segunda-feira, 2 de junho de 2014

Artigo Padre Juarez: Pequena receita de amor

A prendemos a amar com Deus. Nós amamos “porque Deus nos amou primeiro”. O amor que sentimos pelos outros e pelas coisas será sempre um amor aprendido do Coração de Deus. É claro que o amor de Deus é muito superior, porque é perfeitíssimo e é a fonte de todo amor.
O amor de Deus é eterno, isto é, não tem começo e não tem fim. Significa que existiu antes do nosso nascimento e vai existir depois da nossa morte. Significa que é um amor que abraça a tudo e a todos. Ter uma vida vivida sob a perspectiva do amor é vivê-la a partir do amor que vem de Deus. É tentar, mesmo com nossa limitação, imitar a Deus na quantidade e qualidade de amar. Isso não é querer ser Deus, mas imitá-Lo na entrega verdadeira e no amor sem limites.
Embora os relacionamentos que vivemos tenham começo, meio e fim, devemos vivê-los tendo em vista esse amor de Deus. Talvez pensemos que, por causa de nossa limitação, não possamos viver um amor divino e, então, nos conformamos em viver um amor rasteiro, mesquinho e sem entrega. Nada disso! Devemos amar profundamente. Amar como Deus ama.
O amor de Deus é um amor que perdoa sempre, passa por cima de muitas coisas; o amor suporta tudo, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. O amor não age com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não é injusto, mas verdadeiro. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta; tem paciência e perdoa setenta vezes sete. Então faça isso. Coloque no seu amor humano uma pitada do amor de Deus. Coloque mais perdão, mais compreensão, sorriso, mais vontade de nunca desistir desse amor.
Anote essa pequena receita para sua vida: ame com o amor humano, que é limitado, mas misture a ele um pouco do amor de Deus, que é infinito, que tudo suporta, tudo crê e tudo perdoa.
Padre Juarez de Castro
Fonte: Revista Viva Mais

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