No Vaticano, bispos, sacerdotes, religiosos,
lideranças e organizações engajadas no desenvolvimento e na promoção dos povos
nativos participam do Encontro Preparatório para a publicação da Encíclica
do papa Francisco sobre a Ecologia. O evento é promovido pela Agência de
ajudas da Igreja Católica da Inglaterra e Gales (CAFOD). O documento, escrito
pelo pontífice, tratará da realidade do meio ambiente, mudanças climáticas, e o
cuidado com a criação.
A proposta é reunir a colaboração das
entidades presentes em diversos países, com objetivo comum de contrastar a
pobreza e a injustiça. Durante o evento, os congressistas discutem sobre como
levar a Encíclica a católicos e não-católicos, a partir de um diálogo
inter-religioso.
Do Brasil estão presentes o bispo auxiliar de
Brasília (DF) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), dom Leonardo Steiner; o bispo de Roraima, dom Roque Paloschi; e o bispo
de Ipameri (GO) e presidente da Comissão Episcopal para o Serviço da
Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Guilherme Werlang; a secretária
executiva do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), Maria José Pacheco, o
assessor da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz,
padre Ari Antônio dos Reis; o membro da coordenação nacional da Cáritas
Brasileira, Luiz Cláudio
Mandela, e o jovem Igor Guilherme Pereira Bastos, da Juventude Franciscana
(Jufra), de Uberlândia.
Em entrevista à Rádio Vaticano, dom Leonardo
Steiner comentou que a Encíclica “será um grande impulso para a Igreja brasileira
em seu comprometimento com o diálogo e as novas relações com a natureza, que
não podem ser ditadas pela economia”.
Ainda de acordo com o bispo, “o documento
ajudará a abrir horizontes e assumir com mais coragem o trabalho dos bispos em
questões do meio-ambiente sustentável”.
Pescadores
Na audiência geral na Praça de São Padro, o
papa Francisco recebeu de dom Guilherme Werlang uma cópia do filme “Vento
Forte”. O documentário denuncia as violações aos direitos humanos que sofrem
pescadores e pescadoras artesanais do Brasil devido aos conflitos
socioambientais que ocorrem em seus territórios. Na ocasião, o papa mostrou
interesse e curiosidade sobre o filme que é instrumento de denúncia e luta para
os grupos tradicionais pesqueiros do país.
Fonte: CNBB
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