quarta-feira, 14 de março de 2012

Assentamento na época do profeta Jonas na antiga cidade de Ashdod

A colina de Jonas(Givat Yonah) em Ashdod, sempre foi identificada como o local do túmulo do profeta de acordo com diferentes tradições, achados arqueológicos comprovaram a existência de vida na região durante os seus dias - o período do Primeiro Templo.

Durante as escavação de explorações arqueológicas que estão sendo realizada pela Autoridade de Antiguidades de Israel em Givat Yonah, antes do trabalho de desenvolvimento de turismo "costeiro" da Empresa de Desenvolvimento de Turismo na cidade, foram descobertos os restos de paredes maciças, numa largura de 1 metro, que datam do final do século VIII AC e do início do século VII AC. As estimativas do diretor da escavação, Dimitri Igorob IAA é que estas paredes eram parte de uma grande estrutura do tempo do profeta - o período do Primeiro Templo. Jonas teria vivido no século VIII AC, e ficou conhecido como o profeta que foi engolido por um grande peixe ou baleia depois que ele se recusou a trazer más notícias para aqueles que viviam em Nínive. Segundo tradições muçulmanas, o local foi batizado de "Givat Yonah" como um marco para o túmulo do profeta Jonas ("yona Nabi"), e uma década atrás, eles declararam o lugar "Atra Kadisha", em Aramaico Local Santo, como o local do túmulo de Jonas.

Com base nestes resultados, estas paredes descobertas devem ser vistas como as fundações de um edifício, ou uma fortaleza utilizada no período do Primeiro Templo.



Segundo Saar Ganor, um arqueólogo da Autoridade das Antiguidades de Israel na região de Ashkelon, a colina de Jonas está a 50 metros acima do nível do mar e é o monte mais alto em Ashdod, a partir do qual você pode ver claramente o mar, localizada na foz do rio Laquis, o que pode ter sido utilizado como antigo porto. Em Tel Ashdod, devido à sua posição estratégica, não é nenhuma descoberta surpreendente dos restos de um castelo vigiando a área durante o Primeiro Templo. Segundo Saar Ganor, "Há duas possibilidades o local abrigar a fortaleza naquele tempo: A possibilidade de que o local foi habitado pelos assírios que foi descartada - os governantes da região durante a Idade do Ferro, eram possivelmente os israelitas sob a administração do Rei Josias, rei de Judá, os assírios conquistaram as áreas conhecidas e controladas em Ashdod-Yam somente no século 7 AC.

Eddie Ben Lish, o CEO da Compania de Desenvolvimento do Turismo em Ashdod Yam, foi nomeado pelo Prefeito de Ashdod, Dr. Yechiel Lasry como presidente do Comitê de Direção em Arqueologia, e trabalha em conjunto com a Autoridade de Antiguidades de Israel para aprofundar as pesquisas e a conservação das descobertas arqueológicas e torná-las uma alavanca para promover o turismo no centro da cidade. Eddie Ben Lish declarou: "A cidade de Ashdod era um centro comunitário em épocas antigas, e está sendo abençoada com as descobertas que lançam uma luz fascinante sobre vida, cultura e folclore da região na antiguidade. Nos congratulamo-nos com a descoberta e agiremos de forma a preservar as descobertas bem como para estimular o turismo em Ashdod e seu posicionamento como uma cidade com raízes plantadas profundamente na história judaica e assentamento na área".

Ashod hoje é a quinta maior cidade de Israel, localizada no distrito Sul, com aproximadamente 200.000 habitantes. Ashdod também possui o maior porto do país, recebendo navios mercantes e também cruzeiros. O rio Lahish cruza a cidade e deságua no mar, junto às praias de areias brancas de Ashdod. Na Bíblia, Ashdod é uma das cinco cidades dos filisteus. A maior parte de sua população é de imigrantes oriundos da Europa oriental e nos últimos goza de uma grande avanço nas áreas industriais, tecnológicas e empresariais se tornando uma das mais importantes e influentes do país.

Ashdod goza de grandes áreas de lazer, sistemas de transportes bem desenvolvidos, área portuária e marina além de grandes centros comerciais e respeitosas instituições culturais, educacionais e esportivas.



Fonte: Cafetorah


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