quarta-feira, 23 de abril de 2014

Veículo voador não tripulado idealizado em Israel poderá se tornar a ambulância do futuro.

De acordo com o épico filme ficção científica de 1989, “De Volta Para O Futuro Parte II”, o nosso futuro está próximo. E não somente porque 2015 é o ano em que a trama se desenrola. Embora possamos não ver hoverboards e hologramas de tubarões em 3D nas ruas por um bom tempo ainda, uma parte fundamental da genialidade cinematográfica de Robert Zemeckis pode se tornar realidade em breve – o carro voador. A empresa israelense Tactical Robotics, uma subsidiária da UrbanAero, desenvolveu um veículo que pode decolar, voar e aterrissar sem um piloto, para salvar vidas.
Embora o AirMule tenha sido projetado primeiramente com objetivos militares, os criadores logo perceberam que ele teria muitas aplicações civis, como o transporte aéreo de pessoas feridas e extinção de incêndios. O Dr. Rafi Yoeli fundou a UrbanAero em 2007, com planos de trazer uma parte do passado para o futuro. O AirMule é uma aeronave de ventoinha sem rotor não tripulada, que é baseada em um projeto sem sucesso do exército dos EUA da década de 1960, chamado de Piasecki VZ-8 Airgeep. Tornando-o operacional flying car.
“No início, as pessoas riam de nós”, diz Yoeli à NoCamels. “As pessoas pensavam que estávamos loucos, perguntando como poderíamos nos aventurar nisso após o fracasso de outros programas. Mas o nosso sucesso os pegou de surpresa”. Yoeli explicou que o foco inicial da aeronave de ventoinha é para objetivos militares, dizendo: “Nas últimas duas décadas, a maioria dos desastres e combates ocorreu em terreno de difícil acesso, em que helicópteros muitas vezes eram incapazes de chegar”.
Assim como os helicópteros, o AirMule decola e aterrissa verticalmente; no entanto, ele não tem as pás do rotor expostas, já que os seus rotores são embutidos.Com apenas três metros de comprimento, o veículo tem apenas um quinto do tamanho de um helicóptero médio, o que facilita a entrada em espaços menores. No mês passado, o AirMule, que custará US$ 2,5 milhões cada, concluiu com sucesso um importante marco na preparação para demonstrações completas agendadas para o próximo ano.
A aeronave concluiu vários voos de teste totalmente automatizados, no qual realizou decolagens, voos para e partindo de um local específico e aterrissagens de volta ao seu ponto de partida. O teste adicional de voo está planejado para o próximo ano com um segundo protótipo, agora em construção, planejado para se juntar ao programa de testes de voo na segunda metade de 2014. Ambulância voadora Yoeli sempre se interessou por “tudo que voa” e possui 20 anos de experiência adquirida na área.
Ele também construiu uma aeronave para um piloto em 1997, mas decidiu que o design era muito perigoso. Ele diz que houve tentativas anteriores de criar uma aeronave de ventoinha, mas elas fracassaram, foram rejeitadas e, mais tarde, esquecidas. O AirMule voará com combustível de jato e será tripulado a partir de uma sala de operações central. Com a ajuda de câmeras de vídeo e um ponto marcado descrito pela parte receptora, o AirMule aterrissará com sucesso no seu destino.
A aeronave possui uma distância de voo de 100 quilômetros ou uma hora, com uma velocidade máxima de 100 nós e a capacidade de transportar 500 quilos de carga. A aeronave poderia servir como uma ambulância voadora, trazendo os feridos de uma batalha, ou para entregar cargas. Ela também poderia ser utilizada para apagar incêndios e possui uma capacidade de mil galões de água. Yoeli também descreve como o AirMule possivelmente poderia combater incêndios em prédios altos, já que a sua falta de rotores expostos significa que ele poderia pairar por fora de um arranha-céu e espalhar espuma dentro dele.
A UrbanAero também está desenvolvendo o X-HAWK, que é uma versão tripulada do AirMule, apenas 50% maior, de forma que um ser humano conseguiria pilotá-lo. Yoeli explica que, independentemente do avanço dos computadores de voo, em algumas situações, não há um substituto para o julgamento humano. Primeiro pedido da empresa A UrbanAero diz que pretende lançar sua primeira Aeronave de Ventoinha em cinco anos, mas está esperando um primeiro pedido para começar a trabalhar na linha de produção.

Fonte: Pletz

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