O Vaticano apresentou ontem dia 13 a nova edição do Anuário Estatístico da
Igreja, revelando que em 2011 o número de católicos passou de 1196 para 1214
milhões, o que representa um aumento de 1,5% num ano.
O ‘Annuarium
Statisticum Ecclesiae’, entregue ao Papa Francisco juntamente com o Anuário
Pontifício 2013 (que privilegia nomes e biografias do pessoal eclesiástico),
assinala que o aumento no número de católicos ultrapassa o crescimento da
população mundial (1,23%) e que a sua percentagem nos habitantes do planeta se
situa nos 17,5%.
A publicação da Central de Estatísticas da Igreja (Santa Sé)
revela que o aumento dos católicos em África se situou nos 4,3% e nos 2% na
Ásia, crescimento que na América e na Europa ficou pelos 0,3%.
No total, os
batizados na Igreja Católica estavam assim distribuídos geograficamente em 2011:
48,8% na América, 23,5% na Europa 16,0% em África, 10,9% na Ásia, e 0,8% na
Oceânia.
O número de padres passou de 405 067 em 2001 para 413 418, dez anos
depois, aumento sustentado pelos continentes africano (39,5%) e asiático
(32,0%), que compensam a diminuição de sacerdotes na Europa (menos 9%).
Esta
tendência deverá manter-se nos próximos anos, dado que há mais seminaristas em
todo o mundo (7,5%), com destaque para África (30,9%) e Ásia (29,4%); na Europa,
os candidatos ao sacerdócio são menos 21,7% do que em 2001.
A Santa Sé
adianta que os diáconos permanentes aumentaram em mais de 40% e que os
religiosos são mais na Ásia e África estando em forte queda na Europa onde são
menos 18% do que em 2011.
Quanto às religiosas, eram menos 10% em 2011 face
às 729 mil consagradas em 2001, com diminuição particularmente sentida na Europa
(22%), Oceânia (21%) e América (17%).
O Anuário Pontifício, por sua vez,
regista ainda a curiosidade da presença de dois Papas no Vaticano: Francisco,
“bispo de Roma e sumo pontífice da Igreja universal, primaz da Itália, arcebispo
e metropolita da província romana” e Bento XVI, “sumo pontífice emérito”.
Fonte: Rádio Vaticano
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