhecer as Terras Santas ou os santuários marianos europeus, junte sua paróquia e ganhe a viagem! Fale de nós para seu padre, converse com os amigos da igreja e forme um grupo com possível interesse na viagem. Entre em contato conosco e passe o contato de seu padre, o responsável pela caravana e que também tem direito à cortesia (mas atenção, o líder já deve estar ciente da nossa empresa e já ter a intenção de montar o grupo).

 

Caso o grupo seja fechado com a quantidade de pessoas planejada, você ganha a sua viagem ou recebe descontos progressivos de acordo com a quantidade de pessoas!

 

Não perca tempo, fale já com o padre da sua igreja e entre em contato conosco pelo telefone: (11)3032-3288 ou pelo e-mail: press@caminhossagrados.com.br.

 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Eficiência e utilidade


Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

O resultado de apurado exame sobre os últimos 45 anos mostra que o Brasil deixou de ser um país agrário e atrasado e se tornou uma nação emergente. Esses avanços situam o Brasil na condição de moderno, ou “quase moderno”. Obviamente, o resultado deste exame é fruto da consideração prioritária da evolução da técnica. De fato, quando se trata de avaliar o desenvolvimento, geralmente considera-se principalmente o progresso tecnológico, reconhecidamente importante. É oportuno recordar o que diz o Papa Bento XVI sobre a técnica, na sua Carta Encíclica sobre o desenvolvimento na caridade e na verdade, no capítulo VI. O Papa sublinha que a técnica é um dado profundamente humano, ligado à autonomia e a liberdade do homem. O Papa se recorda de um princípio importante, na técnica exprime-se e confirma-se o domínio do espírito sobre a matéria. A valorização e importância da técnica se situam na compreensão lúcida do quanto ela é necessária para melhorar as condições de vida, poupar fadigas e reduzir riscos. O Papa Bento XVI, na Carta Encíclica, lembra que na técnica, considerada como obra do gênio pessoal, o homem reconhece-se a si mesmo e realiza a própria humanidade.

A técnica é, portanto, o aspecto objetivo do agir humano, cuja origem e razão de ser estão no elemento subjetivo, o homem que atua. É manifestação do próprio homem e de suas aspirações ao desenvolvimento. Aqui se situa um ponto fundamental na consideração da eficiência e da utilidade a partir dos avanços técnicos na contabilização do desenvolvimento e do progresso. O que se quer acentuar é a importância fundamental e o lugar imprescindível de cada pessoa nas engrenagens do desenvolvimento. Por isso, há de ser um desenvolvimento humano integral. Não basta um progresso técnico em si, para usufruto talvez de alguns. O avanço tem que ser benéfico para todos.

Observando o progresso tecnológico no mundo e no Brasil, causa impacto olhar para as últimas duas décadas. Nem é preciso rever a história dos últimos 45 anos, detalhados em pesquisa que acaba de ser divulgada, para constatar a intensidade de mudanças, os cenários de possibilidades e os desafios novos que estão postos. O bem que nasce a partir da técnica certamente porta consigo a geração de comprometimentos que precisam estar na pauta do dia para que não tornem perdas os muitos ganhos, com incidências drásticas na qualidade humana e espiritual da vida.

Ao retomar o exame que traz a auspiciosa notícia de que o Brasil é moderno, ou “quase moderno”, é preciso fazer presente o entendimento de que é necessário o desenvolvimento humano integral, com a participação mais ativa de todos, para continuar essa trajetória rumo ao progresso. O verdadeiro desenvolvimento não consiste simplesmente no fazer. Se o fosse, nosso horizonte seria meramente tecnocrático. Não conseguiríamos encontrar sentido e razões para além da materialidade. O Papa Bento XVI, na referida Carta Encíclica, lembra que o agir será sempre humano, expressão de uma liberdade responsável. Não se pode prescindir do compromisso moral no uso da técnica. A construção de um mundo de justiça e paz encontra nas tecnologias uma força facilitadora. Mas é importante ter sempre a convicção que as pessoas são o agente e o destinatário da paz e da justiça.

