segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O primeiro texto do Novo Testamento

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)
Os tessalonicenses são chamados de Igreja e essa palavra significa uma comunidade organizada e unida em torno de objetivos claros e de lutas específicas.

A comunidade de Tessalônica se organizou a partir da catequese fundamental de Paulo e seus companheiros. O centro de sua organização é o projeto de Deus manifestado na pessoa de Jesus morto e ressuscitado, É por isso que Paulo chama os tessalonicenses de “Igreja em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo”, desejando-lhes graça e paz, isto é, a plenitude da presença de Deus que gera vida em abundância para o povo. Os lideres dessa comunidade são o Pai e o Filho Jesus, proclamado Senhor em oposição a César, que se faz passar por Deus.
Os versículos de 2 a 4 fazem parte de uma ação de graças. É o modo como Paulo começa a maioria de suas cartas. Descobrimos que ele agradece a Deus a fé, o amor e a esperança dos tessalonicenses. Encontramos aí a síntese da vida cristã. Em primeiro lugar, a fé que é fundamentalmente a adesão a Jesus morto e ressuscitado. A seguir, vem o amor, que é a forma como a fé se traduz na vida de uma comunidade: ela gera novas relações entre as pessoas e essas relações têm como eixo o amor, que transforma a realidade. Por fim, vem a esperança, que não fecha a comunidade em si mesma, mas projeta-a no horizonte da história, ao encontro da realização plena do projeto de Deus. A esperança é a mística que anima a caminhada dos tessalonicenses e de todas as comunidades.
O último versículo da leitura deste domingo fala da presença do Espírito que anima a catequese e o progresso da evangelização. Para Paulo, é evidente que o Espírito Santo vai conduzindo a evangelização, sensibilizando as pessoas e dando credibilidade à palavra de quem, à primeira vista, não merecia consideração. É o Espírito quem dá força e eficácia ao Evangelho.
Fonte: CNBB

domingo, 26 de outubro de 2014

"A vocação e a missão da família na Igreja” será tema do Sínodo de 2015

“Foi uma grande experiência, na qual vivemos a sinodalidade e a colegialidade e sentimos a força do Espírito Santo que sempre guia e renova a Igreja, chamada sem demora a cuidar das feridas que sangram e a reacender a esperança para tantas pessoas sem esperança”, expressou o papa Francisco na missa de encerramento da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos.
A cerimônia foi concelebrada pelos padres sinodais na Praça de São Pedro, no domingo, 19, com a presença do papa emérito, Bento XVI. 
"Na realidade, pastores e leigos de todo o mundo trouxeram aqui a Roma a voz das suas Igrejas particulares para ajudar as famílias de hoje a caminharem pela estrada do Evangelho, com o olhar fixo em Jesus”, disse Francisco durante a homilia.
Os estudos realizados na Assembleia Sinodal serão retomados e aprofundados na 14ª Assembleia do Sínodo dos Bispos, que acontecerá de 4 a 25 de outubro de 2015, com o tema "A vocação e a missão da família na Igreja, no mundo contemporâneo".
“Pelo dom deste Sínodo e pelo espírito construtivo concedido a todos, – com o apóstolo Paulo – ‘continuamente graças a Deus por todos vós, recordando-vos sem cessar nas nossas orações. E o Espírito Santo, que nos concedeu, nestes dias laboriosos, trabalhar generosamente com verdadeira liberdade e humilde criatividade, continue a acompanhar o caminho que nos prepara, nas Igrejas de toda a terra, para o Sínodo Ordinário dos Bispos no próximo outubro de 2015. Semeamos e continuaremos a semear, com paciência e perseverança, na certeza de que é o Senhor que faz crescer tudo o que semeamos”, disse Francisco.
Beato Paulo VI
Ao falar da trajetória de Paulo VI, o papa Francisco recordou as palavras do beato que dizia ser necessário a Igreja “perscrutar atentamente os sinais dos tempos, procuramos adaptar os métodos (...) às múltiplas necessidades dos nossos dias e às novas características da sociedade” (Carta ap. Motu próprio Apostólica solicitado).
Francisco destacou, ainda, o espírito corajoso do beato Paulo VI, seu apostolado incansável. “Obrigado, nosso querido e amado papa Paulo VI! Obrigado pelo teu humilde e profético testemunho de amor a Cristo e à sua Igreja! No seu diário pessoal, depois do encerramento da Assembleia Conciliar, o grande timoneiro do Concílio deixou anotado: ‘Talvez o Senhor me tenha chamado e me mantenha neste serviço não tanto por qualquer aptidão que eu possua ou para que eu governe e salve a Igreja das suas dificuldades atuais, mas para que eu sofra algo pela Igreja e fique claro que Ele, e mais ninguém, a guia e salva’”, acrescentou. 
Fonte: CNBB

sábado, 25 de outubro de 2014

Jerusalém pretende gerar 1.230 novos quartos de hotel

Em uma tentativa de aumentar o número de lugares para ficar na capital, a Prefeitura de Jerusalém está ajudando os empresários a receber licenças de construção em tempo mais curto.

A falta de quartos de hotel em Jerusalém é um problema bem conhecido que a capital de Israel tem lidado por muitos anos. Agora, a prefeitura de Jerusalém e a Autoridade de Desenvolvimento de Jerusalém (JDA, por sua sigla em Inglês) estão lançando uma medida para aumentar o número de locais de alojamento na cidade.

O objetivo é construir 1.226 quartos em dois anos.

O plano permite que cada pessoa na posse de terras para fins residenciais, comerciais ou de escritórios mude a determinação da Terra dentro de um curto espaço de tempo e adquirir licenças para alojamento turístico.

O empregador deve ser acompanhado por um funcionário da JDA em todo o processo e dará prioridade ao seu pedido entre todas as agências relevantes. Isso ajudará a encurtar o processo burocrático de cerca de três anos para no máximo um ano e meio.

O plano foi aprovado no início de 2014  para que o empregador não seja obrigado a passar por um processo de sistema de desenvolvimento urbano, que é demorado, e poderá emitir imediatamente as licenças de construção.


Fonte: Iton Gadol