A Universidade de Haifa revelou na
quarta-feira, que está em um grupo de grande prestígio que vai receber 1,3
milhões de dólares (quase R$ 4 milhões) por meio do Programa de Ciências
Fronteiras Humanas (HFSP). As pesquisas buscam descobrir como o cérebro reage
quimicamente em uma variedade de situações sociais, com foco no hormônio
oxitocina, e estima-se produzir resultados no período de três anos.
Como a
neurociência revela os segredos da mente humana, a oxitocina tem sido associada
à forma como as pessoas iniciam comportamentos “positivos”, tais como
associações e reconhecimento social, bem como agressões. Pesquisas anteriores
destacaram o hormônio oxitocina como a provável chave para a compreensão do
autismo, transtorno de personalidade borderline e outras condições
sociais-relacionados.
O
médico Shlomo Wagner, chefe do laboratório de Neurobiologia do comportamento
social da universidade, vai cooperar com a Universidade de Heidelberg na
Alemanha, o Centro Médico Monte Sinai em Nova York e o Centro Nacional de
Pesquisas Científicas em Paris. Todas as quatro instituições vão dividir o
financiamento com base nas necessidades durante o curso do projeto de pesquisa,
que está prevista para durar três anos.
“Se a
pesquisa for bem-sucedida, como esperamos”, disse Dr. Wagner, “vamos ser
capazes de identificar diferentes grupos de neurônios que funcionam durante
vários tipos de comportamentos sociais. Isso nos levará para a possibilidade de
impedir um comportamento social específico, por exemplo, agressão ou medo de
multidões, sem prejudicar outro comportamento”, explicou o médico israelense.
HFSP é
um projeto internacional, que data de 1987, criado para promover a investigação
científica em todo o mundo. Financiadores incluem a União Européia, EUA, Japão,
Índia e Coréia do Sul. Apesar de Israel não ser caracterizado como um “partido
de apoio e gestão”, o programa tem distribuído frequentemente fundos às instituições
de pesquisa israelenses, incluindo o Instituto de Ciência de Weizmann, a
Universidade Hebraica de Jerusalém e a Universidade de Tel Aviv.
Fonte: Pletz
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