Ao todo 44 arcebispos receberam o
pálio, uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição" da Igreja
Católica. Dentre eles, estão os seguintes brasileiros: dom Wilson Tadeu Jonck
S.C.I., de Florianópolis (SC); dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói
(RJ); dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO); dom Airton Jose dos
Santos, de Campinas (SP); dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina
(PI); dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG); dom Jaime Vieira Rocha, de
Natal (RN).
Na cerimônia, Bento XVI afirmou que
as falhas humanas estão na origem do “drama da história do próprio papado” e
que a Igreja Católica é mais forte do que “as forças do mal”.
“O papado constitui o fundamento da
Igreja peregrina no tempo, mas ao longo dos séculos assoma também a fraqueza
dos homens, que só a abertura à ação de Deus pode transformar”, disse, na
homilia da celebração.
Dom Filippo Santoro, que foi bispo de
Petrópolis no Brasil e é atualmente arcebispo de Taranto, Itália, foi um dos
agraciados pelo título e descreveu a respeito da emoção sentida durante a
cerimônia. “Receber o Pálio representa uma grande responsabilidade e uma grande
alegria, porque o Papa, chamando-me aqui de volta à Itália depois de 27 anos de
Brasil, me dá esta função de arcebispo da arquidiocese de Taranto e uma
responsabilidade muito grande. O arcebispo metropolita, recebendo o Pálio, tem
um vínculo mais estreito com o Santo Padre: um vínculo de fidelidade ao
sucessor de São Pedro, um vínculo de viver a fé de maneira mais radical e
profunda, como São Pedro viveu dando a vida por Cristo, e organizar a vida
pastoral segundo a orientação do Papa, em comunhão com os bispos na Itália e no
mundo”, afirmou.
O arcebispo de Niterói (RJ), dom José
Francisco Rezende Dias, expressou seu sentimento de gratidão pela escolha de
Bento XVI. “É sempre emocionante encontrar o Santo Padre, mas a emoção é
marcada também pela alegria e a gratidão pela escolha e a confiança que ele
depositou em mim para que pudesse ser o arcebispo de Niterói. É um momento
feliz e trago também no coração toda a Igreja arquidiocesana de Niterói em um
sinal de comunhão com o sucessor de Pedro, o Papa Bento XVI, além da alegria e
do compromisso de procurar sempre trabalhar em união e servir o povo nesta
disposição de fidelidade, obediência e responsabilidade diante de todo o
trabalho pastoral que me é confiado”, declarou.
Fonte: CNBB
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