O Papa encontrou-se no último domingo com mais de 200 mil pessoas no encontro intitulado 'Eu
creio, mas aumenta a nossa fé', na Praça de São Pedro, e respondeu a questões
dos fieis. O Santo Padre falou sobre a certeza e confissão da fé, o desafio de
evangelizar a Igreja como resposta à sociedade atual.
No início, o Papa
referiu a avó como a principal testemunha de lhe transmitir a fé cristã e apelou
às mulheres para que sintam o “amor na transmissão da fé”. "Todos os dias rezo o
terço e com Maria na oração sinto-me mais forte”, confessou.
À segunda
questão o Papa Francisco respondeu que o mais importante no desafio da
evangelização se resume em três palavras: “Jesus, oração e testemunho”. O Papa
referiu a sua entrada na Praça de São Pedro, ao som dos gritos 'Francisco', e
pediu aos presentes que "gritassem Jesus, porque Ele é que é o
Senhor”.
Olhando para uma Igreja que "quer pobre e para os pobres”, o Santo
Padre apelou a uma comunidade aberta aos outros. "O que está em crise é o Homem,
mas o Homem é a imagem de Deus, por isso não nos podemos fechar em nós mesmos,
porque a Igreja quando se fecha, adoece”, alertou.
Na última questão o Papa
Francisco sublinhou as duas virtudes para anunciar o Evangelho e poder mudar
alguma coisa no mundo, “a coragem e a paciência”. A referência aos mártires
atuais mostra que o cristão “tem de se saber responder ao mal com o bem” e o
Papa Francisco perguntou ainda se todos rezavam por estes mártires, pois só a
oração os pode libertar.
Este encontro promovido pelo Conselho Pontifício
para a Nova Evangelização termina este domingo com o Papa Francisco a celebrar
na Praça de São Pedro a missa de Pentecostes e rezar com os diversos movimentos
e associações eclesiais a oração mariana do Regina Caeli.
Fonte: CNBB
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