O ponto alto da Romaria foi a missa na basílica do Santuário Nacional, caracterizada pela presença de expressões afro-brasileiras, como o canto e a dança. Na ocasião, o bispo de Paranaguá (PR) e referencial da Pastoral Afro-Brasileira, dom João Alves dos Santos, recebeu uma réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida das mãos do arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis.
O carinho da Pastoral Afro-Brasileira com a padroeira do Brasil é traduzido na forma de tratamento. A santa é chamada de Mãe Negra e Mariama, Maria e ama. “Maria é o retrato do povo e sinal de esperança. Maria, mulher que carrega as nossas dores e esperanças com sua fortaleza de mulher e agraciada por Deus”, ressaltam os agentes.
A Romaria abre as comemorações do Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro. “Comemoramos o dia da Consciência Negra, celebrando a grande conquista e toda luta do povo negro, simbolizada no grande líder Zumbi dos Palmares”, recorda dom João Alves dos Santos.
O evento foi organizado pelo grupo Afro-brasileiro Namíbia e pela Pastoral Afro-brasileira da arquidiocese de Aparecida (SP).
Fonte: CNBB
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