Diante dos inúmeros dramas que atingem a família humana, como pobreza, conflitos, criminalidade organizada e fundamentalismos, a fraternidade é fundamento e caminho para a paz. Esses mesmos dramas e a cultura do bem-estar fazem perder o sentido da responsabilidade e da relação fraterna. Os outros, ao invés de nossos ‘semelhantes’, aparecem como antagonistas ou inimigos e muitas vezes como objetos. Não raramente, os pobres e os necessitados são considerados como um “fardo”, que impede o desenvolvimento. Ou seja, não são mais vistos como irmãos, chamados a compartilhar os dons da criação, os bens do progresso e da cultura.
Como afirmou em várias ocasiões o Santo Padre, é a fraternidade que pode vencer o difundir-se da globalização da indiferença e enraizar-se em todos os aspectos da vida, inclusive na economia, nas finanças, na pesquisa científica e na política.
Fonte: CNBB
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