segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Por que essa preguiça toda de conversar?

Ouvi, ao meu lado, duas amigas, que pareciam bem próximas, conversando. Não que estivesse escutando sua conversa, mas pelo volume de suas vozes não haveria como não escutar. Foi quando uma disse: “Preciso lhe contar uma coisa”. E a outra dispara: “Me passa um ‘whats app’”. “Ah, tá bom”, a amiga concordou. E continuaram em silêncio, uma ao lado da outra em silêncio. Não contaram o que deveria ser contado, para depois contar no aplicativo de celular. Incrível, mas verdadeiro.
Fiquei muito preocupado. Por que não preferiram conversar ali mesmo, em vez de trocar uma mensagem fria pelo celular? Por alguma razão deixamos de conversar, de trocar segredos, de contar novidades e de sentir a presença do outro ao nosso lado.
O outro tem nos incomodado e estamos preferindo ficar sozinhos a ter que partilhar espaço e palavra com quem quer que seja. Grave! Muito grave, pois estamos perdendo a essência da humanidade, a socialização. O que nos torna humanos é a capacidade de nos relacionar e de amar. Estamos trocando isso por uma falsa socialização por meio de mensagens curtas e redes sociais. Acreditamos estar nos relacionando, mas, na verdade, estamos trocando frases prontas e até pre-estabelecidas, muitas vezes sugeridas pelo smartphone. Chame isso de tudo menos conversa ou mensagem.Conversar é trocar sentimentos, expor ideias, partilhar corações. Trocar palavras é partilhar um pedacinho da sua alma.
Tentei buscar a razão de tanta má vontade em conversarmos e preferirmos a mensagem dos computadores e smartphones. A única conclusão a que cheguei foipreguiça. Estamos sofrendo de preguiça de nos relacionarmos. Afinal, o outro precisa da minha atenção, do meu esforço e da minha entrega e, vamos ser sinceros, hoje ninguém está muito a fim de gastar seu “precioso” tempo com quem quer que seja. Estamos com preguiça de falar, pois isso pressupõe nos comprometermos com o outro. Então, prefere-se mandar uma mensagem curta, que resolve a questão e alivia a consciência.
Quer meu conselho? Use seus celulares para falar e menos para mensagens. Esteja na frente de seu computador para pesquisar, trabalhar, escrever poemas. E, quando alguém lhe enviar uma mensagem, responda com uma proposta de encontro para uma conversa real, na qual você possa se emocionar e rir de verdade. Então, não serão necessárias aquelas carinhas amarelas e aqueles “kkkkkkkkkks” insuportáveis.
Fonte: CNBB

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Papa Francisco: "Ninguém está excluído da salvação de Deus"

Milhares de fiéis se reuniram neste domingo na Praça de São Pedro, para rezar o Ângelus com o Papa Francisco.
Na alocução que precedeu a oração mariana, o Pontífice comentou o Evangelho deste domingo, que narra o início da vida pública de Jesus nas cidades e nos vilarejos da Galileia. A sua missão não parte de Jerusalém, ou seja, centro religioso, social e político, mas de uma região periférica, desprezada pelos judeus mais ortodoxos, devido à presença naquela região de diversas populações estrangeiras, indicada por Isaías como «Galileia dos gentios» (Is 8,23).
Era uma terra de fronteira, uma região de trânsito onde se encontravam pessoas de diferentes raças, culturas e religiões. Por isso, se tornou um lugar simbólico para a abertura do Evangelho a todos os povos.
Deste ponto de vista, disse o Papa, a Galileia se parece com o mundo de hoje. Também nós somos imergidos a cada dia numa “Galileia dos gentios”, e neste tipo de contexto podemos nos assustar e ceder à tentação de construir recintos para estar mais seguros, mais protegidos. Mas Jesus nos ensina que a Boa Nova não é reservada a uma parte da humanidade, deve ser comunicada a todos.
Partindo da Galileia, prosseguiu o Pontífice, Jesus nos ensina que ninguém está excluído da salvação de Deus, ou melhor, que Deus prefere partir da periferia, dos últimos, para alcançar a todos. A missão não começa somente de um lugar descentralizado, mas também de homens “mais simples”. Para escolher os seus primeiros discípulos e futuros apóstolos, Jesus não se dirigiu às escolas dos escribas e dos doutores da Lei, mas às pessoas humildes e simples, como os pescadores. Ao ouvirem o chamado, seguiram Jesus imediatamente.
Queridos amigos e amigas, o Senhor chama também hoje! Passa pelas ruas da nossa vida cotidiana; nos chama a ir com Ele, a trabalhar com Ele pelo Reino de Deus, nas “Galileias” do nosso tempo. E se algum de vocês ouvir o Senhor que diz “siga-me”, seja corajoso, vai com o Senhor. Ele jamais decepciona. Sintam no coração se os chama. Deixemo-nos alcançar pelo seu olhar, pela sua voz, e seguimo-Lo, para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia fique sem a sua luz.
Ao saudar os grupos presentes na Praça, recordou que nos próximo dias os povos orientais celebrarão o Ano Novo lunar. Aos milhões de pessoas que vivem no Extremo Oriente ou espalhadas em várias partes do mundo, entre os quais chineses, coreanos e vietnamitas, “a todos eles desejo uma existência repleta de alegria e de esperança”, disse o Papa.
Ao ver tantas crianças na Praça, o Pontífice pediu orações por um menino de três anos, Cocò (Nicola) Campolongo que morreu carbonizado uma semana atrás, com outras duas pessoas (seu avô e companheira) dentro de um carro, na localidade de Cassano allo Jonio, na província de Cosenza (Calábria), num ajuste de contas da máfia local. “Esta brutalidade contra uma criança tão pequena parece não ter precedentes na história da criminalidade. Rezemos com Cocò, que certamente está com Jesus no céu, e pelas pessoas que cometeram este crime, para que se arrependam e se convertam ao Senhor”.
Com dois jovens a seu lado, Francisco saudou também os membros da Ação Católica da Diocese de Roma, que concluíram a iniciativa “Caravana da Paz”. Depois da leitura de uma mensagem de agradecimento ao Santo Padre, os jovens soltaram duas pombas, como símbolo de paz.
Fonte: Portal UM

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Antiga Igreja Bizantina é descoberta em Israel

Achados arqueológicos impressionantes incluindo uma grande igreja com aproximadamente 1500 anos, com um magnífico mosaico e cinco inscrições foram revelados em escavações pela Autoridade de Antiquidades de Israel, perto da cidade de Ashkelon. As escavações foram coordenadas pelos arqueólogos Dr. Daniel Varga e Dr. Davida Dagan.

Esta igreja é parte de uma grande e importante colônia bizantina que existia na região. A colônia foi localizada ao lado da principal estrada que corre entre Ashkelon na costa do mar, a oeste, e Beit Guvrin e Jerusalém, a leste.

Escavações pela Autoridade de Antiguidades de Israel ao longo desta estrada revelaram outras comunidades do mesmo período, mas nenhuma igreja havia sido encontrada. A igreja descoberta pode ter servido como um centro de adoração cristã para todas as comunidades do entorno.

Prensas de vinho e oficinas de cerâmica encontrados na região atestam a economia dos moradores locais durante o período bizantino, que fizeram a vida a partir da produção e exportação de vinho através de toda costa da região do Mediterrâneo.


Fonte: Pletz