segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Israel estuda proposta de lei da Folga no Domingo

Para quem vive em Israel, não há muitas opções para o fim de sema que é um tanto curto. Para os religiosos que guardam o sábado, não há outra opção, não há um dia de compras ou um dia de viagem, pois a lei judaica proíbe este tipo de atividades no Shabat(Sábado).
O ex-Ministro da Economia de Israel, atual Vice-Primeiro Ministro e Ministro do Desenvolvimento Regional, Tzion Silvan Shalom está sendo o responsável pelo que poderá vir a ser uma revolução na semana israelense, a mudança para somente 5 dias de trabalho na semana e a folga das empresas transferida para o Domingo.
Atualmente o trabalhador das indústrias de Israel trabalha de Domingo a Sexta, sendo que de geralmente de 8:00 as 15:00 e as sextas de 8 ás 13:00 hs. Para que haja folga no Domingo, Silvan Shalom propõe o acréscimo de 30 minutos a cada dia e o acréscimo de mais 2 horas na sexta feira, o que permitiria a população de descansar o Shabat inteiro e ter como dia de diversões e passeios o Domingo, permitindo somente que o setores comercias trabalhem para atender a população que carece de um dia de compras, turismo e etc.
Os setores radicais, os judeus ortodoxos estão divididos, uns temem o violação do Shabat, outro por sua vez de que o Shabat perderia sua exclusividade como dia de descanso, outros são a favor da mudança, pois permitiriam a esta população viajar e visitar os parentes no Domingo, fato que hoje é praticamente impossível, bem como os passeios e etc.
O Setor industrial reclama a queda da produção, porém o setor empresarial acha que a decisão tornaria as áreas de tecnologia, logísticas e financeiras mais ligadas a realidade de outros países do Mundo. Hoje, enquanto a bolsa de valores do Mundo inteiro está aberta na Sexta-Feira, em Tel Aviv ela está fechada, e enquanto a de Tel Aviv está aberta no Domingo, o Mundo inteiro está de folga, esta lei estaría alinhando Israel com os demais países.
A proposta de lei que já chegou as mãos do governo foi enviada pelo Primeiro Ministro, Benjamin Netanyahu para uma comissão parlamentar que está avaliando junto com os demais setores empresariais, da indústria e da sociedade os diversos aspectos e possíveis problemas ou benefícios causados por uma possível aprovação da lei.
Caso a lei venha a ser aprovada, a mesma levará a uma série de mudanças estratégicas na sociedade israelense, por enquanto o país está na expectativa dos resultados e conclusões da comissão parlamentar.

Fonte: Cafetorah

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