Esta compreensão evita que se despreze, no processo de desenvolvimento, a ação humana comprometida com o bem comum. É, assim, indispensável a qualificação de cada um, no campo profissional e ético. Neste sentido, é preciso considerar como determinante o envolvimento e o engajamento de todos nos processos que permitem uma nação avançar, sempre. Trata-se de fazer crescer uma consciência sobre a necessária humanização do trabalho e do gosto em se trabalhar, sem preguiças. Assim é possível alcançar um desenvolvimento integral sustentável. Humanismo e muito trabalho farão do Brasil um país moderno.

Fonte: CNBB

domingo, 6 de janeiro de 2013

Papa exorta seguidores no Twitter a se deixarem guiar pela Palavra de Deus


Ao término da audiência geral desta quarta-feira, Bento XVI lançou outros dois tweet. De fato, o Papa voltou a falar via Twitter.

No primeiro, afirma que "A fé de cada um tem momentos de luz, mas também de escuridão. Se quiser caminhar sempre na luz – exorta –, deixe –se guiar pela Palavra de Deus".

No segundo, o Santo Padre ressalta que "Maria vive com alegria o anúncio que será mãe de Jesus, o Filho de Deus feito homem. A verdadeira alegria vem da união com Deus", comenta do Pontífice.

Trata-se do sexto tweet do Papa desde quarta-feira da semana passada. Nas 8 línguas da conta @pontifex, Bento XVI superou 2 milhões e 70 mil seguidores. Em inglês, os seguidores superam 1 milhão e 200 mil.

Falando nos microfones da Rádio Vaticano, a fundadora da Comunidade Novos Horizontes, Chiara Amirante, convidou os católicos a acompanharem Bento XVI em sua missão no continente digital: nós cristãos "somos muito ausentes" nas redes sociais, enquanto os profetas da mentira são muito presentes e agressivos" e fazem "sempre mais barulho" do que as pessoas que desejam ouvir o Papa, afirmou. Por isso é necessário anunciar eficazmente a Boa Nova também na web, concluiu Chiara Amirante.

 

Fonte: Rádio Vaticano

sábado, 5 de janeiro de 2013

Tzippori, a capital bizantina da Galileia


Quando visitamos Tzippori pela primeira vez não sabíamos o que esperar, pois já havíamos ouvido falar e lido sobre sua riqueza em mosaicos e beleza natural a sua volta.

Em uma visita em uma das épocas mais adequadas, o começo da primavera, encontramos um parque nacional simplismente lindo, com acesso para deficientes e excelente estrutura de conveniências.

A beleza natural da região se destaca ainda mais na primavera quando a região se enche de flores e as oliveiras a sua volta estão exuberantes. Além de tudo isto, o clima favorável desta época facilita as longas caminhadas que são necessárias.

A História de Tzippori

Tzippori ( hebraico : צִפּוֹרִי, ציפורי), também conhecido como Séforis, Dioceserea e Saffuriya ( árabe : صفورية, também transliterado Safurriya e Suffurriye) está localizado na região central da Galiléia, região, 6 km (4 milhas) a noroeste de Nazaré. O local tem uma diversidade histórica e arquitectónica e um rico legado que inclui assírio e helenístico, da Judéia, babilônico, romano, bizantino, islâmico, cruzados, árabes e influências otomanas.

Com o interesse por parte de arqueólogos bíblicos que está relacionada com a crença e tradição de que os pais da Maria, Anna e Joaquim , eram nativos de Séforis, que na época era uma cidade bem helenizada.

Outras estruturas incluem um notável teatro romano, duas igrejas cristãs, uma fortaleza dos cruzados, que foi renovada por Daher El-Omar , no século 18, e cerca de 40 grandes mosaicos.

Tzippori serviu como um centro de judeus e da vida espiritual e religiosa na Galiléia. Podem ser vistos alí restos de uma sinagoga do século VI que foram descobertas na parte inferior da cidade. No século VII a cidade ficou sob o domínio dos árabes dos caliphates.

Sucessivas autoridades árabes e islâmicas governaram a região até o final da primeira Guerra Mundial, com uma breve interrupção durante as Cruzadas. Até a expulsão forçada de seus habitantes por forças israelenses em 1948-1949, Saffuriya era um árabe vila.

