quarta-feira, 18 de abril de 2012

Santuário de Fátima: D. Manuel Clemente “a caridade é a única que não acabará”

D. Manuel Clemente, bispo do Porto, presidiu este fim de semana à Peregrinação da Sociedade de S. Vicente de Paulo, que congregou vicentinos de todas as dioceses de Portugal no Santuário de Fátima.

Nas suas palavras aos vicentinos, proferidas ontem e reiteradas esta manhã durante a homilia oficial do Santuário, D. Manuel Clemente lembrou a importância de se alargar o trabalho desenvolvido por esta sociedade e por outras instituições congéneres, ao serviço dos mais necessitados e da evangelização,  isto porque “a caridade é a única que nunca acabará”.
Para o bispo do Porto “é preciso aprender realmente que a vida do ressuscitado é a nossa, porque está no amor a Deus e ao próximo”.

Destacou também que a presença das Conferências de S. Vicente de Paulo na sociedade, assim como de outras instituições, “é fundamental para a própria iniciação cristã”, sendo a iniciação cristã entendida como “incorporação na vida de Cristo crucificado e ressuscitado”. Implica pois, considera D. Manuel Clemente, viver a vida como Cristo, “com adoração ao Pai e com serviço ao próximo a partir de Deus”.

“Há doze anos (13.05.2000)”, recordou, o Papa beato João Paulo II “beatificou crianças que aqui neste lugar aprenderam com a Mãe de Deus que tudo se resume no amor a Deus e depois aos irmãos”. Francisco e Jacinta Marto, disse, viveram as suas curtas vidas “no coração em Deus e ao serviço do próximo”.

Nesta peregrinação a Fátima, onde renovou a consagração a Nossa Senhora, a Família Vicentina pediu a Deus para que continue a ajudar os vicentinos a estarem atentos às necessidades dos mais pobres e sofredores e para que sejam sempre testemunho concreto da caridade e da fé que anima as suas vidas.

Há dificuldade em reconhecer Cristo Ressuscitado, afirma o Reitor do Santuário de Fátima

Nas palavras do Reitor do Santuário de Fátima, hoje como no dia em que Jesus reapareceu aos discípulos após a ressurreição, há “dificuldades em reconhecer a presença do Ressuscitado”.

Para o padre Carlos Cabecinhas, dirigindo-se aos peregrinos participantes na missa da peregrinação mensal de 13 de abril, a dificuldade que os discípulos tiveram em reconhecer Jesus ressuscitado “até pode causar estranheza”, porque o conheciam, mas a verdade é que “a presença do Ressuscitado é uma presença diferente”.

Aí se encontra, considera, o desafio de todos os cristãos: “É o passo da fé que temos de dar, só a fé é que capta essa presença”, daí que “a conversão da fé é um caminho que continuamente temos de fazer”.

A procura contínua de Jesus ressuscitado carece, para este sacerdote, “da conversão do coração”, “da cura de humildade, porque na nossa vida cristã não somos heróis”.

Uma certeza porém é apontada: “Jesus congrega os que o tinham abandonado”.

Para o reitor, “fazer a experiência de Cristo vivo nas nossas vidas e também fazer a experiência da misericórdia de Deus”, isto porque Cristo vai ao encontro dos que o abandonam, dos que lhe fogem, dos que o deixam só, ou dos que o desconhecem.

Fonte: Sala de Imprensa do Santuário de Fátima

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