Em um dia 22 de outubro, 34 anos atrás, tinha início o pontificado de João Paulo
II. Naquele ano, 1978, o Brasil começava a sair do regime: o Presidente Ernesto
Geisel decretava o fim do AI5, maior instrumento jurídico de repressão política,
criado 10 anos antes pela ditadura militar, nascia na Inglaterra o primeiro bebê
de proveta do mundo; e nós conhecíamos o primeiro PC, o computador pessoal.
Apenas 33 dias após ter sido eleito, em 28 de setembro morria o Papa João Paulo
I.
O Cardeal Karol Wojtyła, arcebispo de Cracóvia, era eleito 264º Papa
da história da Igreja, quebrando o domínio italiano que se mantinha desde o Papa
holandês Adriano VI, em 1522. João Paulo II não foi só o líder dos católicos do
mundo; aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX, Wojtyła
assumiu uma função preponderante no fim do comunismo na Polônia e na Europa do
Leste, além de ter dado o impulso decisivo para a aproximação da Igreja Católica
a diferentes religiões.
Conhecido como um “Papa peregrino”, visitou 129
países durante seu pontificado. Expressava-se com facilidade em italiano,
francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata,
esperanto, grego clássico e latim, além do polonês, sua língua
nativa.
Beatificou 1340 pessoas e canonizou 483 santos, mais do que todos
os seus predecessores somados nos cinco séculos anteriores. Ele mesmo já é
Beato, desde 1º de maio de 2011, quando mais de um milhão de fiéis lotaram a
Praça São Pedro, recordando o Papa que ficou na história do mundo, dos que crêem
e dos que não crêem.
Fonte: Rádio Vaticno
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