O moshav(vilarejo) israelense Tzippori foi estabelecido junto ao local em 1949, e a área ocupada pela antiga aldeia árabe foi designada ao parque nacional em 1992. O Moshav Tzippori está sob a jurisdição do Conselho Regional do Vale de Jezreel, e em 2006 tinha uma população de apenas 616 pessoas.

Embora a data do seu estabelecimento é um ponto de controvérsia, é pelo menos tão antiga quanto o século VII AC, quando foi fortificada pelos antigos assírios, e, posteriormente, serviu como centro administrativo da região no âmbito da Babilônia, helênica e persa. Até este período, a cidade era conhecida como Séforis.

Em 104 AC , os macabeus tomaram a cidade, quando ela foi chamada de Tzippori e pode ter derivado no hebraico da palavra 'pássaro, tsippor, talvez por causa da visão panorâmica que a colina oferece.

O Reino dos macabeus foi dividido em cinco distritos pelo pró-cônsul romano Gabinius Séforis e caiu sob o domínio directo dos romanos no ano 37 AC , quando Herodes, o Grande , conquistou a cidade de Mattathaias Antígono quando teria naquela altura sofrido com uma tempestade de neve.

Tzippori do tempo de Jesus era uma cidade influenciada por Roma, era grande e um local de ativismo político. A evidência arqueológica que apóia a idéia de que Jesus, vivendo em Nazaré, fez a maior parte da sua atividade profissional em Tzippori.

Após a morte de Herodes em 4 AC, grande parte da população judaica da cidade se rebelou contra o domínio romano. O exército romano se mudou, sob o comando do governador romano na Síria, Varo. O exército romano destruiu completamente a cidade e vendeu muitos de seus habitantes como escravos.

O filho de Herodes, chamado Herodes Antipas foi feito tetrarca, ou governador no ano 1 DC , e proclamou o novo nome da cidade, Autocratis, ou o ornamento "da Galiléia". A antiga rota ligando Séforis a Legio , e mais para o sul de Sebastia - Samaria , provavelmente foi pavimentada pelos romanos por volta dessa época.

Os habitantes de Autocratic não aderiram à resistência contra o domínio romano na Primeira Revolta Judaica de 66 . Eles assinaram um pacto com o exército romano e abriram as portas da cidade para o general romano Vespasiano em sua chegada em 67DC.

Eles foram recompensados, e os romanos pouparam a cidade da destruição sofrida por muitas outras cidades judaicas, incluindo Jerusalém.

Moedas cunhadas na cidade na época da Revolta levaram pela primeira vez a inscrição Neronias e Eirenopolis, "Cidade da Paz". Depois simbologia da revolta, foram usado nas moedas outras representações de coroas de louros, palmeiras, caduceus, e as folhas de cevada.

Pouco antes da revolta de Bar Kochba, a cidade havia mudado novamente o nome para Diocaesarea. Após a revolta de Bar Kochba em 132 - 135 DC, muitos refugiados judeus se estabeleceram alí, transformando-a no centro da vida religiosa e espiritual na Galiléia. rabino Yehuda haNasi , um dos compiladores da Mishná, um comentário sobre a Torah , mudou-se para Tzippori, juntamente com o Sinédrio , o mais alto tribunal religioso judaico.

Antes de se mudar para Tiberias em 150 DC. as eshivot(seminários) judaicas de aprendizagem ficavam baseadas alí. Diocaeserea, assim chamada em homenagem a Zeus e ao imperador romano, tornou-se não apenas um centro de estudos religiosos e espirituais, mas também uma rota de comércio da cidade.

Diocaesarea foi destruída pelo grande terremoto de 363 DC na Galiléia , mas, reconstruída pouco tempo depois, mantendo a sua importância para a maior comunidade judaica da Galiléia, social e espiritualmente. Judeus e romanos pagãos viviam pacificamente lado a lado durante o período bizantino, a cidade acolheu um grande número de cristãos também.

Em 634 DC a cidade foi ocupada pelos muçulmanos que governaram por um grande período a região, sendo seu governo somente interrompido por um breve período durante as cruzadas. A cidade experimentou cerca de 14 séculos de paz, desde Herodes Antipas até o Período Otomano, com cidadãoes de diversas etinías vivendo em harmonia alí, judeus, romanos, árabes e cristãos, até a tomada da região por Israel no ano de 1948.

Fonte: cafetorah

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Vinte anos do Catecismo: Jesus é a chave para interpretar toda a Bíblia


A compreensão da Bíblia não pode ser somente fruto de um ato individual, mas deve ter diante de si o ensinamento da Igreja. Esse princípio é ressaltado com clareza pelo Catecismo da Igreja Católica (CIC), na parte em que o texto desenvolve a relação entre a Revelação e a sua transmissão. O jesuíta Pe. Dariusz Kowalczyk discorre sobre o assunto em sua rubrica dedicada aos 20 anos da publicação do Catecismo.

A transmissão da Revelação divina se realiza de dois modos: mediante a Tradição e com a Sagrada Escritura. Esses dois modos – como ensina o Catecismo – "estão estreitamente entrelaçados e são comunicantes" (CIC 80).

A Igreja considera a Bíblia a "norma suprema" da fé. Portanto, não somente consideramos as Sagradas Escrituras um texto profundamente religioso, mas consideramos que ele tenha sido inspirado pelo próprio Deus. Assim sendo, a Bíblia, enquanto tal, está isenta de todo e qualquer erro concernente à nossa salvação.

Isso significa que nos textos bíblicos podem existir, por exemplo, imprecisões de caráter histórico ou geográfico, devido aos limites do autor humano, mas a verdade que Deus nos quis revelar para fins da nossa salvação não tem erro.

Na Bíblia encontramos a verdadeira Palavra de Deus trazida pela língua do homem. Por isso – como lemos no Catecismo – "a fé cristã não é 'uma religião do Livro'" (CIC 108). O Novo Testamento não caiu do céu, mas é fruto da pregação das primeiras comunidades cristãs. Por isso as Sagradas Escrituras devem ser lidas e interpretadas na Tradição viva de toda a Igreja.

Esse princípio não nos impede uma leitura individual da Bíblia. Aliás, somos convidados a fazê-lo sistematicamente. A nossa compreensão pessoal, porém, deve ser colocada diante do ensinamento da Igreja.

Lendo as diversas páginas da Bíblia devemos recordar que o seu centro é constituído por Jesus. A sua morte e a sua ressurreição são, portanto, a chave interpretativa de toda a Bíblia.

Portanto, lemos a Sagrada Escritura individualmente e junto com a Igreja, descobrindo a multiplicidade de sentidos que ela contém. Para encorajar-nos a tal leitura, o Catecismo nos recorda as célebres palavras de São Jerônimo: "Ignorar as Escrituras é ignorar Cristo" (CIC 133).

 

Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Cursi, a cidade do milagre dos porcos


O Parque Nacional de Kursi(Cursi)


O Parque Nacional de Kursi é um sítio arqueológico na costa oriental do Mar da Galiléia , onde os restos de um santuário cristão, datado de meados do século V E.C. Segundo a tradição cristã, o site é identificado com a ocorrência do milagre porcos, feit por Yeshua. O local foi descoberto durante os preparativos para a construção de uma estrada em torno do Kineret, o Mar da Galiléia. No caminho para Maale Gamla, em 1980 o local foi aberto como um parque nacional oficialmente.

Segue o relato abaixo em Lucas 8:26 a 39

E navegaram para a terra dos gadarenos, que está defronte da Galiléia.

E, quando desceu para terra, saiu-lhe ao encontro, vindo da cidade, um homem que desde muito tempo estava possesso de demônios, e não andava vestido, nem habitava em qualquer casa, mas nos sepulcros.

E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando, e dizendo com grande voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes.

Porque tinha ordenado ao espírito imundo que saísse daquele homem; pois já havia muito tempo que o arrebatava. E guardavam-no preso, com grilhões e cadeias; mas, quebrando as prisões, era impelido pelo demônio para os desertos.

E perguntou-lhe Jesus, dizendo: Qual é o teu nome? E ele disse: Legião; porque tinham entrado nele muitos demônios.

E rogavam-lhe que os não mandasse para o abismo.

E andava ali pastando no monte uma vara de muitos porcos; e rogaram-lhe que lhes concedesse entrar neles; e concedeu-lho.

E, tendo saído os demônios do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se de um despenhadeiro no lago, e afogou-se.

E aqueles que os guardavam, vendo o que acontecera, fugiram, e foram anunciá-lo na cidade e nos campos.

E saíram a ver o que tinha acontecido, e vieram ter com Jesus. Acharam então o homem, de quem haviam saído os demônios, vestido, e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.

E os que tinham visto contaram-lhes também como fora salvo aquele endemoninhado.

E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles; porque estavam possuídos de grande temor. E entrando ele no barco, voltou.

E aquele homem, de quem haviam saído os demônios, rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:

Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.

A História de Cursi


Até a Guerra dos Seis Dias, alojados em uma vila e estacionados na região que era controlada pela Síria. O posto avançado dos sírios abriram fogo contra os pescadores de Israel e os navios da Marinha do Mar da Galiléia.

O ataque sírio foi alvo da retaliação das Forças de Defesa de Israel, na Operação do Mar da Galiléia em 1955 e em operação no anos de 1962 , quando a força do 13º. esquadrão operou contra eles. Tiros foram disparados pela força-tarefa, o queforçou os sírios a se retiraram sem vítimas.

Em 1970 foram descobertas ruínas e no centro um grande mosteiro cristão com 145 metros de comprimento 123 metros de largura. O mosteiro é do período bizantino r é o maior dos mosteiros de Israel. Região é cercada por um muro que, para além do mosteiro, também cerca um pano de várias salas auxiliares. Os pesquisadores estimam que metade foi construído no século V E.C. Fora do mosteiro continuam a ser descobertos um balneário grande. Os restos de uma fixação junto à margem do lago.

A igreja do mosteiro foi construída sob a forma de uma basílica. Duas fileiras de colunas que dividem a igreja branca, no entanto, as três naves. Colunas, com capitéis de estilo da ordem coríntia com arcos de pedra, os restos destes arcos foram restaurados. A abside da igreja contém um grande palco. Em vez de colunas de mármore foram usados como parte de uma pequena barrada ao redor, ao que parece, o palco. Igreja, salas adjacentes, mosaicos bem conservados com modelos de geometria que combinam imagens como flores, frutos e alguns animais. Na parte lateral foi construído um batistério decorado com mosaicos. Na entrada em uma inscrição dedicatória que foi feita ao final da construção no século VI E.C.:

"Escrito no amor de Deus, pastor Stephen cabeça da Igreja, o mosaico é a fonte (Potstrion) em dezembro, durante os créditos fiscais, como um Jesus justo e temente a Deus, amando, fomos para a Maurícia, primeiro cônsul."

No Sul, ao lado da igreja há uma cripta com os restos mortais, esqueletos de homens. É aceitável que os monges do mosteiro foram enterrados ali.

Em uma colina ao lado do mosteiro há os restos de uma caverna com uma capela de pequeno porte. A capela, com mosaicos em três camadas que demonstram a sua importância. Alí se encontra os restos de uma estrutura onde foram encontradas diferentes colunas.

De acordo com uma tese. pesquisadores acreditam que a capela marca o local da rocha, onde o milagre aconteceu.

Em 614, durante a invasão dos sassânidas em Israel, eles danificaram muitos edifícios, incluindo a igreja e a pequena comunidade. Depois de um tempo a igreja foi renovada, mas no século VIII foi completamente destruída em um incêndio. Os árabes se instalaram na região no século IX e mudaram a denominação dos prédios para eles, e aparentemente destruíram os motivos apresentados no mosaico do chão.

Em 1970 , com a pavimentação de uma estrada próxima as ruínas do mosteiro e da comunidade. O local foi escavado entre 1970 - 1974 por Dan Auerman e Basil Cfiris em nome do Departamento de Antiguidades. Em setembro e 1982 , após a escavação e restauração da igreja, o batistério e a prensa de oliva, o local foi aberto ao público, e é agora um parque nacional que atrai e desperta grande interesse entre os peregrinos visitam a Terra Santa.

Fonte: Cafetorah

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Com o novo sistema de trabalho da Caminhos Sagrados Turismo você continua ganhando: Viaje à Terra Santa de graça!!!


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Caso o grupo seja fechado com a quantidade de pessoas planejada, você ganha a sua viagem ou recebe descontos progressivos de acordo com a quantidade de pessoas!

 

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